O mundo é um lugar rico e diversificado e cada um é belo à sua maneira. E para incentivar as diferenças e promover o amor próprio e a aceitação, a Disney acaba de lançar seu primeiro curta-metragem comovente e empoderador, Reflexo, destacando uma heroína plus size.
Quando ouvimos falar em um "corpo de modelo", precisamos ser honestos: a primeira coisa que imaginamos é uma pessoa magra, não é mesmo? Acontece que, hoje em dia, ter um corpo esguio já não é mais necessariamente um requisito se você quiser trabalhar na indústria da moda. Existem as modelos que fugiram do padrão slim de outras profissionais do ramo, as plus size, um termo hoje aceito no mundo todo, que significa tamanho "maior" ou "extra". Muitas modelos plus size estão dando um verdadeiro show de beleza, fazendo com que todos nós repensemos sobre o que é, de verdade, ter um corpo bonito.
A beleza difere em todo o mundo, mas em Hollywood parece haver uma expectativa de que as celebridades tenham uma aparência impecável o tempo todo. Por isso, trouxemos para você uma lista de celebridades que se manifestaram contra a mídia e seus padrões malucos de beleza.
Uma influenciadora digital curvilínea está insatisfeita com as companhias aéreas, solicitando que elas façam assentos maiores, pois seu bumbum não cabe confortavelmente nas poltronas atuais. A jovem compartilhou um vídeo ilustrando as dificuldades encontradas em aeronaves, o que chamou a atenção de muita gente.
O que “está na moda” é a autoaceitação, ou seja, é amar traços da nossa aparência que nos tornam pessoas únicas. No entanto, é difícil manter a autoestima lá em cima com constantes pressões para que as mulheres atinjam padrões de beleza inalcançáveis. Por isso é tão importante seguir influenciadoras que levantam a bandeira do amor próprio, transformando seus traços distintivos em marcas registradas.
Um vídeo no TikTok mostrando um momento emocionante já foi visto mais de 14 milhões de vezes. Ele mostra a história vivida por Elyse Monroe, uma jovem plus size estudante do ensino médio que resolveu comprar um vestido para o baile de formatura, mas não contava com muitas opções de lojas oferecendo uma boa seleção de modelos em seu manequim. Além disso, ela tinha limitações de orçamento. Ainda assim, o destino e um estabelecimento prepararam uma bela surpresa para a jovem.
O amor verdadeiro não se importa com tamanho de manequim, altura ou idade. Infelizmente, às vezes esquecemos da autêntica conexão que existe entre as pessoas e nos deixamos levar por preconceitos e aparências. Entretanto, certos casais, como o formado por Alicia e Scott, parecem ter a missão de nos lembrar que o amor e a felicidade estão dentro de cada um, dando uma grande lição a quem julga os outros apenas com base no aspecto físico.
Apesar de o mundo da moda vir se tornando mais inclusivo nos últimos anos, há quem considere que ele ainda tem um longo caminho a percorrer nesse sentido. Nos dias atuais, podemos ver um número crescente de modelos com diferentes condições, tipos físicos e histórias de vida aparecendo em capas de revistas e também nas passarelas. As lindas mulheres que estrelam este artigo resolveram trilhar seu próprio caminho na indústria da moda, deixando-a um pouco mais inclusiva.
Antes famosa por apresentar sempre um mesmo padrão corporal, a indústria da moda tem buscado se tornar cada vez mais inclusiva. E não apenas no quesito racial: os novos tempos demandam representatividade para todas as formas de corpo, idades, gêneros e grupos culturais. Nós já podemos ver alguns bons exemplos de modelos que se desviam dos antigos padrões da moda, para mostrar uma beleza que muitos de nós não estamos habituados a ver. Vamos conhecer alguns deles!
A revista Sports Illustrated é publicada desde 1954, mas é a edição anual Sports Illustrated Swimsuit Issue, na qual mulheres exibem roupas de banho, que realmente tornou-a famosa. Até recentemente, o desfile lembrava a passarela da famosa marca de lingerie Victoria’s Secret com suas “anjinhas”, mas em 2022 mudou o formato: agora sobem à passarela mulheres cujas curvas não se enquadram a “padrões” de beleza ultrapassados.
Se aceitar como você é. Esse é um dos pressupostos do chamado plus size. Atualmente, mais e mais mulheres estão aceitando e admirando suas curvas naturais, e há até influencers de moda que provam que todo corpo é lindo. Denise Mercedes e sua amiga Maria Castellanos foram ainda mais longe ao mostrar suas belezas estonteantes em looks semelhantes.
Júlia Del Bianco é uma bailarina que está há mais de 30 anos no mundo da dança. Além disso, é formada em Dança pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em São Paulo, e idealizadora da escola Dance For Plus, na qual dá aulas de balé para qualquer pessoa que queira dançar, deixando de lado os estereótipos impostos pela sociedade.
Rebel Wilson construiu sua carreira em torno da questão de ser uma mulher plus size. Sua popularidade alcançou níveis astronômicos graças à personagem “Amy Gorda”, dos filmes da saga A Escolha Perfeita. Isso fez com que a atriz passasse anos presa a um estereótipo. Felizmente, em 2020, Wilson resolveu priorizar a saúde em vez do sucesso e do dinheiro, e pelo visto ela vem colhendo ótimos frutos com essa decisão.
Ao se explorar o terreno da criatividade, é preciso ter coragem para sair da zona de conforto e ousar quebrar algumas regras. Por exemplo, quando o assunto é o mundo da moda, até décadas atrás, as calças eram restritas aos homens. Com o tempo, porém, mulheres desafiaram as normas e fizeram com que essa peça virasse item comum no guarda-roupa feminino. Hoje em dia, não se encaixar em determinados estereótipos, como ser magra, usar roupas de acordo com o gênero ou simplesmente escolher as cores de acordo com a personalidade, é algo perfeitamente possível e não significa abrir mão do estilo.
Todos nós já ouvimos diversos conselhos que eram dados por nossos pais, principalmente porque eles se preocupavam muito com a nossa segurança. Quem nunca recebeu um aviso do tipo “não fale com estranhos” ou ainda “nada de pegar carona, hein?” Bem, se os seguíamos ou não, aí já é outra história! O que acontece é que, com a vida moderna e a facilidade das novas tecnologias (e aplicativos), nos deparamos com situações que já se tornaram comuns no nosso dia a dia, e que, se você for pensar bem, não estão de acordo com aqueles velhos conselhos dos nossos pais.
Desde os primórdios da história da humanidade, os ideais de beleza tanto feminina quanto masculina costumam mudar de acordo com a época. Dessa forma, os tipos de silhueta, o formato do rosto, a cor dos olhos e os cortes de cabelo que são considerados padrão em um período podem mudar radicalmente para as gerações futuras. Hoje em dia, no entanto, estamos vivendo em uma época interessante, na qual não só os critérios de beleza estão sendo alterados, mas a própria ideia da existência de um estereótipo tem se tornado cada vez mais relativa.
Muitos homens têm uma especial preferência por mulheres curvilíneas e plus size e deixam isso claro nas redes sociais. E parece que o corpo não é o único motivo pelo qual esse tipo de mulher é capaz de fisgar um cara.
Geralmente os astros de Hollywood são alçados ao estrelato com um determinado papel que impulsiona sua carreira. Depois disso, alguns deles conseguem interpretar novos personagens que desafiam seus dons cênicos, enquanto outros são lembrados pelo público graças a certas características que parecem permear toda sua filmografia, fazendo com que, independentemente do filme que estejamos vendo, sempre enxerguemos algo que parece estranhamente familiar.
Já dizia a letra da música do Lenine: “Seja branco, preto, verde, azul ou lilás; E daí, que diferença faz?”. O ser humano é único e é essa particularidade que nos faz tão belos, mas, infelizmente, ainda existe muita discriminação. Ainda bem que até no mundo da moda existem pessoas que vivem lutando para provar que o belo é ser diferente.
As Paquitas foram, junto com a Xuxa, as grandes estrelas da TV e dos programas que a Loira apresentou nas décadas de 1980, 1990 e 2000. A primeira Paquita, que entrou na programação para ser um tipo de “namorada” do fantoche “Paquito”, acabou agradando o público e o grupo desde então só cresceu. Mais tarde, foram incluídos meninos na atração para deixarem as meninas suspirando de paixão.
Por muito tempo a mídia e as redes sociais estabeleceram um único padrão de beleza, mas com o passar do tempo e com a luta de pessoas que tiveram coragem de quebrar padrões, isso hoje tem se modificado. No Brasil e no mundo, encontramos pessoas que usam suas próprias experiências de vida para ajudar outras a se aceitarem e trabalharem a autoestima, entendendo que toda mulher pode ser linda e empoderada. A primeira vez que a expressão “plus size” apareceu para o mundo, foi pela marca Lane Bryant, pioneira na confecção de roupas para mulheres mais voluptuosas. Lançada em 1920, ela foi a pioneira em estimular as mulheres a se sentirem mais bonitas sem, necessariamente, se enquadrar ao padrão de beleza inatingível imposto pela sociedade.
Em 1947, na cidade sueca de Westeros, Erling Persson abriu uma loja de roupas femininas e a chamou de Hennes (traduzida do sueco como “Para ela”). Após 20 anos, ele adquiriu uma loja para caçadores e pescadores chamada Mauritz Widforss. Foi assim que surgiu a famosa H&M, cujo nome significa Hennes & Mauritz. Hoje, a rede de varejo de roupas é a segunda maior do mundo, perdendo apenas para a espanhola Zara. Entre seus fãs estão pessoas comuns e celebridades. Qual é o segredo da popularidade fanática da H&M e por que você fica com a sensação de querer voltar?
Os grandes meios de comunicação estampam em suas capas modelos com padrões de beleza estrangeira e, geralmente, com um corpo escultural. A beleza brasileira, por outro lado, sempre foi mista e plural. Mesmo que não se note, o poder de persuasão desses meios afeta o senso comum e faz com que muitos indivíduos não se sintam aceitos.