O taxista que levou a babá foi fofo, mas eu não teria respondido tantas perguntas, ele foi bem enxirido
18 Нistórias de viagens de táxi que motoristas e passageiros vão lembrar pelo resto da vida
As corridas de táxi tornaram-se parte das nossas vidas e, provavelmente, todo passageiro tenha uma história engraçada ou ridícula para contar, sobre uma viagem nesse meio de transporte. No entanto, se você perguntar aos motoristas, eles também poderão contar muitas passagens interessantes, ocorridas no trabalho. E, às vezes, não é tão ruim quando uma corrida normal se transforma em uma viagem inesquecível.
Nós, do Incrível.club, decidimos verificar as situações fora do padrão em que os motoristas de táxi e seus passageiros já se envolveram.
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Tinha 17 anos e para ir a uma discoteca, eu e minhas amigas pegamos um táxi. Uma delas, para impressionar o motorista, que era bem atraente, não parou de falar durante todo o caminho sobre a universidade em que estava se formando. Uma delas ouviu atenciosamente e depois disse bem alto para o motorista ouvir: “Tudo isso é muito interessante, mas por que você chama nossa escola de universidade?” © Tatiana Novitsky / Facebook
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1h30 da madrugada, entrei em um táxi. O motorista dirigia em silêncio, mas às vezes olhava para mim pelo espelho. Então, perguntou:
— Para onde você vai a essa hora da noite?
— Para casa.
— E de onde?
— Do trabalho.
— Esse é um prédio residencial. Que emprego é esse, que você trabalha até de madrugada?
— Sou babá. Os pais da criança voltaram tarde, então só pude sair agora.
— Você tem família? O que seu marido acha de trabalhar até essa hora?
— Não tenho marido.
— E filhos, você tem?
— Sim, tenho dois.
Ficamos em silêncio o resto do caminho. O motorista parou na entrada da minha casa, tentei pagar a viagem, mas ele não aceitou. Disse: “Não vou cobrar!”. Eu insisti: “O senhor também saiu hoje para trabalhar e essa corrida foi longa. Além disso, os pais da criança que cuido me pagam o táxi”. Mas ele não aceitou de jeito nenhum. Deixei o dinheiro no banco de trás e desci. Ele saiu correndo e enfiou o dinheiro no meu bolso. Fiquei parada e surpresa. Ele entrou no carro e foi embora. © Muyassar Yusupova / Facebook -
Era de noite e eu trabalhava com meu táxi. Então, um homem entrou no carro e começou a contar a história da sua vida:
— Tudo o que faço não está certo para ela. O varão para pendurar cortina coloquei torto! O prego que preguei está no lugar errado. Se dirijo o nosso carro — estou na pista errada! É assim em tudo! Sempre insatisfeita! Critica o tempo todo!
— É, isso é um problema, sim.
— Comecei a colocar o piso laminado, e ela ficou em cima, me controlando e em algum momento começou a gritar, que eu estava fazendo tudo errado de novo, puxou o laminado e começou a colocá-lo sozinha!
— Sim, isso é um problema, — concordei de novo.
— Não, não é! O problema, sinceramente falando, é que ela colocou o piso laminado bem melhor que eu! © MoskowTaxiDriver / Pikabu
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O melhor motorista de táxi que encontrei foi na Sicília. Estávamos de férias em uma cidade pequena, onde não tinha transporte público, nem turistas e ninguém falava inglês, alemão ou francês. Os funcionários do hotel, de alguma forma, conseguiram um táxi para nós. E então, Angelo (o motorista) chegou e fomos para Marsala. Quando chegamos ao destino eu queria pagar, mas ele disse: “Vocês vão voltar para o hotel?” — “Sim”. — “Então eu levo vocês. Estarei aqui em três horas”. Mas ele também não aceitou dinheiro quando voltamos ao hotel. Disse: “Vamos a algum lugar amanhã?” — “Bem, sim”. — “Então chegarei às 9h00”. E foi assim durante toda semana. Ele até caminhou conosco, nos apresentou os pontos turísticos e lugares para comer. Ele falava de forma muito interessante sobre a Sicília. No penúltimo dia de nossas férias ele disse: “Vocês vão ao aeroporto, aí pagam quanto quiserem”. Na hora da despedida dei-lhe o dinheiro. Ele nos abraçou tanto, a mim e às crianças, ficou muito emocionado e disse que agora éramos amigos. © Alexandra Shatalina / Facebook
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Peguei um táxi hoje, a viagem custou 22 reais e eu não tinha nenhuma nota de dois reais, nem moedas para pagar o valor exato. No final da viagem, entreguei ao taxista duas notas de 20 reais. Ele disse:
— Não tenho troco.
Já me preparei para resolver o problema fazendo transferência bancária ou tentando trocar dinheiro, mas o motorista com um sorriso amigável simplesmente me devolveu uma nota de 20 reais e disse: “Obrigado, tenha um bom dia”.
Tentei oferecer outras soluções, mas ele respondeu sinceramente estar tudo bem e que não ficaria mais rico pelos dois reais. É raro o caso de um taxista dar uma gorjeta ao passageiro. Parece uma questão de apenas dois reais, mas os nervos salvos e o bom humor para o resto do dia valem muito mais que mil! © DobroFix / Pikabu -
Certa vez um passageiro entrou no meu carro e imediatamente pediu para carregar o celular:
— Você tem um carregador para Samsung?
— “USB-C”?
— O que é “USB-C”? Para o Samsung?! — e me passou o seu celular.
Olhei para o conector e disse: “Você tem muita sorte, tenho um carregador para o seu Samsung”. O passageiro começou a murmurar algo, tipo “motorista burro”. E eu disse: “É a primeira vez que alguém pede para carregar um Samsung, geralmente os passageiros entram no meu carro com iPhone 12”. O passageiro ficou em silêncio durante toda a corrida. © Jermontaz / Pikabu
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Estou encantada com os motoristas de táxi georgianos! Em Tbilisi — capital da Geórgia — chamei um táxi à noite para ir do restaurante ao hotel, o valor de viagem era quatro euros. O taxista se ofereceu para mostrar a cidade, perguntamos quanto custaria, mas ele nos disse para não ofendê-lo, e rodou por cerca de 40 minutos mostrando-nos a cidade e contando de forma muito interessante a história do lugar. No final do passeio ele não aceitou dinheiro e disse que éramos seus convidados. © Stella Voldmane / Facebook
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Lembro-me de uma viagem muito agradável. O motorista saiu do carro, abriu a porta para mim, me ajudou a entrar, aliás, ele era muito atraente. Fiquei surpresa por tocar um rock no rádio e elogiei a música. Ele agradeceu e começamos a conversar. Fazia muito tempo que não sentia tanto prazer em falar de assuntos tão interessantes! Descobrimos muitos pontos em comum, e não apenas na música. Em poucos minutos de conversa, um de nós começava uma frase e o outro a concluía, como se fôssemos amigos íntimos há muitos anos. Perto da minha casa, conversamos mais um pouco e nos despedimos. Esse rapaz me devolveu a fé nos motoristas de táxi. © Yelena Cherkesova / Facebook
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Uma vez entrei no táxi e o motorista era muito jovem. Ele havia tirado sua habilitação recentemente e há apenas dois dias estava trabalhando! Como comecei a dirigir há somente meio ano, resolvi ajudar e dizia onde e quando ele podia mudar de faixa, quando havia um obstáculo à direita. Chegando ao destino ele perguntou: “Seria possível ficar comigo no carro por alguns dias? É claro que pago por isso? Com você me sinto mais seguro!” © Svetlana Danilova / Facebook
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Vou me lembrar por toda a vida de um motorista de táxi que, em uma situação muito difícil para mim, me levou tarde da noite até uma cidade-satélite, onde minha amiga morava. Eu tinha pouco dinheiro e ninguém queria fazer essa viagem longa, cobravam tarifa dupla. Sem muita esperança acenei para um táxi que passava. “Vamos, sente-se!” — disse o motorista sorridente. Eu lhe perguntei: “Você entendeu bem? O caminho é longo!” — “Sim, entendi”. No percurso, começamos a conversar e ele era alguém incrivelmente positivo, gentil e atencioso. Ele não apenas dirigiu, como me apoiou moralmente. Ainda me lembro dele. © Natalia Ostrovskaya / Facebook
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Fiz maquiagem definitiva nos olhos (tatuagem). Saí do salão e peguei um táxi. Era verão e usava óculos de sol grandes. O motorista contava histórias engraçadas e eu ria, de repente, notei que ele ficou pálido e em silêncio. Depois de uma pausa olhando para mim um tanto assustado, ele disse: “Moça, você tem uma lágrima de sangue escorrendo no seu rosto”. Peguei um guardanapo, limpei e disse: “Tudo bem, acabei de sair do salão de beleza”. A conversa parou, mas ele às vezes me olhava assustado. © Katya Rubtsova / Facebook
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Veja o que acontece se você não sabe falar inglês. Eu e meu filho viajamos para Bangkok: chegamos à noite e o aeroporto estava quase vazio, sem táxis. Antes, alguns amigos me disseram ter um ponto de táxi em todo aeroporto. Finalmente encontrei, entreguei à funcionária uma cópia da reserva do hotel e mostrei, através de sinais, não entender inglês. A garota acenou com a cabeça e mostrou o valor da viagem na calculadora. A quantia me parecia exagerada, mas era tarde, estávamos cansados, então, concordei. Logo, um moço de uniforme preto apareceu, pegou nossa bagagem e quase correu em direção à saída. Nós o seguimos correndo e o vimos colocando nossas coisas em uma limusine branca. Então entendi o motivo do preço da viagem ser tão alto, mas tudo bem, valeu cada centavo, pois, o caminho era longo e o carro tinha ar-condicionado, uma televisão grande e um excelente sistema de som. © Pavel Makhutov / Facebook
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Uma vez peguei um táxi para ir ao escritório. O motorista, sem abrir as janelas do carro com as mãos, me sinalizou pedindo “silêncio” e apontou o banco de trás para me sentar. Achei um pouco estranho, mas como estava com pressa apenas aceitei e entrei no táxi. No carro, vi que no banco da frente havia uma poltrona rosa de bebê, com um cobertor da mesma cor e, nela, uma menina de 3-5 meses dormindo. O motorista se desculpou baixinho, disse que não tinha com quem deixar a filha e agora faz todas as viagens com ela. © Anna Geller-Gorbashov / Facebook
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Fui com minha filha participar do Campeonato Mundial de Karatê em Manchester, Inglaterra. O taxista nos deixou em frente ao hotel e foi embora, mas as nossas coisas ficaram no porta-malas do carro, e lá estava o quimono que minha filha deveria usar na competição. O motorista voltou 10 minutos depois. A propósito, minha filha ganhou a medalha de prata. © Alena Alena / Facebook
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Trabalho como motorista de táxi. Uma vez estava parado perto de uma boate e dois indivíduos entraram abruptamente, gritando: “Siga aquele carro!” Bem, foi o que fiz. No caminho, os rapazes me contaram que um deles se apaixonou por uma garota à primeira vista, mas a amiga a levou embora e ele não teve tempo de pegar o número do telefone dela. Minha sensação era a de participar de um filme de espionagem: perseguições, vigilância. Seguimos o carro até chegar à casa da moça, o rapaz saiu, conversou com ela e todos voltamos para nossas casas. Um ano depois, encontrei o amigo daquele apaixonado que me contou sobre o casamento do casal e que brevemente vão se tornar pais. © Podslushano / Indeer
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Peguei um táxi para casa às duas da madrugada e no outro lado da rua da minha casa tem um parque. Então, quando estava quase chegando ao destino, faltava apenas virar o quarteirão, o motorista de repente parou o carro e saiu correndo. Fiquei em choque sem saber o que fazer. Em alguns minutos ele voltou com uma espécie de porco-espinho nas mãos. O pobre animal atravessava a rua, e o motorista ficou com medo de atropelá-lo. © Ekaterina Shpak / Facebook
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Mudamos de bairro, mas decidimos que nosso filho continuaria frequentando a mesma escolinha. De manhã, é preciso pegar um táxi para chegar ao local, pois, os ônibus ficam lotados nesse horário. Então, uma vez depois do Ano Novo, eu e meu filho entramos em um táxi, sentamos no banco de trás e o motorista disse “De quem é esse carro?” e entregou um brinquedo para o meu filho! Olho e percebo se tratar de um carrinho que há alguns meses estávamos procurando em todos os cantos da casa. O que posso dizer? Fiquei chocada e com tantas emoções positivas! © Irina Karpus Kriganutsa / Facebook
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Moro longe da cidade — cerca de 160 km, e uma vez fui para casa de táxi. O motorista ligou o rádio em uma estação de música que eu não gostava, portanto, lhe pedi que desligasse. Ele ficou confuso e disse:
— E eu, não tenho mais nada para ouvir...
— Prefiro que você mesmo cante a ter de ouvir isso.
O motorista ficou bem animado:
— Sério, posso cantar? Sempre canto quando estou dirigindo sozinho.
Ele cantou por duas horas e era um bom barítono. Seu repertório era incomum — músicas românticas antigas. Ele disse ter estudado bastante todas aquelas letras. Como trabalhava também como segurança noturno em um estabelecimento, costumava cantar para não adormecer. © Marina Maximova / Facebook
Você também usa muito o táxi? Já teve alguma viagem que deixou lembranças agradáveis? Comente.
Comentários
Uma vez peguei um táxi e o cara queria saber a minha vida todo, eu tava indo pro hospital dez horas da noite , o cara nem se toca cara
Taxista e uber sempre tem coisa pra contar, eles sempre perguntam muito e nem sempre a gente tá afim aí eu conto uma história inventada
EU JÁ FUI TAXISTA E TAVA NA CIDADE A MENOS DE UM ANO PEDIA AJUDA DOS PASSAGEIROS
A maioria delês são muito fofoqueiros... e eu amoooo!!