19+ Situações em salões de beleza que levantam apenas uma pergunta: “O que foi que aconteceu?!”

As histórias sobre as pontas aparadas “demais” são conhecidas por qualquer pessoa que tenha ido a um salão de beleza. Todos nós, uma vez ou outra, já saímos insatisfeitos de salões por algum motivo. Já os profissionais, também têm histórias suficientes com clientes difíceis, que não são esquecidos com facilidade.

Nós, do Incrível.club, pesquisamos diversos depoimentos sobre situações inusitadas que ocorrem em salões de beleza. E, mais uma vez, nos certificamos de que uma inspiração profunda e um bom senso de humor são sempre o melhor remédio. Acompanhe!

• Trabalho como maquiadora em um salão. Apareceu uma garota no outro dia muito bem-arrumada, com roupas caras e bem cuidada da cabeça aos pés. Ela me explicou o que gostaria e comecei. Quando cheguei aos lábios, ela de repente mordeu minha mão, levantou e foi embora. Eu fiquei em pé, sem reação, olhando para a garota sair correndo. Pensei em tudo o que poderia ter dado errado, mas confesso que não entendi, e todos os meus colegas começaram a rir da situação. É, realmente, existe todo tipo de cliente. © Подслушано / Ideer

• Recebi um pedido de maquiagem, que deveria ser finalizada até às 19h. Fiz o trabalho, e a cliente ligou o modo “não gostei, não vou pagar”, embora tivesse se mostrado satisfeita durante o processo. Então, algo clicou no meu cérebro e pensei que ela poderia estar querendo me passar a perna.
  — Tudo bem, se não gostou, não pague. Vamos limpar o seu rosto agora e você pode ir embora.
  — Como assim, “limpar o rosto”?
  — Ué, você não gostou, então vamos voltar a como estava antes e pronto.
  Longa pausa, então ela disse:
  — Olha, na verdaaaade... até que não está tão ruim, pode deixar.
  Pagou tudo. Mais tarde, uma amiga me contou que essa cliente é famosa por fazer isso, mas até hoje ninguém a havia oferecido remover a maquiagem. © LRAss / Pikabu

• Uma vez, uma cliente entrou no salão para fazer depilação a laser. O problema é que ela tinha uma tatuagem na área escolhida, e isso seria uma contraindicação ao laser. Mas a cliente insistiu e exigiu que a tatuagem fosse contornada. A especialista explicou que seria muito difícil calcular os milímetros exatos com o laser, visto que a pele na área da tatuagem é geralmente muito sensível. A cliente gritou e insistiu, e a especialista fez o que foi pedido. Ao fim, a mulher estava em prantos na recepção fazendo uma queixa contra a profissional, alegando que estava sentindo muita dor. O desfecho não deu em nada muito grave, mas não consigo esquecer dessa menina e da tatuagem de sapo dela.

• Geralmente não trabalho em domicílio, porque tenho uma criança pequena (um ano e meio), mas hoje uma cliente pediu para vir à minha casa. Bom, eu estava lá, fazendo a maquiagem dela, enquanto meu pequeno gritava e pulava pela casa. A mulher ficou satisfeita com o resultado e foi embora. Porém, quando comecei a arrumar as minhas coisas, percebi que faltavam dois pincéis, o iluminador, o rímel... Meu coração parou e comecei a procurar por todo o apartamento. NADA! Imaginei que já havia perdido e que ninguém iria me devolver. Então, essa cliente me ligou: “Oi, então, encontrei na minha bolsa seus cosméticos, um depilador e uma fralda”. Ai, que alívio: foi só o meu filho querendo ser caridoso e oferecendo lembrancinhas para a cliente. © Циничный визажист / Vk

• Cliente: “Não deve ter dado muita sorte com os estudos, não é?”
  Eu: “Oi? Por que está dizendo isso?”
  Cliente: “Ah, você é cabeleireira! O que não deu para entender?”
  Eu *lembrando de todo o tempo e esforço gastos nos cursos, aulas práticas e seminários*: “Olha, não é tão fácil como parece...”
  Cliente: “Aham, todos vocês dizem a mesma coisa. Minha vizinha fez um curso de duas semanas e já começou a trabalhar. E eu não acho...” Blá-blá-blá-blá...
  Meus pensamentos: “Ok, fique calma, é a última vez que recebo esta mulher, é a última vez que recebo esta mulher...” © KateSova / Pikabu

• Passei um bom tempo fazendo as unhas regularmente com a mesma manicure. Ela fazia um trabalho impecável, mas, por algum motivo, os nossos “santos” não se batiam. Uma vez, essa mulher me ligou no dia marcado para pedir para eu chegar uma hora mais tarde. Concordei. Ela explicou que estava no outro canto da cidade e que não havia muitos ônibus naquele horário. Bem, por conta disso, pensei que não seria um problema eu me atrasar alguns minutos (5-7 no máximo) e liguei para avisar. A resposta dela foi na forma de gritos incoerentes sobre como eu era uma pessoa ridícula. Tentei explicar que eu poderia nem me atrasar ou que não precisaria fazer um design complicado. Foi inútil. Ela disse para eu nunca mais voltar lá. E eu não voltei. Nunca mais.

• Escrevi um post: “Preciso de uma modelo para maquiagem, no dia 10 de setembro às 14h. De graça”. Encontramos uma menina em uma hora e adicionei embaixo do post: “A modelo já foi encontrada, obrigada”. No dia 10 de setembro, à noite, uma moça me escreveu pedindo para marcar um horário no dia seguinte, 11 de setembro. Verifiquei minha agenda, sugeri os horários disponíveis, marquei e indiquei o endereço do salão onde trabalho. Ela chegou sem atraso, fiz a maquiagem, e ela amou. Então, essa moça levantou para ir embora.
  — O total é 70 reais.
  — Como assim?! Você escreveu que seria de graça.
  — Quem escreveu? Onde?
  — Um minuto! — e começou a procurar no celular o meu post para “jogar na minha cara”.
  — Querida, a modelo era para ONTEM, para um evento de uma amiga. Está escrito com todas as letras, o dia e o horário.
  — Ah, você que não soube explicar direito!
  Em seguida, começou uma discussão baixa sobre como eu era desonesta e só queria enganar meninas ingênuas a fazer coisas que elas não tinham interesse. © Lisycha / Pikabu

• Sou manicure e começo a trabalhar geralmente ao meio-dia. Certa vez, recebi uma chamada às 9h da manhã.
  — Oi, você se lembra que marquei com você às 12h, certo?
  — Hum, sim...
  — Ai, desculpe, te acordei?
  — Hum, sim...
  — Mas que voz é essa de sono? Já amanheceu! Eu sempre levanto às 6h... © Подслушано / Ideer

• Tive muitos problemas em um salão de beleza. A princípio, o lugar parecia ser supermoderno, mas depois descobri que eles se importavam apenas com a quantidade, e não com a qualidade dos produtos. Eles economizavam em tudo. Às vezes, ficava encarregada de fazer massagem no rosto de clientes, contudo, em vez de óleo específico para massagem... recebíamos óleo de girassol! Sim, óleo de girassol no rosto. Alguns funcionários realmente o usavam, mas eu não tinha coragem e levava o meu de casa. Evidentemente, não trabalhei lá por muito tempo.

• Uma vez, apareceu uma cliente com cabelos pretos e mechas azuis. Ela queria tingi-los de loiro acinzentado. Expliquei que atingir tal cor de primeira não seria possível e, quiçá, conseguiríamos um tom de caramelo. Ela concordou, fiz tudo, e a menina foi embora. Alguns dias mais tarde, ela voltou fazendo um escândalo dizendo que queria ficar loira, mas estava ruiva. A recepcionista encontrou a gravação da conversa em que eu a avisava sobre os pormenores do resultado. Foi embora novamente. Então, 5 anos depois, uma pessoa escreveu em todos os meus posts na Internet mensagens revoltadas de que, certa vez, ela pediu para ficar loira e eu a deixei ruiva. Dá para adivinhar quem foi, não é? © IVANETSKAYA / YouTube

• As maiores reclamações de uma amiga que é cabeleireira são fruto de expectativas irreais. Pessoas que querem passar de um tom muito escuro para loiro platinado na primeira ida ao salão, ou atingir um rosa vibrante que nunca irá desbotar, ou alcançar todas as cores do arco-íris porque viram em uma foto completamente editada no Instagram... © manlikerealities / reddit

• Eu: “Bom dia, como quer o corte?”
  Cliente: “Oi. Quero chanel, por favor”.
  Eu: “Tudo bem”. (Comecei a trabalhar)
  Cliente: “Ai, mas a Natasha fazia de outro jeito...”
  Eu: “Ah, é? Então por que você não foi cortar com a Natasha?”
  Cliente: “Ai, sabe, ela cortou tão mal da última vez!” © KateSova / Pikabu

• Uma noite, estava na recepção do salão de beleza onde trabalho. O local estava vazio, não havia clientes e estava um verdadeiro silêncio. Então, entrou um homem. Primeiro, ele achou que havia entrado em alguma loja, depois começou a perguntar sobre tudo: os procedimentos, os preços. Foram várias perguntas. Por fim, ele pediu o caderno de sugestões e escreveu um agradecimento a mim por eu ter sido “tão simpática e gentil com ele”.

• Sou autodidata e trabalho há 6 meses em um salão. Um dia, o recepcionista se aproximou de mim e disse: “Olha, não discuta com esta cliente que chegará daqui a pouco. Faça apenas o que ela pedir, e pronto. Ela é muito exigente e caprichosa, e ainda é amiga da dona do salão”. A mulher chegou atrasada, sem se desculpar e logo disse: “Quem vai pintar meu cabelo?!” Iniciei e, enquanto eu trabalhava, ela não parava de se mexer, falar com pessoas no telefone, mostrar fotos aqui e ali... Depois soltou: “Eu vou fazer uma pausa”, levantou e saiu. Ao continuar, ela parecia estar insatisfeita com tudo: ora a sobrancelha estava na espessura errada, ora uma estava mais longa que a outra, ora esfregava o rosto após eu passar o creme antirrugas, ora pedia cílios postiços e depois mudava de ideia. Perguntava o tempo todo por que eu fazia algo de tal jeito e não de outro. Eu sentia que precisava explicar tudo como se estivesse falando com uma criança e, ao mesmo tempo, não podia parar de trabalhar. Por fim, apesar de todos esses obstáculos, a maquiagem ficou muito bonita, e a mulher ficou se admirando no espelho por um bom tempo. O problema é que agora eu estou deitada no sofá a ponto de ter uma crise nervosa. © Циничный визажист / Vk

• Na época, eu ainda estava estudando para ser cabeleireira. Um dia, recebi uma menina com o cabelo até a cintura, que queria um corte radical. Ela queria muito curto! Perguntei várias vezes se ela tinha certeza da decisão, sugeri tirar aos poucos, por etapas. Mas não: ela queria “repaginar” naquele momento. Por fim, fiz o corte exatamente igual ao da foto, que ela me mostrou como exemplo. Assim que a garota se olhou no espelho, ficou assustada e começou a gritar e chorar. Dizia que eu havia estragado os lindos cabelos longos dela. Nossa, foi um show de horror. Depois desse dia, não consegui continuar na carreira e mudei de profissão. © Barbara Klickstein / Quora

• Sou manicure em um salão de beleza. Certa vez, recebi um homem, pedindo para colocar unhas postiças. Ele explicou que tinha uma filha pequena que faria aniversário em breve, e o tema da festa seria “Sou a princesa da mamãe”. Por isso, até o pai precisaria estar de vestido, unhas pintadas e com uma coroa na cabeça! Muito legal! © Подслушано / Ideer

• Em uma manhã, uma mulher entrou no salão e começou a gritar. Não havia coerência, apenas barulhos soltos. Todas as meninas correram para a recepção, e ficamos todos esperando a crise nervosa da senhora passar. Então, ela começou a construir frases:
  — Vocês estragaram a minha vida! Eu vou processar este lugar!
  Qualquer tentativa de perguntar o que ocorreu só aumentava os gritos dessa mulher, por isso não foi possível manter um diálogo. Depois, ela jogou na bancada uns “documentos oficiais”, em que ela havia escrito sua reclamação. Vou tentar passar o estilo do que estava escrito: “... Um suor frio desceu da minha testa, e eu paralisei quando olhei para o espelho e vi a irregularidade do meu corte! Nossa, quantas lágrimas caíram dos meus olhos ao voltar para casa! Até hoje, choro toda vez que olho para o espelho...” Eram duas páginas inteiras. Li e fiquei bastante desconcertada por alguém ter “arruinado” a vida dessa pessoa de tal jeito. Devolvemos o dinheiro à mulher, e ela assinou um documento prometendo que nunca mais voltaria ao salão. © Unjoy / Pikabu

• Sou esteticista e trabalho em um consultório bastante pequeno e humilde. Eu tinha uma cliente que fazia procedimentos comigo regularmente. Então, um belo dia, ela disse: “Ana, quero ir a um consultório grande e bonito”. O cliente que decide, não é? Após ir a esse outro local, ela voltou para reclamar e me culpar de que eu só comprava produtos de baixa qualidade e que usava água para diluir tudo e economizar. Foi uma situação bastante desagradável e eu não quis perder tempo tentando convencê-la do contrário, por isso apenas nos despedimos. Alguns meses mais tarde, uma ligação: “Ana, queria marcar um horário, você é uma profissional tão bem-qualificada e no outro lugar, eles não fazem nada direito”. Não, eu não marquei uma consulta para ela.

• Estava no salão quando entrou um garoto de uns 19-22 anos e sentou na cadeira. Quando o cabeleireiro perguntou qual corte ele gostaria, o rapaz respondeu: “O corte mais popular entre os garotos de 18-27 anos”. Sem falar nada, o cabeleireiro pegou a máquina e raspou a cabeça do cliente. Para bom entendedor, meia palavra basta. © Подслушано / Ideer

E você já passou por situações inesquecíveis em salões de beleza? Compartilhe suas experiências nos comentários! Estamos curiosos!