13 Pessoas que ainda não conseguiram esquecer de traumas causados por professores na escola

Gente
há 1 ano

Ah, a relação com os professores da escola! Atitudes preconceituosas, notas injustamente baixas e, às vezes, até palavrões — todo mundo tem pelo menos uma história desse tipo em seus anos escolares. Os internautas decidiram compartilhar seus relatos, que, mesmo depois de muitos anos, ainda causam gatilhos.

No final, uma história sobre como lidar com professores universitários também pode deixar uma marca na vida de uma pessoa.

  • Em 11 anos de escola, nunca tirei um 9. No entanto, tinha uma garota rica em minha classe que suas notas eram aumentadas na “cara de pau”. Essa garota sempre me via como uma concorrente. E eu vinha de uma família simples, não era de estudar em casa — estudar era fácil. No último ano, fomos uma das primeiras a fazer o teste final, e não tinha como eu não ser laureada, mas, infelizmente, isso não aconteceu. Ficou um impasse: eu conseguiria a láurea, mas como poderiam permitir isso? A garota ficaria ofendida. Os pais dela organizaram tudo para que ocorresse um empate. A professora me anunciou como segundo lugar. Sim, sem mais nem menos. Não sei como ela pôde trair sua aluna, que a levou para final em diversas olimpíadas e competições. Dizer que fiquei chocada é pouco. Doeu? Claro que sim. É difícil esquecer a injustiça, embora a láurea não fosse um fim em si mesmo nos estudos. © Anônimo / Pikabu
  • Do sexto ao primeiro ano do ensino médio, eu viajava constantemente para olimpíadas municipais e regionais de inglês. No segundo ano, entrou uma nova professora de inglês. Comecei a tirar notas mais baixas. Então, resolvi fazer um exame de certificação internacional. 6,5 de 9. Levei o resultado para o diretor, ele chamou a senhora. E ela disse: “Um adolescente não pode falar o idioma no meu nível”. Desde então, não tive mais aulas com ela. Recebi um “excelente” em meu diploma. © Telaento / Pikabu
  • Quando eu estava no sexto ou sétimo ano, nossa professora de matemática foi substituída por alguns dias por outra. Eu era um excelente aluno em matemática, mas essa senhora me deu um nota baixa na prova. Fui até ela e perguntei o que havia de errado. Descobri que minha caneta estava soltando tinta e ela se recusava a pegar nos cadernos. E ela começou a mostrar os cadernos de seus alunos de outra classe no qual a tinta era clara (de onde eles tiraram essa tinta ? Não sei, eu usei uma caneta comum). Então, ela resolveu dar nota baixa para toda turma por esse motivo. Depois, quando nossa professora voltou, resolveu o problema e corrigiu as notas. © MaxSamoylov / Pikabu
  • Tive um jovem professor que claramente voltou para a escola só para se enturmar com o pessoal descolado. Se você fosse popular, não teria problemas, se não fosse, recebia uma expressão de amargura dele por ter que lhe dedicar uma fração do tempo dele. Ele também dava em cima das meninas nas festas da escola. © eat_the_pudding / Reddit
  • No segundo ano, chegou uma nova professora de matemática. Na primeira aula, Lena, uma excelente aluna, foi até o quadro e errou o problema. Eu fui chamado pelo método da cutucada, saí e fiz corretamente, o que, por algum motivo, surpreendeu a professora de matemática. Ela estava se divertindo enquanto “tirava onda” com Lena. Aparentemente, ela queria me gongar também, mas eu não deixei. Mas, depois disso, nunca mais tirei mais do que um 7. As meninas sofreram bullying durante os dois anos que antecederam nossa formatura. Quase todas tiraram 7 em seus diplomas, e Lena acabou ficando em segundo lugar na láurea. E tudo isso foi acompanhado pela professora com as seguintes palavras: “Eu lhe disse que você não ia ganhar”. E os meninos tiravam 10 sem problemas. Depois da escola, não consegui entrar na faculdade que eu queria ir. Meus pais me apoiaram, eu tinha 17 anos, fiquei estudando por um ano e consegui entrar no ano seguinte. Foi quando minha mãe e eu encontramos aquela professora. E ela, “de coração”, aconselhou minha mãe a me ensinar como ser cabeleireira. Cerca de 10 anos mais tarde, quando outra excelente garota foi reprovada e perdeu a láurea, seus pais entraram em contato com o Ministério da Educação. Foi um escândalo, que eles se esforçaram muito para abafar. Os pais conseguiram provar que ela tinha uma implicância com meninas por puro desejo pessoal. O que a escola fez? Tirou a professora do ensino médio e colocou no fundamental. © NeemKashu / Pikabu
  • Minha professora de história também era a diretora da escola. Ela era muito rigorosa. Um dia, ela nos mandou fazer um mapa, marcando lugares importantes nele (principais rotas comerciais, marcos culturais, reinos etc.). Quando a classe entregou, a professora ficou muito brava: supostamente tínhamos feito tudo errado. Ela começou a gritar conosco, dizendo que éramos preguiçosos e que estávamos sendo uma decepção para ela. E, pior ainda, chamou o professor de geografia (na minha opinião, um dos melhores professores que já conheci) e começou a acusá-lo da nossa incompetência bem na frente da gente. O professor de geografia foi humilhado, mas encontrou forças para continuar a nos ensinar normalmente. Daquele dia em diante, a professora de história perdeu meu respeito. © Valerie Augustine / Quora
  • Minha caligrafia é horrível. Os professores que não gostavam de mim se aproveitavam disso. Mesmo que eu escrevesse uma prova sem erros, recebia uma nota baixa por causa da minha caligrafia. Minha professora de matemática, em especial, me odiava. O ápice de seu ódio por mim eram os registros em meu diário. Quando mostrei um deles aos meus pais, eles riram por um longo tempo: “Seu filho escreve muito mau” Minha mãe queria riscar o erro e escrever: “Mas, pelo menos, ele é alfabetizado”. Mas meu pai a convenceu a não fazer isso, achando que a professora iria me repreender. © Podsushano / VK
  • A nova professora do sexto ano, quando me viu pela primeira vez, disse que eu era muito parecido com alguém e perguntou se eu tinha uma irmã. Quem diria o quão significativa essa pergunta se tornaria. Daquele momento em diante, começou minha vida se tornou um inferno até o terceiro ano.
    A mulher tinha ódio de mim, que ele escondia por trás de um sorriso cáustico e olhos astutos. Durante todos os meus anos escolares, essa mulher despejou todos os seus ressentimentos sobre mim. Ela me tirou de todos os eventos porque eu ceceava (usava placas de correção de mordida), o que diminuiu minha autoestima, reduziu minhas notas na matéria dela, me humilhou na frente dos meus professores (o que eu soube antes da formatura) e contribuiu para que eu perdesse minha láurea. Somente cerca de 10 anos após a formatura fiquei sabendo que eu parecia a amante de seu marido, com quem eu não tinha absolutamente nada a ver. © Podsushano / VK
  • No sexto ano, logo no início do ano letivo, perdi um livro caro de língua estrangeira (a escola era de bilíngue). O livro foi projetado para durar dois anos de estudo. Meus pais haviam feito cuidadosamente uma capa dura, para que não se desgastasse. Ou seja, meu livro era diferente dos outros. Depois de perder meu livro, tinha que pedir constantemente a minha colega de classe para que ela me emprestasse seu livro para que eu pudesse fazer cópias de algumas páginas para as próximas aulas (era muito caro para meus pais fazer o livro inteiro de uma vez). Eu tinha que pedir a ela o tempo todo, e é uma humilhação ter que pedir algo a alguém o tempo todo. De qualquer forma, isso foi há alguns anos (tenho mais de 30 anos) e minha mãe me confessou que eu tinha esquecido o livro na minha mesa. E um ano depois, em uma das reuniões de pais e mestres, ela foi até a sala de aula para perguntar à professora de língua estrangeira como eu estava indo e viu meu livro na mesa dela. A professora o usava para dar aulas em outras turmas e quando era na nossa turma, ela trocava para que eu não o visse. Isso é uma grande besteira, não é? © Anônimo / Pikabu
  • No primeiro ano do ensino médio, percebi que queria conectar minha vida com a arte, mas não sabia desenhar. Fiz um curso em uma universidade. Comecei a ficar boa nisso. Percebi que, de acordo com os resultados dos meus exames escolares, não conseguiria entrar na universidade pelo histórico escolar, mas no concurso de arte poderia tentar a sorte. No terceiro ano, a diretora da escola me chamou e disse: “Você não tem esperança de entrar na universidade pelo histórico escolar, tem? Minha filha terminou a escola de artes, fez cursos e não entrou, e nem você vai entrar”. Eu ganhei o concurso e consegui entrar. Acho que surpreendi todos ao meu redor. Foi um final feliz, mas hoje em dia fico chocada com o fato de uma professora dizer uma coisa dessas a uma aluna. © Chamber 6 / VK
  • Fiz um trabalho sobre um cientista. E quem recebeu na época foi uma professora substituta. Essa professora era lendária na escola. Ela era rigorosa a ponto de enlouquecer qualquer um, todos tinham medo dela. E alguns até já saíram de suas aulas aos prantos por ter sido humilhado por ela. E muitas vezes ela estava errada em sua própria matéria. (Sei disso porque mais tarde ela foi transferida para nossa classe de forma permanente.) Resumindo, eu tinha que apresentar o trabalho na frente dela. A nova professora passou a aula inteira me humilhando por falar sem respeito. E, no final, ela deixou escapar: “Trabalho vergonhoso! Aposto que você está tirando notas baixas, não é?”. Então, um garoto corajoso da classe disse: “Na verdade, ela é uma aluna que tira nota máxima”. A professora fez uma careta e expressou surpresa, mas finalmente me deixou em paz. Ela não me deu nota.
  • Eu tinha uma professora na escola que sempre gritava e humilhava as crianças. Um dia, ela foi designada para levar nossa turma a uma aula de natação, quando chegamos lá, descobri que tina esquecido meu calção de banho. Quando lhe contei, ela gritou na minha cara: “Seu garoto estúpido!”. E me tratou como se eu fosse a pessoa mais burra do mundo. Em outra ocasião, tive de ir à sala dos professores para dar um recado a ela. Bati na porta. Ela abriu e começou a gritar comigo por ter batido na porta três vezes, dizendo que só se deve bater uma vez. E disse que eu deveria bater de novo, corretamente. A professora fechou a porta, eu bati uma vez, ela a abriu novamente e perguntou algo como: “Sim, o que você quer?” Assim que eu lhe disse, ela bateu a porta na minha cara. © moodswinging / Reddit
  • Tive uma professora que usou minhas melhores notas como prova de que eu estava colando. A situação ficou tão absurda que ela me obrigou a fazer uma prova em uma sala de aula vazia enquanto ela me observava. Eu tirei a melhor nota da turma novamente, e ela ainda continuou a me acusar publicamente de estar colando. © sirspidermonkey / Reddit

Bônus: um incidente com uma professora universitária

  • Uma vez, tinha uma prova muito difícil. No entanto, estudei tudo perfeitamente, escrevi muito bem, entreguei minha prova confiante, e ainda fiz a apresentação oral muito bem. Consegui explicar tudo lindamente! A professora olhava para mim, como se estivesse me avaliando com seus olhos, e disse: “Ótimo. Quatro.” Quando perguntei por que quatro, ela balançou a cabeça, tirou os óculos e disse: “Porque você não pode usar uma saia curta para fazer uma prova! Você será uma futura professora!” Um dia, as pessoas não serão mais julgadas por causa de suas roupas, mas isso será uma história diferente. © Chamber 6 / VK

É claro que a escola nos dá um grande número de professores maravilhosos, graças aos quais nos tornamos pessoas melhores e mais inteligentes. Os anos escolares também nos proporcionam uma grande quantidade de momentos “micosos” que ainda nos deixa com vergonha até hoje.

Comentários

Receber notificações
Sorte sua! Este tópico está vazio, o que significa que você poderá ser o primeiro a comentar. Vá em frente!

Artigos relacionados