10+ Crianças que contaram histórias tão assustadoras para seus pais que eles não sabiam se acreditavam ou não

A sociedade ainda costuma dividir o que é de menino e o que é de menina, inclusive na criação das crianças, ditando regras sobre como cada sexo deve se comportar, passar seu tempo livre e até mesmo como devem se sentir. Desde pequenos, os meninos são incentivados a serem mais agressivos, enquanto as meninas são ensinadas a serem mais delicadas e cuidadosas. No entanto, no mundo moderno, essas expectativas rígidas já deveriam ter ficado para trás.
Por muitas décadas, foi segmentado o que era de menina e o que era de menino, limitando as crianças a um único espaço. Rapazes só podiam fazer luta, jogar futebol e tocar guitarra, enquanto as garotas ficavam com atividades mais “seguras”. Entretanto, muitos anos se passaram, e agora entendemos que os garotos podem fazer muitas outras coisas, entre elas, arte, como dança, pintura e leitura.
O importante é deixar a criança à vontade com o que lhe atrai a atenção, abrindo possibilidades de atividades que a façam progredir e se sentir à vontade consigo mesma.
As crianças são altamente influenciadas pelas palavras e comportamentos dos pais. O modo como falamos e nos expressamos molda diretamente a forma como elas percebem o mundo e processam as informações ao seu redor. Ao imitarem os pais, os pequenos não apenas repetem comportamentos, mas também absorvem pensamentos e crenças.
Frases como “você parece uma menina”, “essas brincadeiras não são para meninos” ou “rosa é cor de mulher” podem parecer inofensivas em um primeiro momento, mas acabam reforçando estereótipos e limitando a forma como as crianças enxergam a si mesmas e o mundo. É difícil monitorar cada palavra dita, mas ter consciência de que nossas falas ajudam a moldar a autoestima e o comportamento dos pequenos pode nos incentivar a adotar uma linguagem mais acolhedora e livre de preconceitos.
O ponto anterior não significa que a criança precise ser ensinada a resolver qualquer situação controversa através da força. Porém, alguns pais pensam de maneira diferente, incentivando seus filhos a bater em qualquer um que se comporte de maneira irracional: quando são provocados com piadinhas ou quando outras crianças tomam seus brinquedos, por exemplo. “Defender-se” não significa “atacar sem pensar duas vezes”.
O comportamento dos pais em reprimir as emoções dos meninos pode afetar profundamente seu desenvolvimento. Quando desencorajados a expressar sentimentos, os garotos podem se tornar mais tímidos e inseguros, acreditando que há algo errado com eles por sentirem tristeza ou vulnerabilidade. Além disso, comentários como “você se comporta como uma menina” reforçam a ideia de que ser feminino é inferior, prejudicando a visão de igualdade de gênero. Essa pressão emocional pode dificultar os relacionamentos e afetar a autoestima. É essencial permitir que os meninos expressem suas emoções sem medo de julgamento. Respeito e empatia devem ser incentivados desde cedo.
Por outro lado, exigir que um menino seja sempre gentil e complacente, mesmo em situações injustas, pode ser igualmente prejudicial. Colocar constantemente as necessidades dos outros acima das dele pode fazer com que ele cresça sem entender seus próprios limites e desejos. Isso pode gerar confusão, principalmente porque, na infância, meninos e meninas costumam ter habilidades e características físicas semelhantes. Ensinar respeito e empatia é essencial, mas sem desconsiderar o senso de justiça e os próprios direitos da criança.
É claro que os parentes mais velhos ficam felizes em abraçar o filho ou o neto ou receber um beijo. Mas lembre-se de sua infância: poucas pessoas gostavam de tanta expressão de amor dos idosos. Uma coisa é quando uma criança se estica para dar um abraço. Outra coisa é forçá-la a fazer isso, alegando que, caso contrário, ela deixará seus avós extremamente tristes. Quem é que gostaria de estragar o humor dos seus amados avós?
Mas a antipatia aos mais velhos não é a única possível consequência dessa situação. Segundo psicólogos, esse comportamento da geração mais velha pode fazer com que a criança não saiba definir seu espaço pessoal, o que pode acarretar problemas no futuro.
O principal objetivo dos passeios é proporcionar à criança a chance de gastar energia, explorar e respirar ar fresco. Isso, muitas vezes, significa sujeira e diversão. Por isso, priorize o bem-estar e o desenvolvimento do seu filho em vez de se preocupar com o que os outros pensam. Opte por roupas simples e confortáveis, que possam ser facilmente limpas ou descartadas. Assim, ele poderá brincar à vontade, sem restrições, seja na areia, pegando insetos ou rolando na grama. Afinal, como uma famosa propaganda de sabão em pó diz: “se sujar faz bem”.
O psicólogo Kevin Bennett, professor na Universidade da Pensilvânia (EUA), defende que o instinto de usar a força física ainda faz parte da natureza humana e, em algumas situações, pode ser um mecanismo de defesa necessário. Ele explica que, se um menino é tratado de forma agressiva por um colega e uma briga parece inevitável, tentar resolver o conflito apenas com palavras pode fazer com que ele se sinta humilhado.
Bennett sugere que é importante ensinar as crianças a se defenderem com dignidade, caso sejam colocadas em situações de confronto. No entanto, ele reforça que o ideal é sempre tentar evitar a violência e jamais partir para o ataque primeiro. Ensinar o equilíbrio entre se proteger e manter o respeito pelo outro é essencial para que os pequenos cresçam com confiança e autocontrole.
Muitas vezes, se ouve que, para preservar a saúde mental dos meninos, as mães devem interromper a amamentação assim que eles começam a andar, acreditando-se que a partir desse momento eles passam a entender o mundo e, se continuarem a ser amamentados, podem se tornar obcecados pelo corpo feminino.
No entanto, não há nenhuma comprovação científica que sustente essa teoria. Pelo contrário, vários estudos comprovam que a amamentação continua sendo extremamente benéfica para o bebê, e não há nada de vergonhoso em estendê-la, mesmo após os 2 anos, seja para meninos ou meninas.
Familiares e amigos costumam achar adorável chamar de “namoradinha” qualquer menina que se aproxime dos pequenos. Embora isso seja dito sem maldade, as crianças podem não gostar desse tipo de brincadeira. Se essa atitude se repetir com frequência, o menino pode acabar desenvolvendo um desconforto ao interagir com meninas no futuro, como se não pudesse simplesmente fazer amizade ou passar um tempo com elas sem que haja uma conotação romântica.
Menino ou menina, a verdade é que ter uma criança em casa é garantia de ouvir muitas pérolas, que nos fazem rir ao mesmo tempo em que nos deixam pasmos.