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O açúcar, presente em quase tudo que consumimos, tem sido objeto de debate há muito tempo, mas novas descobertas científicas estão mudando a forma como o enxergamos. Mais do que influenciar apenas nosso peso corporal ou energia, pesquisas recentes revelam uma conexão surpreendente entre os níveis de açúcar no corpo e a saúde do nosso cérebro.
O açúcar faz parte de nossa dieta diária, mas seus efeitos podem ir muito além do esperado. Pesquisas indicam que seu consumo regular pode afetar o cérebro, aumentando o risco de doenças como o Alzheimer. Um estudo, por exemplo, revelou que mulheres que consumiam apenas 10 gramas de açúcar por dia (cerca de 2,4 colheres de chá) já tinham um risco maior de desenvolver a doença.
Pesquisas também relacionam o consumo de bebidas açucaradas e até de sucos de frutas a maiores marcadores da doença. Além disso, níveis elevados de glicose no sangue, mesmo por apenas um ano, foram associados ao declínio cognitivo. Os cientistas identificaram um padrão claro: quanto maior a glicose em jejum, maiores os sinais de declínio cognitivo, independentemente do peso ou da insulina.
A doença de Alzheimer é caracterizada pelo acúmulo de emaranhados tóxicos da proteína tau no interior dos neurônios. Mas novas descobertas sugerem que o problema também pode estar ligado ao modo como o cérebro processa o glicogênio, sua reserva natural de açúcar. Antes visto apenas como fonte passiva de energia, o glicogênio parece ter um papel ativo na degeneração neuronal.
Para entender melhor essa relação complexa, os cientistas estudaram moscas-das-frutas e também células cerebrais de pessoas que sofreram do mal de Alzheimer. Nos dois casos, encontraram excesso tanto de tau quanto de glicogênio, apontando uma falha nesse processamento. Isso indica que o metabolismo do glicogênio pode estar diretamente relacionado ao avanço da doença.
No entanto, quando os pesquisadores aumentaram a atividade de uma enzima-chave (chamada GlyP) nas moscas, notaram que as células cerebrais ficaram menos estressadas, mais protegidas e a longevidade das moscas aumentou. Essa descoberta sugere que gerenciar melhor o glicogênio pode ser muito benéfico.
A equipe também investigou se as mudanças na dieta poderiam alcançar algo semelhante, e o resultado foi muito positivo. As moscas-das-frutas que seguiram uma modificação na dieta apresentaram menos danos cerebrais e uma vida útil mais longa. Essa descoberta indica que ajustes alimentares específicos podem influenciar positivamente no funcionamento do cérebro.
E, considerando que o açúcar é a principal matéria-prima para a formação de glicogênio, a redução do seu consumo é uma estratégia incrivelmente promissora para impulsionar e nutrir a saúde cerebral.
Controlar a vontade de comer açúcar pode ser um verdadeiro desafio, mas certos alimentos e bebidas podem ser grandes aliados. Frutas frescas, iogurte natural, batata-doce, smoothies, chocolate amargo e lanches com baixo teor de açúcar são ótimas opções. Na verdade, às vezes, ceder um pouco, de forma controlada, pode ser útil para controlar esses desejos.
O problema não está no doce ocasional, mas no excesso, principalmente vindo de ultraprocessados. Não é preciso cortar o açúcar por completo, e sim buscar alternativas saborosas e nutritivas que também beneficiem a saúde do seu cérebro.
Aquela vontade irresistível de comer doces à tarde é comum, mas tem explicação. O consumo excessivo de açúcar prejudica a saúde, e entender o que acontece no corpo nesses momentos ajuda a controlar a ansiedade. Descubra por que isso acontece lendo o próximo artigo.
ESTE CONTEÚDO DESTINA-SE APENAS A FINS INFORMATIVOS E NÃO DEVE SER CONSIDERADO UM SUBSTITUTO PARA A ORIENTAÇÃO MÉDICA. SE TIVER ALGUMA DÚVIDA SOBRE SUA SAÚDE OU UMA POSSÍVEL CONDIÇÃO MÉDICA, CONSULTE SEU MÉDICO.