20 Vezes em que professores foram mais temidos do que provas finais

Há 1 semana

Todo mundo passa pela escola em algum momento da vida. E, no meio de tantas experiências (e pessoas) que cruzam nosso caminho, tem sempre um grupo que se destaca: os professores. Muitos marcam de forma positiva e inesquecível. Mas, infelizmente, alguns deixam lembranças que a gente preferia esquecer.

Meu filho tem Asperger e o 1^o ano do ensino fundamental foi um pesadelo. Todos os dias, a professora dizia às crianças que, quando me vissem, dissessem que meu filho tinha se comportado mal. Eles o perseguiam, era muito frustrante. Finalmente, decidi mudá-lo de escola. Hoje meu filho está com 16 anos e não gosta de se lembrar daquela época. Por sorte também encontramos professores maravilhosos que se esforçaram para ajudá-lo e tentar entendê-lo. © Mayra L Villegas / Facebook

Eu tinha 5 anos e ia para a 1^a série. Uma professora nos ensinava mais coisas, para que aprendêssemos a ler e escrever desde cedo, por isso estávamos mais adiantados que as outras classes do mesmo nível. Um dia, a diretora da escola descobriu, então, pegou os cadernos de todos os alunos e rasgou as páginas na nossa frente. © Anabel Rosas / Facebook

Tive uma professora de fotografia que era conhecida por ser impaciente e cruel, e que muitas vezes gritava com qualquer um que a chateasse um pouco. Cometi o erro de irritá-la acidentalmente na primeira semana, e pronto. Gritava muitas vezes comigo, criticava meu trabalho e nunca me oferecia ajuda. Pelo que sei, ela até zombou de mim pelas costas para outros colegas, me chamando de estúpido. No ano seguinte, eu larguei a turma e mudei para outra, o que a deixou genuinamente chateada. Ela ligou para meus pais e mentiu dizendo que estava “muito decepcionada” e que tinha “ficado muito impressionada com meu trabalho”. Era a primeira vez que eu a ouvia falar aquilo. Então, ela não me deixou mais em paz e continuou tentando me fazer voltar à sua aula. © RadAustin / Reddit

Uma professora de Tecnologia em Gestão, que me tinha na mira por ter respondido uma vez com arrogância, me deu nota 4 no trabalho final (o mínimo para passar era 6) e, à minha colega, um 8. Pedi gentilmente o trabalho à minha colega e comparei suas respostas com as minhas em casa. Eram iguais, só que a minha colega tinha usado duas folhas a mais por causa do tamanho da sua letra. Quando reclamei com a professora, ela não foi capaz de me dar um motivo válido para justificar as notas. Tive de me render à sua bendita e ridícula matéria com uma prova oral, na qual lhe esfreguei na cara todo o meu conhecimento. © Romina Victoria Juárez / Facebook

Durante três anos fui reprovada por uma professora de português. Como ela não gostava de mim, falei com a direção para ser avaliada por outra pessoa. Anos depois, a professora veio ao postinho onde eu trabalhava. Ela precisava da minha ajuda, então eu apenas a lembrei de como ela havia sido má. Ela somente pediu desculpas, mas fiquei feliz.

Tive alguns professores e professoras excelentes, mas a professora da 5ª série me marcou até hoje. Foi formado um coro com todas as crianças da classe e, quando começamos a cantar, ela nos parou no meio e na frente de todos, me chamou e disse bem alto: “Você não sabe cantar, soa horrível”. Resultado: mesmo estando em casa, se quero cantar, faço quando não tem ninguém. Tenho 70 anos. © Liliana Frencia / Facebook

No ensino médio, tive uma professora de Datilografia que, por ter feito meu dever de casa em folhas cor-de-rosa, rasgou-as sem revisá-lo e me deu nota zero. Ela sempre foi muito grosseira comigo, me tratava mal e, anos depois, descobri que ela tinha uma rivalidade com a minha mãe e descontava isso em mim. Era angustiante entrar na aula dela, pois eu não sabia com que pretexto iria me repreender na frente de todos. © Verónica Aké / Facebook

A diretora impediu que eu ganhasse um prêmio em História que sempre davam no final do ano letivo. Fez isso apenas porque eu nunca usava as calças do uniforme. Ela me odiava, mas nunca conseguiu me expulsar, porque eu estava no quadro de honra. O que me magoou é que, pelo mesmo motivo, não me deixou fazer uma excursão ao Palácio de Belas Artes. © David Cariño / Facebook

Quando estava no ensino fundamental, tínhamos Educação Musical e, minha família, com muito esforço, comprou uma flauta para as aulas. Um dia, um colega a pegou escondido e começou a brincar com ela, como se fosse uma espada, mas uma professora, que já estava de olho nele, pegou o instrumento e o quebrou. Quando eu disse que a flauta era minha, ela me puniu também, me culpando por tudo. Nem preciso dizer que, com o escândalo que a minha mãe fez, a escola me comprou uma flauta nova. © Silvana Lagos / Facebook

Tinha uma professora que dava a nota máxima para uma colega (nunca foi muito boa) e, embora eu fosse ótima aluna, sempre havia algo de errado nas minhas provas. Enfim, deixei passar. No final do ano, minha mãe veio perguntar uma coisa para a professora e viu como ela usava as joias que a mãe da outra aluna lhe dera por ter sido “tão boa com a filha”. Ali entendemos tudo. © Patricia Salas Lestrange / Facebook

Quando eu tinha 9 anos, tive um professor que, todos os dias, às 15h30, dava um texto para a gente copiar em silêncio, pois ele tinha uma TV na sala e era a hora do noticiário.© Ana Leira Terceiro / Facebook

Estava na 5ª série do fundamental e uma professora nos deu uma atividade antes do recreio. Alguns amigos e eu ficamos na sala, porque ainda não tínhamos terminado a atividade, mas depois de alguns minutos, ela falou para sairmos para comer. Quando voltamos para a sala de aula, ela nos deu uma notificação por não terminar a atividade, quando ela mesma falara que podíamos sair. No dia seguinte, minha mãe foi conversar com ela e a professora teve a coragem de dizer que havia me dado a notificação não por eu não ter terminado a atividade, mas por ser a aluna mais tranquila. Seu argumento era de que queria demonstrar para a classe inteira que poderia notificar todo mundo, sem exceção. © Gabriela Mar / Facebook

Estava na 5ª série e tinha quase 10 anos. A professora daquele ano nunca gostou de mim e estava sempre procurando desculpas para me dar uma nota ruim. Um dia, faltei à escola porque meu avô teve um problema. Quando a professora perguntou por que eu não tinha ido, respondi que era porque meu avô estava doente. Muito ofensiva, respondeu: “Por acaso você é enfermeira?” © Kary Gaytán / Facebook

Eu era muito, muito bom em matemática — era o segundo ou terceiro na turma de alunos de alto desempenho na matéria. O mais inteligente (um amigo pessoal meu) era o preferido do professor. Venci o favorito do professor em uma competição nacional de matemática e fui o melhor da escola. O professor contou a história à turma: “Se você der uma máquina de escrever para mil macacos por um período de mil anos, a Lei das Médias diz que um deles acidentalmente irá datilografar uma peça de Shakespeare”. Para quem não entendeu o que ele estava tentando dizer era simplesmente que “se você chutar as respostas, mais cedo ou mais tarde terá sorte”. Saibam que eu não chutei nenhuma das respostas. © Captain_Coco_Koala / Reddit

Meu irmão mais novo estava no ensino fundamental e uma professora escreveu esta nota no boletim dele do último ano: “Péssimo aluno, não vai conseguir nada na vida, mas é preciso compreendê-lo, ele é do bairro”. Hoje gostaria de ver a cara dela ao saber que esse menino do bairro estudou com bolsa integral no Japão e é professor de música muito querido por seus alunos e não tem nem espaço para guardar tantos presentes que recebe no Dia do Professor. © Nirurka Aleyka Mendoza / Facebook

De um jeito ou de outro, a escola sempre é um momento marcante. Mas quem pensa que só as crianças guardam lembranças dessa fase se engana. Os responsáveis também costumam viver situações inesquecíveis.