20+ Leitores do Incrível compartilham recordações doces e preciosas de seus avós

Crianças
há 11 meses

Você já parou para pensar nas histórias incríveis que os seus avós já viveram? Alguns deles vivem tantos anos que testemunham momentos históricos, mudanças sociais, tecnológicas e, claro, todas as fofocas da família. De quebra, eles ainda são fonte de carinho, amor, sabedoria, diversão e comidas deliciosas. Se você gosta de boas histórias, prepare o lencinho: reunimos aqui algumas recordações dos nossos leitores que encantam e emocionam pelas lembranças dos afetos com seus avós!

  • Minha avó materna fazia de tudo para realizar um pedido que eu fiz quando tinha 6 ou 7 anos e que durou alguns anos. Uma vez por mês, íamos à padaria comprar pães e bolos para as pessoas que pediam na rua, porque eu dizia a ela que as pessoas, além de pedir dinheiro, também poderiam receber comida para ficarem mais felizes. Eu adorava ir com minha avó pela rua, distribuir os alimentos, conversar com as pessoas e entender por que estavam ali. Eu ficava encantada com o gesto da minha avó, que era como uma mãe para mim. Amava-a demais e tenho muitas saudades! © Cris As / Facebook
  • Quando eu tinha 4 ou 5 anos, morava na casa de baixo e meus avós na casa de cima. Sempre que eu acordava, subia para a casa deles e minha avó Maura estava na porta me esperando com os braços abertos e um sorriso lindo. Ela me abraçava, me beijava, me dava moedas para comprar doces e me enchia de comida! Mas a melhor parte era quando ela fazia seus famosos bolinhos de chuva. Eu me sentava e a observava, cozinhando com toda a atenção e carinho do mundo. Era lei, todos os dias tinha bolinho de chuva com bastante açúcar que ela preparava para mim. Eu nunca provei mais gostosos que os dela. Tenho muitas saudades. Eu sempre serei a Narinha dela, a qual ela nunca esqueceu até o último dia de sua vida. © Maynara Moura / Facebook
  • Lembro da última vez que fui visitar minha avó no interior. Eu, minhas filhas e meus primos ficamos em casa para tomar conta dela, enquanto os meus tios foram para o baile. Nessa época, ela já estava com Alzheimer. Ficamos a noite toda ouvindo ela cantar as músicas da sua infância. Às vezes, ela olhava e não reconhecia ninguém, às vezes achava sermos os irmãos dela, às vezes tias. Mas o que importava é que cada neto sabia que ela tinha sido uma excelente avó antes de adoecer. Foi a noite mais maravilhosa que tivemos com ela. Dançou, cantou e brincou. Quando os mais velhos chegaram, ainda estava dançando conosco. Dona Ritinha deixou muitas saudades. © Silvana Gomes Leal de Carvalho / Facebook
  • Minha avó materna costumava fazer carinho nas minhas costas enquanto assistíamos jornal juntas e fazia chá mate geladinho, que era muito gostoso. Me chamava de “minha princesa” e, apesar do jeito bravo, era muito carinhosa e acolhedora de um jeito especial. Eu costumava pensar que era a neta predileta, mas depois percebi que ela era assim com todos. E eram muitos netos e netas. Minha avó paterna era engraçada e sempre falava e fazia coisas engraçadas, como fazer roupas de crochê para as galinhas ou juntar jabuticabas para toda a família. Ela sempre nos olhava com um sorriso no rosto e eu nunca sabia se ela estava me admirando ou rindo de mim por dentro. Sinto muita saudade delas e tenho muito orgulho de tê-las como representantes da minha ancestralidade. © Dani Moura / Facebook
  • Tenho muitas lembranças lindas da minha avó, mas uma me marcou para toda a vida. Ela me tratava por “minha menina”, mesmo eu já sendo uma mulher. Um dia estávamos conversando e ela disse: “Olha, minha menina, vamos ser amiguinhas na Terra e no céu”. Essa frase me deixou super feliz, porque eu a adorava muito e ela sentia o mesmo por mim. Tanta saudade da minha querida avó... © Ana Rosa Duarte Bernardino / Facebook
  • Minha avó Rosa, quando eu estava resfriada, antes de eu ir dormir, preparava um café quentinho com uma colherinha de manteiga e algumas gotas de limão. Era tiro e queda. Acordava ótima no dia seguinte. Quando eu ia dormir, ela me cobria com uma colcha de retalhos que ela mesma fez. Era um amor sem igual! Sem esquecer os pães e a polenta que ela preparava com todo o carinho. © Elizabeth Emídio Ferreira / Facebook
  • Lembro da minha avó desmanchando a melhor saia dela para fazer roupa para mim. Foi ela quem me criou, com muito sacrifício, mas com muitos valores. © Roselia Ramos / Facebook
  • Quando a minha avó era mais nova, lá pelos seus 50 anos, ela sempre tinha bolo para o lanche, era muito legal. Agora ela está com 80 e só quer saber de dança de salão. É um absurdo, para ver ela em casa, tem que marcar hora, porque ela nunca está kkkk. Todas as rodas de samba que tem, ela está no meio! © Rosi Martins / Facebook
  • Minhas duas avós foram maravilhosas. Lembro pouco da avó materna, Pascoalina, porque ela se foi quando eu tinha apenas 6 anos. Mas tenho na memória que ela separava a comida em montinhos no meu prato para me fazer comer. Dizia que cada montinho era de um bichinho. Com minha avó paterna, Marianinha, vivi mais tempo. Ela era super carinhosa, estava sempre sorrindo e fazia todas as guloseimas que os netos adoravam. Como perdi minha mãe aos 10 anos, ela era muito afetiva especialmente comigo ❤ © Sonia Balesteros / Facebook
  • Quando minha Vó Tere brincava comigo de casinha, me chamava de comadre e me dava legumes para picar e fazer “comidinha”. Ela assava bolo de chocolate com casquinha dura em cima e chamava meus amigos da rua para almoçar comigo. Me levava com ela em todo lugar que ia, me acompanhava em todas as excursões da escola e pegava ônibus para me levar no dentista, que ficava em outra cidade. Fazia carinho para eu dormir e até hoje ela faz a melhor comida, o melhor pão, o melhor bolo e tem o melhor colo. © Caroline Piai Stenico / Facebook
  • Minha avó materna foi uma benção na minha vida. Não era de fazer carinho físico, mas ajudava na presença constante do dia a dia. Principalmente quando minha mãe adoeceu e ficou de cama por três anos. Foi ela quem me ajudou, e muito! Com seus 80 e tantos anos, me ajudava nas tarefas de casa e nos cuidados com minha mãe. Foram tempos difíceis que ela me ajudou a superar. Minha segunda mãe. Ela nos deixou oito anos depois da minha mãe. Muitas saudades e minha eterna gratidão! 🙏❤️ © Rosana Schneider / Facebook
  • Quando pequena, dei um anel com uma pedra grande, de bijuteria mesmo, com todo o carinho para a minha avó. Ela morava no sítio, muito longe, e vinha com meu avô duas vezes por ano passar alguns meses conosco. Eu amava tê-los por perto. Depois de uns anos, já adolescente, fui visitá-los no sítio. Percebi que minha avó ainda usava o anel. A pedra já tinha caído, mas ela usava mesmo assim ❤️ © Merry Yamaguchi / Facebook

  • Uma vez, eu queria muito um tênis branco, daqueles do tipo “keds”. Mas a minha mãe, infelizmente, não podia comprar. Certo dia fui dormir na casa da minha vó. Na manhã seguinte, quando acordei, o tênis que eu queria estava bem ao meu lado, na mesa de cabeceira ❤️. © Gabriella Costa Solari / Facebook
  • Minha vozinha sempre me mimava com algum agradinho. Ela vinha com um dinheiro bem enroladinho na mão e me entregava, para ninguém ver. Sempre me defendia quando meu pai queria me dar bronca. Que saudades sinto da minha vó Maria 😓. © Wislane Mandú / Facebook
  • Tenho 71 anos e sou bisavó, mas lembro da minha avozinha materna fazendo cafuné. Não tinha luz elétrica e no verão ficávamos todos na rua, minha mãe, minhas tias e tios, meus irmãos e irmã, primos e primas. Eu deitava a cabeça no colo dela e ela ficava mexendo no meu cabelo até que eu dormia, não me esqueço jamais. Morávamos em Rio Pardo, no Rio Grande do Sul, mas aos 5 anos nos mudamos de lá. Quando voltei, já adulta, para visitar, infelizmente minha avozinha já tinha partido. © Onileda Julieta Maciel da Silva / Facebook
  • Sempre que minha avó fazia pão, separava um pouco da massa e fazia bonecos. Ela partia um grão de feijão para fazer os olhinhos. Depois de assar, entregava os bonecos de pão para nós saborearmos. © Rejane Duarte / Facebook
  • Quando fiquei grávida do meu primeiro filho, minha avó comprou um chinelinho de pelinho, um xangri e a saída do hospital do meu filho. Era amarelinha porque, naquela época, não tinha como saber o sexo dos bebês. Fora todas as outras coisas maravilhosas de vó... Saudade da minha vozinha, mas ela foi maravilhosa. Te amo, vó! © Evelize Alves / Facebook
  • Ah, as minhas avós🥰. Minha avó paterna era a ternura em pessoa, sempre me trazia um pão doce quando voltava de viagem. Ríamos juntas o tempo todo e sem motivo, eu nunca quero me esquecer. Minha avó materna foi mulher forte, brava, mas também amorosa. Me lembro de dançar forró com ela na sala enorme da sua casa, ao som de seus discos de vinil. Ainda posso ouvir a sua voz cantarolando “piriripipi” 😄. O peito chegou a apertar de saudade agora 🥺. © Line Nando Martins / Facebook
  • Da minha avó materna, eu guardo muitas lembranças, muitas mesmo. Porém, a que me deixou marcada foi em seu último aniversário. Eu tinha acabado de voltar a morar na cidade e ela fazia 68 anos, então comprei um bolo e fomos à casa dela cantar parabéns. Cheguei, entreguei o bolo para ela e dei um beijo em sua bochecha, ela sorriu. Minha irmã, ao ver a cena, disse: “Ah, por isso ela é sua neta preferida, né?” Ela riu ainda mais. Foi seu último aniversário e eu agradeço a Deus por estar presente nesse dia. © Thays Cristina Schmidt / Facebook
  • Só conheci a avó paterna e mesmo assim ela partiu quando eu era pequena. Mas lembro que eu ia na casa dela com minha mãe e ela esfriava o leite trocando entre canecas esmaltadas. E quando o leite esfriava, estava cheio de espuma. Eu amava, para mim era a perfeição o leite ficar assim. Se outra pessoa ia esfriar o leite e não espumava, eu bebia contrariada, pois só minha avó fazia o leite perfeito 🤣. © Dry Costa / Facebook
  • Minha avó Paula, mãe da minha mãe, era uma pessoa muito especial. Ela costumava chamar os filhos e netos para a cozinha, apenas os homens, e trancava a porta. As mulheres só escutavam a risada da rapaziada. Riam muito. Quando saíam, ela dizia estar contando piadas e que mulheres não podiam escutar aquele tipo de coisa. Imagine que malandrinha ela era. Mas cozinhava como ninguém. Pães, compotas, geleias, bolos, carnes assadas, doces... o sonho dela era sublime. © Carmen Jordan / Facebook
  • São muitas as lembranças de carinhos e beijos... Tem uma em especial: Eu tinha dor de ouvido direto quando criança, e minha mãe já não sabia o que fazer. Não tinha remédios específicos, ou muito eficazes. Foi quando minha avó materna, passou um tempão passando um “oleozinho” na minha orelha, por fora mesmo. Ela passava e fazia uma massagem com tanto carinho, que adormeci. Nunca mais, depois daquele dia, tive dor de ouvido 🤗❤. © Priscila Carvalho / Facebook
  • Uma das últimas memórias que tenho do meu avô Ismael foi uma caminhada que fizemos na praia, só ele e eu. Volta e meia ele falava “dezessete, dezoito, dezessete, dezoito”. Eu achava estranho, mas ficava quieto. Dali a pouco, ele repetia os números, sempre os mesmos. Não aguentei de curiosidade e perguntei o que era aquilo. Ele me disse que era o som do chinelo batendo na sola do pé enquanto andávamos. Prestei atenção e esse era exatamente o som que fazia! Até hoje, quando estou andando de chinelo e ouço o “dezessete, dezoito”, lembro da simplicidade e criatividade do vovô Ismael. © Yuri Barbosa / Facebook
  • Minha maior lembrança com minha avó paterna era quando eu não conseguia dormir ou tinha algum medo, ou problema. Eu ia ficar perto dela no quarto, já que meu vô estava sempre viajando. Ela se levantava e íamos tomar café, seja a hora que fosse. Moramos sempre juntos até o último dia do meu avô. Minha avó se foi oito meses depois dele. © Marcia Márcia Da Silva / Facebook
  • Minha avó sempre me levava para pescar, somos do interior de Pernambuco. Quando alguma coisa encostava nas minhas pernas eu gritava muito. Minha avó ficava irritada e dizia: “Nunca mais você vem atrás de mim”, prometendo que não me levava mais. Mas ela continuava me levando. Conto sempre essa história para meus filhos. Toda vez que lembro disso, rio muito. © Maria José / Facebook
  • Minha avó materna costurava minhas roupas quando eu era criança. O mais legal era que ela sempre comprava um pedaço a mais de tecido para fazer o mesmo modelo para a minha boneca preferida! Guardo a máquina de costura dela até hoje! © Claudia Caspar De Freitas / Facebook

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