18 Fotos confusas capazes de fundir nossos miolos

Parece que a ciência moderna já revelou a maioria dos mistérios que cercam o corpo humano, mas, mesmo assim, os cientistas continuam a nos surpreender com descobertas que permitem enxergar o organismo sob uma nova perspectiva a cada ano. Por exemplo, nosso nariz realmente muda quando mentimos, e as pontas de nossos dedos conseguem sentir até moléculas grandes.
Nossos olhos avaliam automaticamente não só a forma, o tamanho e o movimento dos objetos ao redor, mas também a sua quantidade. O mecanismo responsável por isso está localizado na pupila humana. Já se sabia que as pupilas reagem à mudança de luz no ambiente, mas, como mostraram pesquisas científicas, outros fatores também influenciam esse processo. Quando olhamos para uma quantidade maior de objetos, nossas pupilas se dilatam; quando olhamos para menos — elas se contraem.
Muitos animais conseguem mexer as orelhas para focar a atenção em sons novos. Cientistas da Universidade de Saar descobriram que os humanos também têm essa capacidade. Quando ouvimos sons potencialmente importantes, os músculos ao redor da orelha começam a se contrair e essa parte do corpo realiza micro-movimentos para captar todas as informações necessárias. Ou seja, o conselho de “prestar atenção” não é apenas uma figura de linguagem.
Estresse e tensão nervosa podem provocar o aparecimento de fios brancos. Mas isso não acontece instantaneamente. Fios já crescidos não mudam de cor. Essas informações são codificadas nos folículos antes do crescimento dos fios. No entanto, pesquisadores da Universidade de Columbia descobriram que, após eliminar a causa do estresse, o cabelo pode voltar à cor normal. Assim, durante as férias, alguns fios grisalhos na cabeça de um homem readquiriram sua cor natural após ele descansar plenamente.
Cientistas suecos comprovaram que nossa percepção tátil é muito mais refinada do que imaginávamos. Com as pontas dos dedos, somos capazes de sentir rugosidades e saliências microscópicas, comparáveis em tamanho a grandes moléculas. Se os dedos humanos fossem do tamanho da Terra, eles conseguiriam sentir casas e carros na superfície. Essa descoberta pode ajudar a criar telas sensoriais e outros produtos tecnológicos para deficientes visuais.
Tendemos a escolher amigos entre pessoas parecidas conosco fisicamente, com pensamento semelhante e status social equivalente. Mas uma pesquisa do Weizmann Institute of Science mostrou que o cheiro também desempenha um papel importante nesse processo. Ao encontrar estranhos, inconscientemente sentimos o cheiro deles. Pessoas que cheiram de forma semelhante a nós despertam maior simpatia.
A fidelidade e a inclinação para relações monogâmicas podem depender da genética. Cientistas da Northumbria University pesquisaram durante 20 anos e sugeriram que o comprimento do dedo anular indica se uma pessoa permanecerá ou não com o parceiro.
A proporção entre os dedos anular e indicador é influenciada pela quantidade de testosterona recebida pelo feto no útero. Se o dedo anular é mais longo que o indicador, o nível desse hormônio foi mais alto. Essa característica não afeta apenas a propensão a traições, mas também o desempenho esportivo e o nível de ansiedade.
Um estudo da Ohio State University revelou que nos guiamos não apenas pela expressão facial, mas também pela cor do rosto para entender as emoções do outro. O sistema nervoso altera o fluxo sanguíneo nas áreas dos olhos, nariz, bochechas, testa e queixo, fazendo o padrão de cor da pele variar conforme as emoções sentidas.
Mesmo que o estranho mantenha uma expressão neutra, um leve rubor indica seu estado. Bochechas coradas revelam alegria; palidez, tristeza. Cientistas acreditam que no futuro poderão ser criadas maquiagens inteligentes para ocultar ou realçar emoções.
Nossa pele é capaz de memorizar todas as lesões e processos inflamatórios que sofreu. Quando algo a fere pela primeira vez, as células-tronco da epiderme registram essas informações. Isso ajuda a pele a reagir mais rapidamente a infecções no futuro, cicatrizando cortes e arranhões mais eficientemente e em menos tempo.
Nossos sentimentos e pensamentos influenciam a temperatura do rosto. Quando mentimos, a área ao redor do nariz esquenta; quando pensamos intensamente, a temperatura do rosto cai. Por meio da termografia — a medição da temperatura de partes do corpo — é possível identificar o estado emocional e psicológico da pessoa.
Com a internet, ficou mais fácil encontrar nossos sósias. Cientistas se interessaram em saber por que pessoas sem relação de parentesco e vivendo em lugares distantes se parecem tanto. Um estudo inicial mostrou que esses sósias compartilham um genótipo comum, que influencia não só a aparência, mas também hábitos e comportamentos semelhantes.
Cientistas investigam há tempos como a técnica respiratória está ligada aos processos cerebrais. Experimentos no Karolinska Institutet mostraram que respirar pelo nariz melhora a memória e facilita a assimilação de novos conhecimentos, principalmente relacionados a odores.
Pesquisas revelaram que elementos de alimentos ingeridos podem permanecer na saliva por várias horas. Assim, se o parceiro for alérgico a algum alimento ou medicamento, enxaguar a boca ou escovar os dentes antes do beijo não impedirá uma reação alérgica. Especialistas recomendam evitar por 24 horas os alimentos, bebidas ou remédios que possam causar alergia na pessoa amada antes de beijá-la.
O corpo humano é uma caixinha de surpresas. De olhos com duas cores a padrões de pele únicos, a natureza é a maior das artistas. Prepare-se para se maravilhar com 14 traços tão raros que parecem ter saído de um filme de fantasia.