Sons inexplicáveis deixam moradores apreensivos e perplexos

Curiosidades
há 7 meses

Que coisa estranha... Estrondos que fazem tremer o chão têm sido ouvidos em algumas partes da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, por mais de 150 anos. Chamados de “Seneca Guns”, eles são mais ouvidos perto do litoral.
Esses barulhos são tão poderosos, que geralmente fazem vidraças e prédios inteiros tremerem. Eles podem durar de um a quase 10 segundos. Embora os cientistas ainda não tenham decifrado esse mistério, há algumas teorias. Elas variam entre terremotos, tempestades distantes e explosões de pedreiras. Mas apesar de o chão tremer toda vez que o fenômeno ocorre, nenhuma atividade sísmica coincide com esses acontecimentos.

Até agora, os cientistas concluíram que os sons misteriosos acontecem na atmosfera, não sobre ou debaixo da superfície do planeta. Se essa teoria for mesmo verdadeira, a culpa deve ser dos bólidos. Esses meteoros extremamente brilhantes geralmente explodem quando entram na atmosfera do nosso planeta. As Seneca Guns também podem nascer no oceano. Às vezes, quando ondas enormes batem uma na outra bem longe do litoral, ainda dá para ouvi-las — mesmo se você não estiver na praia.

Pororoca significa “estrondo” em tupi. Esse fenômeno acontece quando a borda de uma maré cria uma onda. E essa onda, que pode alcançar a altura de quatro metros, viaja rio acima. Ela pode se movimentar até oitocentos quilômetros adentro no Rio Amazonas.
A Pororoca é popular entre os surfistas, e não é à toa: alguns conseguem surfar em cima da maior onda do mundo por até 33 minutos! Mas nem tudo é diversão. Surfar sobre uma Pororoca não é seguro, por causa dos destroços que se soltam da margem do rio.

Assim que pisar no terreno árido do deserto do Namibe, na Namíbia, você verá uma imagem curiosa. Inúmeras manchas circulares com de dois a quinze metros de diâmetro espalhadas pelo chão. Elas são organizadas em formato de favos de mel e se esticam até 2.400 quilômetros pelo horizonte. Essas manchas também são conhecidas como “Círculos de fadas”. Ninguém sabe muito sobre sua origem. Mas há um monte de teorias, desde radioatividade no solo, até atividade de cupins de areia.

A Cratera Patom, também conhecida como “Ninho da Águia de Fogo”, é um monte enorme que fica no sudeste da Sibéria. Ele é feito de pedaços de calcário, tem 150 metros de diâmetro na base, e mais de 40 metros de altura. Os pesquisadores acham que a cratera tenha cerca de 300 anos de idade. Mas sua origem ainda é desconhecida. As teorias incluem uma colisão entre meteoritos, uma erupção vulcânica ou uma explosão de vapor. O mais misterioso sobre a cratera é que os animais jamais se aproximam dela. E quase nenhum mato, planta ou árvore cresce no topo da montanha.

Pela primeira vez, um som bizarro, chamado mais tarde de Upsweep, foi registrado em 1991 no Oceano Pacífico. Uma das coisas mais inusitadas sobre esse som é que ele está sempre mudando. Ele varia de frequências altas para baixas, e depois recomeça tudo de novo. Dá para ouvi-lo melhor na primavera e no outono, do que no inverno e no verão. O som viaja do fundo do mar em direção à superfície. Os cientistas têm uma teoria que explica esse fenômeno. Eles acreditam que a causa desse barulho seja uma atividade de vulcões subterrâneos. A lava quente que se despeja dentro das águas congelantes do oceano podem, teoricamente, produzir tal som. Mas os pesquisadores ainda não encontraram nenhuma evidência que confirme essa teoria.

Se você mergulhar até o fundo do Mar do Caribe, no litoral de Cuba, verá colunas circulares, pisos pavimentados e estruturas simétricas de pedra. É assim que a cidade subaquática de Cuba é. Mas por que uma cidade tão grande foi abandonada a mais de seiscentos metros de profundidade?
Muitas pessoas acreditam que as ruínas pertenceram a uma civilização há muito tempo esquecida. Mas os cientistas têm algumas dúvidas. Eles afirmam que a cidade perdida não é nada além de um fenômeno natural que surgiu cerca de 5 milhões de anos atrás. Essas estruturas com formato de disco e donut geralmente surgem em regiões do fundo do mar onde gases naturais são liberados.

Quem já ouviu aquele barulho irritante que as chaleiras fazem quando a água está fervendo consegue imaginar como é o som do Whistle. Embora esse barulho não seja tão horripilante quanto outros sons inexplicáveis, o Whistle não é menos misterioso. Ele é incrivelmente fugaz. Em 1997, apenas um microfone subaquático conseguiu detectá-lo. Na época, os pesquisadores não conseguiram identificar a fonte do som. A causa mais provável desse som estranho é uma erupção de um dos vulcões submarinos. Mas, de novo, não há provas suficientes para ter certeza disso.

Imagine assistir à erupção de um vulcão, coisa que não deve ser nada agradável! De repente, você percebe alguns flashes brilhantes e sinistros iluminando o céu ao redor do vulcão. Isso torna essa experiência ainda mais assustadora!
Esse fenômeno misterioso é chamado de Tempestade Suja. Ele ocorre por causa da eletricidade estática — quando partículas densas de cinzas se esfregam umas nas outras não muito acima do chão. Outra fonte da tempestade suja fica muito acima da superfície, perto da estratosfera. Lá, cristais de gelo que se movimentam caoticamente desencadeiam descargas elétricas poderosas.

E este aqui começou nos anos setenta. Foi nessa época que centenas de habitantes de Bristol, no Reino Unido, começaram a reclamar sobre um barulho estranho, que só se ouvia à noite. O som era um zumbido de baixa frequência, e ninguém conseguia identificar ou rastrear sua fonte. Mas o estranho sobre esse “Zumbido” é que, um dia, ele acabou tão repentinamente quanto havia surgido.
Porém, não antes de outras pessoas, de outras cidades do Reino Unido, relatarem ter ouvido sons parecidos. Pouco tempo atrás, o barulho enigmático voltou. Em 2015, um grupo de cientistas afirmou que havia resolvido o mistério do Zumbido de Bristol. Eles afirmaram que a culpa era de ondas gigantes que faziam o fundo do mar vibrar. Mas essa teoria não explica por que o som durou apenas alguns anos, desapareceu e, depois, voltou. Hmmm.

Na costa de Belize existe um buraco gigante chamado de Buraco Azul. Isso me fez lembrar da musiquinha da caneta azul... enfim. Essa coisa tem pouco mais de trezentos metros de diâmetro e cento e vinte e quatro metros de profundidade! Uma vez, muito, muito tempo atrás, esse buraco era uma caverna. Mas depois, ela se encheu de água, entrando em colapso dentro de si mesma.
Quanto mais fundo você desce nas águas cristalinas do Buraco Azul, mas escuro fica. Dá pra ver um monte de cavernas cheias de estalactite. Porém, entrar nelas é arriscado — você pode acabar se perdendo. Os cientistas acham que esse buraco não vai durar muito. Cachoeiras de areia o enchem todos os dias, transformando o lugar em uma enorme ampulheta subaquática.

A Corrida das Sardinhas dura de maio a julho. Durante esse período, milhões de sardinhas nadam rumo ao Norte, passando pela costa leste da África do Sul. Você deve até imaginar o frenesi que essa abundância de peixes causa em seus predadores. Os pesquisadores sabem muito pouco sobre esse fenômeno. Eles acreditam que essa migração acontece quando a temperatura da água cai para abaixo dos vinte e um graus Celsius.

É possível encontrar cabelos de gelo na floresta em uma noite úmida de inverno. Ele se parece com algodão doce, ou com uma peruca de cabelos brancos. Cristais diferentes de gelo crescem em madeiras podres. Infelizmente, tudo derrete assim que o sol nasce. Os cientistas descobriram o que cria esses “cabelos” há pouco tempo: fungos! Eles permitem que o gelo forme fios superfinos e ajuda a manter a forma deles ao longo da noite. Quando esse tipo específico de fungo não existe na floresta, em vez de fios frágeis, o gelo forma uma estrutura parecida com uma crosta.

Enquanto exploravam a floresta tropical da Amazônia, pesquisadores descobriram geoglifos gigantes. Trata-se de desenhos geométricos esculpidos no chão. As valas eram enormes, com 11 metros de largura e 4 de profundidade! Elas foram criadas em épocas diferentes — entre o século I e o século XV.
Há mais de 450 geoglifos no norte da Bolívia e Brasil. O mais antigo deles pode ter sido criado de 3.500 a 3 mil anos atrás. Essas escavações gigantes certamente eram usadas para reuniões e discussões, mas os cientistas ainda não encontraram provas suficientes para embasar essa teoria.

As “Flores de gelo” desabrocham em mares recém-congelados no Oceano Ártico, ou em camadas finas de gelo sobre lagos. Elas são frágeis e delicados cristais de gelo. Essas estruturas “crescem” quando a temperatura muda. Elas tiram a umidade da superfície de gelo e sobem, capturando bactérias e sal. Além de embelezar o ambiente, essas flores servem também de lar para micróbios inusitados. Eles conseguem sobreviver em temperaturas extremas que nós, mortais, só podemos imaginar. É possível encontrar flores de gelo na Antártica também. Apesar de crescerem em vários lugares, as pessoas ainda sabem muito pouco sobre elas.

Na Dinamarca, as pessoas estão acostumadas com o Sol Preto. Mas apesar do nome assustador, esse fenômeno não tem nada a ver com estrelas ou espaço sideral. É que toda primavera e outono, milhões de estorninhos começam sua migração anual. Eles saem da Suécia, Finlândia e Noruega, e partem rumo ao Reino Unido, Bélgica e França.
Mas é a Dinamarca que tem a sorte de observar o Sort Sol (esse é o nome dinamarquês para Sol Preto).
Os pássaros viajam em grandes bandos. Assim, é mais fácil trocar informações e permanecer aquecido. Antes de pousarem, os estorninhos fazem movimentos que parecem danças. Na verdade, isso é feito para espantar os inimigos. O “Sol Preto” dura apenas 20 minutos durante o pôr-do-sol, então você precisa ser rápido ou muito sortudo para ver esse fenômeno.

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