18 Pessoas decididas que se livraram de péssimos empregos e deram o troco em seus chefes

Quantas vezes não ouvimos ou fomos repreendidos em alto e bom som? Muitos pais acreditam estar educando os filhos da melhor forma ao utilizarem esses comandos. Todavia, embora muitas instruções possam ajudar a manter as crianças sob controle, uma grande parte delas pode acabar causando mais mal do que bem.
Não é incomum ouvirmos críticas de nossos pais, mas o problema surge quando elas são feitas de maneira severa, especialmente na infância. Esses apontamentos podem ter impactos profundos, afetando tanto a criança quanto sua vida adulta. Como resultado, as crianças podem sentir as perdas de forma mais intensa e ter dificuldade em celebrar pequenas conquistas. Por isso, ao invés de dizer “Pare de chorar. A culpa é sua”, prefira “Vamos pensar em como resolver isso juntos”.
Comentários sobre o corpo ainda são algo bastante comuns, especialmente vindos de pessoas mais velhas. Todavia, esses apontamentos podem gerar insegurança nas crianças, impactando sua forma de pensar sobre o tema até mesmo na vida adulta. Portanto, nessas primeiras fases da vida, em que os pais desempenham um papel fundamental, o ideal é que o filho tenha acompanhamento médico regular, uma dieta equilibrada e uma vida ativa.
Muitos pais acreditam serem os espelhos ideais para seus filhos e que, por isso, eles devem seguir seus passos e alcançar as mesmas conquistas na mesma idade. Assim, acabam fazendo muitas comparações. No entanto, essa atitude pode gerar ansiedade e frustração nos filhos por não conseguirem atingir os mesmos objetivos. Além disso, impede que as crianças descubram e almejem o que realmente desejam.
Não tem um pai ou mãe que nunca usou essa frase clássica com seus filhos. Entretanto, perguntas como essa não têm utilidade alguma. Na verdade, o adulto está simplesmente reclamando que tem que reclamar demais. E as crianças não entendem essa “indireta” complexa e, portanto, não absorvem o que deveriam fazer. É melhor construir a frase de uma maneira diferente, dizendo, por exemplo: “Eu sei que já conversamos sobre isso, mas você poderia...”
Na verdade, as crianças também podem sentir emoções negativas e agir de forma consciente com base nesses sentimentos, mesmo que isso signifique fazer algo errado. Esse comportamento, em alguns casos, pode até proporcionar satisfação momentânea para elas. Por isso, quando os pais tentam justificar ou mascarar essas atitudes com desculpas, acabam não contribuindo de forma efetiva. O ideal é ajudar a criança a reconhecer e aceitar seus sentimentos negativos e, mais importante, ensiná-la a lidar com eles de maneira saudável.
As crianças esperam que os pais validem seus sentimentos, reconhecendo-os como reais e importantes. Quando mamãe e papai tratam as emoções da criança como algo trivial ou engraçado, ela pode começar a acreditar que suas experiências e ela própria não têm muito valor. Se um adulto não compreender o motivo do comportamento de uma criança, é essencial conversar com ela sobre o que está sentindo e tentar lembrar de suas próprias vivências na infância.
Todos os pais já enfrentaram uma situação como esta: chega a hora de sair do parquinho e a criança está toda animada brincando e não quer voltar para casa. Porém, a ameaça de deixar a criança sozinha não só a obriga a ter que voltar para casa, como também cria uma sensação de insegurança no pequeno. De repente, ele se dá conta de que seus pais estão prontos para deixá-lo sozinho nesse mundo assustador. Quando crescem, essas crianças tendem a cometer mais erros em situações difíceis e estressantes.
Essa é provavelmente uma das piores frases que um adulto pode dizer a um filho. Dessa forma, os adultos negam os sentimentos deles, podendo fazer com que os pequenos não compartilhem suas emoções com eles. É melhor esclarecer com a criança o que ela está sentindo e por que está sentindo essas emoções.
As crianças pequenas ainda não estão muito familiarizadas com o conceito de tempo. Portanto, insistir para que se apressem não adiantará nada. A criança não se vestirá mais rápido, mas apenas ficará ansiosa e estressada. É melhor simplesmente ir dizendo o que ela tem de fazer, em ordem — isso poupará muitos nervos, tanto dos pais quanto dos filhos.
Todos os pais acabam se valendo de ameaças uma hora ou outra. Entretanto, se o pai ou a mãe prometeu alguma punição em caso de desobediência, elas devem ser cumpridas. Caso contrário, a criança perceberá rapidamente esse truque e deixará de levar o adulto a sério.
Se essa frase for dita em tom de brincadeira, não há nada de errado com ela. Mas quando a mãe ou o pai exclama irritado: “O que há de errado com você?”, a criança recebe um sinal de que há algo errado no próprio fato de sua existência. Se um adulto, em quem a criança confia, afirma que há algo errado com ela, o pequeno acredita. E começa a se perguntar o que realmente está errado com ele. Ao mesmo tempo, os pequenos não são capazes de responder a essa pergunta. E essas reflexões podem ter um efeito de longo prazo e acabar em visitas a um psicólogo.
As crianças não devem ser sobrecarregadas com preocupações financeiras. Mesmo que os pais estejam passando por dificuldades financeiras, a criança não precisa saber disso. Afinal de contas, os pequenos da família não podem fazer nada. E será muito difícil para eles se livrarem do sentimento de ansiedade caso sejam informados da situação.
Mesmo que para um adulto pareça que nada demais aconteceu, a criança pode interpretar diferente a situação. Se ela está chateada, chorando, e a mãe ou o pai lhe diz que nada aconteceu, ela pode ficar com vergonha de suas emoções. Tais comentários não confortam ninguém, nem crianças nem adultos.
Os pais tentam incutir a generosidade em seus filhos desde cedo. Porém, nos primeiros anos de vida, as crianças não entendem muito bem o que é empatia e por que devem compartilhar seus brinquedos ao primeiro pedido de outra criança. Ao forçar o pequeno a dar a outra criança algo que é seu, os pais involuntariamente podem estar colocando impressões erradas nas suas cabeças. Por exemplo, que você só precisa chorar para conseguir o que quer. E que a criança deve dar qualquer objeto se a outra pessoa lhe pedir.
Essas observações não passam de palavras vazias. Dificilmente há uma pessoa no mundo que tenha se livrado da postura curvada com a ajuda da constante orientação dos pais. Querendo o melhor para seus filhos, os adultos muitas vezes ultrapassam o limite entre orientar e exigir obediência imediata. E esse comportamento geralmente esconde o desejo de manter o controle sobre os filhos.
Uma criança que é constantemente importunada pelos pais não apenas perde a confiança, mas também se acostuma com as críticas, confundindo-as com amor e atenção. Pode ser difícil para essa pessoa construir um relacionamento saudável com um parceiro no futuro.
Comentários pouco lisonjeiros sobre o cônjuge, é claro, podem ajudar a descarregar a irritação acumulada e dar uma doce sensação de sua própria superioridade, mas apenas por um breve momento. Porém, na alma da criança, essas críticas deixam um rastro para toda a vida.
Toda vez que um dos pais ridiculariza ou condena o outro, a criança fica em uma posição vulnerável: concordar, defender um ente querido ou ficar em silêncio? Convencido de que seu pai ou sua mãe não é bom, o filho começa a se tratar de forma negativa, deixa de acreditar em si mesmo e perde importantes diretrizes familiares.
Comparações também podem ser bastante comuns na criação de um filho. Isso ocorre, por exemplo, quando dizem que a criança deveria ser mais parecida com amigos, irmãos ou alguém considerado um exemplo a ser seguido. No entanto, crianças também têm autoestima, e esse tipo de comentário pode ser bastante desestimulante para os pequenos, que ainda estão em formação e descobrindo o que gostam, o que querem fazer e quem desejam ser. Portanto, o ideal é evitar as comparações.
Outra situação que pode ocorrer na educação dos filhos é o excesso de mimo por parte dos pais. Com o tempo, é possível observar os sinais negativos nas crianças.