8 Motivos para você parar de reclamar do seu parceiro (isso se você não for uma mulher japonesa)

Mulher
há 4 anos

O papel da mulher no Japão moderno é bastante complexo e diferente daquele com o qual o ocidente está acostumado. Ele é resultado de antigas e sólidas tradições que existem há milênios na Terra do Sol Nascente. A família japonesa tem seus próprios valores e costumes e, na maioria dos casos, ainda é bastante patriarcal. Mas isso está mudando, como você verá no final do post.

Nós, do Incrível.club, falamos muitas vezes sobre a educação peculiar das crianças japonesas, e hoje queremos dedicar nosso tempo àquelas que estão por trás de tudo isso: suas mães.

1. Desde a infância, as mulheres são ensinadas que não têm os mesmos direitos na família

Os ensinamentos do budismo (a religião mais comum no Japão) dizem que a mulher está abaixo do homem, além de carregar o mal e ser a responsável pela discórdia. Para chegar ao estado de nirvana, ela precisaria renascer como homem. E a única maneira de fazer isso é sofrendo, porque só assim poderia pagar pelo seu “pecado original”.

Isso faz com que as meninas, desde jovens, se vejam como indivíduos de “segunda categoria”. A relação que os pais têm com um filho é diferente da que têm com uma filha. Além disso, à medida que amadurece, a mulher entende, mais cedo ou mais tarde, que terá de se casar e assumir uma posição ainda mais subordinada. Sua única tarefa, portanto, será a de procriar e educar os filhos.

A Constituição do Japão, adotada em 1947, concedeu às mulheres um status igual (perante à lei) ao dos homens. No entanto, a cultura do patriarcado ainda é forte em muitas famílias japonesas. Isso é evidente tanto no poder “opressivo” que um pai de família normalmente exibe quanto na submissão da mulher ao marido e, especialmente, no que diz respeito à suposta “superioridade” masculina, que faz com que os homens se sintam mais poderosos que as mulheres.

2. Falta de romantismo nos relacionamentos

Os japoneses não têm o hábito de mostrar seus sentimentos em público. Um encontro romântico japonês seria descrito como longas conversas, idas ao cinema e passeios pelo parque. Durante esse tempo, o homem nem sequer deve pensar em encostar na mão da mulher. Por outro lado, curiosamente, os japoneses têm a tendência de não postergar para pedir a mulher amada em casamento. O problema, no entanto, é que isso é feito sem qualquer romanticismo “ocidental” (nada de joelhos no chão ou surpresas). O homem pode estar, por exemplo, assistindo a um programa de TV e, de repente, decidir perguntar se a mulher gostaria de se casar com ele. Se a resposta for afirmativa, ele continua a assistir o programa como se nada tivesse acontecido.

Uma menina, criada sob as tradições patriarcais japonesas, ficará extremamente feliz, porque muito em breve ela será esposa, e isso significa que terá mais “valor” aos olhos da sociedade.

3. Há tantas proibições para mulheres que elas são divididas em categorias

Em vista das especificidades culturais do Japão, há coisas que as meninas simplesmente não podem fazer e aquelas que são consideradas vergonhosas. Uma mulher japonesa nunca fará algo que lhe cause vergonha, mesmo que queira muito.

Uma japonesa ficará envergonhada se for vista mastigando ou mostrando os dentes durante uma refeição. As meninas têm o costume de cobrir parte do rosto com as mãos enquanto comem. Até há pouco tempo atrás, se o encontro com o namorado ou a reunião entre amigos fosse em um restaurante ou café, as meninas optariam apenas por uma bebida para saciar a fome, enquanto os homens da mesa devorariam um prato de comida. Como se isso não bastasse, pegar comida na mão não era vergonhoso. Mas isso apenas para os homens.

Em nenhuma circunstância, a mulher deve mostrar a parte do copo abaixo da clavícula e acima da cintura. Blusas e camisetas que tenham cortes “reveladores” são usadas somente por cima de outras peças de roupa. Tais cortes seriam válidos somente para mostrar que por baixo de uma blusa bonita, há outra blusa bonita.

Se a entonação de voz de uma mulher não for “feminina” o suficiente (quase como um sussurro), suas palavras terão pouco sentido. Homens podem até considerar isso uma indelicadeza.

4. A sociedade vive segundo o modelo de Danson johi

Essa expressão comum significa, em japonês, “respeitar o homem, desprezar a mulher”. É comum que os homens usem a palavra informal “você” para se referir às suas esposas, que é também usada para se referir a pessoas subordinadas. Ao mesmo tempo, a esposa, ao se dirigir ao marido, deve usar algo como “Sr.”, tratamento destinado também a pessoas de maior hierarquia ou status social.

Um homem japonês casado está convencido de que seu dever como marido está plenamente cumprido se ele fornece à esposa moradia e dinheiro suficiente para viver. Em troca, ele exige da mulher apenas uma coisa: serventia.

Além disso, a mulher japonesa nunca pode sair vitoriosa em relação a um homem. Em nada. O único momento em que ela poderia contar vantagem seria se tivesse ganho alguma competição de judô.

5. O “trabalho” mais comum de uma mulher no Japão é ser dona de casa

Não estamos dizendo que a mulher seja forçada a deixar seu emprego após o casamento. Ela mesma decide se quer continuar trabalhando e construir uma carreira. No entanto, a mulher só pode tomar essa decisão se isso não a impedir de cuidar de sua família. Nos dias de hoje, porém, cada vez mais as japonesas optam por seguir uma carreira profissional em vez de por casar.

Todas as tarefas domésticas são, essencialmente, responsabilidade da mulher. O marido chega em casa do trabalho para descansar e não deve se ocupar nem da menor das tarefas domésticas. Os maridos, por sua vez, exigem das mulheres limpeza ideal e organização na casa.

6. Um cronograma diário de responsabilidades que deixaria até mesmo a Cinderela cansada

Todas as esposas japonesas devem se levantar antes do marido para fazer o café da manhã e preparar o almoço para o trabalho. Um homem japonês pode trabalhar 12 horas ou mais, mas deve estar sempre bem vestido e arrumado. Por isso lavar e passar a roupa também é trabalho da mulher.

Os japoneses preferem pratos diferentes em pequenas quantidades; por isso colocam-se na mesa pequenas tigelas com comidas diferentes. A esposa não pode escolher cozinhar apenas um prato que será servido por alguns dias. Em vez disso, tem de preparar pratos diversos todos os dias. Depois, retirá-los da mesa e lavar os pratos.

A educação e os cuidados das crianças também recaem inteiramente sobre os ombros da mãe de família. Um típico pai japonês trabalha o dia inteiro, fica muito cansado e vê seus filhos e sua esposa somente nos finais de semana. No Japão, não é costume mandar os filhos para o jardim de infância; por isso a criança com menos de 5 anos de idade fica aos cuidados da mãe. Ela deve levar o filho ou filha para onde for, podendo até mesmo dormir na mesma cama.

7. A esposa deixa de ser mulher quando se torna mãe

Para os japoneses não importa se o casamento foi firmado à base de amor ou não quando se tem filhos. Portanto, mesmo nos casamentos em que os cônjuges estão bastante apaixonados e se amam, depois do nascimento de um bebê, o homem vai ver a esposa não como a mulher amada, mas como a mãe dos seus filhos. Como os homens têm o hábito de sair com os amigos para o bar depois do trabalho, as mulheres costumam passar as noites sozinhas. Além disso, para aliviar o estresse pós-trabalho, os homens podem até passar um tempo em estabelecimentos de “amor pago”, o que não é um hábito recriminado.

Durante esse tempo, a esposa faz a cama (em muitas famílias japonesas, os maridos preferem dormir separados para ter uma boa noite de sono antes de um dia duro de trabalho) e espera o marido para servir o jantar. Não é costume perguntar onde ele estava ou o que estava fazendo. Se ele não estava em casa, é porque não pôde chegar antes. E ponto.

8. Nem todas as mulheres japonesas podem pagar um divórcio

Muitas mulheres japonesas são maltratadas em casa. Ninguém vai ficar chocado se vir uma mulher na rua com hematomas no rosto. Ao mesmo tempo, o famoso ditado “roupa suja se lava em casa” vale entre as japonesas. Por isso, as mulheres não vão se queixar dos maridos para polícia ou até mesmo para amigos.

Mais da metade das esposas japonesas sonha com o divórcio, mas poucas ousam seguir adiante com a ideia. A separação envolve sempre divisão de bens, e embora não seja comum que os maridos japoneses deixem suas esposas sem dinheiro e sem um teto, as mulheres ainda têm muito receio de perder tudo. Além disso, poucas conseguem conciliar a vida de dona de casa com um trabalho, o que significa que, após o divórcio, terão dificuldade em se sustentar, pois estão fora do mercado de trabalho há bastante tempo.

Como é nos dias de hoje em relação ao passado

A geração de jovens japoneses está cada vez mais inclinada a pensar que deve haver igualdade na família. Hoje em dia, não é incomum ver um homem no Japão cuidando da cozinha ou das crianças. Nas ruas, também há mais e mais homens com sacolas de compras ajudando suas esposas com as tarefas de casa.

Nas famílias de hoje, especialmente nas grandes cidades, sob a influência da cultura ocidental, os cônjuges estão cada vez mais usando o pronome “você” quando dirigem uns aos outros. Muitos casais jovens abrem negócios juntos e a esposa está em pé de igualdade com o marido.

Como você vê mudança do Japão da sociedade patriarcal para famílias com mais igualdade? Deixe seus comentário!

Comentários

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minha voz é grossa e se é indelicadeza pra os homens daí problemas deles eu amo minha voz quem ñ quiser ouvir q se a faste ?

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caramba falo muita coisa errada eu tenho 4 primas que moram no japão e o que elas me falaram desmentem todo esse artigo, a pessoa que fez esse artigo só podia estar querendo lacrar, não é possivel, bem questionavel as informações desse site ein!

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