Cientistas descobriram o que há de errado nas dietas baseadas em proteína animal
“Coma mais verduras para ficar forte e saudável”, é o que sempre escutávamos de nossas mães. Recentemente, cientistas confirmaram que a proteína vegetal tem um efeito mais favorável nos músculos, na regulação do peso, na regeneração celular e na expectativa de vida do que a proteína de origem animal. Mas qual é a diferença entre as duas?
A equipe do Incrível.club pesquisou diferentes opiniões de nutricionistas, médicos e outros especialistas e traz, abaixo, os prós e os contras das proteínas vegetal e animal.
Confira agora mesmo.
Antes, gostaríamos de dizer que este post não é uma propaganda para as pessoas adotarem uma dieta vegetariana ou vegana. É simplesmente um apanhado de opiniões e dados sobre os benefícios e os malefícios de consumir determinados produtos.
O ideal é que cada um leia com atenção e decida, junto com o seu médico, qual é a melhor dieta a seguir.
A proteína vegetal não ’sobrecarrega’ os órgãos digestivos
Quando uma pessoa come um pedaço de carne, ela precisa de cerca de 4-5 horas para fazer a digestão. Além disso, o organismo necessita de uma enorme quantidade de energia nesse processo; por isso que ficamos com sono e vontade de tirar um cochilo após o almoço. A proteína vegetal, por outro lado, não sobrecarrega os órgãos digestivos e é absorvida a uma velocidade ótima. É também por isso que não nos sentimos pesados. Os vegetais contêm fibras que agem como uma ’esponja’.
Carne contém mais gorduras saturadas
Outra razão por que um pedaço de carne não é a melhor opção é a presença de gordura. O sabor e o aroma das bistecas e do hambúrguer estão justamente na gordura. Nesse ponto, o grande problema é a obstrução das artérias que provocam ao acumular em nosso sistema circulatório.
As gorduras saturadas são aquelas que solidificam em temperatura ambiente. Um consumo elevado pode desencadear o bloqueio dos vasos sanguíneos e o surgimento de doenças cardíacas. Portanto, a gordura faz subir o nível de colesterol. Produtos como nozes, abacate e algumas variedades de peixe têm menos gordura saturada que a carne vermelha.
A proteína vegetal tem mais nutrientes
É sabido que a carne contém muitos nutrientes. Ao comer carne todos os dias, você pode obter todos os aminoácidos e vitaminas (A, B5, B6, B7, B12 e K).
Não obstante, alguns atletas profissionais confirmam que, ao consumir muita proteína, os rins e o fígado começam a doer. O problema é que os subprodutos de decomposição de proteínas são bastante tóxicos, e quem elimina toxinas no corpo são os rins e o fígado. Uma grande quantidade de proteínas gera uma quantidade também grande de toxinas, o que leva a uma sobrecarga nos órgãos.
É muito mais seguro substituir a proteína animal pela vegetal. Alguns produtos vegetais, como o feijão, e a soja, contêm todos os aminoácidos essenciais. Mas para obter toda a composição de aminoácidos e vitaminas, não basta comer um prato de feijão, é preciso variar o cardápio. E ficar atento à concentração de ferro e vitamina B12, micronutrientes importantíssimos para o desenvolvimento do organismo e presentes em maior quantidade na carne vermelha.
A carne vermelha pode conter agentes cancerígenos
Segundo um informe da Organização Mundial da Saúde (OMS), alguns tipos de carne contêm componentes cancerígenos. Portanto, não são consideradas saudáveis ao nosso corpo. Cientistas associaram o câncer de pâncreas e próstata ao consumo de carne vermelha. A carne processada (bacon e salsicha, por exemplo) tem um efeito negativo ainda maior.
Mas, ainda que a carne provoque câncer, ela não é o inimigo mais sério. A quantidade de pessoas que morrem de câncer e consomem muita carne vermelha é de 50 mil por ano. O ar contaminado causa a morte de 200 mil pessoas por ano. Álcool mata 600 mil e tabaco mata 1 milhão.
A proteína vegetal emagrece, mas não mais do que o necessário
“Dia 1”. “Dia 100”. “Dia 200”.
Com frequência as pessoas que tentam emagrecer arriscam uma ’dieta vegetal’. Esse tipo de alimentação contém menos calorias e não desacelera o metabolismo. Portanto, os nutricionistas recomendam comer saladas, pratos com verduras e cereais durante o período de perda de peso.
Ao consumir diferentes produtos vegetais, o peso não diminuirá mais do que o necessário; ele apenas vai normalizar em função da altura, idade e gênero. Portanto, o consumo de proteínas vegetais é uma maneira de perder peso sem fazer mal à saúde.
A proteína vegetal ajuda a desenvolver os músculos assim como a animal
Existe uma falsa ideia de que a carne é a única fonte poderosa de proteína. Em um estudo foram analisadas as anotações de treinamento de 3 mil pessoas (homens e mulheres de 19 a 72 anos) para calcular a quantidade e fonte de proteína nos diferentes alimentos (carne vermelha, frango, feijão, verduras e fast food).
Os pesquisadores registraram todas as mudanças na massa muscular: densidade, volume e força. Além disso, foram levados em consideração a forma física, a atividade, a idade e o gênero do participante.
Com base nos resultados, os cientistas descobriram que não importa o tipo de proteína no crescimento muscular; o importante é a sua procedência. Dado que a proteína vegetal é menos tóxica e mais bem absorvida, ela tende a oferecer melhores resultados que a animal. Portanto, descobriu-se que, ao consumir alimentos como legumes, nozes, sementes, grãos integrais, frutas e verduras todos os dias, é possível obter excelentes resultados em relação ao aumento da massa muscular, assim como em relação à perda do excesso de gordura.