Conheça a história da mulher que emagreceu e tirou uma lição disso

Há muitas histórias inspiradoras sobre a perda de peso, cujos protagonistas nos impressionam com sua força de vontade — e, claro, a quantidade de quilos perdidos. Uma jovem com o nome de @Kiwi, na Internet, decidiu compartilhar sua experiência para mostrar que emagrecer não é uma grande façanha, e a tendência a ter sobrepeso pode dificultar, mas não é total impeditivo se você ser emagrecer. No entanto, há outras lições que podemos tirar a partir de um emagrecimento.

O Incrível.club acredita ser importante mostrar a história real de uma mulher que se esforçou para emagrecer, mas cujo resultado foi além da simples perda de peso.

"Com uma baixa estatura (1,57m), nunca fui muito esbelta. E pensava, sinceramente, que o peso extra não era um problema, porque o que importa é nossa essência. Mas desde os 14 anos, meu irmão maior me dizia que era hora de perder peso; do contrário, os meninos jamais iriam me querer. Como eu era preguiçosa, não me esforcei muito em emagrecer. Mas o fato é que ele conseguiu colocar na minha cabeça a ideia de que eu era feia. Para que ter um corpo magro se não tinha o rosto muito atraente? Esse era meu pensamento...

Aos 18 anos, conheci meu primeiro namorado, e meu irmão foi morar na capital. Ninguém me criticava quando comia uma pizza inteira. Portanto, decidi que não havia nenhum problema: simplesmente aceitei que tinha esse tipo de compulsão.

Em algum momento me vi como se estivesse fora do meu corpo, e meus olhos se abriram. Porque era óbvio que vivia com a roupa apertadíssima para não mostrar a barriga, e nunca escolhia a roupa que mais gostava. A ideia de um casamento em que meu noivo me carregaria nos braços ao entrar pela primeira vez em casa simplesmente me horrorizava.

Depois de uma visita ao shopping em que não comprei nada, tomei uma decisão: era hora de perder peso. Como não tinha a menor ideia sobre como comer corretamente, recorri a um nutricionista que desenvolveu um cardápio personalizado para mim. A princípio, comia exatamente segundo o programa que me passaram, e logo comecei a adicionar alguns itens por conta própria — com a permissão do nutricionista.

Trabalhava como garçonete, estava constantemente rodeada de comida deliciosa e álcool, por isso, eu mesma duvidava que teria sucesso na dieta. E meus colegas, vendo que eu estava comendo de tudo e bastante, a princípio faziam piadas, dizendo que eu não conseguiria. Mas depois de duas semanas, vi os primeiros resultados que me motivaram a não desistir, mesmo com chegada das festas de fim de ano. Depois de três semanas, meus colegas pararam de rir e começaram a me apoiar, me perguntando como fazia para comer tudo e ainda perder peso.

Três meses depois, consegui o que queria. A celulite desapareceu, deixei de roncar e minha condição geral melhorou. Assim como a minha autoestima. Comecei a comprar roupas menores e que me caíam super bem. Sempre há roupas do meu novo tamanho. Fiquei mais divertida, mais rápida como nunca estive quando tinha excesso de peso. E o mais importante é que o peso não voltou depois de dois anos porque entendi os princípios mais importantes da conduta alimentar e os sigo. Estes são alguns deles.

Pensava que perder peso significava comer alface, ricota e outras comidas leves. Na verdade, você pode comer o que quiser: chocolate, pão, sorvete, biscoitos, etc. O principal é controlar o tempo e a quantidade de comida que se consome. Para conseguir, a princípio, tinha um diário de alimentação.

• O pequeno lanchinho também é uma refeição, e é recomendável não ignorá-lo. Se você pular um pequeno lanche, a refeição principal será mais pesada.
• Sempre levo lanches comigo. Se de repente me dá fome, não corro para comprar um cachorro quente, e sim tiro um punhado de nozes ou uma fruta na minha bolsa.
• Não frito nada em óleo vegetal. Aqui confiei completamente em minha nutricionista. Adiciono azeite nos alimentos já preparados, por exemplo, nas saladas. E a cada manhã bebo uma colher de óleo de linhaça.
• Tenho minha própria lista de produtos proibidos: sucos, refrigerantes, álcool (exceto vinho branco seco), iogurtes; queijos processados, defumados e embutidos. Substituí salsichas por porco feito no forno. Não compro alimentos preparados e congelados (tudo o que as pessoas costumam preparar rapidamente).
• Não se pode pular o horário das refeições. Entre as comidas, observo um intervalo de pelo menos duas e não mais de quatro horas. Se acontece de ter fome, como uma “micro-porção” de algo rápido ou tomo café ou chá.
• Nunca, sob nenhuma circunstância, como mais de 350 gramas de comida por vez (incluindo as bebidas). Tudo o que não é água é comida, diz minha nutricionista. Pela mesma razão, nunca tomo chá com biscoitos imediatamente depois de comer ou no trabalho para fazer companhia a alguém.
• Tenho sempre em mente o esquema CPGC (C: calorias; P: proteínas; G: gorduras; C: carboidratos), por isso, sempre leio o que está escrito nos rótulos. Então, cada alimento deve ser calculado antes.
• Nada me dá vergonha. No mercado, compro tranquilamente 150 gramas de salada de verduras, e não um quilo. Nos restaurantes, peço que pesem algo ou que me tragam a lista do valor nutricional dos pratos. Porque é minha saúde e meu visual que estão em jogo. Não há nada vergonhoso nisso.

É claro que, quando perdi peso, fui visitar meu irmão. Estava muito preocupada e nervosa, porque não sabia como ele ia me receber depois de ter emagrecido. Olhou e disse: “Muito bem, maninha, eu disse que você precisava perder peso. Agora é só fazer uma rinoplastia e aumentar as mamas”. Então ali eu entendi que sempre haverá gente que vai criticá-lo. Por isso, tudo o que você quiser fazer, faça. Mas jamais pense nos outros na hora de mudar qualquer coisa em você!

Agora para mim a alimentação saudável não é mais vista como uma dieta, mas sim um estilo de vida. Ela deve ser primordial, independentemente de suas motivações de emagrecimento.

E você, controla a alimentação? Está no peso ideal ou acima? Conte pra nós!