20+ Pessoas que escolheram o dia errado para ir ao cinema

Gente
há 1 ano

Ir ao cinema, seja sozinho, com um grupo de amigos, família ou até com a pessoa amada, é um programa muito divertido e que muitas pessoas simplesmente amam. Para quem não tem muita certeza do que fazer numa noite de quarta-feira, por exemplo, o cinema pode ser uma escolha segura para se divertir. Ou não. Hoje, nós selecionamos histórias de pessoas que não tiveram tanta sorte e voltaram para casa irritadas, envergonhadas ou até prometendo nunca mais cometer o erro de ir ao cinema.

  • Trabalhei em um restaurante, então muitas vezes eu tinha de três a quatro horas de folga entre os turnos. Havia um grande cinema no mesmo centro comercial em que ficava o restaurante, e eu fiz um trato com os funcionários do cinema: eu levava comida para eles, e eles me deixavam assistir aos filmes de graça. Acho que vi cerca de 90% dos filmes lançados nesse período da minha vida. Certo dia, eu estava em uma dessas folgas do trabalho, então fui sozinha ao cinema. Era uma terça-feira por volta das 14h, então eu era a única lá, naquela sala enorme. Pouco antes de o filme começar, um cara entrou, e observei enquanto ele se aproximava cada vez mais do bloco de poltronas onde eu estava sentada e, do nada, começou a caminhar pela minha fileira e se sentou ao meu lado. Fiquei atordoada e, por algum motivo, não me mexi. Então, cerca de cinco minutos depois, sua esposa entrou, se dirigiu para onde nós dois estávamos sentados e olhou para mim com curiosidade. Olhei para ela e dei de ombros humildemente. E aí nós três assistimos Fix@ção juntos. Eu estava sentada na melhor poltrona da sala, bem no meio, então talvez ele apenas fosse muito exigente e queria seu lugar favorito. Mas eu gosto de pensar que, no início, o cara me viu de longe e pensou que eu fosse a esposa dele, e só percebeu quando era tarde demais. © brandnewchair / Reddit
  • Eu e minha esposa estávamos assistindo a um filme de comédia romântica, em um cinema bem vazio, com apenas algumas outras pessoas espalhadas. No meio do filme, um cara mais velho veio até mim e disse “obrigado por guardar este lugar para mim”, e então se sentou ao meu lado. Minha esposa e eu nos entreolhamos e rimos muito pelos próximos cinco minutos. Tipo, de sair lágrimas dos olhos, não parávamos de rir, foi ótimo. Aí ele ficou lá, e nós assistimos ao resto do filme “juntos”. © FitzChivalry888 / Reddit
  • Uma vez sentei em um cara no cinema. Literalmente. Estava muito escuro, o cara estava todo de preto e sentado no canto de trás de um cinema mal-iluminado. Eu morri (não literalmente) quando percebi que alguém estava na poltrona em que eu estava tentando sentar. Eu não conseguia vê-lo direito nem mesmo depois de perceber que ele estava ali. Meus amigos com quem eu estava também não podiam vê-lo e ficaram confusos com o meu choque. Até que todos os meus amigos finalmente perceberam o que aconteceu e precisaram segurar as gargalhadas. Ainda é uma das minhas experiências de cinema favoritas. © Diligent-motor4 / Reddit
  • Eu assisti Mogli — O Menino Lobo algumas semanas depois de estrear, esperando que não tivesse tantas crianças no cinema, assim eu teria uma experiência melhor. Bem, eu estava certo sobre haver menos crianças e elas não serem um grande problema. O que eu não considerei foi uma mulher na casa dos 30 anos, sem filhos, O telefone dela tocou, ela atendeu e ficou conversando por alguns minutos. Em seu assento. Ela não saiu do cinema e foi atender do lado de fora. Ela sentou-se na poltrona e falou ao telefone por uns cinco minutos. “Olá? Sim, estou no cinema. Mogli — O Menino Lobo. Está bom até agora... blá blá blá”. 😒 © mostredditisawful / Reddit
  • Eu não gosto nem um pouco quando todo mundo bate palmas e grita no cinema. Aconteceu no Vingadores: Ultimato e agora no filme do Homem-Aranha. Esses fãs da Marvel às vezes são muito desagradáveis. Eu fico muito irritado e, honestamente, isso arruína a minha experiência de ir ao cinema, com todos esses aplausos e gritos no meio do filme. Para quem eles estão batendo palmas? Isso não é uma apresentação ao vivo. Se você fizer isso na hora dos créditos, tudo bem, pelo menos você não está incomodando as pessoas no meio de uma cena. Posso perdoar crianças que fazem isso porque são crianças. Mas adultos batendo palmas e torcendo me irritam demais. © someotherguy*** / Reddit
  • Um dos poucos filmes que fui ao cinema para ver na noite de estreia foi O Lobo de Wall Street, um filme que me deixou muito animado para ver desde a primeira vez que ouvi falar dele. Enquanto os trailers rolavam, o cinema começou a encher e, eventualmente, uma senhora veio e sentou-se ao meu lado com sua amiga. Essa senhora era uma pessoa com nanismo, o que obviamente não seria um problema. Mas acontece que o bendito filme começa com eles jogando pessoas com nanismo de forma imprudente em um alvo de dardos. Todo o cinema, exceto eu e a senhora ao meu lado, morreram de rir. Foi incrivelmente desconfortável, mas achei que, depois dessa cena, estávamos fora de perigo com o conteúdo ofensivo da história e que poderíamos voltar a desfrutar de um ótimo filme. Não. Um tempo depois, temos outra cena estendida deles falando sobre como contratar pessoas com nanismo, o que eles podem fazer, sobre não olhar em seus olhos, etc. O público todo morria de rir enquanto eu morria por dentro. © lucasrks10 / Reddit
  • Eu ainda era muito novo e queria ver um desenho animado da Disney nos cinemas, que todos estavam comentando exageradamente. Durante o filme todo, dois homens atrás de mim, umas cinco vezes mais velhos que eu, ficavam conversando em voz alta sobre o que estava acontecendo no filme, como se eles estivessem em casa. Eles diziam coisas como: “Ah, ela está certa”, ou “Ela deveria ouvir a sua mãe”, “Esta parte é como a peça em que Gladys estava”, “Oh, o seu irmão Gilberto não foi enviado para a Inglaterra por aí?” O filme era Peter Pan 2 e eu não gostei muito, mas culpo os homens pela má experiência. © Imaginary-Comb4588 / Reddit
  • Eu tive uma péssima experiência assistindo Vida, um suspense e ficção científica com o Jake Gyllenhaal e o Ryan Reynolds. Bem na minha frente tinha um carinha que, sem brincadeira, tirava o telefone do bolso a cada 30 segundos, mexendo e guardando de volta. Dava para notar que todos em volta estavam irritados com isso. Mas ficou pior: bem no meio do filme, ele tirou o celular, colocou no ouvido e atendeu dizendo em voz alta “sim, cara, estou no cinema agora”. Antes que ele continuasse a conversa, eu me inclinei para a frente e disse no outro ouvido dele: “Desligue esse celular agora e não toque mais nele. Agora, entendeu?” Ele ficou apavorado com o meu tom e desligou o telefone sem nem se despedir. Depois afundou na poltrona e não olhou nem tocou no telefone novamente pelo resto do filme. Senti olhares silenciosos de aprovação das pessoas à minha volta. Assim que os créditos começaram a subir, o carinha se levantou como um raio e foi para a saída. No fim, tudo se resolveu, mas nunca vou entender como alguém pode ser tão ignorante e egoísta. É incompreensível.
  • Minha pior experiência no cinema envolveu crianças gritando. Fui ver o Gato de Botas e, por algum motivo, achei que seria uma boa ideia ir na tarde de sábado do fim de semana de estreia. Se não me engano, estava chovendo. Tinha crianças gritando em todos os lugares. Eles estavam correndo, sem prestar atenção ao filme, e seus pais nem mesmo tentavam acalmá-los. Felizmente, para mim, eu estava sentada entre duas mulheres, presumivelmente irmãs ou boas amigas. Eu já estava sentada quando elas chegaram, então elas decidiram sentar ao meu redor! Elas vieram com seus filhos que, como todos os outros, estavam gritando e correndo. Eu acho que um deles sentou em mim em um certo ponto. Como eu estava entre as mulheres, elas decidiram conversar comigo até que praticamente implorei para trocar de lugar para que elas pudessem ficar uma ao lado da outra. No meio do filme, a mulher à minha direita recebeu um telefonema. Foi mais ou menos assim: “Alô? Sim, não posso falar, estou no cinema. Ah, é?”, e começou a ter uma conversa de cinco minutos no cinema. Foi terrível. Ela pode até ter tido duas conversas. Eu nem me lembro de ter visto o filme. Não há nada além de raiva em minha memória. © ni***saurus / Reddit
  • Uma noite, anos atrás, eu estava sozinho e sonolento em meu apartamento e decidi que precisava sair. Ei, que tal eu ir ver um filme sozinho? Entrei no site do cinema para comprar meu ingresso e, quando cheguei ao mapa de seleção de assentos, notei que quase toda a sala estava cheia. Bem, pelo menos tinha alguns lugares disponíveis bem no meio, perfeito, eu vou me apertar bem ali. Cheguei ao cinema e a sala estava completamente vazia, exceto por um jovem casal, provavelmente em um encontro, sentado bem ao lado do assento que comprei. Acontece que eu tinha lido o mapa de assentos invertido, pensando que todos os assentos vazios estavam cheios e vice-versa, e comprei um ingresso para mim ao lado das únicas outras duas pessoas no cinema. Eu estava muito sonolento, sonolento demais para estar em público. Claro que eu poderia simplesmente sentar em qualquer outro lugar. Mas que decisão o sono me permitiu tomar? Percorri as fileiras de assentos, atravessei o cinema vazio e sentei-me bem ao lado do casal, no assento que havia comprado. Pensei: “E se outras pessoas entrarem e eu estiver sentado no lugar delas?” Eles pararam de falar e olharam para mim em um silêncio atordoado. Eu balancei a cabeça, disse “olá”, como se nada estivesse errado e eu estivesse apenas esperando o filme começar. Assim que o filme começou, no entanto, eu me levantei e fui me sentar em outro lugar mais à frente. © Jiminy***ish / Reddit
  • Então, cinco amigos e eu fomos ver um filme que já estava em exibição há algum tempo. Eu esqueço agora qual era, poderia ter sido Batman: O Cavaleiro das Trevas ou algo assim. De qualquer forma, a princípio o cinema estava quase vazio, então ficamos confortáveis, apoiamos nossos pés, etc. Ninguém estava na frente ou atrás de nós. Depois de alguns trailers, um grupo de garotas adolescentes entrou. Elas simplesmente se sentaram bem na nossa frente. O cinema todo vazio, elas poderiam ter se sentado em qualquer lugar. De qualquer forma, respeitosamente, baixamos os pés. Durante mais da metade do filme, tivemos de aguentar gritos agudos, exclamações estridentes e o pior... cabelos. A garota na minha frente ficava jogando o cabelo para trás do assento. Bateu na minha cara e caiu na minha pipoca. Agora, eu sou uma pessoa paciente, meus amigos sabem disso e estão apenas assistindo a minha reação. Mas há um ponto em que basta. Mandei uma mensagem para meu amigo no final da fila para ir buscar algo para mim. Ele me dá um olhar confuso, mas vai. Depois de alguns minutos, ele volta e passa um copinho pela nossa fileira. Todo mundo me olhando estranho. Era um copinho com manteiga derretida, você sabe, para colocar na pipoca. Então peguei meu saquinho de pipoca, abri um espaço no meio e acomodei o copo de manteiga. Imagine um copo de manteiga no meio, cercado por pipoca. Coloquei a sacola no colo e esperei. Claro, que ela mexeu no cabelo de novo e, ao fazê-lo, ele passava pela manteiga. Toda vez que isso acontecia, meus amigos caíam na gargalhada. Uma ou duas das garotas olhavam para nós, confusas sobre o que era tão engraçado no filme, mas não perceberam nada. Aquele cabelo foi amanteigado umas quatro ou cinco vezes, mas eu não me mexi. Desnecessário dizer que sim, nosso filme foi arruinado em parte por essas garotas, mas pelo menos minha travessura foi divertida. © Ditzy_Davros / Reddit
  • Fui ao cinema assistir Os Segredos de Dumbledore. Quando comprei os ingressos só tinha mais umas quatro pessoas na sala, até pensei que fosse ter quase uma sala inteira só para mim. Infeliz engano. Quando entramos na sala já estava mais ou menos cheia, mas ok, nada de mais. O filme começou e, uns 15 minutos depois, vi entrando umas quatro crianças ou talvez pré-adolescentes. Como estava tudo escuro, elas ligaram a lanterna do celular. Já olhei e fiquei meio julgando, né, querendo ou não, atrapalha. Mas tudo bem, atrasos acontecem com todo mundo. Essas quatro atrasadas começaram a entrar bem na minha fileira, e foram trombando em todo mundo da fila, inclusive em mim. Uma delas ficou parada exatamente na minha frente enquanto as amigas achavam os números das cadeiras. E todas elas rindo. Essa que ficou na minha frente quando foi andar de novo tropeçou em mim e ficou com as mãos apoiadas no meu joelho. Mano? Como assim? O pior é que, bem nessa hora, passava uma cena de ação, em que o Newt tenta resgatar o animalzinho, bem no começo, e eu perdi essa cena massa. Enfim, tentei não me importar mais e prosseguir com atenção no filme. Detalhe: se sentaram exatamente ao meu lado. Elas acabaram de se ajeitar e uma já começou a falar levemente alto “esse que é o Harry Potter?” e todas elas riam alto. Mano, que situação, perdi muita atenção no filme por causa delas, que a todo momento ficavam com essas graças e rindo alto. Do meio do filme para a frente, elas quiseram ir ao banheiro e novamente aquele transtorno para sair da fileira. Nesse meio tempo eu me levantei e troquei de lugar. Melhor coisa que fiz, deveria ter feito antes. Eu não quero parecer o velho chato que reclama dos jovens e tal, eu sei que também já fui assim, mas poxa, as escolas deveriam começar a ensinar consciências básicas de se respeitar o espaço do outro. Se você dá uma bronca nelas durante o filme, você que sai de errado ainda. © fabin_22 / Reddit
  • Fui assistir Selma num desses cinemas com assentos marcados. Quando cheguei ao meu lugar, estava ocupado pela bolsa da mulher sentada ao lado. Eu informei a ela que aquele era o meu lugar, e ela olhou para mim. Agora, veja, eu nunca tiro meu telefone do bolso durante um filme. Nem mesmo para verificar mensagens. Qualquer notificação que eu receber, pode esperar. Mas neste dia, decidi checar meu e-mail durante os trailers. A mulher ao meu lado gritou para que eu guardasse o celular, então concordei. Fiquei frustrado com a atitude dela, mas imaginei que, pelo menos, ela seria atenciosa durante o filme, já que um celular aceso durante os trailers a irritou tanto. Não! Ela ficou o filme todo se voltando ao marido e apontava para a tela, explicando quem eram vários personagens. © radaar / Reddit
  • Uma vez, eu estava comendo pipoca bem empolgada, quando uma cena me fez gargalhar alto. Resultado: eu engasguei brabo. O pior é que eu estava em um encontro e não queria passar vergonha. Só que eu já estava com os olhos cheios de água e não parava de tossir. E todos começaram a me encarar. Corri então para o banheiro e comecei — eu mesma — a dar tapinhas nas minhas costas para ver se conseguia me desengasgar. A situação já estava péssima, quando uma mulher começou a gritar comigo, dizendo que eu tinha que sair logo do banheiro, pois ela estava limpando. E eu nem conseguia dizer que o caso era grave. Resultado, em algum momento, eu consegui me desengasgar (se é que você me entende) e a mulher entendeu o que estava acontecendo. Depois, até pediu desculpas por não ter me ajudado. Ficou tudo bem, mas eu nem quis mais voltar para o filme.
  • Saí de uma aula densa, pronta para assistir 12 Anos de Escravidão. A faculdade ficava em um canto da cidade, o cinema no outro. Olhei o horário do filme e pensei: “Tudo bem, duas horas são suficientes para chegar, vamos lá!” Naquele dia, peguei o ônibus com o motorista mais lento do mundo. Ele simplesmente estava passeando pelas ruas, que estavam bem livres naquele horário. Tipo, andando a 30 por hora. Quando, finalmente, cheguei no cinema, já fazia uns 20 minutos que o filme estava rodando. Aí eu pensei: “Já que estou aqui e não tenho nada melhor para fazer, vou ver qualquer outra coisa”. Comprei um ingresso para um filme que eu nunca tinha ouvido falar, esperei uns 15 minutos até ele começar e entrei. A sala estava vazia. Sentei no lugar que eu tinha escolhido e, de repente, entrou uma turma de adolescentes gritando e dando chilique. Claro que elas sentaram exatamente nos bancos que ficavam na minha frente. Pensei que aquela gritaria não era um sinal muito promissor, mas ok. Com dez minutos já percebi que o filme era absurdamente ruim e problemático, repleto de exemplos de objetificação das mulheres, rebaixamento do corpo, etc. Também tinha algum ator teen que eu não conhecia (Zac Efron, talvez) que causava mais gritos e descontrole cada vez que aparecia na tela — e lógico que era o protagonista, ou seja, a gritaria nunca parava. Literalmente, não dava para escutar o que os personagens diziam. Acabei desistindo do cinema e admiti que aquele não era o meu dia,

Depois de ler essas histórias, talvez seja mesmo melhor assistir a filmes no conforto do lar para evitar a fadiga. Você concorda? Deixe a sua opinião nos comentários e diga se você ainda considera o cinema uma ótima diversão.

Imagem de capa radaar / Reddit

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