8 Desastres naturais que ainda não aconteceram (mas podem)

Curiosidades
há 8 meses

Inundações, tornados, tsunamis, furacões... Caramba! Todos esses desastres naturais podem ser extremamente perigosos — porém, até que estamos familiarizados com eles. Mas que tal um que nunca aconteceu antes e que pode surgir a qualquer momento? Tipo uma supererupção. É o que se dá quando um supervulcão entra em erupção. Você deve saber que o Parque Yellowstone está localizado no topo de um supervulcão. A última grande erupção ocorreu há cerca de 664.000 anos. E a anterior, aproximadamente 1 milhão e 300 mil anos atrás. Se fizermos as contas, entenderemos que a próxima talvez venha em breve. Não há fortes evidências de que o supervulcão esteja acordando ou se preparando para uma erupção. Mas como seria se isso acontecesse?

Meses antes da erupção, terremotos de pequena escala se tornariam mais frequentes e mais fortes na área. Pouco antes dela, a pressão crescente empurraria o solo sobre o vulcão, criando uma redoma. Rachaduras estreitas se abririam ao longo das bordas dela. O magma começaria a subir em direção à superfície. E então, a erupção teria início. Uma enorme coluna de lava e cinzas dispararia no ar a uma altura de mais de 25 quilômetros. O vulcão continuaria bombeando cinzas por dias a fio. O ar naquela área aqueceria a até 300 graus. Para todas as criaturas vivas, a precipitação de cinzas seria uma das consequências mais perigosas da erupção. Prédios e árvores começariam a desmoronar sob o peso dessa substância densa. Levaria apenas alguns dias para uma camada de cinzas de 3 metros cobrir o território de cerca de 80 quilômetros ao redor do centro da erupção.

Depois que elas chegassem até a estratosfera, as temperaturas em todo o mundo começariam a cair. A erupção também seria rica em enxofre — e esse elemento é um bloqueador solar eficaz. É por isso que logo ficaria tão frio que não haveria verão em todo o mundo nos anos seguintes. As estações das monções mudariam. Seria difícil para os animais encontrar comida e água limpa.

Agora, que tal uma explosão de raios gama? Você não se depara com esse tipo de radiação no seu dia a dia. Uma explosão assim se dá quando duas estrelas de nêutrons colidem. O colapso de uma estrela massiva também pode resultar nisso. Os raios gama podem representar um sério perigo para a Terra. Se uma explosão de raios gama acontecesse perto do nosso planeta, poderia destruir nossa camada de ozônio. Depois, ficaríamos desprotegidos da radiação ultravioleta do Sol.

Além disso, os raios gama também podem produzir ozônio no solo. Esse tipo pode se infiltrar no oceano, pois é solúvel em água. E isso levaria a uma extinção em massa da vida marinha. As plantas também não sobreviveriam a esse desastre. Pensando bem, buracos gigantes poderiam engolir comunidades inteiras. Um desses se abriu na cidade de Nova York. E puxou para dentro da terra uma van estacionada. Isso aconteceu no verão de 2022. E não foi o único sumidouro a aparecer naquela área. Os habitantes locais relataram cerca de 4.000 em toda a cidade. Esse tipo de problema também é muito comum na Flórida. E muito mais sério do que pode parecer. Os sumidouros se abrem de repente, levando tudo e todos que estão por perto.

Eles aparecem em todo o mundo, o que os torna um problema global. São totalmente imprevisíveis e se formam sem aviso prévio. Felizmente, os especialistas sabem o que os causa. Em algumas áreas, existem vastas áreas de águas subterrâneas. Mas durante as secas, essa água seca, o que cria grandes cavernas vazias. Após fortes chuvas, a superfície sobre uma caverna assim pode desmoronar, criando um sumidouro em poucos minutos.

E se nos deparássemos com um buraco negro ambulante?! Você deve saber que um buraco negro é uma região no espaço onde a gravidade é tão forte que nem mesmo a luz pode escapar de suas garras. Felizmente, o mais próximo de nós está a 1.500 anos-luz de distância. Nada para se preocupar, certo? Até você descobrir sobre buracos negros ambulantes. Agora, as coisas definitivamente ficam muito mais assustadoras. Se um desses entrasse no Sistema Solar, a Terra estaria condenada. Não teríamos chance contra esse monstro espacial.

Em 2020, 13 buracos negros ambulantes foram vistos não muito longe do nosso planeta. Mas não se preocupe — “não muito longe” em termos espaciais significa cerca de 1 bilhão de anos-luz de distância. Então, temos algum tempo sobrando. Além disso, a possibilidade de um evento desses é muito, MUITO baixa.

Outro desastre natural que ainda não experimentamos é uma megainundação. Isso nunca aconteceu antes, mas as mudanças no clima representam um potencial arriscado. Poderia começar, digamos, na Califórnia. Este estado experimentou algumas inundações bem severas no passado. Uma delas se estendeu por até 96 quilômetros de diâmetro e 480 quilômetros de comprimento. Se um desastre semelhante acontecesse hoje em dia, causaria um prejuízo de US$ 1 trilhão. Também deixaria milhões de pessoas desabrigadas.

Agora, vamos falar sobre um hiperfuracão. A julgar pelo nome, esse desastre natural pode ser extremo. Trata-se de um furacão em teoria, mas com uma força insuperável. Isso ocorreria se o oceano ficasse superaquecido como resultado da mudança climática. Ou por causa de uma grande erupção vulcânica.

De qualquer forma, essas condições poderiam criar um furacão que se estenderia muito além da estratosfera inferior. (E como você pode imaginar, os furacões normais não fazem isso.) A velocidade do hiperfuracão chegaria a 800 km/h. A pressão interna seria baixa o suficiente para não permitir que ele enfraquecesse tão rapidamente quanto outros. E pode durar semanas a fio. Mas sabe o que é pior? Ele poderia danificar ou até mesmo destruir parte da camada de ozônio da Terra. E o buraco pode ser do tamanho de todo o continente norte-americano!

Agora, esse desastre natural já aconteceu antes. Cerca de 66 milhões de anos atrás. Aposto que você sabe o que estou sugerindo. Sim, aquele mesmo meteoro que supostamente exterminou os dinossauros da face da terra. Este visitante espacial de mais de 10 quilômetros de largura estava viajando a quase 110.000 km/h. Como resultado da colisão, 75% de toda a vida no planeta desapareceu e o inverno reinou por 18 meses.

Quer saber um segredo? Meteoros atingem a Terra o tempo todo. Muitos deles erram o alvo. E também é muito difícil prever as quedas deles. Os cientistas perdem muitos meteoros até que um quase nos acerte. É por isso que os especialistas estão trabalhando em um sistema de alerta precoce de prevenção desastres. Isso poderia tornar os impactos de meteoros menos catastróficos ou, pelo menos, permitir que as pessoas tenham tempo de fugir.

Também poderia ser o nosso próprio Sol o responsável por outro desastre natural. Estou falando de uma enorme explosão solar. Na escala de danos à sociedade, poucas catástrofes podem se comparar a este evento. Ele não destruiria edifícios como um tsunami ou terremoto. Nem acabaria com vidas da mesma forma que um supervulcão ou meteoro. Mas paralisaria todo o nosso modo de vida — destruindo toda a infraestrutura eletrônica da Terra. O custo disso chegaria a trilhões de dólares.

Isso faria com que outras infraestruturas falhassem. Comunicações, medicina, transportes, sistemas bancários. Tudo tombaria como dominó. E seria incrivelmente difícil de recuperar. A Terra ficaria sem eletricidade por anos. Não haveria luz elétrica, nem computadores, nem telefones. Os sistemas de abastecimento de água entrariam em colapso. Não haveria comida nos supermercados nem eletricidade, e não seria possível religar as redes elétricas já rompidas. Em 1859, pessoas de todo o mundo acordaram no meio da noite. Estava claro como o dia. Os céus foram iluminados com auroras, com tons de vermelho, verde e roxo. Elas apareceram até mesmo em regiões onde ninguém as tinha visto antes, como Bahamas, Jamaica ou Havaí. Os telégrafos ficaram eletricamente carregados — mesmo que estivessem desconectados! Em muitas áreas, os incêndios começaram. Isso foi quando a tecnologia mal existia. Mas imagine a avalanche de problemas que uma explosão solar pode causar hoje!

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