20 Leitores do Incrível contam como se defenderam de pessoas com um descaramento sem igual

Gente
há 9 meses

Geralmente, nunca nos esquecemos quando alguém nos ajuda. Um bom samaritano pode aparecer no exato momento em que tropeçamos para nos oferecer a mão e nos ajudar a levantar, ou para nos emprestar uma moeda quando precisamos completar o dinheiro do transporte público. No entanto, quando é nossa vez de ajudar alguém, podemos nos deparar com reações completamente inesperadas que nos fazem pensar: será que as pessoas não sabem dizer “obrigado”?

  • Há muitos anos, meu tio comprou uma furadeira e seus irmãos a pegavam emprestada o tempo todo. Um deles ficou com o aparelho por mais de um ano, até que um dia meu tio pediu ao irmão que levasse a furadeira de volta, pois precisava dela para um conserto. O irmão o fez esperar por uma semana e, quando apareceu, disse ao meu tio que se apressasse para usar a máquina, levando-a de volta assim que terminasse o trabalho. Segundo o irmão do meu tio, ele estava usando a furadeira em um trabalho, e não podia emprestá-la. Em outras palavras, ele pegou a furadeira do meu tio e nunca mais a devolveu. Há alguns anos, dei ao meu tio várias ferramentas (furadeira, esmerilhadeira, serra elétrica) e, em um almoço de família com os irmãos dele, eu disse, logo ao chegar: “Tio, é melhor que ninguém peça emprestadas as ferramentas que te dei. Senão, irei pessoalmente à casa da pessoa para pegá-las”. Desde então, nunca mais pediram as ferramentas dele. Geo Gley / Facebook
  • Eu tinha um vizinho de apartamento que pegava meu jornal de domingo de baixo da porta da frente. Havia apenas dois apartamentos. A filha dele lia o jornal e marcava os classificados (ela estava procurando emprego). Quando eu ia pedir o jornal, precisava esperar que ela terminasse. CARAS DE PAU!!!! Felizmente, consegui me livrar deles. Mirta CIlia / Facebook
  • Certa vez, encontrei um schnauzer miniatura comendo em uma lixeira a cerca de 10 quarteirões da minha casa. Perguntei em voz alta se ele pertencia a alguém da região, mas ninguém respondeu. No dia seguinte, coloquei cartazes em todos os estabelecimentos comerciais próximos com a foto dele e meu endereço. Passaram-se quatro dias e uma senhora foi à minha casa muito brava dizendo que o cachorro era dela, que eu o havia sequestrado. Ela nem sequer me agradeceu. Acontece que, alguns meses depois, o filho da mulher foi matriculado na mesma escola que o meu e, no nosso primeiro encontro, perguntei a ela sobre o cachorro. Ela contou que o bicho tinha sido atropelado, e que teria sido melhor deixá-lo comigo. © Vianka Prádena / Facebook
  • Certa vez, um homem mal vestido bateu à minha porta pedindo que eu o ajudasse com alguns alimentos: arroz, açúcar, enlatados, etc. Era fim de mês e minha despensa estava esvaziando, eu ainda não havia feito compras e não tinha nada naquele momento, apenas algumas laranjas e maçãs. Quando eu quis dar as laranjas ao homem, ele se irritou e disse que não serviam para nada. Ele falou que eu mesma deveria comê-las. Amparo Imbat / Facebook
  • Minha mãe tinha uma amiga (já mais velha) que costumava ir conversar com ela. Geralmente, a mulher ficava para o almoço e minha mãe sempre lhe dava uma parte. Só que, um dia, minha mãe ficou sem gás para cozinhar e pediu à amiga que a deixasse cozinhar em seu fogão (pois éramos quatro crianças pequenas, mais a senhora e minha mãe). Bom, a senhora saiu dizendo que seu marido ficaria bravo se ela exagerasse nas despesas da casa. Então, minha mãe teve que ir comprar pão e refrigerante para nos dar o que comer, e a mulher ainda ficou esperando por sua parte. Xinia Castro / Facebook
  • Uma senhora costumava me vender cosméticos. Eu não precisava muito deles e, mesmo assim, comprava por saber de suas necessidades. Um dia, quando eu não podia comprar por estar com pouco dinheiro, disse a ela: “Desta vez não, muito obrigada”. E ela respondeu: “Não sei do que você está reclamando, pois seu marido tem um emprego fixo”. Não voltei a comprar com ela. Sem falar que, às vezes, ela gostava de mudar o preço dos produtos achando que eu não percebia. Karlangas Lira Trujillo / Facebook
  • Fui ao centro da cidade resolver umas coisas. Ao descer do ônibus, um homem muito mal vestido me pediu “uma colaboração”, e eu dei algumas moedas. Três horas depois, após caminhar, subir e descer escadas, entrar em filas para compras e pagamentos, decidi que merecia um café e algo para comer. Entrei em um restaurante. Verifiquei o cardápio e vi que os preços estavam um pouco além das minhas possibilidades, então pedi um café e um salgado, pois era o mais prático. De repente, de perfil, vi o sujeito que havia me pedido ajuda sentado à mesa a alguns metros de distância. Ele se deliciava com um suco de frutas, um tremendo sanduíche triplo ou quádruplo, algo assim, e um café com leite. Para facilitar a compreensão, minha conta daria 5. A dele, 20. Fernando García Soto / Facebook
  • Certa vez, no restaurante de minha mãe, uma família de quatro pessoas veio pedir uma refeição gratuita. Minha mãe preparou dois pratos cheios de peixe para eles compartilharem. Quando os levei, o pai da família disse: “Troque isso por carne, não gostamos de peixe. E me traga os pratos cheios. Não vê que somos quatro?”. Fiquei furioso, não dei nada a eles e mandei que fossem embora. Aquele homem disse todas as grosserias que sabia e até inventou outras, tentou até quebrar as janelas do restaurante. Ele estava realmente furioso, e vários clientes que estavam almoçando o colocaram em seu lugar, fazendo-o ir embora. Ninguém conseguia entender o que havia acontecido, pois o homem exigia pratos caros, completos e gratuitos. Klara Lopez / Facebook © Klara Lopez / Facebook
  • Quando eu era recém-casada, a tia do meu marido me pediu dinheiro emprestado para comprar gás, pois o dela tinha acabado. Ela me disse que, quando eu voltasse do trabalho, receberia o pagamento. Posteriormente, descobri que ela fazia a mesma coisa com todo mundo e nunca pagava de volta... ela nunca me pagou. Elsa Franco / Facebook
  • Em uma ocasião, encontrei um telefone celular. Liguei para um número qualquer registrado na agenda e a irmã da proprietária do telefone me atendeu, dizendo que eu não tinha achado o aparelho, e sim roubado. Insisti em devolver o celular, mas a senhora, muito irritada, me disse que não queria que eu o devolvesse, que eu poderia ficar com ele. Fiquei com o aparelho por meses esperando que eles ligassem e mudassem de ideia, mas nunca ligaram. Sander Seney Sierra Corredor / Facebook
  • Minha prima tinha vizinhos que pediam de tudo, desde uma xícara de açúcar até absorventes íntimos. Uma vez, pediram a ela farinha para fazer um bolo. Depois, retornaram e pediram ovos, açúcar, fermento em pó, manteiga, etc. Após algum tempo, a vizinha voltou e pediu a assadeira para colocar a massa, pois a dela havia quebrado durante o uso. A gota d’água foi quando ela voltou pela milésima vez e perguntou se poderia colocar a massa no forno da minha prima, pois seu gás tinha acabado. A mulher ainda sugeriu assar dois bolos de uma vez para ficar mais barato. Carmen Patricia Neira Muñoz / Facebook
  • Certa vez, uma vizinha veio à minha casa pedindo um litro de leite. Só que, na nossa casa, tomamos leite de soja ou de amêndoas. Entreguei a ela a bebida, e a mulher disse que só tomava leite tipo A, mas que daquela vez aceitaria “aquele leite estranho”. Eu respondi: “Bom, isso é o que bebemos aqui em casa. Se você tiver alguma exigência, pode ir comprar com seu dinheiro”. Eu estava quase fechando a porta quando ela perguntou se eu não entregaria o leite. Entreguei, mas a vizinha não voltou a pedir nada. Às vezes, quando ela via meu marido, até pedia a ele dinheiro para lavar suas roupas na lavanderia. Theneisha Torres Lacén / Facebook
  • Eu estava estudando nos Estados Unidos e uma amiga minha também morava lá, mas em outro Estado. Em uma ocasião, ela estava com problemas e me pediu dinheiro. Sem pensar duas vezes, enviei o quanto eu podia. Depois de algum tempo, nos encontramos no Brasil e ela me disse que pagaria assim que conseguisse. Falei que não tinha problema, mas que deveria ser em dólares, pois eu já estava morando nos EUA definitivamente. O que aconteceu, porém, foi que ela me pagou quando pôde, só que em reais e sob uma taxa de conversão estabelecida por ela mesma. Bren Flores Y Ruiz / Facebook
  • Eu tinha um restaurante e vendíamos uma sopa muito especial, típica do lugar. Um dia, um pai com duas filhas nos pediu comida e nós entregamos a sopa. Eles rejeitaram, pois queriam frango frito. Fiquei com muita raiva por terem jogado a sopa na rua. Wendy Rada de Fernández / Facebook
  • Uma senhora veio até mim pedindo que eu fosse madrinha da formatura de sua filha no Ensino Fundamental. Ela disse que a família era muito pobre e não faria festa, acrescentando que eu não precisaria dar nada à garota, apenas acompanhá-la para que ela não entrasse sozinha. Comprei flores e um presente para a menina. No início do ano letivo, a senhora me apresentou uma lista que preenchia uma folha de papel, começando com 350 reais a título de colaboração voluntária, dois uniformes esportivos e muito mais. Perguntei o que era aquilo e ela me disse: “A senhora é a madrinha da aluna, tem a obrigação de comprar tudo o que ela precisa para entrar no Ensino Médio”. Eu respondi: “Obrigação eu só tenho com meus filhos. Não vou comprar nada”. Ela nunca mais falou comigo. Margarita López Aguilar / Facebook

Não tem jeito: ao menos em algum momento da vida, o mais provável é que todas as pessoas se deparem com alguém “sem noção”. Nos referimos aos indivíduos que não hesitam na hora de se aproveitar dos outros sem nunca retribuir à altura. E o pior é quando situações assim acontecem por iniciativa de quem resolvemos colocar dentro de nossas próprias casas.

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