17+ Histórias de pais que ficaram tão felizes com o término do ano letivo quanto seus próprios filhos (ou até mais!)

Histórias
há 4 anos

Para muitas crianças, ir à escola diariamente é um pesadelo. As razões são muitas: acordar cedo; preguiça; turmas bagunceiras; professores rígidos. Mas o que elas muitas vezes não sabem é que os papais também passam por crises nervosas durante o longo período de aprendizado de seus filhos. Seria, no mínimo, justo se — após o término do ano letivo — os pais também recebessem um diploma pelo apoio e pela paciência.

Incrível.club não pôde deixar passar estas 17 histórias de pessoas que levaram seus filhos para a escola diariamente e esqueceram o que é ter uma boa noite de sono. No final do post, separamos uma ótima dica para os papais não se desencorajarem nos chats da escola.

  • A mãe de um dos meus alunos disse o seguinte no chat da escola: “Querida Lídia, por favor não faça eu fazer a prova do meu filho. Não consegui passar na sua prova naquela época e, agora, a situação continua a mesma. Ensine-o você mesma que talvez você consiga fazer ele virar a pessoa em quem eu não conseguiu me transformar. Obrigada”. © volchek1024 / Pikabu
  • 21:00. Essa é a hora que as crianças confessam aos pais que precisam — amanhã de manhã — levar um trabalho feito à mão, com fotos coloridas e bolinhos para a turma. © Rackham / Pikabu
  • Uma noite, estava sentada em casa quando uma amiga me ligou desesperada. “Venha para cá agora, pois não sei o que vou fazer com ela”, ela disse. Estava fazendo a lição de casa com a filha. Cheguei e vi o seguinte: a criança chorando em cima dos livros, e a mãe andando de um lado para o outro na cozinha. As crianças precisavam decorar trava-línguas para a aula no dia seguinte. Os mais fáceis conseguiram resolver, mas havia uns que não dava para acreditar que queriam ensinar isso no PRIMEIRO ano. Lembro de estudar isso em uma matéria específica da faculdade. Além de não conseguirem pronunciar corretamente, as crianças simplesmente não entendem o sentindo daquelas frases. Ficamos as três repetindo as mesmas frases sem parar até o pai chegar e começar a reclamar de que estávamos gritando às 23h. Ao ver que não terminaríamos aquilo tão cedo, ele se virou para a filha e disse: “Amor, diga à sua professora que seu pai proibiu você de ler isso, tá bom?” © Shpilyka09 / Pikabu
  • Minha filha é canhota e começou a escola neste ano. Há 34 crianças na turma dela, além de outras turmas paralelas iguais a essa e, de 102 crianças, ela é a única canhota. Os professores não deram a ela nenhum desconto e a comparam constantemente aos outros alunos. Eles não entendem que ela precisa de mais tempo para ler sílabas complexas ou descobrir como se escreve uma letra difícil. Sem contar, também, que nos esportes dizem para ela jogar com a mão direita. Todas as vezes que a busquei na escola nesta semana, ela estava chorando. Os professores dão a mesma resposta: “Ela precisa ser como os outros”. © “Подслушано” / Vk

  • Minha amiga chegou ao trabalho chateada: “Na véspera do Ano Novo, disseram que estão organizando um encontro de pais e filhos na escola. As crianças já estão grandes, mas querem que os pais vão com seus filhos para todos se conhecerem. Ainda querem alugar um espaço e pediram para os pais contribuírem”. Perguntei:
    — E o que você respondeu? Vai?
    — Disse que éramos uma família de sociofóbicos. © MadTillDead / Pikabu

  • Minha filha tem um QI de 147, e o normal para crianças é 80-100. Não sei como lidar com ela, pois ela vê e percebe o mundo de uma forma bem diferente. Na escola, uma aula para ela é suficiente: lembra de tudo e só tira nota máxima, mesmo sem estudar em casa. Em vez de contos de fadas, ela pede para eu ler sobre vírus e sobre o Nicola Tesla. Ela não aguenta ficar por muito tempo em um grupo de crianças e prefere conversar com adultos. Não sei como me entender com minha filha — ao mesmo tempo que é diferente, é extraordinária. Essas crianças continuam nos surpreendendo a cada dia que passa. © “Подслушано” / Vk
  • Meu colega sempre comenta sobre os novos métodos usados pelo filho dele para não ir à escola: dores na cabeça, na perna, na barriga, no 4º ventrículo (peraí, como é?). Dessa vez, a desculpa chamou mais a atenção:
    — Papai, não quero ir à escola.
    — Por quê?
    — Porque quero dormir! © nik2857 / Pikabu

  • O filho mais novo da minha amiga contou aos amigos que a mãe dele recebe pessoas em casa e as chama de “clientes”. Ela se tranca no quarto com elas e as “tortura”, pois dá para ouvir os gritos e barulhos. Os rumores, aos poucos, chegaram aos ouvidos da professora. Chamaram, então, minha amiga para comparecer a uma reunião com o diretor para esclarecer a situação. Nesse momento, já havia reclamações de outros pais e ameaças de chamarem os serviços sociais. Mas minha amiga apenas trabalha com depilação. © “Подслушано” / Vk
  • Minha colega contou no trabalho como o filho dela chegou da escola e disse que não voltaria mais para lá. Argumentou seu ponto de vista muito claramente: aprendeu a ler e escrever; também sabe usar a calculadora. Ele não precisa de mais nada porque já decidiu que será mecânico de automóvel, como o pai, e para essa profissão os conhecimentos que ele tem já são suficientes. © “Подслушано” / Vk
  • Transferi minha filha para outra escola. Combinamos de nos encontrar com o novo professor e os alunos. Reunião na sala de aula, e o homem disse: “Vamos nos reencontrar lá fora ao lado dos pavões”. Tá bom. Eu e minha filha fomos procurar os tais pavões de plástico. Minha filha brincou: “Mamãe, imagina se forem de verdade”. Chegamos lá e eram pavões de verdade em gaiolas, entre outros animais. Pavões vivos! No território da escola. Não sei nem o que dizer. © “Подслушано” / Vk
  • Minha irmã mais nova (9 anos) disse que a haviam ensinado a amarrar os cadarços na escola. Eu, minha mãe e ela estávamos sentadas à mesa enquanto ela tentava amarrar os próprios cadarços, e então perguntou: “Por que nos ensinam a amarrar e costurar e não contam como pagar impostos?” Caímos na gargalhada. © v_pinskoy / Twitter
  • No chat dos pais da escola descobri que 9 em cada 10 pessoas terminam as frases com três pontos: “Tatiana, olá...”; “Começaram a dar muita lição para as crianças, não é...”; “Pedro está com catapora...” Por que fazem isso? Querem dar a impressão de que não terminaram de falar ou gostam de criar um mistério? Não entendo... © LAlahaytrololo / Pikabu
  • Minha filha entrou no primeiro ano. Durante os primeiros seis meses, a avó a levava para a escola no turno da tarde. A partir do Ano Novo, começou a frequentar o turno da manhã e, então, eu comecei a levá-la. Ela já sabe se vestir e trocar de roupa sozinha, mas estava acostumada com a avó fazendo isso para ela. Chegamos à escola, entramos na recepção e sentei no banco. Ela ficou parada olhando para mim e não tirou o casaco.
    — Tire o casaco, amor.
    — Papai, me ajuda.
    — Você sabe tirar sozinha. Vamos lá, você consegue.
    E começou a chorar. Não me dei por vencido e continuei tentando incentivá-la para tirar o casaco sozinha. Depois de 30 segundos, os gritos ficaram mais intensos e a escola inteira já podia ouvi-los. Acho que nunca ouvi gritos tão altos assim. Havia muita gente tentando acalmá-la e dizendo para não chorar. Ao lado havia um inspetor de menores de uniforme. Quando viu o que estava acontecendo, se aproximou de nós. Eu ainda estava em choque com o que estava acontecendo, e o inspetor abaixou e perguntou à minha filha:
    — Menina, o que aconteceu?
    Fiquei quieto e a deixei responder. Com lágrimas nos olhos inchados, disse:
    — Papai não quer tirar meu casaaaaaaaco.
    Inspetor:
    — Tire o casaco agora mesmo e vá correndo para a sala de aula.
    Ela tirou o casaco imediatamente e correu para dentro. Agradeci ao inspetor e fui para casa. © Viktorrr100 / Pikabu

Bônus: um dos pais mostrou aos adultos — no chat dos pais da escola — como começar um novo ano letivo

E você lembra dos seus anos de escola? Foram felizes? Quais os problema você precisou enfrentar quando seus filhos começaram a estudar? Comente!

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