19 Histórias de leitores do Incrível que se orgulham de como seus pais superaram momentos difíceis na vida

Crianças
há 2 anos

Em geral, as crianças não são muito conscientes dos esforços que seus pais fazem para que elas tenham casa, comida na mesa e livros para estudar. Mas à medida que vão crescendo, passam a entender e a admirar todos os sacrifícios que seus pais tiveram de fazer para que elas pudessem ter uma boa infância.

Incrível.club sabe que há muitos pais e mães que vivem para satisfazer as necessidades dos filhos. Foi pensando neles que separamos as belíssimas histórias de hoje.

  • Quando era criança, minha mãe cozinhou uma sopa deliciosa, mas ela nunca mais voltou a prepará-la. Quando já era adulto, perguntei por que ela nunca mais tinha feito aquela sopa deliciosa; com lágrimas nos olhos, ela confessou que naquele dia não havia quase nada para comer, então ela juntou os restos de tudo que havia na cozinha e a sopa foi o resultado. Um beijo para todas as mães que fazem milagres para seus filhos. © Franklin Fernando / Facebook
  • Vivíamos em uma cidade pequena. Desde os 3 anos, meu pai não esteve conosco, mas por sorte não passei muitas necessidades. Minha mãe fazia de tudo por nós: costurava nossas roupas, fazia partos, lavava roupa, ajudava a curar pessoas que tinham alguma dor, plantava café, entre outras coisas. Ela nunca parava de trabalhar, nunca reclamava e nunca se cansava. Enquanto eu dormia ela costurava roupas na máquina. Eu acordava à meia-noite e o barulho da máquina continuava lá. Acordava cedo para ajudar com alguma tarefa doméstica e ela continuava costurando. © Juan de Dios A. Guatemala/ Facebook
  • Meus pais fizeram o possível para nos dar o melhor. Minha mãe ficava em casa para que meu irmão e eu não ficássemos sozinhos. Estávamos sempre limpos e bem alimentados. Meu pai não tirou férias em 20 anos e graças a isso sempre tivemos uniforme e material escolar. © Ayk Muebles / Facebook
  • Minha avó ficou viúva muito jovem. Como tinha cinco filhos, sempre precisou trabalhar muito. Seu filho mais novo chorava muito quando ela saía para trabalhar; um dia, ele pediu que ela trouxesse biscoitos. Comprar biscoitos para tantas crianças era muito caro, portanto ela pensou em uma opção mais barata e decidiu ir a uma fábrica onde vendiam biscoitos por quilo. Quando voltou para casa, o filho voltou a pedir os biscoitos e minha avó disse que estavam sobre a mesa. Ele correu, pegou um pacote, abriu e, com cara e voz de decepção, disse: “Estão todos quebrados”. Ela, com o rosto triste, respondeu: “Sim, eu sei que estão quebrados, é que eu caí”. © Maritza Aravena Norambuena / Facebook
  • Quase todos os domingos minha mãe fazia uma sopa com todos os restos de comida que tínhamos. Para nós, era um manjar. Não sabíamos que ela era feita com restos de comida. © Laura Sotelo / Facebook
  • Minha mãe me criou sozinha e eu era filha única. Nunca me senti pobre porque ela sempre me deu tudo. Mas quando ela comprou uma casa, o dinheiro começou a faltar por conta dos gastos e das contas. Nesse momento, enfrentamos muita dificuldade, inclusive para comprar comida. Quando chegávamos em casa, ela me dizia: “Toma, vá na loja e compre três pães, um quarto de queijo e presunto”. Eu ia e comíamos sanduíches de queijo com presunto. Para mim, era um manjar, porque eu adorava. Só quando cresci entendi que nesses dias minha mãe quase não tinha dinheiro; ou seja, tinha apenas o suficiente para pão com queijo e presunto. © Rosa Ramirez / Facebook
  • Quando era pequena, vivíamos em uma casinha muito humilde que minha mãe chamava de “ranchinho”. A casa não tinha piso de madeira, era só terra. No entanto, me lembro que o chão estava sempre muito limpo. Com o passar dos anos, minha mãe conseguiu colocar papelão em todo o chão. Ela sempre trabalhou muito quando éramos pequenos, e nos dava tudo que pedíamos. © Pia Peñaloza / Facebook
  • O mais lindo da minha infância é a lembrança de quando meu pai chegava em casa do trabalho. Suado e cansado, ele se sentava, nos pedia um abraço e nos dava um beijo na testa. Até agora, quando sinto cheiro de cimento molhado, que era o cheiro dele após horas de trabalho, sou levado para essa lembrança. © Noe Lopez / Facebook
  • Sou o segundo mais novo de muitos irmãos. Me lembro de quando tinha entre 10 e 12 anos. Meu pai nos comprou para o Natal uma roupa completa. Era 24 de dezembro e eu estava estreando minha roupa. Estava descendo as escadas quando escorreguei em um degrau e caí sentado. Nada de grave aconteceu, porque meu pai estava lá. Ele me pegou no colo e não me deixou bater no chão. © Wilfredo Wilches / Facebook
  • Me lembro que não tínhamos dinheiro para comprar sanduíches. Minha mãe comprava pão de forma, manteiga e queijo branco; nunca soube da existência de queijo mozzarella ou cheddar. Ela passava o queijo branco na água fervendo para amolecer e tirar o sal, passava manteiga e depois esmagava em uma frigideira com uma bandeja de metal. Foram os melhores sanduíches da minha vida. © Eduards Amaris Barrios / Genial
  • Quando era pequena, tinha muitos problemas no estômago e nas vias respiratórias e sempre estava com o nariz escorrendo. Uma vez, aconteceu um concurso de fantasias na escola. Eu fui vestida de bruxa má e venci. Ganhei várias caixas de lenços umedecidos. Minha mãe ficou muito emocionada, já que ela fez a fantasia com muito esforço. Já eu morri de vergonha pelo prêmio. © Merrie Islas / Facebook
  • Meus pais eram muito trabalhadores, mas ainda assim houve um tempo, quando eu estava no ensino primário, que passamos por algumas dificuldades, já que eles gastaram quase tudo para comprar uma casa. Eu tinha uns 8 anos e me escolheram como candidata para representante da escola na festa. Embora fosse muito importante para mim, não pensei duas vezes em dizer que não podia. Não dei explicações e disse que era melhor escolherem outra menina. Eu não gostava de uma garota, mas tinha escutado no banheiro que ela queria ser a representante. Eu sabia que ela tinha dinheiro para isso. Me senti tranquila e contente porque não queria que meus pais tivessem gastos desnecessários. Isso não era um sacrifício, era amor pela minha família. © Yane Rox / Facebook
  • Na minha infância, nunca me senti pobre. Minha avó e minha tia faziam o possível para que não nos faltasse nada. Os filhos do vizinho diziam que éramos pobres porque não tínhamos luxos. © Rubiela Montoya / Facebook
  • Minha mãe comia a carcaça do frango e eu não entendia por quê. Ela trazia do trabalho a merenda que recebia, fingia que não gostava e todos nós comíamos. © Lilia Betancourt Guilian / Facebook

Você se lembra de alguma história em que sua mãe ou seu pai tiveram de fazer o impossível por você e pela sua família? Conte nos comentários.

Comentários

Receber notificações

Minha mãe, recém operada pois fez uma histerectomia, saiu para fazer faxina e trouxe uma cesta básica, pois nós éramos menores de idade e a situação em casa era de penúria. Hoje fazemos o possível e impossível para que nada falte a minha Heroína/Rainha. Ela merece.

-
-
Resposta

Artigos relacionados