20+ Entrevistas de emprego que foram um livramento para quem não passou

Gente
há 1 ano

A busca por um emprego pode render diversas histórias e fazer com que as pessoas tenham as mais variadas experiências — boas e más. Preparar o time de Recursos Humanos para que ofereça a melhor vivência para os candidatos deveria ser uma preocupação de todas as empresas, independentemente do porte, mas nem sempre isso acontece e, em alguns casos, essa falha gera histórias, no mínimo, inconcebíveis.

  • Uma vez, fui numa entrevista e a entrevistadora perguntou se eu tinha filhos ou pretendia ter em algum momento. Respondi que não e perguntei o que isso tinha a ver com o emprego. Ela respondeu que não podia contratar uma pessoa que tivesse filhos, pois isso iria tirar meu foco e minha dedicação do trabalho, e que não ter pretensão de ter filhos mostrava que eu fugia das minhas responsabilidades. Até hoje tento entender o que uma coisa tem a ver com a outra. © Carol Cervantes / Facebook
  • “Você é casada ou tem namorado?” Fiquei tipo: “Quê?” Aí, o entrevistador falou: “É porque têm homens que são ciumentos e o horário de trabalho fica um pouco tarde; aí seu marido pode reclamar de não ter janta, se você chegar tarde”. Resumindo: acabei contratada e vendo que esse tipo de pergunta é tão desnecessário às vezes. © Williane Safira / Facebook
  • Perguntaram-me se eu tinha filhos, falei que tinha uma menina. Em seguida: “Quando estiver doente, quem irá ficar com ela?” Quando falei que era eu, o entrevistador falou: “Como você quer trabalhar aqui se prioriza a doença da sua filha e não a empresa?” Perguntei se ele tinha filhos. Quando falou que não, peguei meu currículo, levantei-me e fui embora. Eu, hein! © Vanessa Michellyne Alves / Facebook
  • “Por que eu queria trabalhar?” Respondi: “Para sobreviver”. O cara não me deu o emprego! Que alívio! Imagina trabalhar numa espelunca dessas onde o patrão pergunta porque eu quero trabalhar. Se a questão fosse específica, perguntando por que eu queria trabalhar naquela empresa... Mas não! Foi genérica! “Por que você quer trabalhar?” Deu vontade de responder: “Pra comprar bolinha de gude e fazer coleção!” © Marcos Luiz Da Silva / Facebook
  • “Tem problema em cortar a barba?” (Eu, quase aceitando) Ela, em seguida, disse: “Nós prezamos muito a higiene e boa aparência”, (algo do tipo). Então, eu falei: “Olha, já passou a época em que barba grande era sinônimo de desleixo! O meu creme para a barba é mais caro que o shampoo que você usa na cabeça”. © Luciano Barreto / Facebook
  • O entrevistador, um advogado, me disse: “Nossa, como você é diferente da foto no currículo, não é?” Respondi: “Enquanto houver filtros, serei feia apenas pessoalmente”. Rimos muito. Ele agradeceu e obviamente não me ligaram pra falar sobre o resultado da entrevista. © Jacqueline Kristiane Pereira Miranda / Facebook
  • Há pouco tempo, fiz uma entrevista em uma imobiliária aqui de Florianópolis. Tenho anos de experiência no ramo e em cartório. O recrutador disse que meu currículo era excelente, perguntou como eu sobrevivia sem trabalhar e disse que se eu saí de outras empresas a culpa era minha e que não me contrataria porque mesmo com toda minha experiência, ele queria alguém que estivesse trabalhando. Detalhe: a vaga ficou aberta por meses. Ele me arrasou naquele dia, chorei horrores e depois enviei uma mensagem a quem me convocou pra vaga agradecendo a oportunidade. Mas pedi pra retirar meu currículo daquela empresa. Me senti desrespeitada e se ele faz isso com um simples candidato, imagina o que faz com seus funcionários! © Fernanda Naman / Facebook
  • Entrevistador: “Você tem 4 reais pra me emprestar?” O cara estava mais lascado que eu, que estava desempregado. Pulei fora. Acho que era uma empresa “furreca” que atrasa o salário e quando recebem já está vencendo outro. © Boanerges Filhos do Trovão / Facebook
  • “Você realmente tem qualificação para esse trabalho?” Deixe-me explicar: a vaga era para desenvolvimento de software. É comum no campo de tecnologia as pessoas parecerem mais “nerds”. Não pareço nerd, mas sou formado na área e atuo há muitos anos. Quando fiz essa entrevista tinha acabado de me formar. A recrutadora não acreditou que eu era do ramo por não parecer com o estereótipo (sou um pouco grande, musculoso), pensou que eu tinha me enganado e estava ali para tentar outra vaga, do tipo de segurança, mesmo tendo entregado o currículo para ela. Precisava do emprego, mas me senti bem incomodado pela dúvida acerca da minha qualificação, ainda que respeite totalmente profissionais de segurança e outras áreas. Isso me incomodou a ponto de eu recusar o serviço depois de ser selecionado para a etapa seguinte. Declinei e fui embora. Isso aconteceu outras vezes também. © Kauê Di Santi / Facebook
  • Perguntou como eu e meu marido nos conhecemos. Perguntei para a moça que me entrevistava, se a forma como conheci meu esposo iria influenciar no meu trabalho. Ela simplesmente riu. Gentilmente, agradeci, me levantei e fui embora. Disse que aquilo não era para mim. © Michele Dantas Lazaretti / Facebook
  • O psicólogo da Justiça Federal de São Paulo, ao final da segunda entrevista: “Tem certeza de quer esse emprego? Você tem o perfil de quem vai se frustrar em poucos meses”. Resultado: após um ano, virei supervisor. Mais um ano, diretor. Trabalhei lá por 12 anos, até a minha aposentadoria. © Amauri Miranda de Jesus / Facebook
  • Perguntaram: “Qual a renda da sua mãe?” E se ela era aposentada ou pensionista, e se tinha empréstimos. Fui logo verdadeira, falei: “Mas vocês querem me contratar ou ’assaltar’ minha família?” Aí, falaram: “Você é desbocada!” Eu repliquei: “Sim. Tenho 2 carros, 1 moto, 10 mil por mês de pensão da minha mãe, mais 3 mil do meu marido e um filho no Canadá. Tá bom, pra vocês? Ah, eu já viajei para 6 países a trabalho, sou fluente em inglês e alemão. Estou contratada?” A resposta foi: “A gente entra em contato”. Três semanas depois a empresa fechou. Sumiu sem dar notícia e levou as CLTs de várias pessoas. © Amanda Alves Luciano / Facebook
  • Uma simples pergunta, mas com um motivo errado. Ela: “Você mora na tal cidade?” Eu: “Sim”.
    Ela: “Ahh, não contrato pessoas dessa cidade, dão muito trabalho. Se morasse em outra até te daria a vaga”. Eu tinha todos os requisitos e qualificações, fora as experiências na área, mas fui desqualificada pela cidade em que moro. © Janaina Magalhães / Facebook
  • Na entrevista, me perguntaram se eu realmente queria a vaga de vigilante, porque estava muito bem-vestida, com uma ótima aparência. Quando viram meu currículo, me admitiram. Pouco tempo depois, descobri que me colocaram no cemitério à noite para ver se eu “aguentava”. Para eles, eu era só uma patricinha com um bom CV. Houve um acidente no cemitério, adivinha? “Claro, não é, sabia que não iria aguentar, é mulher!” Mas foi com o meu colega (homem). Ficaram chocados! Hoje sou, entre os funcionários, a melhor da empresa! Sendo mulher, vigilante de um cemitério noturno! © Barbara Lopes / Facebook
  • Passei na primeira seleção. Na segunda, o cara perguntou se eu tinha filhos. Disse que sim, que tinha uma filha. Só aí descobri qual era o salário da vaga que fui ver. Ele questionou se com aquele valor eu conseguiria pagar uma babá. Disse que não. Ele concordou e não me contratou. Enfim, no mês seguinte consegui um emprego com um salário melhor e ainda era perto de casa. © Isabela Rodrigues / Facebook
  • Eu tinha acabado de me formar e estava procurando emprego na minha área (me formei em Serviço Social). Na época, trabalhava como recepcionista num bairro nobre de São Paulo. Na entrevista para uma vaga, a recrutadora perguntou: “Onde você costuma almoçar?” Eu respondi que almoçava no trabalho. Eis que escuto: “Nossa, mas você almoça numa das regiões mais nobres da cidade e quer ser assistente social? Isso não condiz com os preceitos do Serviço Social!” Achei que era piada, mas não era. Não passei na entrevista porque a recrutadora queria que eu pegasse minha marmita e fosse almoçar em um bairro mais periférico. Desisti do Serviço Social por isso. © Lilian Cruz / Facebook
  • Fui fazer entrevista na empresa na qual trabalho, hoje, há 3 anos. Fui eu quem fiz a pergunta para a pessoa que estava me entrevistando. Questionei: “Será que a patroa é muito chata?” Aí, a recrutadora me respondeu: “Eu sou a patroa”. Paguei o maior mico! Mas, confesso que foi amor à primeira vista. Hoje, além de ser minha patroa, tornou-se minha grande amiga, conselheira e confidente. Amo de todo meu coração a minha chefe. E sempre lembramos desse episódio. © Nany Bernardo / Facebook
  • Me perguntaram se eu gostava de trabalhar ou se estava ali só porque precisava de dinheiro. Sinceramente, achei o fim! Não entendi, mas respondi que gostava de ganhar dinheiro honestamente. No final, a senhora disse que não poderia me contratar pela minha idade, porque moças novas engravidavam todo ano! Passei um sermão nela e fui embora! Ridículo! A pessoa te faz perder dinheiro, tempo e paciência! Pior de tudo foi ouvir isso da boca de outra mulher. © Dielly Lais / Facebook
  • Fui fazer uma entrevista de emprego com um gerente de uma empresa de grande porte. Ele foi me fazendo algumas perguntas básicas, e no final me questionou: “Você é Bahia ou Vitória?” Estranhei, não é? Então, respondi: “Bahia”. Aí, ele: “Amanhã você começa”. Sem eu saber, ele era torcedor fanático do Bahia. Imagina se eu respondesse “Vitória”? Com certeza não ia ganhar a vaga. Até hoje fico me fazendo essa mesma pergunta. © Juliana Deiró Maciel / Facebook
  • Depois de dois dias de dinâmicas e entrevistas, pediram meus documentos. Mas no dia seguinte ligaram dizendo que não iam me contratar. Fui lá e questionei o que fiz errado. Constrangida, a moça falou que estava tudo certo para me contratar, mas o chefe do RH disse que, pelo meu currículo, eu não aceitaria ficar muito tempo no cargo. Depois, ele concluiu, após analisar meu Instagram, que eu devia ser introvertido, pois eu postava pouco e aparecia sozinho em todas as fotos. © Lucas Pacheco / Facebook
  • Me fizeram várias e várias perguntas. A mais absurda foi: “Por que a gente não te contrataria?” Eu travei, pedi para ela repetir e achei que tinha ouvido errado. Finalmente respondi: “Não sei”. Aí, a moça começou a debochar e disse: “Ah, então você é perfeita... não tem defeitos...”. © Day Iptv / Facebook

E você, já passou por alguma situação ou conversa estranha numa entrevista de emprego? Como reagiu? Compartilhe sua história nos comentários!

Observação: Este artigo foi atualizado em Janeiro de 2023 para corrigir o material de origem e/ou imprecisões factuais.

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