20 Fatos sobre Renée Zellweger, a atriz que superou todas as críticas

Muitas pessoas associam Renée Zellweger à desengonçada Bridget Jones, personagem que Renée encarnou brilhantemente nas três partes do filme O Diário de Bridget Jones. Há aquelas que lembram dela como Roxie Hart, de Chicago; e outras a veem como a icônica Judy Garland, do recente filme Judy. Mas uma coisa é certa: Renée Zellweger é uma atriz de talento indescritível, que, ao longo de sua carreira, participou de dezenas de filmes — alguns medianos, outros inesquecíveis.

• Os pais de Renée não tinham nenhuma ligação com o mundo artístico. Seu pai nasceu em uma pequena cidade suíça, trabalhou como engenheiro mecânico em uma refinaria de petróleo; e sua mãe é norueguesa com raízes sami. Ela era enfermeira por profissão e, após se mudar para os Estados Unidos, passou a trabalhar como governanta. Aliás, em uma de suas entrevistas, Renée disse que tinha orgulho de ser norueguesa. Ela cresceu junto de seu irmão mais velho Drew.
• Na fase escolar, Renée se destacava por sua proatividade. Além da ginástica, ela também jogou futebol e foi líder de torcida. Hoje, a atriz ainda gosta de futebol e seu time preferido é o Chelsea. No mais, Renée começou a fazer aulas de teatro, que foi onde começou o sonho de se tornar atriz.

• Após se formar na escola, Renée entrou para a universidade, onde adquiriu um diploma em artes. Durante os estudos, ela frequentava um estúdio de dramaturgia como matéria eletiva e percebeu, então, que se sentia atraída pela atuação. Aliás, quando Renée estava no primeiro ano, seu pai perdeu o emprego, e a futura estrela começou a trabalhar como garçonete. Sobre esse período de sua vida, Renée compartilhou as seguintes palavras: “Aprendi muita coisa. Especialmente que não devemos julgar os outros; e que muitas coisas não são ‘preto e branco’, mas cinzas”.
• Enquanto ainda estudante, ela participou de um comercial de carne. Depois, estrelou vários filmes de baixo orçamento, como A Taste for Killing (1992) e a minissérie Murder in the Heartland (1993). Então, em 1995, a atriz amadora ganhou seu primeiro grande papel no filme O Massacre da Serra Elétrica. O filme em si não fez tanto sucesso, mas muitos críticos notaram a bela atuação de Renée, e um deles até a chamou de “a rainha dos filmes de terror”.

• Aos 24 anos, Renée finalmente se mudou para Los Angeles. Ela adiou diversas vezes essa mudança, pois tinha certeza de que não possuía experiência e talento suficientes para sobressair num mercado tão competitivo. Em 1995, ela estrelou o drama The Empire Shop. Os críticos consideraram o longa um drama bobo adolescente, mas observaram que Renée demonstrou performance de alto nível.
• Renée Zellweger “caiu na boca do povo” em 1996, após sua participação no filme Jerry Maguire — a Grande Virada, ao lado de Tom Cruise. Os atores demonstraram uma verdadeira “química” entre si. Aliás, para o papel da protagonista do filme foram cotados nomes, como Cameron Diaz, Bridget Fonda e Winona Ryder. No entanto, após os testes, o diretor deu preferência à Renée Zellweger. Por esse papel, a atriz foi nomeada para os Prêmios Screen Actors Guild.

• Em 1998, ela atuou em Um Amor Verdadeiro com Meryl Streep. O longo não teve um sucesso de bilheteria muito chamativo, mas Renée novamente recebeu comentários positivos dos críticos. Após dois anos, foi lançado o filme Eu, Eu Mesmo e Irene, que arrecadou um enorme lucro de bilheteria. Aliás, nesse filme, a atriz fez uma dupla inesquecível com Jim Carrey, com quem mais tarde surgiram rumores de que eles teriam uma relação amorosa (disseram até que estavam noivos). Naquele momento, os jovens negaram qualquer ligação amorosa, mas depois admitiram seus verdadeiros sentimentos. Mais tarde, o ator afirmou que achava Renée linda e a chamou de “o amor de toda sua vida”. Em 2000, a atriz compartilhou: “Nós não nos vimos por alguns meses após as filmagens, e durante todo esse tempo eu senti a falta dele. Com frequência, me pegava pensando: ‘Uau! Realmente sinto a falta dele’”.

• Renée recebeu seu primeiro Globo de Ouro pelo papel no filme Enfermeira Betty (2000), em que encarnou uma enfermeira, que foi testemunha de um crime terrível. A propósito, durante a cerimônia, quando Hugh Grant anunciou o nome de Renée Zellweger, ela não estava presente no salão. O ator tentou, então, enrolar para ganhar tempo, e quando a atriz finalmente subiu ao palco, ela confessou que estava no banheiro tirando batom do dente.

• O melhor momento de Renée Zellweger ocorreu em 2001 — após o lançamento de O Diário de Bridget Jones. Houve muita controvérsia sobre se Renée seria ou não incluída no elenco, pois ela era muito magra para interpretar a protagonista, que deveria ser mais gordinha. Além disso, ela não era inglesa, e o roteiro exigia isso. Bem, nada disso foi impedimento para a atriz: ela ganhou 13kg e aprendeu o sotaque britânico. Esse papel trouxe à talentosa estrela a segunda nomeação para o Globo de Ouro e a primeira para o Oscar.
• Renée Zellweger admitiu que teve muito prazer de viver na pele de Bridget Jones. Ela comentou: “Eu não me senti desconfortável, e ao mesmo tempo, nada disso mudou a minha vida. Quando eu tinha a imagem de Bridget, recebia muitos elogios dos rapazes. Meus amigos disseram para eu manter uma parte do ‘peso dela’. No começo, concordei, mas depois percebi que sou uma mulher e quero melhorar a minha imagem o máximo possível”.

• Em 2002, o musical Chicago foi lançado nos cinemas e recebeu o Oscar de “Melhor Filme”. Um dos jornais comentou sobre a presença de Renée na trama: “É simplesmente prazeroso observar a Zellweger”. E eis o que a própria atriz disse: “Meu empresário Jack falou por telefone com o diretor Rob Marshall e disse que eu deveria ler o roteiro de Chicago. Eu li, não entendi nada e pensei que o melhor seria me manter longe desse projeto”. Porém, tudo mudou quando Renée se encontrou pessoalmente com Rob Marshall, que conseguiu convencer a atriz de que o filme seria um sucesso.
• Antes do início das filmagens do musical, a atriz não tinha nenhuma habilidade vocal ou de coreografia. E para corresponder ao nível profissional exigido, ela teve de fazer aulas de canto e de dança. Os críticos ficaram encantados com a bela voz que a atriz demonstrou no filme. Além disso, Renée não quis assistir ao musical original para evitar noções preconcebidas de como deveria ser a sua personagem.

• Em 2003, Renée participou do filme Cold Mountain, por conta do qual ganhou sua segunda estatueta do Oscar. Um ano depois, ela gravou a sequência Bridget Jones: No Limite da Razão — e por seu papel, foi indicada ao Globo de Ouro. Em 2005, Renée recebeu uma estrela na Calçada da Fama de Hollywood por sua contribuição à indústria cinematográfica; e nessa época se casou com o cantor Kenny Chesney. Porém, a união durou apenas 225 dias. Aliás, para a atriz, essa foi a primeira e última união formal de sua vida.
• Posteriormente, quase todos os papeis de Zellweger começaram a mal criticados. Por exemplo, os filmes O Amor não tem Regras (2008) e Recém Chegada (2009) receberam críticas bastante negativas. Um dos críticos descreveu Renée no filme Recém Chegada como: “Esse rostinho de coelho faz, inegavelmente, uma das expressões mais estranhas de Hollywood — se torce e se contorce o tempo todo nesse filme infantil”.

• Uma maré de críticas similares caiu sobre a atriz por seu papel no filme Caso 39 (2009). Aliás, foi nesse set de filmagem que ela conheceu Bradley Cooper pessoalmente. Em 2009, eles começaram a namorar e terminaram dois anos mais tarde. Cooper disse: “Eu simplesmente a amo. Gosto de atuar com ela no cinema. Posso aprender muita coisa com ela”. Renée chegou até a faltar uma das cerimônias do Globo de Ouro, para prestar apoio à Bradley após o pai dele falecer. Ela também era muito próxima da mãe do ator. Segundo algumas fontes, um dos motivos do término do relacionamento foram as altas ambições de carreira de Bradley. A propósito, na cerimônia do Oscar de 2020, eles sentaram juntos, na mesma mesa, o que gerou muitas perguntas para os fãs.

• Após o lançamento de A Minha Canção de Amor (2010), Renée decidiu fazer uma pausa completa do cinema. Em 2016, ela comentou sobre o assunto: “Eu estava apenas cansada, pois não havia tirado nenhum intervalo entre as gravações. O cansaço bateu. Eu simplesmente fiquei entediada com o som da minha própria voz. Foi o momento de me afastar e evoluir um pouco”.
• O retorno triunfal de Zellweger às telonas ocorreu em 2016, com O Bebê de Bridget Jones. Nessa parte da trilogia, a protagonista engravida e tenta descobrir quem é o pai da criança. O longa fez um grande sucesso de bilheteria e recebeu ótimas críticas. Em seguida, a atriz participou dos filmes Versões de um Crime (2016) e Somos Todos Iguais (2017). Os críticos deram uma nota média a esses projetos, mas elogiaram bastante a performance da atriz. Em 2019, então, ela conseguiu seu primeiro papel principal em uma série de TV: What/If. A série de 10 episódios recebeu avaliações mistas, mas a excelente atuação de Zellweger foi comentada por muitas pessoas.

• No mesmo ano, foi lançado o filme Judy, no qual a atriz interpretou brilhantemente o papel da cantora Judy Garland. Alguns críticos concordaram que esse foi o melhor trabalho da carreira de Renée, e um deles até disse: “É difícil dizer onde termina Garland e começa Zellweger”. Para a própria Renée, esse filme se tornou um dos mais desafiadores de sua carreira. Ela o chamou de “projeto científico”, afinal, para o processo de trabalho, a atriz teve de assistir e ler muitos materiais sobre a cantora e assim acabou descobrindo muitas novidades sobre a vida de Garland. Por sua atuação em Judy, Renée recebeu mais um Globo de Ouro, assim como um prêmio BAFTA, um Screen Actors Guild Awards e um Oscar. Ela foi até nomeada ao Grammy pela trilha sonora do filme.

• Em 2002, Zellweger brilhou, mais uma vez, na minissérie policial The Thing About Pam. A própria série e a atuação de Renée receberam as mais diversas avaliações. Aliás, Renée também atua como produtora dessa série. A atriz compartilhou que Pam a intrigava como personagem: “A maneira como ela se apresenta está longe de ser aquela sobre quem ela é de verdade. Parece um papel sobre outro. Pam é uma das minhas personagens preferidas que eu já interpretei na vida”. Talvez, no futuro, a atriz participe de outras produções de TV.

• Zellweger uma vez compartilhou que gosta de passar muito tempo sozinha. A atriz gosta de correr e disse que a corrida a ajuda a se livrar de todos os pensamentos estranhos. Ela também tenta não perder tempo com coisas bobas. Renée disse: “Há certas coisas sobre as quais você não tem controle. Eu apenas as deixo quietas. E quando estou trabalhando em algum filme, tento me focar naquilo que realmente importa e que me emociona no contexto do enredo”.

E qual dos filmes de Renée Zellweger você diria que é o seu preferido? Comente!