20 Relatos de pessoas que tiveram experiências para lá de espantosas (ficamos arrepiados)
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Apesar de pequena, a tireoide é uma glândula que controla boa parte dos processos corporais, incluindo o metabolismo. Quando seu funcionamento falha, pode ocorrer o excesso de hormônios ou então a deficiência dessas substâncias. Ambos os casos levam a consequências desagradáveis: alterações do peso, do humor, problemas de pele, etc.
O Incrível.club tem grande preocupação com a saúde de seus leitores. Por isso, preparamos uma lista com hábitos prejudiciais que afetam negativamente a saúde da tireoide. Fique atento!
O estresse afeta todos os sistemas do organismo, incluindo o endócrino. Sob a influência de uma tensão constante e excessiva, a tireoide pode deixar de funcionar corretamente, produzindo hormônios em exagero ou num nível insuficiente. Quando a glândula não está muito bem, podem ocorrer ataques de pânico ou problemas de memória a longo prazo por conta do estresse. Os fatores de risco adicionais são falta de sono e ritmo intenso demais no trabalho.
O estilo de vida atual tem feito com que as pessoas estejam sempre nervosas. Para minimizar os riscos, o recomendado é manter uma dieta equilibrada, descansar mais, caminhar regularmente ou fazer esportes. Em alguns casos, é bom procurar um psicólogo, que será capaz de explicar como diminuir o estresse.
Se for fazer uma dieta, você precisa analisar com cuidado quais são os produtos (e, consequentemente, as substâncias) dos quais abrirá mão. Uma dieta pobre em gorduras realmente ajuda a perder os quilinhos a mais. Porém, muita gente deixa de comer não apenas as gorduras ruins, que ficam acumuladas no quadril e cintura, mas também as boas, que são necessárias para o correto funcionamento da tireoide e do cérebro.
As gorduras saudáveis são encontradas, por exemplo, no azeite, óleo de linhaça, nos ovos, laticínios, na carne, no peixe e até no gérmen de trigo. Não vale a pena abrir mão desses alimentos, e sim encontrar o equilíbrio para seu consumo. Assim, a dieta trará os resultados desejados e o corpo, em particular a tireoide, se manterá saudável.
Sim, a soja é rica em vários micronutrientes valiosos e vitaminas, chegando a ser usada como substituta para produtos de origem animal. Mas não devemos exagerar no consumo de produtos à base de soja, já que eles têm uma ação antitireoide. Ou seja, são alimentos que desaceleram o funcionamento da glândula. Quando a dieta conta com muitos produtos de soja, o corpo absorve menos iodo do que o necessário para o correto funcionamento da tireoide.
Como evitar problemas? Reduzindo a quantidade de soja na dieta e adicionando produtos que contenham iodo: verduras, frutas e mariscos. Oxicoco, algas, camarões, lulas e peixes marinhos são os melhores amigos da tiroide.
Cientistas da Universidade do Oregon, nos EUA, concluíram que os vegetais crucíferos crus — como brócoli, couve, repolho, nabo e agrião — têm efeito negativo sobre a tireoide. O consumo excessivo, em particular, de repolho, nabo e rábano pode provocar problemas, afetando principalmente quem já sofre com deficiência de iodo no corpo.
A questão é que os glucosinolatos se acumulam nesses vegetais. Eles contêm nitrogênio, enxofre e derivados da glicose. São eles que são um sabor amargo a certas verduras e temperos. No corpo humano, associado à falta de iodo, os glucosinolatos afetam negativamente o trabalho da tiroide e levam ao desenvolvimento do bócio. Prefira outros alimentos de origem vegetal: beterraba, tomate e aipo, por exemplo.
Fumar não prejudica apenas os pulmões. Diversos estudos confirmam sua ação negativa sobre a tiroide. O tabaco, de maneira lenta, porém certeira, aumenta a secreção de hormônios da tireoide, que leva ao hipertiroidismo.
Sem falar que a fumaça do cigarro contém toxinas que são eliminadas do corpo em seis dias. Durante esse tempo, as toxinas contribuem para a “fuga” de iodo da tireoide, diminuindo sua absorção. O nível desses hormônios no sangue aumenta, e o funcionamento do corpo é prejudicado. Assim como o estado emocional do paciente.
Não há nenhum problema em começar o dia com uma xícara de café ou de um chá forte. Mas abusar deles não é uma boa ideia. Ambas as bebidas são ricas em cafeína, o que aumenta o nível de cortisol no corpo. O excesso do hormônio do estresse influencia de maneira negativa o trabalho da tireoide: o metabolismo fica mais lento.
As polêmicas envolvendo a quantidade segura para o consumo de café parecem ter chegado ao fim. Os especialistas falam de duas a seis xícaras. 150 ml de café de em grão contém 110-160 mg de cafeína, dependendo da variedade. Já na mesma quantidade de café solúvel há de 40 a 105 ml de cafeína. Mas devemos lembrar que essa substância não está presente apenas no café e no chá, mas também no chocolate, nas bebidas energéticas e na Coca-Cola.
O índice glicêmico indica a taxa de decomposição de um produto que possui carboidratos. Um índice alto indica que esse processo é rápido, enquanto o índice baixo representa um processo mais lento. O monitoramento desse indicador não é útil apenas para atletas ou pessoas com diabetes, mas também para todos que se preocupam com o funcionamento da tireoide.
Entre os alimentos com alto índice glicêmico estão, por exemplo, doces, massas e arroz branco polido. Eles são ricos em carboidratos, mas pobres em proteínas. São produtos que prejudicam a absorção de iodo pelo corpo. E uma quantidade insuficiente de iodo leva a problemas com a tireoide. Claro que é difícil excluir completamente os alimentos de alto índice glicêmico da dieta, mas é preciso controlá-los periodicamente.
Apaixonados por manteiga precisam ter cuidado. O produto é rico em colesterol, que pode alterar o equilíbrio lipídico do corpo e o funcionamento da tireoide. Apesar disso, produtos à base de gorduras animais não podem ser totalmente excluídos da dieta. Por exemplo, manteiga é fonte de selênio e de vitamina D. A porção diária recomendada para um adulto não pode ultrapassar os 30 g.
Já a margarina deve ser completamente evitada. Ela é feita com gorduras trans, cujo consumo constante (até mesmo em pequenas porções) afeta negativamente os sistemas endócrino e cardiovascular, contribuindo para a obesidade. Margarina, nem para fritar!
O álcool pode aumentar ou diminuir a secreção pancreática. Em ambos os casos, provoca um efeito negativo no corpo: as mulheres experimentam alterações no ciclo menstrual, enquanto nos homens a libido diminui. As alterações da tireoide prejudicam o sistema nervoso autônomo e podem provocar tremor nas extremidades, taquicardia, transtornos intestinais, instabilidade emocional e outros sintomas desagradáveis.
Quando a tireoide já funciona de maneira desequilibrada e produz uma excessiva quantidade de hormônios, a desidrogenase será sintetizada mais lentamente no corpo. Essa enzima é responsável pelo processamento do etanol no organismo. O processo de produção de desidrogenase fica mais vagaroso, o que significa que o efeito do álcool no corpo será mais intenso. Com todas as complicações que isso acarreta.
Esses fatores, por si só, nem sempre levam a consequências desastrosas. É importante saber manter o equilíbrio e a saúde. Caso tenha notado sintomas de problemas na tireoide, é melhor marcar uma consulta com o endocrinologista.