11 Internautas revelam os chefes mais absurdos que já tiveram

Histórias
há 1 mês

Trabalhar faz parte da vida adulta, mas, às vezes, temos a infelicidade de encontrar chefes que não são tão legais, o que torna tudo ainda mais complicado. Frequentemente, nos deparamos com situações desconfortáveis, e fica a dúvida: devemos manter o emprego ou não aceitar desaforos? Essa escolha pode ser desafiadora e impactar nossa saúde mentalbem-estar.

  • No início do ano, recebi da empresa um bônus por desempenho. Um mês depois, descobri que precisaria fazer uma cirurgia. Fiquei 20 dias afastada. Quando voltei, com restrição médica por três meses para evitar esforço, subir escadas, entre outras limitações, descobri que haviam me transferido para o mezanino, o que me obrigava a subir dois lances de escada diariamente, mesmo com dor. Levava cerca de cinco minutos para conseguir subir. Aguentei até que desistissem de me forçar a pedir demissão. No fim, me demitiram. © Cecilia S. Souza / Facebook
  • Sou formada em Letras e trabalhava como secretária. Um dia, meu chefe me transferiu para o setor de TI, esperando que eu criasse sites, organizasse o EAD e ainda fizesse artes publicitárias. Como eu não tinha experiência nessas áreas, ele acabou me demitindo, alegando que precisava do serviço e eu não conseguia dar conta. © Tamara Barbosa Mendes / Facebook
  • Meu primeiro emprego foi como estoquista em uma loja. Realizava minhas funções e, com o tempo, aprendi a vender, operar o caixa e até a executar tarefas de supervisão. A outra estoquista quase não trabalhava, e eu acabava fazendo o serviço por nós duas, além de assumir outras responsabilidades para o gerente geral. Na prática, desempenhava três cargos, trabalhando mais de 10 horas por dia, seis dias por semana, e recebendo apenas R$ 800,00 mais uma comissão de estoquista. Quando falei com a minha gerente sobre ser promovida, ela respondeu que eu já ganhava muito bem para uma garota de 18 anos. Um mês depois, encontrei outro emprego e pedi demissão. Após minha saída, a outra estoquista não suportou a carga e também deixou o emprego, pois só fazia o básico. Anos depois, encontrei minha ex-gerente, que confessou que só mantinha a garota no cargo porque eu dava conta de tudo e ela tinha pena dela. Mas, de mim, que se dane. Essa foi uma grande lição. © Kel Pasianotto /Facebook
  • Trabalhei como auxiliar de professora em uma escola, com carga horária de segunda a sexta-feira, e recebia por isso. Um dia, a diretora resolveu implementar um plantão pedagógico aos sábados, algo que normalmente era decidido pela professora titular. A própria professora me disse para não ir, pois nem ela iria, já que achava a decisão injusta. Como eu já tinha uma viagem programada para ver meu pai, que morava em outro estado e que eu não via há tempos, fui. Na segunda-feira, a diretora me chamou e perguntou o que havia acontecido. Contei a história, e então ela me questionou: “O que é mais importante para você, o emprego ou sua família?” Eu sabia a resposta, mas mesmo querendo mentir para continuar no emprego, não consegui. Disse que minha família era mais importante. Ela então respondeu: “Pois então, considere-se demitida e fique com sua família.” Ainda consegui explicar que empregos eu poderia encontrar outros, como de fato encontrei dois dias após ser demitida, mas família é única. © Val Ferreira / Facebook
  • Eu trabalhava em uma escola e, em um determinado sábado, haveria uma reunião pedagógica. Na noite anterior, caiu uma chuva torrencial que alagou minha casa e estragou alguns móveis. Mesmo diante dessa situação, liguei, mandei mensagens e enviei fotos para a diretora, que também era a dona da escola. Na segunda-feira, ela me chamou em sua sala e disse que a minha falta não era justificável. Para ela, uma reunião sem pauta relevante era mais importante do que minha casa alagada e os móveis destruídos. Quando o ano letivo terminou, pedi demissão. © Léa Brandão / Facebook
  • Era estagiário em um restaurante e, após um ano, pedi para ser efetivado. A gerente na época disse que levaria o assunto para reunião. Meses se passaram e consegui um emprego na área que eu desejava, com um salário maior. Quando fui me demitir, a gerente comentou que, se o problema fosse dinheiro, eu deveria ter pedido para ser efetivado. Meses depois, conversando com uma amiga e ex-funcionária do local, descobri que, nas reuniões, essa mesma gerente sempre se posicionava contra a minha efetivação. © Gustavo Casanova / Facebook
  • Meu avô faleceu e, naquele momento, liguei para minha chefe avisando que precisava ir embora, pois não tinha condições de continuar trabalhando. A resposta dela foi um frio: “Tá, mas amanhã você vem, né?” Duas semanas depois, pedi demissão e espero nunca mais precisar voltar lá.
    © Nalva Allves / Facebook
  • Certa vez, uma chefe gritou comigo, e eu não deixei por menos. Gritei de volta, dizendo que não era criança para ser tratada daquele jeito. Ela ficou vermelha de raiva e saiu sem dizer nada. A partir daquele dia, nunca mais levantou a voz comigo. Ficou mansinha! © Sinair Falcade / Facebook
  • Tive um chefe tão controlador que monitorava até o tempo de almoço. Ele passava pela porta da copa para ver quem estava ultrapassando os 15 minutos de descanso (afinal, pela lei, quem trabalha até 6 horas só tem direito a esse tempo). Um dia, ele me ligou na minha mesa e eu não atendi. Inacreditavelmente, ele começou a me procurar pelo prédio e até foi bater no banheiro feminino atrás de mim. © Alessandra Silva / Facebook
  • Trabalhei em uma pequena escola de inglês para crianças, com salário e tarefas previamente acertados. No dia do primeiro pagamento, a dona da escola me pagou apenas metade do valor combinado, prometendo quitar o restante na semana seguinte. Esperei e nada aconteceu. Nesse meio tempo, ela dispensou a faxineira, dizendo que eu limpava melhor. No segundo mês, novamente recebi só metade do salário, com a desculpa de que alguns pais não haviam pago as mensalidades e que tudo seria resolvido no mês seguinte. A escola ficou basicamente sob minha responsabilidade, pois a dona simplesmente deixava as filhas lá e saía, alegando que voltaria logo. Isso acontecia todos os dias. No terceiro mês, ela afirmou que não tinha dinheiro para pagar os salários atrasados e me ofereceu apenas 10% do valor combinado. Como se não bastasse, me acusou de ter furtado R$ 10,00 do caixa, até lembrar que ela mesma havia pegado o valor para comprar pó de café. No final do ano, ficou com raiva porque as mães dos alunos me presentearam, enquanto muitas nem sabiam quem ela era. © Bia Traina / Facebook
  • Trabalhei por seis anos em uma empresa. Em 2019, trocaram de gerente e no início tudo “eram flores”, mas com o tempo as coisas começaram a desandar. No ano seguinte, ela me chamou de repente para uma reunião e disse que eu era muito proativa, portanto, deveria mudar o meu “jeito de ser”, focando somente na minha própria função, senão a empresa é que me mudaria. Em 2021, adoeci e, quando voltei, recebi uma advertência por ter, segundo ela, “falado mal da chefe e da empresa em uma conversa no WhatsApp”. Pois bem, depois disso, alguns dias se passaram e descobri que tinham comprado um chip, colocado a minha foto no perfil e simulado um diálogo horrível. Fui mandada embora, mas não sem antes buscar as autoridades para saber quem havia tramado tudo. A gerente alegou para o chefe geral que não queria mais trabalhar comigo porque pediu para eu não tocar mais no assunto de que eu havia ficado doente, e eu toquei. Mas sem problemas, em menos de dois meses arrumei outro emprego, estou em paz e realizada! © Lissia Rodrigues / Facebook

Mas se engana quem acredita que só maus chefes existem; às vezes, é justamente o contrário. Bons líderes acabam encontrando funcionários nem tão fáceis de lidar.

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