13 Ilusões de ótica que parecem normais até você perceber o que está acontecendo

Conciliar trabalho, casa e filhos não é tarefa simples e quem vive isso sabe bem o malabarismo que é. Ainda assim, são justamente esses pais e mães trabalhadores que costumam fazer de tudo para garantir o melhor futuro para os pequenos. Só que, no meio da correria, alguns erros acabam passando despercebidos. E mesmo sem querer, certas atitudes podem complicar o dia a dia de toda a família. A boa notícia? Sempre dá para ajustar as velas no caminho.
Quando a gente tira a TV, o brinquedo ou algo que a criança gosta, ela entende rapidinho que fez algo errado, afinal, você é a maior referência dela. Mas tem um detalhe importante aí: o choro e as birras, por mais difíceis que sejam, muitas vezes são o único jeito que os pequenos têm de se expressar. O problema é que, se toda vez que demonstram o que sentem perdem algo, elas podem crescer achando que precisam guardar tudo para si. E isso, lá na frente, pode virar ansiedade, pressão alta ou até surtos de raiva.
Muitas mães e pais trabalhadores dão um bom exemplo aos filhos e influenciam positivamente em vários aspectos da vida deles. Essas crianças, quando crescem, são mais propensas a ocupar cargos de liderança e bem remunerados. Elas também tendem a ter mais maturidade no relacionamento, como pais responsáveis que sabem dividir as incumbências da casa.
Cuidar de casa é aprender a cuidar de si mesmo, ter disciplina e definir prioridades. Essas habilidades vêm a calhar ao longo da vida e ajudam a atrair felicidade e sucesso. É recomendado ensinar às crianças fazer as tarefas de casa aos 3–4 anos, para se tornar um hábito e não uma obrigação. Segundo pesquisas, essa abordagem com os filhos aumenta suas chances de ter um relacionamento feliz com sua família, amigos e parceiros na vida adulta. Portanto, não hesite em ensinar seu pequeno a arrumar a cama ou guardar os brinquedos desde cedo, apesar de ser uma tarefa que pode dar um grande trabalho no início.
Os pais que não ensinam o filho a resolver seus problemas sozinho tendem a atrapalhar o amadurecimento da criança. É saudável encarar desafios e frustrações e aprender a superá-los sem ajuda. Converse mais com seu filho: conte sobre sua experiência em lidar com fracassos, preste mais atenção em como ele vê os problemas e quais soluções oferece para resolvê-los.
Se os adultos vivem a vida do filho e ignoram suas próprias vontades, correm o risco de criar uma pessoa dependente, que busca atender às expectativas dos pais para se sentir valorizada. Quando cresce, tem altas possibilidades de sentir a necessidade de aprovação da família, imitando seus hábitos e comportamento para agradá-la e evitar julgamentos.
Dizem que a idade ideal para dar uma mesada e ensinar a usá-la com inteligência é por volta de 4–5 anos. O valor deve ser definido a partir do orçamento familiar e necessidades do filho, independentemente do quanto ganham os coleguinhas. Arrume um cofrinho ou um cartão para ele poder receber o mesmo valor com a frequência combinada: uma vez por semana, a cada quinze dias ou uma vez por mês. Se a criança gastar todo o dinheiro antes do prazo estabelecido, deve esperar até a data marcada. Mais um hábito importante a ensinar é montar uma lista de compras para evitar adquirir por impulso. Se a vontade de gastar o dinheiro acumulado com um brinquedo novo é grande, sugira que adie a compra por pelo menos um dia para ver se realmente é o que precisa no momento.
Para criar um adulto determinado e persistente, é essencial enfatizar mais o esforço da criança para alcançar os objetivos do que suas habilidades intelectuais. Qualquer potencial que ela tenha nos primeiros anos de vida pouco adiantará para ter êxito se não for colocado em prática regularmente.
O costume de deixar tudo para a última hora na esperança de que os pais deem uma ajudinha pode causar problemas no futuro. Seja compreensivo e empático, mas procure deixar seu filho resolver seus problemas sozinho, ou enfrentar as consequências do comportamento negligente. No dia seguinte, sugira discutirem juntos o que ele pode fazer para situações semelhantes não se repetirem. Também seria de grande ajuda da sua parte comprar uma agenda para a criança anotar todas as suas atividades.
Em vez de cultivar o sentimento de culpa, opte por aproveitar esses momentos para ensinar algo novo à criança. Explique por que você não está feliz com o comportamento dela e como dá para consertar a situação: por exemplo, pedir desculpas e dividir o brinquedo.
Ignorar o mau comportamento pode funcionar em alguns momentos, mas evitar a criança nunca é o caminho. Ela pode entender que só merece amor quando está bem — e isso é perigoso. Em vez disso, ajude seu filho a se acalmar: ofereça colo, um desenho, uma pausa. Depois, quando tudo estiver mais tranquilo, conversem sobre o que aconteceu, sem julgamento. O foco não é punir, e sim ensinar.
Trocar brócolis por doce pode até funcionar na hora, mas convenhamos: não é a melhor forma de ganhar o respeito da criança, né? O ideal é ter regras claras — tipo: “doces só no fim de semana”. Isso ajuda os pequenos a entenderem limites e reconhecem a autoridade dos pais sem virar uma batalha diária.
Dar algumas escolhas, como a cor da jaqueta nova ou onde comemorar o aniversário, também incentiva a independência. Mas vale lembrar: nas decisões que envolvem saúde, alimentação, estudo e descanso, quem dá a palavra final são os adultos. Crianças ainda estão aprendendo a decidir e, sem limite, podem crescer mais ansiosas, vulneráveis a vícios e com dificuldades até de se firmar profissionalmente.
Todo pai quer ver o filho feliz e realizado, e as amizades têm um papel essencial nesse processo. Elas trazem alegria, propósito e até influenciam na longevidade. Por isso, vale entender como os pais podem ajudar os filhos a construírem boas relações.