Como cuidar de seu pet idoso para que ele tenha uma melhor qualidade de vida

A partir dos 10 anos, cães e gatos são considerados idosos. Mas graças aos avanços médicos e melhorias na alimentação animal, hoje é comum que nossos amigos de estimação vivam entre 16 e 18 anos. No entanto, quanto mais velhos os peludos ficam, mais cuidados especiais exigem. Por isso, é importante conhecer e preparar-se para dar a eles toda a atenção necessária para que seus últimos anos sejam o mais agradável possível.

O Incrível.club ama animais de estimação, por isso reuniu as melhores dicas para ajudar seu pet a ter uma melhor qualidade de vida na velhice.

1. Criar uma nova rotina de exercícios

À medida que os animais envelhecem, a quantidade de atividades físicas que devem fazer, diminui. É normal que o seu pet queira passar a maior parte do tempo dormindo, mas é importante continuar os passeios (nos casos de cães) e socializar com outros animais. Exercícios regulares irão impedi-lo de sofrer de lesões articulares ou ósseas.

Os passeios não devem ter mais de 20 minutos e devem ser feitos quando não houver muito sol ou calor, para evitar o cansaço do seu amigo.

2. Cuidar da pelagem do animal de estimação

Ao dar banho no seu peludo, faça-o com água morna e depois seque-o rapidamente. Não deixe o pelo ficar molhado, pois isso pode causar pneumonia ou fungos na pele. Também é aconselhável usar shampoos especiais para evitar carrapatos e pulgas, já que é mais fácil para os idosos terem doenças.

3. Não descuidar da saúde bucal

A saúde bucal do seu animal de estimação é extremamente importante. Se você não limpa os dentes com frequência, é provável que o tártaro se forme e isso pode causar diferentes doenças nas gengivas ou levar à perda de parte dos dentes.

4. Ser afetuoso

Só porque o peludo é velhinho e não tem a mesma agilidade que antes para brincar ou se mover não significa que devamos ser apáticos com ele. Nessa idade, os animais de estimação ainda exigem mostras de afeto e querem brincar com seus donos. Você pode lhe fazer uma longa massagem nas costas para ajudá-lo a relaxar. Não pare de mostrar afeição ao seu amigo, pois seu amor é o mais importante e ele pode ficar deprimido se sentir que não é amado.

5. Comodidades no lar

Quanto mais velho seu pet, maiores as chances de cegueira ou surdez, o que pode fazer com que ele se sinta desorientado dentro de casa. Para evitar que isso aconteça, tente não fazer alterações em seu lar, coloque o prato de comida no mesmo lugar e, no caso dos gatinhos, a caixa de areia deve estar em uma posição acessível.

6. Cuidados higiênicos que não podem faltar

A área onde o cão ou o felino dorme deve estar sempre limpa, pois a sujeira pode causar incontinência. O excesso de cera nos ouvidos pode causar otite, o que pode provocar muita dor e até mesmo perda temporária da audição. Você mesmo pode fazer essa limpeza ou levá-lo a cada seis meses ao veterinário para que ele realize esse procedimento.

7. A alimentação na velhice

Durante a velhice, os animais de estimação não precisam de tantas calorias, então você pode mudar sua dieta para incluir menos ingestão calórica e mais vitaminas, evitando o excesso de peso ou problemas de digestão. Se você preparar comida caseira, pode cozinhar carne com pouca gordura e adicionar massa ou arroz. Se perceber que ele não está bebendo água suficiente, pode lhe dar caldos de galinha ou peixe e, se não for suficiente, tente comida úmida.

É provável que quanto mais velho, menos dentes ele tenha, portanto não dê ossos ou comida que o bichinho precise triturar. Em vez disso, você pode lhe dar uma maçã.

8. Doenças que podem afetar cães e gatos idosos

As doenças mais comuns que cães e gatos desenvolvem são artrite ou problemas renais. É aconselhável prestar atenção à maneira como o peludo está respirando e se tem ataques de tosse. Também deve estar alerta no caso de notar nódulos em seu corpo, pois eles podem ser tumores. Além disso, os pets podem ter câncer ou anemia.

9. Visitar o veterinário com mais frequência

Com o avançar da idade, as visitas ao veterinário devem ser mais frequentes. Desta forma, o profissional pode detectar doenças precoces ou qualquer deterioração que o animal possa apresentar e aplicar o tratamento adequado, melhorando a qualidade de vida do seu amigo. Em geral, recomenda-se fazer uma consulta a cada seis meses para confirmar se está tudo em ordem.

Você tem ou já teve um animal de estimação que atingiu a velhice? Diga-nos, que cuidados especiais o seu peludo exige, e que outra recomendação você daria para que eles tenham a melhor qualidade de vida possível?