9 Pessoas que tiveram suas vidas radicalmente transformadas da noite para o dia

Não podemos negar que o estresse faz parte de nossa vida cotidiana, e durante a gravidez não é exceção. Especialistas afirmam que uma grávida estressada pode dar à luz um bebê com QI e desenvolvimento comprometidos, sem falar em outros problemas no futuro. Mas será que todo estresse é prejudicial? Como isso pode afetar o feto? Continue lendo para saber mais!
Neste post, o Incrível.club se dispõe a investigar sobre os problemas que podem surgir em decorrência do estresse durante a gravidez. Além disso, mostramos como é possível enfrentar o problema e revelamos que nem todo estresse é prejudicial.
O bem-estar do futuro bebê é uma preocupação que ronda a cabeça de todas as mulheres grávidas, essas preocupações podem virar um verdadeiro estresse. Paradoxalmente, a primeira coisa a ser feita para ter um bebê saudável é se acalmar. Ann Borders, obstetra e ginecologista do Hospital Evanston, afirma que a incapacidade para lidar com situações estressantes contribui para o parto prematuro e para o nascimento de bebês com peso abaixo do normal.
O estresse aumenta a produção do hormônio liberador de corticotrofina (ou CRH). Nas futuras mães, o CRH influencia na duração da gravidez e no desenvolvimento fetal. Quanto mais alto o nível de CRH, mais cedo ocorrerá o parto.
É curioso saber que o primeiro trimestre é o que mais importa. As pessoas costumavam pensar que, para evitar partos prematuros, mulheres grávidas deveriam evitar preocupações durante o último trimestre. Mas na verdade, é exatamente o contrário. O parto prematuro geralmente é provocado por um aumento precoce nos níveis de CRH, causado pelo estresse vivenciado durante as primeiras semanas de gravidez.
Especialistas descobriram que níveis altos de cortisol podem diminuir o Quociente de Inteligência (QI) da criança. Normalmente, a placenta produz enzimas que quebram o cortisol, mas essa capacidade é comprometida diante de uma situação de estresse intenso ou prolongado.
Ficou confirmado ainda que o estresse vivenciado durante a gravidez pode afetar o desenvolvimento cerebral do bebê. Um estudo realizado por uma equipe da Universidade de Wayne (EUA) descobriu que o estresse materno tem ligação com a conectividade cerebral e com a organização dos sistemas neurais funcionais, comprometendo sua eficiência.
As novas tecnologias também permitiram que os estudiosos concluíssem que nosso cérebro não se desenvolve começando pelos sistemas mais simples e terminando com os mais complicados. O cerebelo, centro de reação ao estresse, é um dos primeiros a se desenvolver, deixando o feto desde cedo suscetível ao estresse vivido pela mãe.
Surpreendentemente, o estado emocional da mãe afeta não apenas o desenvolvimento fetal, mas também o sono da criança. Um estudo de 2007 descobriu que o estresse materno influencia no tempo de sono da criança.
Especialistas examinaram bebês de seis, 18 e 30 meses, medindo seu tempo de sono e a frequência com que eles acordam à noite. Eles concluíram que as crianças cujas mães vivenciaram episódios de ansiedade durante a gravidez tiveram problemas de sono entre os 18 e os 30 meses. Isso acontece devido ao fato de o cortisol atravessar a placenta e afetar a área do cérebro responsável pelo ciclo circadiano do bebê.
Um estudo de 2011 confirmou que o estresse materno afeta a saúde da criança de maneira geral. Os resultados mostraram ainda um maior risco de infecção precoce e transtornos mentais em crianças que viveram estresse ainda no útero. Existem ainda outros problemas, como doenças oculares, auditivas, digestivas, respiratórias, cutâneas, ósseas, musculares, circulatórias e urinárias. Há ainda a possibilidade do desenvolvimento de alergias e asma.
Foi verificado ainda uma ligação entre o estresse e o Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH). Nesse caso, a futura mãe estressada afeta mais a saúde do filho do que uma gestante fumante.
A pesquisadora Elysia Davis, da Universidade de Denver (EUA), assegura que o nível alto de cortisol numa grávida deixa a criança mais propensa a sentir estresse no futuro. Isso fica evidente quando os médicos coletam sangue do recém-nascido. Alguns bebês reagem mais intensamente ao estresse.
Crianças pequenas sentem medo quando são expostas a desafios simples, como ver um desconhecido entrando em seu quarto ou quando alguém joga uma bola para elas. Normalmente, nesse último caso, a criança se juntaria alegremente à brincadeira, mas crianças estressadas ficam paralisadas ou correm até a mãe em busca de segurança.
As mães também perceberam que essas crianças se revelam mais ansiosas na idade escolar e até pré-escolar, demonstrando medo de ir às aulas.
Depois de ler a informação acima, é possível que toda gestante queira evitar ao máximo situações de estresse, passar o dia dentro de casa, meditando dia a noite. Mas é melhor sair dessa bolha!
Um estudo revelou que o estresse de curto prazo não afeta o bebê. Para comprovar isso, os pesquisadores mediram níveis de cortisol na saliva de mulheres grávidas e no líquido amniótico depois de um acontecimento estressante. Eles descobriram que estresse de curto prazo não influencia no desenvolvimento físico e psíquico do feto.
Já o estresse a longo prazo provoca um aumento nos níveis de CRH no líquido amniótico, aumentando os riscos da manifestação de alguma das consequências descritas anteriormente.
Felizmente, é possível combater situações de estresse. Basta fazer o seguinte:
Um estudo feito com roedores que têm comportamento e reações similares aos dos humanos, provou que o estresse pode fazer bem ao bebê desde que a criança encontre um ambiente favorável após o nascimento. O aumento do cortisol que afeta o cérebro no útero pode favorecer a plasticidade cerebral. Os indivíduos que foram bem cuidados após o nascimento não demonstraram sinais de ansiedade excessiva.
Outro estudo revelou ainda que o amor e o forte vínculo entre mãe e filho são capazes de reverter o impacto do estresse vivenciado pela criança no útero, até mesmo em relação ao desenvolvimento cognitivo dos bebês.
Depois de todas essas informações, só podemos dizer mais uma coisa: não exagere nas preocupações! Tudo de que seu bebê precisa é de apoio e amor. Converse com sua barriguinha, faça carinhos nela, cante canções tranquilas, envie sinais do seu amor ao futuro bebê.
Você conhece outras maneiras de lidar com o estresse? Se estressa facilmente ou enfrenta as dificuldades sem deixar o nervosismo tomar conta?
Deixe um comentário com suas impressões sobre o assunto!
Se já esteve grávida, como foi a experiência?