Os Cientistas Revelaram o Maior Segredo Sobre o Iceberg do Titanic

Curiosidades
há 8 meses

Um feixe de luz elétrica fura a escuridão sobre as águas calmas do Oceano Atlântico. O Titanic segue silenciosamente abrindo caminho através das ondas. Seus passageiros estão dormindo, quando, de repente, um contorno branco monstruoso é iluminado pelo feixe de luz. O fatídico iceberg está prestes a rasgar a lateral do lendário navio. 14 de abril de 1912. Apenas dois dias antes de alguém tirar uma foto de um iceberg gigante com uma forma elíptica bastante incomum. Acontece que esse iceberg provavelmente se formou da neve que caiu há 100 mil anos! Os pesquisadores usaram modelagem computacional para descobrir sua origem. Eles usaram dados de 1912 e adicionaram algumas novas informações sobre ventos e correntes oceânicas. E concluíram que o iceberg provavelmente fazia parte de um pequeno aglomerado de geleiras no sudoeste da Groenlândia.

Hoje em dia, é possível calcular as rotas de icebergs, mesmo no passado. O infame pedaço de gelo estava a caminho da Groenlândia para uma área mais ao sul de Cornualha. Se o navio tivesse partido apenas dois dias depois, o iceberg teria se afastado do ponto em que eles colidiram. No início, o peso do iceberg mais famoso do mundo era de 75 milhões de toneladas. Com o tempo, foi derretendo lentamente. E, quando afundou o Titanic, seu peso era de apenas 1 milhão e meio de toneladas. No momento da colisão, provavelmente já estava derretendo há meses. Mas ainda era enorme — quando o Titanic afundou, o iceberg tinha 120 metros de comprimento. E 30 metros de sua superfície estavam acima da água.

Algumas pessoas acreditam que foi uma ’superlua’ que causou o naufrágio do Titanic. Naquela noite, houve um raro evento lunar — algo que não acontecia há 1.400 anos. Em condições normais, o iceberg não teria se deslocado tão para o sul, sem derreter e perder a maior parte de sua massa. Mas a superlua pode ter causado uma maré excepcionalmente alta que afastou o iceberg da geleira muito mais rápido do que o habitual.

Existe um tipo específico de bactéria que consome lentamente os restos do Titanic. Corrosão do sal, correntes oceânicas, temperaturas congelantes, e esse microrganismo que come ferrugem podem consumir todos os destroços! A atriz americana Dorothy Gibson estava a bordo do Titanic. Ela sobreviveu e, quando chegou a Nova York, começou, quase que imediatamente, a gravar um filme chamado “Saved From the Titanic”. O filme foi lançado apenas um mês depois que o Titanic afundou. E no filme, ela até usou os mesmos sapatos e roupas que usava durante o desastre na vida real. O filme foi um grande sucesso naquela época, mas a única cópia conhecida foi destruída em um incêndio.

14 anos antes do Titanic afundar, foi publicada uma novela literária chamada "Futilidade, ou O Naufrágio de Titan. Ela parecia prever todo o evento! O enredo teve como centro um navio fictício chamado Titan que afundou durante uma viagem. O Titan tinha quase o mesmo tamanho do Titanic, e ambos naufragaram em abril. E, também, por bater em um iceberg! Tanto o navio real quanto o fictício eram descritos como inafundáveis. E ambos tinham o número legalmente exigido de botes salva-vidas, que, como se viu mais tarde, não era nem perto do suficiente.
No filme vimos algumas histórias de amor, mas elas também aconteceram na vida real no Titanic. 13 casais estavam viajando no Titanic como parte de sua lua de mel. Um dos casais era dono da loja de departamentos Macy’s em Nova York. Quando ficou claro que o Titanic estava afundando rapidamente, a mulher se recusou a entrar em um bote salva-vidas sem o marido. Mas ele não queria se juntar a ela enquanto ainda havia mulheres e crianças que ele acreditava que deveriam ir primeiro. Então sua esposa deu o seu casaco para a sua empregada. Ela insistiu que a empregada deveria entrar no bote salva-vidas, e queria que ela ficasse agasalhada. Quanto à mulher em si, ela decidiu ficar com o marido até o fim.

Algumas pessoas acreditam que a causa do acidente foi uma múmia, e não um iceberg. Tudo começou por volta de 1.000 antes de Cristo, com uma mulher misteriosa que vivia no Egito, na cidade dos ladrões. As pessoas sabiam pouco sobre ela, mas a chamavam de “sacerdotisa”. Sua múmia foi colocada em um sarcófago de madeira e coberta com uma grande tampa com a imagem do seu rosto e algumas inscrições místicas. Ela permaneceu escondida até a primeira metade do século dezenove, quando um grupo de moradores locais a encontrou acidentalmente e não sossegou até que, ninguém sabe como, a múmia desapareceu naquele dia sem deixar vestígios. Algumas décadas depois, um grupo de amigos ricos da Inglaterra viajou para o Egito e encontrou o caixão vazio da múmia com a imagem da sacerdotisa, cujos olhos escuros pareciam estar olhando para o vazio. Eles decidiram comprá-lo. Mas o comprador desapareceu na mesma noite antes mesmo de receber o caixão. Todos os membros do grupo sofreram alguns acidentes. O caixão mudou de localização algumas vezes — até que, como alguns acreditam, acabou no Titanic.

Levou mais de 70 anos para que um submarino robô encontrasse as ruínas desse lendário navio. Seus restos ficam a quase 4.000 m abaixo da superfície do Oceano Atlântico, dividido em duas metades. Por que o casco se separou? Ninguém sabe exatamente. Alguns acreditam que isso aconteceu por conta da água que entrou quando o navio colidiu com o iceberg. A pressão era tão poderosa, que separou o navio em duas partes, começando pela estrutura inferior. Outros dizem que foi devido aos rebites do casco. Eles tinham uma alta concentração de escória — ou resíduos de fundição. E isso é algo que pode fazer com que o metal se parta. O navio de modo geral tinha muitas falhas, começando com o design. As anteparas estanques não estavam completamente seladas no topo, permitindo que a água fluísse entre os compartimentos e, no final, afundasse a embarcação. O ferro dos rebites do navio e o aço do casco acabaram arruinados devido ao alto teor de enxofre, às temperaturas frias e às altas velocidades. O aço quebrou e os rebites saíram com bastante facilidade. Por tudo isso, o Titanic afundou 24 vezes mais rápido do que se poderia esperar. Se o navio tivesse atingido o iceberg de frente em vez de bater com o lado, teria provavelmente permanecido à tona.

Por que os membros da tripulação não tinham binóculos? Certamente isso teria ajudado a identificar o iceberg a tempo e talvez até fosse possível evitar o desastre. Mas os binóculos do Titanic estavam trancados em um compartimento. Apenas um membro da tripulação tinha a chave. E ele havia sido transferido do navio logo antes de zarpar. Mais tarde, ele disse que “não se lembrou” de entregar a chave. Mas, mesmo sem os binóculos, o navio poderia ter tido algum tempo para mudar de rumo e evitar a colisão se a tripulação tivesse recebido algum aviso. Mas aí é que está — alguém os avisou. Cerca de uma hora antes do incidente, um navio que estava relativamente perto do Titanic, o S.S. Californian, enviou uma mensagem para informá-los de que havia parado por ter avistado um “campo de gelo denso”. Mas o aviso nunca chegou ao capitão do Titanic. Alguns especialistas dizem que foi porque o operador de rádio não achou tão urgente. Mais tarde, o S.S. Californian disse que não recebeu uma ligação de ajuda do Titanic porque seu operador de rádio estava de folga.

Alguns dizem que a tripulação do Titanic não conseguiu detectar o iceberg a tempo devido a uma ilusão de ótica. As condições atmosféricas naquela noite poderiam ter causado uma super-refração, o que poderia ter camuflado o iceberg. Afinal, ninguém realmente viu o iceberg até que estivesse perto demais do navio e sem tempo suficiente para mudar de direção e evitar o acidente. Nem sequer se passou um minuto inteiro entre o momento em que viram o iceberg e a colisão: apenas 37 segundos. E o Titanic levou 2 horas e 40 minutos para desaparecer sob as ondas do oceano.

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