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O que uma avó japonesa de 102 anos que ainda cultiva sua horta e um pastor da Sardenha que percorre as colinas todos os dias têm em comum? Mais do que a genética, são seus hábitos diários que fazem a diferença. Em meio à correria do mundo atual, observar a rotina de quem viveu mais e melhor pode nos inspirar a fazer pausas conscientes, escolher com intenção e cultivar uma vida com propósito. Este artigo revela os segredos do dia a dia das pessoas mais longevas do planeta e como aplicá-los na vida moderna.
Um estudo de 30 anos com 105 mil pessoas revelou que apenas 1 em cada 10 chegou aos 70 anos sem doenças crônicas, limitações físicas ou problemas cognitivos. E todos seguiam um estilo alimentar semelhante, baseado no Índice de Alimentação Saudável Alternativa (AHEI), criado pela Harvard e outras universidades. Esse plano valoriza alimentos integrais como frutas, verduras, grãos, legumes, nozes e gorduras saudáveis, ao mesmo tempo em que limita a carne vermelha, o fast food, os ultraprocessados e o açúcar. Mais do que uma dieta, o AHEI é uma ferramenta que avalia a qualidade nutricional de cada alimento com foco na prevenção de doenças.
Especialistas destacam que priorizar vegetais aumenta a energia, ajuda no controle do peso, protege o cérebro e reforça o sistema imunológico, graças às fibras, antioxidantes e compostos anti-inflamatórios. Além disso, a redução da ingestão de gorduras trans e bebidas açucaradas, fortalece o sistema imunológico e o bem-estar emocional.
Um estudo com mais de 187 mil pessoas mostrou que caminhar ou pedalar reduz o risco de morte por qualquer causa, mesmo para quem já pratica outra atividade física. Com apenas 150 minutos por semana (cerca de 20 minutos por dia), a caminhada reduz esse risco em 11% e o ciclismo, em 10%. Segundo o estudo, o maior ganho vem justamente do primeiro passo: pequenas mudanças trazem grandes resultados. E o melhor é que não é preciso academia ou treinos intensos, incluir uma caminhada ou ciclismo na rotina diária já melhora a saúde, a energia e o bem-estar a longo prazo.
Esqueça as dietas milagrosas e os suplementos caros: o que realmente aponta para uma vida longa e saudável é a qualidade dos seus relacionamentos. Essa foi a conclusão do Dr. Robert Waldinger, diretor do estudo mais antigo de Harvard sobre a vida adulta. Segundo a pesquisa, vínculos próximos e afetuosos não apenas prolongam a vida, mas também ajudam a lidar melhor com o estresse, influenciando diretamente a saúde física e emocional.
Não se trata de ter muitos amigos, mas de nutrir as conexões que já existem, seja com uma ligação, uma escuta atenta, um café compartilhado ou até um simples sorriso para o barista. Cuidar dos relacionamentos é como cuidar do corpo, exige intenção, constância e atenção. A recompensa? Uma vida mais plena, feliz e duradoura.
Um estudo com 48 centenários na Calábria, Itália, a maioria mulheres, revelou padrões de sono simples, mas decisivos para a longevidade. Todos dormem cedo, têm um sono profundo e contínuo, acordam ao amanhecer e tiram um breve cochilo à tarde. Nenhum deles recorre a pílulas para dormir e o adormecer acontece de forma natural. A rotina é estável, sem noites em claro ou mudanças de horário, o que parece ser essencial para a saúde. Um sono de qualidade não apenas recupera a energia: ele regula os hormônios, protege o coração e mantém a mente clara. Se a ideia é viver mais e melhor, o primeiro passo talvez esteja em seu travesseiro.
Ikigai é mais do que uma palavra: é a força interior que dá sentido a cada dia. Ele surge quando você encontra atividades que ama e que trazem satisfação natural, sem peso ou obrigação. Pode estar em ajudar os outros, cultivar a fé ou simplesmente se dedicar a uma paixão pessoal, seja algo íntimo ou compartilhado, sempre ligado ao valor que você atribui à sua vida.
Em Okinawa, onde vivem algumas das pessoas mais longevas do mundo, o ikigai é parte essencial da rotina: elas seguem ativas, motivadas e cercadas por amigos, sem pressa de se aposentar. Quer uma vida mais plena e cheia de energia? Descubra o seu ikigai e dê novo propósito a cada dia.
Uma análise de 15 estudos, com mais de 229 mil participantes, constatou que manter uma atitude otimista reduz de forma significativa o risco de doenças cardiovasculares e até de morte por qualquer causa. Já o pessimismo aumenta esses riscos, sendo comparável a fatores como pressão alta ou colesterol elevado. Isso reforça que cuidar da saúde mental e cultivar pensamentos positivos não só melhora o bem-estar emocional, como também protege o coração e pode prolongar a vida. Uma dica simples? Sorria mais e alimente o otimismo no dia a dia.
“Hara hachi bun me” é um antigo ensinamento confucionista que significa comer até ficar 80% satisfeito. Essa prática simples, amplamente seguida em Okinawa (lar das pessoas mais velhas do mundo), ajuda a manter um peso saudável e pode aumentar a longevidade.
Os okinawanos geralmente consomem entre 1.800 e 1.900 calorias por dia, muito menos do que em outras culturas, e mantêm um índice de massa corporal (IMC) ideal entre 18 e 22, enquanto em países como os EUA o IMC médio para adultos mais velhos é superior a 26. Adotar essa filosofia de comer com atenção e moderação pode ser fundamental para prevenir doenças e envelhecer com saúde. E você, adotaria esse hábito japonês à mesa?
Incorporar pequenos hábitos dos mais longevos pode ser o primeiro passo para uma vida mais plena e consciente. A fonte da juventude não existe, no entanto, algumas pessoas parecem alcançar isso de forma natural, graças a uma combinação de estilo de vida saudável, ativo e feliz, somada a fatores genéticos. Este artigo reúne dicas simples que podem ajudar a aumentar a expectativa de vida e mostrar que viver mais e melhor é possível.
O CONTEÚDO É FORNECIDO APENAS PARA FINS INFORMATIVOS E NÃO SE DESTINA A SUBSTITUIR A ORIENTAÇÃO MÉDICA. CONSULTE SEU MÉDICO SOBRE SUA CONDIÇÃO DE SAÚDE.