12 Decisões importantes que mereceriam um sorriso, porém, costumam nos envergonhar

Psicologia
há 2 anos

À medida que crescemos, vamos aprendendo certas normas sociais que tendem a nos limitar ao longo dos anos. Isso faz com que algumas coisas tidas como “não adultas”, como fazer uma faculdade, continuar solteiro ou iniciar um novo projeto já com mais idade, sejam vistas de uma forma estranha. Porém, os tempos mudam, as necessidades são outras, e nada é mais como antes. Assim, chegou a hora de encarar tais atividades como algo natural para todos os indivíduos, independentemente das etapas da vida em que estejam.

O Incrível.club listou algumas coisas que fazem muita gente sentir vergonha, mas que, na realidade, não deveriam nos levar a pedir desculpas por fazê-las.

1. Ter passatempos “infantis”

Já se foram os tempos em que víamos um adulto como uma pessoa rígida e séria, cujos propósitos na vida se resumiam a trabalho e família. Isso acontece devido a um fenômeno global conhecido como kidults, caracterizado quando um adulto gosta de se divertir com atividades consideradas “infantis”, como ler gibis, comprar brinquedos ou ver desenhos animados.

Não há nada de errado em ter um passatempo. Todos nós precisamos de algum divertimento para liberar o estresse e favorecer a própria saúde. Ou seja, não existe problema no fato de alguém ser um profissional talentoso e reconhecido em sua empresa e, ao mesmo tempo, gostar de fazer maratonas de Dragon Ball após um longo dia de trabalho no escritório.

2. Começar a estudar já depois de adulto

Tem gente que, após completar 30 anos, considera uma desvantagem querer obter um diploma universitário depois dessa idade por conta do medo de “não conseguir emprego”. Entretanto, a decisão traz mais benefícios, como o de ter maior autonomia no estudo e também uma maior independência em comparação aos mais jovens.

Apesar de existir ainda a crença de que estudo é coisa para jovens, são muitos os adultos que desejam estudar já mais velhos, pelos mais diferentes motivos, seja para encontrar um trabalho melhor ou por senso de superação pessoal. Há ainda os que querem evitar a estagnação profissional, adquirindo novos conhecimentos e mostrando aos familiares que também são capazes de realizar os próprios sonhos.

3. Ficar solteiro ou preferir a solteirice

Muitos consideram que nascemos para encontrar um parceiro para toda a vida e formar família, acreditando que os solteiros são infelizes por não terem ninguém ao seu lado, e que eles se enganam quando dizem que “gostam da solteirice”.

Porém, existe uma grande diferença entre estar sozinho e se sentir sozinho. No primeiro caso, a pessoa solteira não se sente solitária. Já no segundo, o indivíduo pode até ter a companhia de alguém, mas se sentir sozinho, como se o companheiro estivesse “ausente”. A “solidão” pode também ser uma decisão pessoal, e não necessariamente pela “falta de um parceiro”.

4. Fazer um casamento simples ou casar em segredo

Existem diversas formas de celebrar um casamento sem gastar muito dinheiro. Uma delas é fazer uma cerimônia civil em casa, onde, além dos trâmites legais, podemos organizar um pequeno evento para os parentes mais próximos.

E para quem não gosta tanto de festas, existe ainda a opção dos casamentos secretos. Nesse caso, o casal decide oficializar a relação sem convidar nenhum familiar ou amigo, então os preparativos com a celebração são reduzidos a níveis mínimos. Não há nada de errado em querer um pouco de privacidade, sobretudo em um dia tão especial, vivido ao lado do amor das nossas vidas.

5. Cortar laços com parentes tóxicos

Claro que não podemos escolher nossos parentes, mas podemos decidir que relação manter com eles. O problema surge quando um familiar demonstra atitudes tóxicas, dificultando a convivência. O mais saudável é tentar conversar sobre tais posturas prejudiciais e, em casos extremos, manter a distância, evitando qualquer contato com aquela pessoa.

6. Não ser ligado nas redes sociais

É fato que as redes sociais nos ajudam a manter contato com amigos ou pessoas distantes, a divulgar negócios ou a compartilhar conhecimentos. Mas elas contam também com outro lado da moeda, como o risco de dependência e perda de privacidade. Deixar as redes sociais um pouco de lado pode ser muito saudável, nos ajudando a investir mais tempo em outras atividades.

7. Não aturar clientes desrespeitosos

Trabalhar no setor de atendimento ao cliente pode ser muito cansativo, sobretudo quando o profissional se depara com clientes mal-educados e prepotentes, daqueles que querem descontar as próprias frustrações em desconhecidos. Em tais casos, devemos saber lidar com pessoas assim sem hesitar na hora de pedir respeito sempre que elas ajam de forma hostil e agressiva contra nós.

8. Discutir nosso salário e dizer quanto pretendemos ganhar

Uma das coisas mais difíceis de discutir durante uma entrevista de emprego é o salário. Muita gente vê a conversa sobre o tema como uma batalha perdida, mas na verdade trata-se de um direito de qualquer pessoa que valorize as próprias habilidades e o talento para a vaga desejada. O ideal é usar as palavras certas no momento de negociar o salário, já que elas podem nos ajudar a atingir os melhores resultados. Além disso, os bons argumentos costumam deixar no entrevistador uma boa impressão de que o candidato é capaz de chegar a acordos no trabalho.

9. Mudar de profissão

Assim como não há nada de errado em estudar a qualquer idade, também não existe problema em mudar de carreira em qualquer momento da vida. Isso porque, quando jovens, muitos de nós tendemos a estudar algo que não nos satisfaz, seja por falta de apoio, de motivação ou de um método educativo que nos oriente a visualizar o futuro. Nesse caso, o melhor é ter bem claro os motivos pelos quais desejamos mudar de profissão, trabalhar como voluntários ou pesquisar os benefícios oferecidos pelo ramo no qual queremos nos aventurar.

10. Negar que encostem em nossa barriga quando estamos grávidas

Tem gente que não resiste à ideia de tocar na barriga de uma mulher grávida, muitas vezes se sentindo no direito de fazê-lo. Mas é possível que a futura mãe se sinta incomodada (já que isso tende a ser visto como uma invasão de privacidade), e que a situação gere estresse na mulher. Colocar limites é sempre bom, especialmente em se tratando de alguém com quem não se tem intimidade.

11. Deixar que a mulher pague a conta

Seja por normas de comportamento, etiqueta ou imposição social, costumamos valorizar quando é o homem quem paga a conta em um encontro romântico. Só que isso está mudando, tornando-se cada vez mais comum que as mulheres participem dos gastos a dois. Um relacionamento é uma via de mão dupla, então é melhor conversar sobre a renda de cada um e dividir as despesas, independentemente do que os outros digam.

12. Começar um novo negócio ou projeto já na vida adulta

A vida não acaba aos 50 como muitos pensam, então não há nada de errado em começar um novo projeto de vida, como se qualificar para uma nova profissão ou abrir um novo negócio. Muitas vezes, as pessoas encontram sua verdadeira vocação já com certa idade, ou acabam adiando planos até que os filhos cresçam e sigam seus próprios caminhos. Nunca é tarde para recomeçar!

Que postura você assume quando alguém te acusa de estar fazendo algo “vergonhoso” para sua idade? Comente!

Comentários

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minha esposa se formou com 37 e hj é uma profissional exemplar que eu me orgulho

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