Conheci a noiva do meu filho e terminei a noite chamando a polícia

A meganeuropsis foi uma libélula gigante que viveu no nosso planeta há quase 300 milhões de anos. Ela era mais ou menos do tamanho do atual falcão, com a envergadura do tamanho de uma perna humana. Ela tinha garras longas e afiadas que usava para pegar comida e se proteger. Era capaz até de pegar pequenos animais e carregá-los pelo ar. A velocidade e capacidade de manobra dessas libélulas as tornavam caçadoras formidáveis.
A meganeuropsis é o maior inseto já encontrado na Terra. Os cientistas acreditam que ela pode ter atingido esse tamanho incrível porque costumava haver mais oxigênio no ar.
Havia outros insetos gigantescos que viveram antes dos dinossauros também.
Algumas formigas antigas podiam alcançar até o tamanho de um beija-flor! E se isso não for assustador o suficiente, elas também podiam cuspir ácido, como algo saído de um filme. Essas formigas viviam em grandes colônias, e seus formigueiros eram várias vezes maiores do que os que vemos hoje e poderiam se assemelhar a uma toca de urso.
Essa criatura se chama Arthropleura, um antigo ancestral do milípede gigante. Este monstro passou os dois últimos animais, atingindo o comprimento de um carro! Ele vivia em florestas tropicais e podia se mover em grande velocidade. Imagine ser perseguido por uma criatura dessas! Felizmente, a Arthropleura não era carnívora como as centopeias atuais. Ela só comia plantas.
Outra razão pela qual os insetos cresciam tanto naquela época é que havia menos competição direta. Eles podiam evoluir e crescer sem serem comidos por animais mais bem-sucedidos.
O Brontoescorpião viveu há cerca de quatrocentos milhões de anos e podia atingir um metro de comprimento. Isso é quinze vezes mais do que os escorpiões de hoje em dia! E, ao contrário destes, ele não tinha duas, mas quatro garras! Esta criatura incrível também conseguia respirar na terra e debaixo d’água. Isso porque tinha guelras e pulmões. Acredita-se que esses carinhas tenham sido os primeiros a evoluir e mudar seu habitat da água para a terra.
Agora, vamos para um animal marinho muito mais estranho: o Anomalocaris. Ele é considerado o primeiro predador a viver no nosso planeta. Tinha a metade do comprimento de um humano, seus olhos tinham visão colorida e eram provavelmente os mais avançados de qualquer organismo vivo, meio bilhão de anos atrás! Eles usavam suas garras afiadas e partes da boca para caçar trilobitas, caranguejos e escorpiões marinhos. É possível que o Anomalocaris tenha sido quem empurrou os caranguejos e os escorpiões para a terra. Eles podem não ser muito parecidos, mas o Anomalocaris também foi um ancestral dos caranguejos modernos.
O Dunkleosteus era um enorme peixe antigamente. Esses carinhas tinham metade do comprimento de um ônibus escolar e pesavam o mesmo que um carro pequeno. Eles não tinham dentes, mas evoluíram para usar as placas ósseas das mandíbulas como um substituto, deixando a sua aparência meio diferentona. Isso permitiu que eles tivessem a força da mordida cortante como de um atual jacaré-norte-americano.
O mais impressionante é que ele conseguia fechar a mandíbula várias vezes em menos de um segundo. Isso criava um fortíssimo fluxo de água direto na boca dele. Peixes menores eram simplesmente pegos na correnteza e puxados direto para a boca do Dunkleosteus.
Seu crânio era fortemente protegido por uma armadura óssea. Era como se ele usasse um capacete. Isso o protegia de quase todos os ataques e o tornou o maior predador da sua época.
O Akmonistion é o ancestral de todos os tubarões existentes e viveu há cerca de trezentos e quarenta milhões de anos. Ninguém sabe por quê, mas, além da tradicional barbatana de tubarão, ele tinha algo que parecia uma bigorna nas costas. Outra característica do Akmonistion era uma ponta na parte inferior de seu corpo. Era muito afiada e toda dentada.
Os Tiktaalik foram alguns dos primeiros animais a pisar na terra. Eles tinham guelras e escamas, como um peixe, mas também tinham algumas das características dos animais terrestres. Pareciam um pouco com uma mistura de peixe e lagarto. Suas nadadeiras dianteiras e traseiras começaram a se transformar em membros para que pudessem rastejar ao longo das linhas costeiras, e eles desenvolveram os pulmões à medida que passavam mais tempo fora da água. Este peixe estranho pode ser o ancestral de quase todos os atuais animais terrestres, incluindo nós!
De volta à terra, este é um dimetrodonte. Ele parece um lagarto, mas na verdade é um sinapsídeo, que é um parente próximo dos mamíferos. Ele era do tamanho de um crocodilo e tinha uma vela gigante nas costas. Os cientistas não têm certeza, mas acredita-se que o dimetrodonte usava esta vela para captar o calor do ambiente mais rapidamente. Isso também o ajudava a se camuflar na grama alta.
Esses carinhas são frequentemente confundidos com dinossauros. Mas eles desapareceram 40 milhões de anos antes do aparecimento dos primeiros dinossauros. Com o tempo, os sinapsídeos evoluíram para mamíferos completos. E se formos mais adiante nessa cadeia, descobriremos que os humanos também evoluíram deles.
Dinocefálios. O nome literal desses caras se traduz como “cabeça assustadora”. Isso acontece porque, no processo de evolução, seu crânio se tornou muito mais grosso. Essas criaturas geralmente tinham seis metros de comprimento e pesavam o mesmo que um carro.
Alguns deles tinham presas longas como um tigre dentes-de-sabre, mas esses lagartos gigantes eram herbívoros. No entanto, isso não significa que eles eram completamente pacíficos e dóceis. Os cientistas acreditam que lutavam entre membros da mesma espécie. Eles esmagavam suas testas pesadas um no outro, como os carneiros fazem agora. Os dinocefálios existiram em uma época em que todos os continentes ainda estavam conectados em um supercontinente chamado Pangeia.
O Gorgonopsia parecia um pouco com os dinocefálios, só que esse carinha era carnívoro. Ele era mais ou menos do tamanho de um lobo, mas também passava muito tempo na água. Gorgonopsias geralmente viviam no litoral e podiam mergulhar no mar em busca de comida. Eles também foram os primeiros predadores capazes de correr rápdio. Esta é uma das razões pelas quais o Gorgonopsia dominava o mundo há cerca de duzentos e sessenta e cinco milhões de anos.
Mais tarde, essas espécies desapareceram misteriosamente, deixando os dinossauros dominando a Terra. A causa da extinção em massa há cerca de duzentos e quarenta milhões de anos é desconhecida.
Mas o segundo evento que causou a extinção de 95% de todos os organismos vivos na Terra foi um meteorito gigante. Os restos da árvore mais antiga têm trezentos e oitenta e cinco milhões de anos. Os arqueólogos os encontraram dentro de uma rocha, onde havia vestígios de raízes de várias espécies de árvores.
Essas árvores antigas evoluíram e começaram a transformar o dióxido de carbono do ar em oxigênio. Gradualmente, elas criaram a atmosfera que temos agora.
Este é o inseto com asas mais antigo do mundo: o Rhyniognatha. Ele tem cerca de quatrocentos milhões de anos. E ainda se discute sobre como ele vivia. Supostamente, ele se alimentava de plantas, mas também pode ter comido outros animais.
A espécie mais antiga de milípede é o Pneumodesmus newmani. Ele pode ter sido o primeiro organismo vivo a respirar na Terra estéril, há cerca de quatrocentos milhões de anos. Esse carinha tinha o tamanho de uma semente, mas só temos um fóssil dele, então eles podem ter sido até um pouco maiores. O pneumodesmus pode ser um parente distante de todos os milípedes e centopeias que existem hoje.
Quanto mais voltamos no tempo, mais bizarros os organismos vivos se parecem. Há quatrocentos e oitenta milhões de anos, o Aegirocassis nadava pelos oceanos. Na sua época, ele era o maior animal do planeta, atingindo dois metros de comprimento. Felizmente para outras criaturas marinhas, ele não era um caçador assustador. Comia da mesma forma que a baleia-azul faz hoje, engolindo muita água, para que pudesse apanhar todas as pequenas coisas que viviam nela.
A Dickinsonia é um organismo que viveu há quinhentos e cinquenta milhões de anos. Essas formas ovais flutuantes variavam muito em tamanho. Algumas podiam ser do tamanho de uma unha, enquanto outras espécies eram tão grandes quanto um prato raso.
A maior Dickinsonia pode ter sido tão larga quanto uma arraia. Esses animais são tão primitivos que nem tinham esqueleto. Alguns cientistas achavam que a dickinsonia não era nem mesmo um animal, mas um fungo, mas isso foi desmentido posteriormente.
A Charnia era outro animal que os cientistas achavam originalmente ser uma planta. Eles acreditavam que ela era apenas a folha de algo como uma samambaia. Eles perceberam que era de fato um animal quando descobriram que vivia nas profundezas da água, onde a fotossíntese é impossível. Essas criaturinhas nadavam perto do fundo do mar e se alimentavam de nutrientes da água.
Em vez de um sistema digestivo tradicional, elas tinham filtros. A água percorria através delas para que apanhassem comida, como o Aegirocassis. Acredita-se que o primeiro organismo vivo tenha surgido há cerca de quatro vírgula dois bilhões de anos.
Quando os oceanos se formaram pela primeira vez, eles estavam cheios de coisas necessárias para a existência de vida. Sob altas temperaturas, essa matéria começou a interagir e se juntar, formando o primeiro organismo vivo. É por isso que procuramos planetas com água líquida. Sabemos que a vida na Terra começou com a água, então muitas pessoas acreditam que a água é o fator mais importante na origem da vida.