A GENTE SO PODE SER PAI QUANDO PRATICA MESMO NADA QUE TE DISSEREM PODE FAZER SENTIDO DEPOIS
Me tornei pai e quero compartilhar 10 fatos sobre paternidade dos quais poucas pessoas falam
Meu nome é Pavel Domrachev e, há dois meses, tivemos nosso primeiro filho e nos tornamos pais jovens, com tudo o que temos direito: a alegria de conversar com um ser pequeno; o medo pela vida dele; a responsabilidade de que ele esteja bem; e, é claro, a falta de sono. Fiquei surpreso com o tanto de coisa que eu não sabia. Não é costume falar sobre muitos detalhes, especialmente entre os homens. Além disso, não encontrei muitas informações on-line, somente, talvez, em fóruns de mulheres, em que há uma discussão mais aprofundada sobre determinados assuntos.
Quero compartilhar com os leitores do Incrível.club o que descobri após me tornar pai. Adiantando um pouco, posso afirmar: aplaudo de pé as mães solo, que criaram ou estão criando seus filhos sem um parceiro. O sacrifício é real e muito mais penoso que diversos trabalhos comuns por aí. Tais mães, muitas vezes, precisam não só criar os pequenos, como também trabalhar para se sustentarem.
1. A criança faz todo tipo de barulho o tempo inteiro
Grunhidos, fungadas, rosnadas, borbulhadas e outros ruídos estranhos. Como alguém brincou na internet: “Não é um bebê, mas um instrumento musical”. E mesmo que isso me divirta agora, no começo, me deixava muito assustado, principalmente à noite. Eu levantava só para ver se estava tudo bem, se ele não estava engasgando ou algo do tipo. A verdade é que isso é normal: os pulmões e os movimentos peristálticos do pequeno estão apenas se desenvolvendo fora do útero da mãe.
2. O grito da criança é quase impossível de aguentar
O bebê humano é único, pois ele precisa de cuidados constantes por pelo menos nove meses após o nascimento. Ele simplesmente não conseguiria sobreviver sozinho. É por isso que o grito é tão doloroso, alto e bastante insuportável. É inevitável que os pais acordem imediatamente ou larguem tudo o que estão fazendo para acudir a criança até que ela pare de chorar.
Não dá para dormir, nem fazer outra coisa. Você só quer ajudar seu filho o mais rápido possível. E, naturalmente, isso torna-se algo extremamente exaustivo.
3. Você não pode deixá-la sozinha nem por um segundo
Não se pode deixar a criança sem vigia: ela não é capaz de fazer nada sozinha e, além disso, ela pode se machucar com facilidade. Pode bater a cabeça contra a parede do berço ou se enroscar no cobertor; pode balançar os braços descontroladamente e acabar acordando ou se ferindo, e depois começar a chorar por conta disso; pode se balançar tanto, até chegar a cair da caminha. A visão e a audição não estão totalmente desenvolvidas, por isso o bebê não entende quando está em perigo. Em outras palavras, os cuidados devem ser 24/7.
4. Ela não consegue se acalmar sozinha
Isso realmente me afetou em determinado momento. Ao contrário dos adultos, uma criança de colo ainda não desenvolveu os mecanismos de inibição das próprias emoções. Se ela ficar nervosa, gritará cada vez mais. Ela não consegue se acalmar sozinha, nós precisamos ajudá-la — às vezes por muito tempo. Nesse caso, volte ao ponto 3.
5. Ninguém sabe por que ela está gritando
Geralmente, crianças pequenas choram regularmente por qualquer motivo. Sim, há crianças mais calmas e silenciosas, outras, mais barulhentas, mas todas elas gritam. Sabe por quê? Por qualquer razão, pois não são capazes de muito ainda: querem ir ao banheiro; passear; a fralda está apertada demais; está calor, frio, ventando; querem a mamãe, colo e por aí vai.
E a verdade é que ninguém sabe, exatamente, o motivo do choro. É como uma “caixinha de Pandora”, sem explicação. Tudo bem, é possível estabelecer um certo regime, mas não importa quantas vezes tentássemos, sempre éramos surpreendidos com alguma novidade. É necessário tentar de tudo um pouco e, se algo não funcionar, tente tudo novamente do começo. Há centenas de dicas na internet para acalmar bebês — desde chupetas até canções de ninar e diferentes atividades de desenho no papel.
6. A criança precisa de diversas atividades
Aliás, sobre desenhos: o bebê precisa começar a se desenvolver já desde o primeiro mês. É preciso colocá-lo de bruços, exercitar os dedinhos, fazer massagem, ensinar a se banhar, etc. Independentemente se ele dormiu pouco, ainda é necessário, durante o dia, fazer exercícios regularmente de 5 a 10 vezes, para que a criança não tenha algum atraso de desenvolvimento. Mas isso é apenas por agora. E o que virá depois?
7. Esperar que a mãe vá conseguir se virar sozinha é uma grande besteira
Algumas pessoas pensam (e eu também pensava) que se você deixar a criança com a mãe, a natureza apenas seguirá seu curso: o bebê deitará com ela naturalmente e se acalmará em pouco tempo. Nada disso. A mãe também se cansa, fica nervosa, também quer dormir, tomar banho, passear, descansar. Se o parceiro não ajudar a esposa, ela ficará desgastada, cansada, triste e, em pouco tempo, vocês terão muitos conflitos no relacionamento.
Nossa resolução: tentamos dividir os esforços igualmente para cuidar do bebê. E isso considerando que eu trabalho de casa.
8. Embora poucas pessoas admitam, o grito da criança irrita bastante
Agora vou dizer algo que muitos preferem esconder: a criança irrita! Nos deixa exaustos, estressados. E poucos têm a coragem de dizer isso. Eu li histórias on-line de mães que admitiam, em prantos, que não sabiam mais o que fazer, pois estavam no limite da exaustão e sentiam falta da vida antes do filho. Mas não havia mais como voltar atrás.
Algumas pessoas optam por gritar de volta; outras apenas sentam e não reagem aos berros dos pequenos. De qualquer forma, é algo muito difícil de lidar. Amigos, conhecidos e familiares precisam apenas apoiar jovens pais e mães, e não tentar ensiná-los como educar.
9. A responsabilidade por aquele ser pequeno é esmagadora e exaustiva
Penso frequentemente: “Será que estou fazendo tudo certo?”, “Meu Deus, ele está chorando, eu sou um péssimo pai”, “Será que ele está doente?”, “E se eu machucá-lo?”, “Será que ele está comendo pouco?”, “E se ele estiver com frio?”
Levar meu filho para tomar banho nos primeiros meses era uma tortura. Eu tinha um medo surreal de que ele se quebrasse, ou de deixá-lo cair. Hoje é mais fácil, mas essa responsabilidade ainda é um fardo pesado de se carregar.
10. “Mas ter uma a criança é uma felicidade!” — falso. Pelo menos, em parte
Meus amigos e familiares dizem: “Mas ter uma criança é uma felicidade sem tamanho, aquele anjinho”. O problema é que eles não conseguem compreender ou parecem ter esquecido o trabalho por trás. Na maior parte do tempo, você está exausto, desgastado e pensa: “Ah, sim, um anjinho... que acabou de passar três horas gritando sem parar e não queria dormir por nada”.
É claro, as crianças são maravilhosas, mas primeiro é preciso sobreviver muitos meses, às vezes até anos, de uma vida bastante difícil, que é muito diferente daquela que você tinha antes.
Minha conclusão
Paternidade não é brincadeira: é um trabalho árduo, às vezes infernal, e que é muito subestimado. Poucas pessoas falam sobre o lado “obscuro” desse longo e exaustivo processo. Geralmente, fala-se apenas sobre as partes boas: você pode acabar pensando que vai dormir um pouquinho menos, trocar umas fraldas e, pronto, o resto é só alegrias e sorrisos!
Mas as preocupações são inúmeras. Não quero que me interpretem mal: minha esposa e eu estamos extasiados por termos um filho e queremos que ele seja saudável e feliz, mas ninguém nos preparou para o que viria; e o confronto com a realidade... bem, não foi fácil.
Como eu já disse, mães solo são simplesmente heroínas. Todos os homens que ainda acreditam que as mulheres se divorciam de propósito, apenas porque querem criar os filhos sozinhas, são totalmente ingênuos e não têm a menor ideia do que significa criar um serzinho, que não sabe nada do mundo e cuja vida depende 100% de você.
E como foi a sua transição para a nova realidade da vida com crianças? Compartilhe sua experiência nos comentários!
Comentários
minha mae sempre me disse que a gente nao precisa ser bom em tudo, senao a gente fica doido
ter filhos é uma coisa muito romantizada, ninguém fala dos transtornos do parto, do pre natal, dashoras de dor, das fraldas e noites mal dormidas, parece q ter filhos é igual foto de famoso em Instagram
eu entendo vcs, pais com crianças pequenas. O grito deles é insuportável. E olha q nem tenho filhos.

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