17 Tuítes de pessoas que superaram seus ex, mas ainda têm histórias para contar
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Um homem da Flórida foi ao hospital por sofrer de enxaquecas graves que só pioravam com o tempo. Aos 52 anos, vinha sentindo essas dores de cabeça semanalmente. A princípio, os médicos pensaram que o paciente tinha cistos neurogliais congênitos, após constatarem uma massa em uma tomografia computadorizada. No entanto, outros exames, inclusive uma ressonância magnética, revelaram que a massa era, na verdade, larvas de tênia em seu cérebro.
O paciente foi internado no hospital, onde exames complementares confirmaram que as massas não eram cistos, mas sim larvas de tênia. Um relatório publicado no American Journal of Case Reports afirmou que o “anticorpo IgG para cistos de cisticercose deu positivo, confirmando a suspeita de neurocisticercose”.
De acordo com o CDC (Centers for Disease Control and Prevention — Centros de Controle e Prevenção de Doenças), a neurocisticercose é uma infecção parasitária evitável, causada pelos cistos larvais da tênia do porco, Taenia solium. Esses cistos larvais podem infectar diferentes partes do corpo, levando a uma condição chamada cisticercose. Quando afetam o cérebro, é chamada de neurocisticercose, podendo resultar em convulsões.
Sangramento inter-hemisférico anterior
Corno anterior dos ventrículos laterais
ICB
Corno posterior dos ventrículos laterais
O estudo apontou que os casos de neurocisticercose nos Estados Unidos são muito raros, normalmente associados a exposições clássicas ou a viagens. No passado, acreditava-se que esses casos não ocorriam em território estadunidense. O estudo também destacou que encontrar carne de porco infectada no país é historicamente incomum, sugerindo possíveis implicações para a saúde pública com base em suas descobertas.
Apesar de negar o consumo de alimentos crus ou de rua, o relatório revela que o paciente confessou comer regularmente bacon levemente passado e não crocante ao longo da vida. Os médicos levantaram a hipótese de que esse hábito poderia ter sido a fonte de sua infecção.
O relatório sugere que a cisticercose do paciente pode ter sido transmitida por autoinfecção. Isso significa que, após contrair teníase (infecção por tênia) devido a seus hábitos alimentares, a lavagem inadequada das mãos poderia ter levado à transmissão das larvas da cisticercose.
O CDC descreve a jornada inquietante de como o parasita vai parar no cérebro após ser ingerido.
A boa higiene é fundamental para impedir a propagação da neurocisticercose, causada por larvas de tênia no cérebro. Lavar bem as mãos após usar o banheiro ajuda a evitar a disseminação de ovos de tênia, que podem infectar outras pessoas caso toquem superfícies ou alimentos contaminados.
Também é importante manusear e cozinhar os alimentos com segurança, certificando-se de que a carne de porco esteja bem cozida, para evitar a ingestão de larvas de tênia e a infecção. Esses hábitos básicos de higiene são essenciais para impedir a disseminação de parasitas e manter todos saudáveis.
Para prevenir a neurocisticercose, é importante manter uma boa higiene, não apenas em relação à limpeza pessoal, mas igualmente ao manusear alimentos. Seguir as regras de higiene e cozinhá-los com segurança ajuda a reduzir a chance de contrair infecções por tênia e desenvolver neurocisticercose. Mantendo-nos atentos à higiene, podemos nos proteger contra a disseminação de parasitas e criar uma comunidade mais saudável.