15 Vezes em que uma visita foi um bilhete só de ida para o arrependimento

Curiosidades
5 horas atrás

Um convite para visitar alguém costuma trazer a expectativa de boa comida e momentos agradáveis. Mas nem sempre as coisas saem como esperado. Às vezes, você volta para casa não só com o estômago vazio, mas também com a paciência esgotada — afinal, a hospitalidade pode ser tão imprevisível quanto os próprios anfitriões.

  • Um colega da minha mãe convidou os meus pais para visitá-lo no interior. Havia vários casais também, e todos levaram algo: carnes, frios, saladas. A noite foi ótima, mas, na manhã seguinte, a anfitriã ofereceu apenas chá com bergamota. Os convidados, então, recorreram à própria comida que trouxeram, guardada na geladeira, e fizeram sanduíches para o café da manhã. No almoço, cozinharam os frangos que haviam levado, acompanhados de uma salada de legumes. E, mais uma vez, a dona da casa ofereceu apenas chá com bergamota, mas dessa vez incluiu açúcar. Meses depois, descobriram o motivo. A anfitriã estava cansada de ser pega de surpresa pelo marido — o colega de mamãe — que convidava pessoas sem avisar com antecedência. Ela tinha que comprar tudo sozinha, carregar as compras e ainda ouvir reclamações dele sobre os gastos. Até que perdeu a paciência e disse que, se ele queria receber visitas, deveria cuidar de tudo. Pelo visto, a “hospitalidade” dele se resumiu a comprar pão e chá... com bergamota. © Selebnaya Heel / ADME
  • Uma colega me convidou para ir à casa dela depois da escola para ficarmos ouvindo seus CDs. Enquanto eu estava no quarto ouvindo música, ela foi para a cozinha e preparou batatas fritas. Quando voltou, trouxe a frigideira inteira de batatas fritas, conectou os fones de ouvido no rádio, começou a comer sozinha e a cantar baixinho. E eu? Fiquei ali, sentada, com fome, no silêncio, assistindo àquela cena surreal. Até hoje me pergunto por que não me levantei e fui embora. © Jamilya Temirova
  • Uma parente minha tinha um jeito bem peculiar de servir os convidados. Sempre que oferecia algo, fazia questão de comentar, por exemplo: “Estes cogumelos em conserva são do último pote, não tem mais”. Depois de ouvir isso, chega a comida travava na garganta. Ficava a sensação de que estávamos lá apenas para esvaziar a despensa dos anfitriões. © Natalia Lyzhova
  • A única vez que me surpreendi ao visitar alguém foi quando simplesmente não nos serviram nada para comer. Até disseram que tinha carne e batatas, mas a carne precisava ser assada e as batatas, descascadas e cozidas. Detalhe: ninguém estava disposto a fazer isso. A única coisa que colocaram na mesa foi uma tigela com pistaches empoeirados, que comemos para tentar enganar a fome. Quando saímos de lá, fomos direto para um café comer — e muito bem, por sinal. Até hoje, não consigo entender o que foi aquilo. © Irina Vinogradova
  • Uma vez me convidaram para uma festa de casamento em um café, mas esqueceram de avisar que cada convidado pagaria sua própria conta. Era por adesão. Como eu tinha levado pouco dinheiro comigo, pedi apenas frutas, dizendo que estava de dieta. Mas o pior veio depois. Alguém espalhou o boato de que eu havia pedido vários bifes, bebidas caras e tinha saído sem pagar. Não preciso nem dizer que nunca mais falei com a noiva ou com aquela turma. © Inna Barozzi
  • Tínhamos uma parente que, quando começava a retirar a comida da mesa, despejava os restos de alimento das travessas direto nos pratos dos convidados. E não de uma forma delicada, mas de um jeito bruto, como geralmente as pessoas fazem quando jogam o que sobrou da refeição no lixo. Dizer que eu ficava chocada toda vez é pouco. © Olha Kyrylenko
  • Meu ex-marido tinha uns amigos bem peculiares. Certa vez, nos convidaram para um churrasco. Chegamos lá e havia apenas um punhado de carne, que mal dava para uma pessoa. Até hoje não entendo, qual é o sentido de convidar pessoas para um churrasco e ser tão sovina a ponto de não comprar nem o básico? © Maria Lukyanova
  • Muitos anos atrás, fomos convidados para jantar na casa de conhecidos da nossa terra natal, até ficamos surpresos. Éramos cerca de sete ou oito pessoas, mas o que serviram na mesa foi: seis almôndegas, dois pedaços de peixe frito, um prato pequeno de purê de batatas e uma tigelinha de salada. A própria anfitriã se encarregou de montar os pratos, colocando meia almôndega e uma colher de purê para cada um. Já faz anos, mas até hoje me lembro dessa cena. © Zhanna Derevyan
  • Eu não como maionese. De jeito nenhum. Normalmente, isso não é nenhum problema, já que sempre tem alguma outra comida na mesa para pegar no lugar. Só que, uma vez, visitei uma família que absolutamente tudo servido era coberto de maionese — até mesmo a salada. Peguei dois pedacinhos dos frios: salame e presunto. Mas, antes que eu pudesse começar a comer, a anfitriã, toda solícita, se adiantou e colocou uma colherada de maionese em cima, dizendo: “Como assim você está comendo isto seco?” © Natalia Remezova
  • Certa vez, a anfitriã me ofereceu um sanduíche com caviar negro. Pensei: “Nossa, de onde vem essa generosidade toda?!” Contudo, ao dar a primeira mordida, percebi que havia algo errado. Em seguida, o dono da casa entrou e perguntou à esposa: “Por que você serviu este caviar? Ele está...” Não terminou a frase. O olhar dela foi suficiente para calá-lo. Acontece que o caviar estava estragado. E eu terminei com uma intoxicação alimentar. © Elena Malakhovets
  • Passei por uma situação parecida. Não como cebola crua, mas geralmente isso não é um problema — sempre tem algo sem cebola na mesa. Um dia, porém, estava de visita em uma casa onde tinha cebola em absolutamente tudo. Pão e bolo foram os grandes destaques do meu jantar naquela noite. © Olga Gulyaeva
  • Minha sogra nos convidou para o almoço de aniversário dela, marcado para 13h. Cheguei com meu marido e descobrimos que ela tinha saído para a chácara. Meu sogro, sem saber de nada, estava em casa com a geladeira vazia. Naquela época não tinha celular, ficamos todos preocupados. Lá pelas 15h, ela finalmente apareceu e, ao entrar em casa, soltou: “Por que ainda não tem nada pronto?” © Alla Avgustinovich
  • Uma vez, fomos visitar uns amigos do meu marido. Eu já estava grávida de muitos meses, e no dia anterior eles tinham ligado para perguntar o que eu poderia comer e se não me importaria se pedissem pizza. Como qualquer pessoa normal que espera ser recebido com comida na casa de amigos, saímos de casa sem jantar e ainda levamos doces para não chegarmos de mãos vazias. Ficamos lá por umas 3 ou 4 horas. A pizza nunca chegou. A anfitriã comentou casualmente que acabaram não pedindo porque não sabiam qual sabor gostávamos. Claro, porque perguntar na hora seria muito difícil... Ainda bem que levamos os doces. © Katie Tighineanu
  • Uns parentes nos convidaram para uma festa de aniversário na casa deles. Pediram que levássemos frios para montar a mesa. O jantar foi simples, mas tinha comida suficiente. Só depois descobrimos que outros familiares também receberam pedidos especiais: alguns levar bebidas, três — fazer saladas, quatro — trazer o bolo. Como era uma data importante, um jubileu, o presente foi previamente estipulado: no mínimo R$ 300 por casal, em espécie. No final, a única contribuição da anfitriã foi cozinhar um saco de legumes congelados e grelhar alguns pedaços de filé de frango. © DrDonna / ADME
  • Fui visitar uns conhecidos. Nos sentamos para jantar, uma saladinha e macarronada, e, quando comecei a comer, encontrei um cabelo no prato. Bem desagradável, mas acontece. Até que vi um segundo, terceiro... Vendo aquilo, a dona da casa disse, pensativa: “Ah, o Vitor (filho) espalhou o pacote de macarrão no chão e ficou brincando. Talvez eu devesse ter jogado fora em vez de cozinhar para o jantar”. Nunca mais comi nada na casa deles. © Overheard / Ideer

Aqui você encontra mais histórias bem-humoradas e imprevisíveis de internautas sobre visitas que poderiam virar roteiros de comédia, seja na casa de familiares, amigos ou até colegas.

Imagem de capa Overheard / Ideer

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