Há mais de 20 anos, em 1999, descobrimos uma interessante rocha espacial em forma de diamante. Era um asteroide chamado Ryugu. Seu nome é o termo japonês para “palácio do dragão”. Existe um conto popular japonês por trás dele. Basicamente, é sobre um palácio mágico escondido profundamente debaixo d’água. Nesta história, um pescador visita o castelo viajando nas costas de uma tartaruga. Ele volta à superfície com uma caixa misteriosa.
As sirenes tocam, as pessoas correm em diferentes direções em busca de bunkers e abrigos subterrâneos. Dezenas de aviões decolam para proteger a Terra. Tudo porque nossos sensores detectaram uma nave de civilização extraterrestre em nosso sistema solar.Pode respirar aliviado. É apenas um asteroide, embora tenha a forma de uma nave espacial. E é o primeiro objeto interestelar a ser descoberto em nosso sistema solar na história. É chamado de ʻOumuamua.Este objeto chegou aqui do profundo espaço interestelar. Tem uma forma alongada e cerca de 800 metros de comprimento. Ei, é maior que a Torre Eiffel. E estava se movendo em direção ao centro do nosso sistema solar a cerca de 50 quilômetros por segundo e continuava acelerando. Nessa velocidade, você poderia cruzar o Oceano Atlântico em menos de dois minutos.
Você está parado na ponte para a sua espaçonave supermoderna. Hoje, sua missão é voar para áreas desconhecidas do espaço. Você viajará por belas nebulosas, pulsares giratórios e buracos negros. Em breve, chegará ao planeta onde a vida pode existir nas formas mais incomuns. Você “apertará a mão” de um inseto estranho do tamanho de um elefante e talvez até estabelecerá relações diplomáticas com ele. Isso pode acontecer no futuro. Por enquanto, a humanidade está apenas tentando chegar mais longe no espaço.As pessoas voaram pela primeira vez em 1783, quando engenheiros franceses construíram o primeiro balão de ar quente do mundo. Mas ele só subiu acima do solo a altura de um terço da Estátua da Liberdade.Em 1903, os irmãos Wright fizeram o primeiro voo em um avião controlado. Desde então, as pessoas têm ido cada vez mais alto. Hoje em dia, os aviões modernos podem alcançar a altitude de 13 quilômetros! É como se fossem 34 Empire State Buildings empilhados um em cima do outro.
Boas notícias, pessoal! A lua tem um novo amiguinho — uma minilua! Mas antes que você fique muito empolgado, saiba que esse convidado cósmico está apenas de passagem. Esse pequeno asteroide ficará conosco por cerca de dois meses, até 25 de novembro, antes de retornar ao seu lugar habitual — um local aconchegante no cinturão de asteroides que orbita o sol. Vejamos como a estadia do nosso pequeno visitante pode agitar as coisas para nós e para o nosso planeta!
A personalidade de uma criança não depende do gênero: tanto meninos quanto meninas podem ser quietos ou travessos. Nesta seleção, usuários compartilham as pérolas e travessuras de seus filhos, desde os pequeninos até os adolescentes.
Este planeta é chamado de “A Joia do Sistema Solar”. Composto principalmente de gases, ele poderia flutuar na água — se você encontrasse um reservatório com 120.700 km de largura e com a mesma profundidade. Mas o que torna o planeta tão reconhecível são seus belos anéis — nas cores cinza e bege. Eles são feitos de poeira, pedras e gelo. Alguns pedaços são tão pequenos quanto grãos de areia, outros — tão grandes quanto arranha-céus. O planeta de que estou falando é Saturno e, neste momento, a Terra está avançando em sua direção a uma velocidade vertiginosa.
Direto do nosso departamento de “O que nos mantém acordados durante à noite”, vem esta pergunta: Você é um de nós? Uma alma curiosa que não consegue viver sem se perguntar todo o tipo de hipóteses profundas, pensativas — ou, até mesmo, malucas? Como: “porque os pássaros voam?” ou “o que aconteceria se o sol brilhasse o tempo todo?” “de onde vem o nome de sorvete Blue Ice?”.Hmm... de qualquer forma, por que não tentamos descobrir a resposta para a questão do pôr-do-sol?Ok, caso pareça que o sol não vai se pôr em seguida e já se passaram alguns dias, suponho que o planeta provavelmente tenha parado de girar. E podemos pensar em diversas possibilidades perturbadoras.
E aí? Tudo bem? Meu nome é Zid e sou de um planeta em um lugar que você chama de galáxia de Andrômeda. Estou no ensino médio e tenho a tarefa de descobrir o que acontecerá com a “perfeita harmonia” do seu sistema solar se ele perder um planeta! Então, eu levo um planeta para longe de vocês com este detonador de raios, e acompanho todas as alterações. Não se preocupe, eu o colocarei de volta! Mais ou menos. Então, vamos lá!
Você aceitou um convite para participar de um programa experimental que o levará, com seus colegas, para diferentes planetas do sistema solar para ver como os humanos podem viver lá. Como voluntário, você dedicou a sua vida toda para este estudo.
Entre todos os planetas do Sistema Solar, a Terra é única, pois só ela desenvolveu vida. Mas e se tivermos um concorrente? E se uma segunda Terra aparecesse do nada? Então haveria dois cenários distintos. O primeiro é a destruição de ambos os planetas. O segundo tem um final inesperado, mas bastante lógico. Vamos começar com o cenário catastrófico. A segunda Terra com as mesmas condições só poderia existir se recebesse absolutamente a mesma quantidade de luz solar que o nosso planeta.
Buracos negros destruindo estrelas enormes. Pulsares girando em velocidades incríveis e emitindo poderosos feixes de energia. Nebulosas coloridas com fogos de artifício de estrelas recém-nascidas. Galáxias de todas as cores e tamanhos possíveis. Tudo isso é encontrado no nosso universo. Mas não é infinito: tem um limite. Uma parede literal. E, além disso, existe um nada absoluto. Agora, vamos fazer uma jornada até esse divisória.
Você já se perguntou como seria se cada planeta em nosso sistema solar tivesse o tamanho da Terra? Bem, está na hora de mergulhar neste cenário de fundir a cuca!
No Universo tudo está em movimento constante e bastante previsível. Alguns cálculos muito complicados podem nos ajudar a prever como será o céu noturno daqui a centenas de anos! É por isso que os astrônomos inventam calendários inteiros de eventos celestes. Então, vamos desvendar um pouco sobre os eventos astronômicos mais interessantes que nos esperam nos próximos 100 anos.
Em nosso sistema solar, a maioria dos planetas gira no sentido anti-horário — mas não Vênus. Esse rebelde decidiu ir no sentido horário, e os cientistas ainda estão tentando descobrir o porquê. A propósito, por que os planetas giram? O que define a velocidade de sua rotação? O Sol se movimenta? Aperte o cinto e vamos tentar responder a essas perguntas. Vênus é o segundo planeta a partir do Sol e o mais quente do nosso sistema solar. Você sabia que ele às vezes é chamado de “gêmeo” da Terra? Isso porque é semelhante em tamanho e composição ao nosso mundinho. Mas é aí que as semelhanças terminam, porque lá é um lugar bem louco, para dizer o mínimo. Por exemplo, o clima. Em Vênus, é sempre quente e nublado. E quando digo “quente”, quero dizer mais de 435 graus! E as nuvens? Elas não são feitas de água, como as da Terra. Em vez disso, são compostas de ácido sulfúrico. Então, sim, você não gostaria de sair sem um bom protetor solar por ali.
Você está em um avião indo para uma importante convenção de astronomia quando vê uma coisa enorme pela sua janela cobrindo todo o Sol. Aí cospe todo o café e todos na aeronave ficam olhando para fora em estado de choque. Você então percebe que a coisa tem anéis como os de Saturno. O voo deveria ir para para o Japão, mas é forçado a pousar na Califórnia.
Talvez todos tenhamos parado para pensar em algum momento sobre como seria viver em um planeta diferente. Eu sei que já tive dias assim. Tenho que ir embora. E talvez até interaja com outros tipos de criaturas que já vivem em algum outro lugar do espaço. Hoje em dia, essas ideias soam mais como algo saído de um livro de ficção científica. Mas, no futuro, mudar permanentemente de endereço para outro objeto espacial pode se tornar obrigatório. Pense na estrela do nosso Sistema Solar como uma bateria. Daqui a bilhões de anos, a energia dela terá acabado. Sem a luz e o calor dela, a vida na Terra não pode existir.
Vamos combinar: quando se trata de estrelas, nosso Sol é, na verdade, bem... bem sem graça. Não há nada de incomum nele. Existem milhões de “anãs amarelas” parecidas no universo. E ainda assim nós o amamos. Afinal, é a única estrela que temos e nos dá vida. Porém... nem sempre foi assim. Era uma vez a irmã gêmea do Sol... e possivelmente ela era do mal! O que aconteceu com ela? Bem, vamos descobrir. Isso aqui é uma nuvem molecular gigante, também chamada de “nebulosas escuras”, onde existem muitos aglomerados interestelares cheios de gás, poeira e montes de estrelas.
O centro da Via Láctea é uma história de intensa radiação, gravidade e mistério. Um lugar onde as forças da natureza são empurradas até seus limites. Mas e se nosso próprio planeta se encontrasse neste teatro cósmico? O que aconteceria se a Terra fosse localizada ali e de alguma forma conseguisse sobreviver? Vamos começar esta viagem ao coração da nossa galáxia e descobrir.
Se você pousasse em Mercúrio, a primeira coisa que veria seria o quão perto ele está do Sol. Na verdade, é o planeta mais próximo da nossa grande bola de fogo, e o menor deles. Mas não o mais quente. Esse título fica com Vênus. A Terra leva 365 dias para orbitar o Sol, enquanto Mercúrio leva mais de 3 meses. Bem, 88 dias, para ser mais exato.
Imagine sair de casa uma manhã e ver não uma, mas duas estrelas brilhando no céu! A primeira é o nosso bom e velho Sol, e a outra é... Júpiter! Mas como um PLANETA se transformou numa estrela? E o que acontecerá agora com a Terra e seus habitantes? Antes de encontrarmos a resposta para essas perguntas urgentes, precisamos revisar algumas coisas que sabemos sobre Júpiter. O maior planeta do Sistema Solar é um gigante gasoso, o que significa que ele é composto principalmente por gases. Devido às diferenças de pressão e temperatura, esses gases se separam em camadas. Isso cria aquelas faixas vermelhas e brancas que podem ser vistas da Terra. As temperaturas no topo da atmosfera de Júpiter são insanas, podendo atingir incríveis 727 graus celsius! O planeta também tem uma imensa atração gravitacional.
Algo está se aproximando da superfície do planeta. Parece uma bola de fogo que se aproxima cada vez mais a uma velocidade realmente incrível. Logo, torna-se óbvio que a colisão é inevitável! BUM! O impacto deixa uma enorme cratera. Ela evapora milhares de quilômetros cúbicos de rocha sólida. E também desencadeia uma série de desastres naturais terríveis. Sim, eu sei o que você está pensando! Você acha que estou falando da colisão catastrófica que ocorreu há cerca de 66 milhões de anos na Terra. Você sabe, a que foi responsável pela extinção dos dinossauros não-avianos e de 3/4 de todas as outras formas de vida em nosso planeta. Mas não.
Ok, levante as mãos: Quem ainda acredita que o Sol dá a volta na Terra? Ninguém. Ah, mas isso era comum. Com certeza parece que é isso o que acontece. “O Sol nasce no Leste. O Sol se põe no Oeste. O Sol nasce no Leste novamente. Então, ele dá a volta na Terra!” Parece intuitivamente irrefutável. Mas não é verdade. O Sol não dá a volta na Terra. Todo mundo sabe disso, mas só agora. Então, por que as pessoas ainda acreditam que a Lua dá a volta na Terra? Também não é verdade. Temos que voltar mais de 500 anos para começar a ter uma ideia de como é difícil para a Ciência mudar “fatos” universalmente aceitos.
Rotação é uma coisa engraçada. Não é engraçado de rir, mas um pouco esquisito. Não só você não pode sentir a rotação — como tudo roda junto! De galáxias a átomos, o Universo está nos levando para um “giro”. Estranhamente, foi mais difícil provar que a Terra gira em torno de si mesma do que girando em torno do Sol. Em 1610, Galileu, o pai da ciência experimental, forneceu a primeira prova de que a Terra e todos os outros planetas giram em torno do Sol. Galileu mostrou em seu telescópio que Vênus estava passando por fases como a Lua. A única conclusão possível foi que Vênus estava girando em torno do Sol. Caso encerrado. Planetas giram.
A Lua é o vizinho mais próximo e o único satélite natural da Terra no espaço. Ela provavelmente se formou quando um objeto enorme do tamanho de Marte colidiu com nosso planeta há bilhões de anos. Eu não estava lá nessa época. Esta catástrofe transformou a Terra em uma bola escaldante de rocha derretida, e também empurrou alguns materiais para a sua órbita, criando a lua.Agora, esta esfera cheia de crateras se move ao redor do nosso planeta. Isso causa marés altas e baixas em todo o mundo. Com um pouco mais de um quarto do tamanho da Terra, ela é o quinto maior satélite natural do Sistema Solar.A Lua tem várias fases: por exemplo, nova, cheia, crescente e minguante. Mas qualquer que seja a aparência do nosso satélite natural, você sempre pode encontrá-lo no céu à noite e às vezes, mesmo durante o dia.
Colonizar outros planetas é como o auge das aventuras cósmicas — é um desafio que capturou a imaginação dos humanos durante séculos e é algo que sempre sonhamos fazer. Um dos candidatos mais populares para esse papel é Marte. E isso não é surpreendente. Marte é um planeta rochoso semelhante à Terra em muitos aspectos, e até existem evidências de água em sua superfície. Isso o torna um excelente candidato para a colonização humana. Muitos cientistas e engenheiros estão trabalhando em planos para enviar humanos a Marte e estabelecer uma colônia permanente lá. Mas... E os outros candidatos? Existem muitos planetas e muitas luas em nosso sistema solar, então por que não colonizar outra coisa? Por exemplo... Ceres? Ceres é o tesouro dos tesouros cósmicos. É um planeta-anão, não totalmente desenvolvido — assim como Plutão. Ele está localizado no cinturão de asteroides entre Marte e Júpiter. Esse planeta-anão é o mais próximo do Sol e é adoravelmente minúsculo. O planeta inteiro tem aproximadamente o mesmo tamanho do estado do Texas!
Nosso Sol. Cenário 1. Alguma coisa estranha acabou de acontecer agora. Todos os canais de TV e noticiários estão falando sobre um buraco negro que se aproximou de nós — bem no lugar onde nossa estrela ficava! Dá até pra ver um disco de acreção, e o fundo do céu parece estar um pouco distorcido, o que significa que ele está bem perto. Normalmente, os buracos negros ficam tão distantes que nem conseguimos vê-los a olho nu. Nem é possível enxergá-los diretamente com um telescópio! Então o que ele está fazendo aqui, tão perto? Cadê o Sol? Será que o buraco negro o engoliu?
Se você também gosta de planejar viagens, é bastante provável que fique imaginando quais situações podem acontecer durante o trajeto, seja para evitar imprevistos que acabem com as férias, ou para estar sempre pronto para a próxima aventura. Algumas situações, no entanto, podem nos surpreender pelo caminho e transformar esse período em uma memória única na vida, tanto pela beleza quanto pela singularidade. Confira algumas delas!
Ele está olhando para você, e você está olhando para ele. Um olho gigante que parece estar puxando para um abismo. Você está pairando sobre ele no seu helicóptero espacial. Mas por mais assustado que esteja, você ainda precisa fazer o seu trabalho. Então, envia seu helicóptero para a superfície do Planeta Vermelho. Sim, é onde você está — em Marte. Mas vamos do princípio: você para um pouco para se lembrar de tudo o que sabe sobre o quarto planeta do Sistema Solar. É o último dos planetas internos, que são os planetas que estão dentro do cinturão de asteroides. Eles também são chamados de telúricos ou sólidos e são feitos de rochas e metais. A atmosfera de Marte é muito mais fina do que a da Terra. Contém 95% de dióxido de carbono e apenas 1% de oxigênio. Em outras palavras, nem pense em tirar o capacete!
Algumas pessoas, como os ilhéus de Andaman — uma comunidade que vive no Golfo de Bengala — os veem como tochas acesas lançadas ao ar por espíritos da floresta. Outros, como alguns aborígenes australianos, pensam que são bastões flamejantes montados por xamãs. Se você perguntar a um astrônomo, porém, ele lhe dirá que um cometa é um grande objeto feito de poeira e gelo que orbita o Sol. Indiscutivelmente um dos objetos espaciais mais famosos desse tipo é o Halley, que deixou um grande impacto na nossa história e o entendimento dessas misteriosas “estrelas cadentes”. Quando passou pela Terra em agosto de 1835, por exemplo, foi responsabilizado pelo incêndio na cidade de Nova York que seguiu por várias noites. Ao mesmo tempo, os índios Seminole na Flórida viram a longa cauda dele e acreditaram que era o dia em que perderiam sua independência.
Você já se perguntou por que a Terra não tem anéis? Os gigantes gasosos Júpiter, Saturno, Urano e Netuno os têm, mas os planetas rochosos Mercúrio, Vênus, Terra e Marte não. Duas teorias diferentes explicam como os sistemas de anéis se desenvolveram.
Você está viajando pelas profundezas do espaço sideral, circulando estrelas e galáxias inteiras. Uau, parece que esta nebulosa multicolorida logo entrará em colapso sob seu próprio peso e explodirá como uma supernova. Agora vamos circundar cuidadosamente este buraco negro. Tente não ser pego pelo campo gravitacional dele, ou ele vai engoli-lo como um monstro espacial. Hum, espere. O que é aquela estrutura estranha ali? É uma muralha brilhante! E se você olhar de perto, cada ponto brilhante é uma galáxia inteira. Esse paredão tem cerca de 100.000 dessas galáxias. A Via Láctea tem 100 bilhões de estrelas. Então esta muralha contém um quatrilhão (que é 10 seguido por 15 zeros) de estrelas como o nosso Sol.
Contemple. Um futuro distante. Sim, os humanos colonizaram com sucesso Marte e a Lua. Os problemas de superpopulação e fome na Terra estão resolvidos. Mas logo, uma nova ameaça paira sobre nosso planeta, na verdade, planetas. E a lua. De qualquer maneira, cientistas descobriram que em 150 anos o sol explodirá e destruirá todo o nosso sistema solar. Que desapontamento. Há tempo suficiente para construir uma frota de enormes naves espaciais e evacuar todos, mas não há tempo suficiente para criar algum tipo de salto espacial de ficção científica. Já faz muito tempo desde que as pessoas encontraram um novo planeta potencialmente habitável, e o mais próximo fica a vários milhões de anos de distância.
Você está em uma nave espacial, voando pelo espaço sideral a uma velocidade de 290.000 quilômetros por segundo. Esta é quase a velocidade da luz. Fique à vontade, porque a viagem vai ser longa. Vai durar um pouco mais de 90 anos. É melhor usar uma cápsula criogênica para não ficar entediado. Ou seja, você precisa voar por quase um século à velocidade da luz para chegar a um misterioso exoplaneta que os cientistas descobriram recentemente. Muitos planetas foram encontrados nos últimos anos, mas este pode ajudar na busca de vida extraterrestre. O planeta parece uma bola azul escura e tem um nome técnico complexo que consiste em letras e números. É do tamanho de Netuno e orbita em torno de uma pequena estrela de classe M ou, simplificando, em torno de uma anã vermelha.
Escuro, misterioso e frio. É assim o espaço, cheio de cometas, asteroides, planetas e estrelas... e mais uma coisa que está escondida ao longe, bem além de Plutão. Sim, esse pode ser o nono planeta do nosso Sistema Solar, aquele que as pessoas passaram séculos imaginando. O IRAS, acrônimo em Inglês para Satélite Astronômico Infravermelho, coletou dados interessantes em 1983. E eles podem ser a prova de que o Planeta Nove está escondido lá. Ninguém sabe ao certo se ele existe mesmo, mas essa descoberta ajudou a construir um modelo para entender melhor esse possível planeta. E em 2016 os cientistas descobriram que alguns objetos espaciais pequenos estavam orbitando de um jeito estranho no Cinturão de Kuiper, a região externa do nosso Sistema Solar. É um anel com formato de donut, cheio de resquícios de quando nosso Sistema Solar estava se formando.
Uma parede de fogo se espalha em torno do epicentro do impacto, queimando tudo em seu caminho. As ondas levantadas pela explosão cobrem grandes cidades. E os terremotos são tão fortes que arranha-céus gigantes caem como se fossem um castelo de cartas. Estas são as possíveis consequências da colisão com o primeiro objeto interestelar da história a visitar o nosso Sistema Solar. Nós o descobrimos em 2017, mas ainda não temos certeza do que é. Um asteroide, um cometa ou uma nave espacial de alguma outra civilização. Até agora, os cientistas o chamaram de ʻOumuamua. Soa como uma vaca havaiana. (Muu!)
Vamos viajar de volta no tempo agora. Hmm, isso costumava ser difícil. Passamos pela Idade Média, a primeira civilização humana, os antigos ancestrais dos primeiros humanos, os dinossauros, os primeiros animais terrestres, as antigas criaturas marinhas e assim por diante até o início de todos os tempos. E aí está. Esta nebulosa é o nosso sistema solar. Agora, ela é apenas uma nuvem de poeira multicolorida girando, feita dos gases hidrogênio e hélio. Essa nuvem começou a encolher e se tornar mais densa. Existe uma teoria de que houve explosões de supernovas perto da nossa nebulosa. As ondas de choque a pressionaram de diferentes lados até que o centro dela ficou muito pesado. O enorme peso a pressionou e as reações nucleares em cadeia começaram bem ali. Esse centro aqueceu a nuvem e a fez brilhar. Logo ela se transformou em uma esfera densa e foi assim que nosso Sol nasceu. Isso aconteceu há cerca de 4 bilhões e meio de anos.