17 Bisbilhoteiros que entenderam o ditado popular e viram que a curiosidade matou mesmo o gato

Cuidar da pele vai muito além da vaidade — é uma parte essencial da nossa rotina de cuidados com a saúde. No entanto, o universo do skincare muitas vezes parece um caminho repleto de promessas milagrosas e preços salgados. Pensando nisso, reunimos e desvendamos alguns dos mitos mais comuns para mostrar que é possível cuidar da pele de forma eficaz sem comprometer o seu orçamento.
A verdade é que não é necessário investir nos produtos mais caros para ter uma rotina de skincare eficaz. Qualidade não é sinônimo de preço alto, e entender o que realmente faz diferença pode livrar você de gastos desnecessários. Ao desmistificar essas crenças, queremos ajudá-lo a fazer escolhas mais conscientes, acessíveis e alinhadas com as necessidades reais da sua pele, valorizando tanto a saúde quanto o seu dinheiro. Afinal, cuidar bem de si mesmo não precisa custar uma fortuna!
Quando o assunto é protetor solar, escolher um fator de proteção solar (FPS) mais alto nem sempre significa uma proteção significativamente melhor. Especialistas, geralmente, recomendam o uso de no mínimo FPS 30, que já bloqueia cerca de 97% da radiação UVB. Porém, se você pretende passar muitas horas ao ar livre, especialmente nos horários de pico do sol (entre 10h e 14h), aí sim pode valer a pena optar por um FPS mais alto para garantir uma proteção mais duradoura, que ultrapasse duas ou três horas de exposição. Fora isso, o custo extra muitas vezes não compensa.
Para efeitos de comparação, um FPS 15 bloqueia aproximadamente 93% da radiação, o FPS 30 bloqueia 97% e o FPS 50 protege contra cerca de 98%. Nenhum filtro solar oferece 100% de proteção contra os raios UV, então a diferença entre um filtro solar com FPS 30 e um de FPS 50 não é significativa. Ou seja, não é preciso gastar uma fortuna com o FPS mais alto da prateleira — o mais importante é aplicar corretamente e reaplicar ao longo do dia, se necessário.
Já ouviu falar em sabonete antisséptico ou antimicrobiano? Pois é, é basicamente o mesmo que o sabonete antibacteriano! Ele funciona como um sabonete comum, mas com um toque extra de substâncias químicas que ajudam a combater bactérias e prevenir infecções. Esses sabonetes geralmente contêm ingredientes como triclosano ou triclocarban — que não estão presentes nos sabonetes tradicionais — e que têm a função de eliminar bactérias.
Mas aqui vai o porém: apesar de serem eficazes contra bactérias, esses sabonetes também podem ser agressivos para a pele. Eles não eliminam só as bactérias “ruins”, mas também as boas, que fazem parte da proteção natural do nosso corpo. Além disso, esses componentes extras podem remover a oleosidade natural da pele, deixando-a seca e até irritada. E mais: usar sabonete antibacteriano não é desculpa para lavar menos as mãos ou pular o banho. A sensação de limpeza pode até ser maior, mas não substitui o hábito da higiene constante. Então, como já dizia o Castelo Rá-Tim-Bum: “lava uma mão, lava outra. Lava uma, lava outra mão. Lava uma...”
Só porque um produto custa uma fortuna, isso não significa automaticamente que ele é melhor ou mais eficaz do que uma alternativa mais barata. Especialistas ressaltam que os produtos mais caros nem sempre são os que têm mais respaldo científico — mesmo que tragam ativos “raros” no rótulo.
No caso dos hidratantes, por exemplo, a diferença entre uma opção acessível e uma bem mais cara pode estar em detalhes como a forma como o produto é divulgado, a embalagem sofisticada e, às vezes, algum ingrediente exclusivo da marca premium. De fato, segundo dermatologistas, algumas dessas marcas apostam em tecnologias mais recentes ou ativos patenteados, o que pode dar uma vantagem no desempenho. Mas a verdade é que nem sempre o valor da etiqueta reflete a real eficácia.
Se você gosta de produtos de skincare orgânicos, então, certamente, mira nos que são recheados de ingredientes naturais de origem vegetal — como extratos de plantas, óleos, manteigas e óleos essenciais — cultivados e processados de forma orgânica. Nesse caso, fique atento ao selo do USDA; se ele estiver presente, quer dizer que pelo menos 95% dos ingredientes são, de fato, orgânicos.
Mas atenção: o termo “natural” não é sinônimo de segurança ou de algo ecologicamente correto. Alguns produtos com essa etiqueta ainda podem conter substâncias questionáveis. Um exemplo é o esqualano, um hidratante que, em alguns casos, é extraído de tubarões, o que contribui para a caça desses animais. Nada legal, não é?
E um alerta importante: até os cosméticos orgânicos podem causar alergias. Certos óleos essenciais, como o de bergamota (muito usado pelo cheirinho cítrico), podem deixar a pele bem mais sensível ao sol, aumentando o risco de queimaduras. Ingredientes como camomila, lavanda, soja e extrato de chá verde também estão entre os que podem causar reações alérgicas — embora muitas pessoas usem esses produtos sem problema nenhum. Ou seja, se você tem pele sensível ou tendência a alergias, vale sempre dar uma conferida na lista de ingredientes antes de testar algo novo.
Sabe aquele clássico esfoliante à base sementes de damasco que está há anos nas prateleiras das farmácias? Muitos especialistas em cuidados com a pele vêm alertando sobre ele há algum tempo. Afinal, esfoliantes com cascas de nozes ou sementes de damasco trituradas podem acabar machucando a pele, criando microlesões. Apesar da má reputação que ganharam, a verdade é que isso não significa que esfoliantes com grânulos sejam sempre vilões. Quando usados corretamente, eles podem ser ótimos aliados na rotina de skincare.
A dica é evitar produtos com partículas muito abrasivas, como cascas ásperas e caroços, e apostar em opções mais suaves, como cristais de açúcar. A dermatologista Rachel Burns, por exemplo, sugere até uma receita caseira simples: misture óleo de coco com borra de café ou açúcar cristal, aplique na pele fazendo movimentos circulares delicados, depois enxágue e finalize com seu hidratante (importante: consulte seu dermatologista antes de usar qualquer produto na pele).
Segundo dermatologistas, sua pele não desenvolve “resistência” aos produtos de skincare com o tempo. Embora ela possa sim se tornar mais tolerante a certos ativos (sem que haja nenhum efeito negativo), não existe um processo direto que faça sua pele deixar de experimentar os benefícios desses produtos.
O que os médicos reforçam é que, se você sentir que seus produtos não estão mais funcionando como antes, o ideal é conversar com um dermatologista ou esteticista para entender o que pode estar acontecendo — e, então, fazer ajustes segundo suas orientações. Portanto, não precisa se preocupar achando que sua pele “se acostumou” com seus cosméticos favoritos e sair gastando mais dinheiro para comprar novos à toa.
Vamos falar sobre os poros — esses pequenos “pontinhos” da pele são, em grande parte, determinados pela genética, assim como sua altura, cor da pele, cor dos cabelos e a dos olhos. Ou seja, está tudo no seu DNA, e infelizmente, não existe fórmula mágica para diminuir poros grandes. E convenhamos: ninguém quer produtos de beleza mexendo com a própria genética, né?
Existem várias dicas por aí prometendo “diminuir os poros”, mas a maioria é puro mito que circula no mundo da beleza. Embora você não possa realmente torná-los menores, pode sim cuidar da pele com produtos que ajudam a melhorar a aparência geral e a saúde dela. Quando os poros estão entupidos com sujeira, oleosidade ou bactérias, acabam aparentando maiores do que são. Além disso, a exposição ao sol também tem sua parcela de culpa — ela afeta o colágeno, a elastina e a hidratação natural da pele, o que pode deixar os poros mais visíveis. Resumindo: cuide bem da sua pele, e ela vai retribuir esse carinho!
O mundo da beleza está cheio de cremes e séruns que prometem fazer milagres contra as olheiras. E sim, esses produtos podem ajudar um pouco — mas vamos ser sinceros: contar só com os cremes dificilmente vai trazer o resultado duradouro que você espera. Isso porque as olheiras, na maioria das vezes, são causadas por uma combinação de fatores como genética, estilo de vida e até o ambiente em que vivemos.
Ou seja, para tratar de verdade esse problema, é preciso ir além dos produtos de beleza. O ideal é apostar em uma abordagem mais complexa: mudar alguns hábitos, manter uma rotina de cuidados consistente e, se necessário, considerar tratamentos médicos. É um esforço em conjunto para deixar as olheiras no passado.
Se você já tem um sérum na sua rotina, parabéns! Eles são os verdadeiros super-heróis do skincare — cheios de ingredientes poderosos como antioxidantes e agentes hidratantes que fazem maravilhas pela pele.
Mas aqui vai a real: por mais incríveis que sejam, os séruns não dispensam o bom e velho creme hidratante, especialmente se o seu sérum for mais levinho, tipo uma loção. A hidratação é uma etapa fundamental nos cuidados com a pele, já que ela tem um papel essencial: proteger o seu corpo inteiro! O hidratante entra como um parceiro fiel, ajudando a manter a barreira da pele reforçada e bem nutrida.
É verdade que muitos séruns têm ativos hidratantes, como o ácido hialurônico, mas o segredo de uma pele bem hidratada está na dupla: aplique o sérum e, em seguida, um hidratante por cima. É como dar à sua pele uma dose extra de carinho e proteção.
Quem é que não quer uma pele radiante? Bem, o segredo pode estar nas combinações certas. Com tantos produtos disponíveis no mercado, é fácil se perder — e usar tudo ao mesmo tempo pode fazer mais mal do que bem para a pele. Por isso, aqui você confere dicas e combinações poderosas e seguras para transformar sua rotina de skincare de forma eficaz, e tudo com respaldo de uma dermatologista, para uma pele saudável, jovem e cheia de vida!