12+ Erros frequentes cometidos por donos de animais domésticos
Até o mais cuidadoso e atencioso dos donos de animais domésticos comete um erro de vez em quando, que pode ser prejudicial tanto para si como para o animalzinho. E na maioria das vezes isso acontece apenas por falta de informação. Por exemplo, nem todo mundo sabe que adicionar vitaminas à alimentação do pet pode prejudicar seriamente a saúde dele, afinal, elas deveriam deixá-lo mais saudável, não é?
Nós, do Incrível.club, criamos este post com os erros mais comuns cometidos na criação de gatos e cachorros domésticos na esperança de informá-lo e ajudá-lo a evitar todos eles. E, no final, há um bônus em forma de conselho que pode deixar muitos donos de animaizinhos surpresos. Confira!
1. Mudar repentinamente o tipo de alimentação do animal
A mudança de um tipo de alimentação para outra deve ser correta e aos poucos. Uma alteração repentina na comida causa sempre um estresse alimentar no animal, podendo provocar até vômitos, diarreias e outros sintomas desagradáveis para ele. Assim, a mudança na alimentação, seja de ração para alimentos naturais ou vice-versa, deve ser devagar e em etapas, ocorrendo durante, no mínimo, 5 dias. Por exemplo, se você quer substituir os alimentos naturais por ração, deve-se de início adicionar um pouco de ração à comida comum do pet e ir aumentando sua quantidade a cada dia, enquanto vai diminuindo a quantidade do alimento que você deseja substituir.
2. Colocar apenas 1 caixa de areia para vários gatos
Cada gatinho deve ter suas próprias tigelas para comida e para água e, mais importante, sua própria caixa de areia. E isso não se trata apenas da higiene e limpeza dos animaizinhos. Um percebe o cheiro do outro como uma proibição para estar naquele lugar ou usar o objeto. Um gato pode simplesmente se recusar a comer ou de usar a caixa de areia se sentir o cheiro de um “concorrente”.
3. Não prestar atenção na quantidade de água que eles consomem
Se você alimenta seu pet com alimentos naturais, ele vai acabar extraindo certa quantidade de água deles também. No entanto, se seu amigão só se alimenta de ração seca, você deve ficar atento para que sua tigela de água esteja sempre cheia. A desidratação pode causar graves problemas de saúde e levar até mesmo à morte.
4. Ignorar ou não perceber que estão engordando
Alguns donos simplesmente não conseguem imaginar certas raças de cães como magrinhos, como, por exemplo, um São Bernardo ou um Pug. Já os donos de gatos costumam achar eles fofinhos quando estão gordinhos. No entanto, o excesso de peso cria uma carga nas articulações do animal, prejudica seu sistema cardiovascular e desregula seu metabolismo. Para identificar esse problema em cachorros, o animal deve ter uma cintura bem definida quando visto de cima, a transição do peitoral para o estômago deve ser visivelmente identificável, e sobre suas costelas deve haver apenas uma fina camada de gordura.
5. Acalmar os animaizinhos com as mesmas frases e gestos
Frequentemente, costumamos acalmar o cachorro ou o gato com frases do tipo: “Está tudo bem”, em ocasiões estressantes para ele, como quando por exemplo, vamos levá-lo ao veterinário ou dar banho nele. Contudo, o pet acaba associando essas palavras e ao longo do tempo elas se tornam um sinal para ele de que as coisas vão ficar ruins em breve. Por isso é melhor esquecer essas frases clichês. Se você vai fazer algo que o seu animal de estimação não goste ou que pode causar estresse para ele, melhor comportar-se normalmente.
6. Comprar ração comum ao invés da específica para seu pet
Dependendo da raça e das características individuais dos animais de estimação, eles podem precisar de diferentes tipos de alimentos. Isto se aplica tanto aos animaizinhos jovens e como aos velhinhos, independentemente de esterilizados ou não, ou de sua aparência (seja ele um gato de pelos longos ou um sphynx). Não compre ração comum, mas sim rações especializadas que contenham vitaminas, minerais e todos os outros componentes importantes para a boa saúde do seu amigão.
7. Deixar o gato ir passear na rua
Pegar um ar fresco é, com certeza, bom para a saúde do gatinho. No entanto, na rua o gato está exposto a vários riscos, como a cachorros agressivos, a pulgas e carrapatos, aos carros e a diversos tipos de doenças e infecções. Só se deve deixar seu gato sair para passear caso você more em uma casa com jardim cercado, e ainda assim o animal de estimação deve fazer tratamentos regulares contra parasitas.
8. Não ter uma atitude constante
Os cães têm a capacidade de entender os conceitos de “permitido” ou de “proibido”. Assim, se você não quer que seu cachorro faça algo, nunca permita que ele o faça, independentemente da situação. Por exemplo, para que seu cachorro não vá dormir com você na cama à noite, não permita que ele se deite nela durante o dia.
9. Deixar o cachorro em um carro fechado
Este é um erro bastante comum para muitos donos de cachorros. A temperatura no interior do carro é sempre mais alta do que na rua, dessa forma, no verão, o carro se transforma em um verdadeiro forno. Sem acesso ao ar fresco, um cão pode simplesmente sufocar nessas condições. Por sua vez, também não é recomendado deixar seu amigão no carro no inverno — se o carro estiver desligado, o animalzinho pode sofrer hipotermia, já no caso contrário, ele pode ser intoxicado pelo monóxido de carbono. A propósito, em muitos países já é permitido por lei quebrar o vidro de um carro caso dentro dele tenha um animalzinho preso.
10. Diagnosticar e tratar o animal de estimação por si só
Com o surgimento dos primeiros sintomas de estar doente, alguns donos já começam a tratar os animais por conta própria: oferecem a eles medicamentos veterinários, humanos, ou recorrem até à medicina exotérica. No entanto, sem o conhecimento adequado, a prática e os testes necessários, você não conseguirá fazer o diagnóstico correto. Fora que, um tratamento eficaz que leve em conta as particularidades do animal pode ser proferido apenas por um profissional. E mesmo que alguns medicamentos humanos também sirvam para animais, eles devem ser prescritos por um profissional veterinário indicando sua dosagem correta.
11. Deixar que os gatos se deitem em superfícies quentes
Os gatos adoram lugares quentinhos, por isso muitas vezes dormem em aquecedores ou perto de lugares e superfícies quentes durante o inverno. Mas o contato prolongado com objetos e superfícies quentes pode provocar um superaquecimento de seus órgãos internos, e o próprio gato pode nem notar isso, não sentindo qualquer desconforto, pois os seus receptores sensoriais não funcionam como os nossos. No entanto, longos períodos em contato com essas superfícies podem provocar danos sérios a sua saúde. Caso o animal não queira de jeito nenhum sair de seu lugar favorito, coloque uma toalha grossa ou um cobertor dobrado diversas vezes entre ele e o objeto ou superfície quentinha.
12. Adicionar vitaminas de forma inadequada à alimentação do animalzinho
Cálcio, minerais e outros nutrientes são essenciais tanto para filhotes quanto para adultos. No entanto, deve-se ter em mente que cada raça de cachorro tem suas próprias características e peculiaridades. Tanto o excesso como a escolha errada dos suplementos de vitaminas podem provocar o enfraquecimento dos ossos e, consequentemente, fraturas. Por isso é sempre bom consultar um veterinário, ele sabe exatamente do que seu amigão precisa.
Bônus: nunca deixe a tigela cheia de comida
Para os donos de animaizinhos que estão sempre ocupados e trabalhando, deixar a tigela de ração sempre cheia é bastante conveniente — basta enchê-la e passar o dia despreocupado com seu amigão. No entanto, os animais também devem seguir um horário de alimentação, e essa prática faz com que eles acabem comento em excesso. Isto, por sua vez, pode levar à obesidade e a outros problemas de saúde. Caso você tenha que deixar seu pet sozinho por muitas horas, melhor comprar um comedouro automático que irá reabastecer a tigela apenas nos períodos programados.
Você já cometeu algum erro dessa lista? Conhece algum erro comum que não está listado no post? Conte para a gente na seção de comentários.