16 Pessoas que transformaram favores em cobranças intermináveis

Curiosidades
3 horas atrás

Às vezes, é só colocar o pé fora de casa para dar de cara com pessoas que não perdem uma oportunidade de abusar da paciência e generosidade alheia. Seja na fila do médico, no trabalho ou no mercado, elas estão por toda parte. E os protagonistas do nosso artigo de hoje tiveram a sorte — ou melhor, o azar — de encontrar verdadeiros mestres na arte da “cara de pau”.

  • Uma amiga veio me visitar e acabou pegando chuva no caminho, ficando completamente encharcada. Como vestíamos o mesmo tamanho, emprestei roupas secas para ela: um jeans e uma blusa. Combinamos que ela devolveria na próxima vez que nos víssemos. Passou uma visita, e nada de trazer as roupas. Na segunda vez, novamente “esqueceu”. Até que um dia fui à casa dela para comemorar um aniversário. Durante a festa, fui à cozinha e, ao abrir a torneira, notei que a água estava escorrendo no chão. Olhei para baixo para ver de onde vinha o vazamento e lá estava... minha blusa, usada como pano de chão para secar o vazamento debaixo da pia.
  • Eu tinha uma corrente de ouro, e minha vizinha vivia insistindo para que eu a vendesse, mas eu sempre recusava. Um dia, ela pediu a peça emprestada para usar em um encontro. Fiquei relutante, mas emprestei. Alguns dias depois, ela apareceu dizendo que havia perdido a joia e, para compensar, me entregou uma quantia irrisória em dinheiro. Meses depois, a encontrei na rua usando minha corrente. Indignada, fui questionar o que era aquilo, e a resposta dela me pegou: “Eu não sabia o que fazer, já que você não queria me vender!” © Irina Ais
  • No Natal, deram um vale-presente ao meu primo. Detalhe: era da loja favorita dele. Quando viu que o cartão era de $ 50, simplesmente disse: “Só isso?” Fiquei sem palavras. © cakebyte / Reddit
  • Estava voltando de trem do interior, trazendo um balde cheio de groselhas. Cansado, coloquei o balde embaixo do banco e me sentei no lado oposto, para evitar o sol nos olhos. Conforme o trem se aproximava da cidade, ele foi enchendo de gente, e ficou difícil alcançar o balde, mas eu não o perdia de vista. Foi então que notei alguém inspecionando o conteúdo dele com bastante interesse. Na estação, esperei para sair sem pressa, assim como a “nova dona” do balde. Já do lado de fora, agradeci a ela por ajudar a carregá-lo. Indignada, ela começou a reclamar, perguntando quem eu achava que era e por que estava tocando nas coisas dela. Com calma, perguntei: “O que tem dentro dele?” Foi incrível como ela saiu correndo... © Maxim Mamatsashvili
  • Todo verão, viajávamos 300 km até a casa da minha avó no interior. A vizinha dela, uma professora universitária muito culta, também era da nossa cidade e não tinha carro. Como não gostava de ir de ônibus, pediu que meus pais a levassem junto sempre que fossem para lá. Sem problemas, eles aceitaram de bom grado. Sabendo que eu estudava biologia, ela prometeu me ajudar na pós-graduação, assim que eu terminasse a faculdade. Falava bastante sobre o programa de pesquisa e o quanto isso seria uma oportunidade incrível para mim. No início, tudo parecia ótimo. Ela viajou conosco uma vez, depois outra, e outra... Mas, a cada viagem, suas bagagens aumentavam. Chegou a um ponto em que meus pais tinham que deixar parte das próprias coisas para acomodar as dela. Isso durou anos. Em uma dessas viagens, ela levou uma vara tão grande que acabou rasgando o estofado do carro. Meu pai aguentava tudo isso em silêncio — afinal, havia a promessa da pós-graduação. Porém, a gota d’água foi quando a mulher falou que precisava viajar em um dia que não coincidia com os planos dos meus pais. Eles explicaram que não poderiam levá-la dessa vez e ela acabou indo sozinha. Quando nos encontramos no interior depois, ela simplesmente fechou a cara e, com um tom seco, disparou: “Infelizmente, não vou poder ajudá-lo com a pós-graduação”.
  • Nossa chácara é dividida em dois lotes: no que fica a casa, cultivamos legumes e verduras, no outro, mais afastado, temos árvores frutíferas. Um dia, meu marido foi até o outro terreno para colher frutas. Chegando lá, viu a filha do vizinho, uma menina de uns seis anos, colhendo frutas dos nossos arbustos. Ele se aproximou e começou a colher também. A menina, indignada, disse: “Por que você está colhendo? Essas frutas são minhas!” E ele respondeu: “Não, são minhas, porque estão no meu jardim”. Naquele momento, o vizinho, pai da garota, ouviu a conversa e gritou: “Ana, venha para cá! Não colha essas frutas — elas ainda estão verdes!”
  • Eu tinha uns 12 anos quando quebraram a janela da vizinha no meio da madrugada. Era uma senhorinha doce, parecia uma avó de filme. Me levantei para ajudar: perguntei se ela precisava de algo, varri os cacos de vidro e prometi que voltaria no dia seguinte para limpar tudo. E, então, ela soltou: “Sabe, foi você quem quebrou a janela. Caso contrário, por que estaria ajudando?” Fiquei completamente perplexo. E, para completar, ela ainda passou os próximos dois anos me olhando com um semblante de raiva. © Autor desconhecido / Reddit
  • Quando eu era criança, meus pais receberam da minha tia uma parte do terreno dela, que tinha só uma mistura de areia e argila. Meus pais trouxeram terra preta, plantaram morangos e framboesas e cuidaram do espaço com muito carinho. O terreno ficava no meio, com acesso apenas pelo lote da minha tia ou pelo da vizinha. A vizinha nos deu a chave do portão e pediu que não colocássemos tranca na nossa entrada. Um dia, durante a semana, meus pais foram ao terreno e se depararam com um grupo de pessoas relaxando entre os morangos. Era a família da vizinha, que tinha mandado os parentes colherem frutas. Após comerem o suficiente, resolveram descansar no nosso espaço. Indignados, meus pais colocaram um cadeado no portão. Foi aí que a neta da vizinha veio reclamar comigo, dizendo que agora era inconveniente ter que passar por baixo do portão para pegar framboesas e morangos. Quando perguntei por que ela fazia isso, já que tinham seus próprios morangos, a resposta me deixou boquiaberta: “Os nossos não podemos comer, são para vender”.
  • Sempre carrego alguns comprimidos para dor de cabeça na bolsa. Um colega de trabalho já tinha me pedido algumas vezes. Até que um dia ele disse: “Você não poderia deixar os remédios no seu armário? Assim, quando não estiver por perto, eu posso pegar direto, sem precisar mexer na sua bolsa”.
  • Certa vez, presenciei uma cena que me deixou perplexo. Uma criança abriu seu presente de Natal e, ao perceber que não era o que queria, arremessou a caixa do outro lado da sala. Não consegui me segurar e perguntei por que ele tinha feito aquilo. Na mesma hora, a mãe me respondeu gritando que ninguém tinha o direito de interferir e que ela mesma cuidaria da educação do filho. Pois bem... © stygianstank / Reddit
  • No trabalho, havia uma colega que era mãe de muitos filhos e sempre pedia roupas para as crianças de doação. Uma vez, entreguei a ela um saco grande com peças quase novas, em ótimo estado. Depois, descobri que vários colegas também a ajudavam e que ela ainda recebia doações de organizações de caridade. Fiquei curiosa e perguntei por que ela precisava de tanta roupa. A resposta me surpreendeu. Sem o menor constrangimento, a mulher disse que não lavava as roupas. Quando ficavam sujas, simplesmente jogava fora. Segundo ela, lavar era gastar dinheiro e saúde. E, afinal, pessoas generosas sempre doariam mais para uma pobre mãe de muitos filhos. © Natalia Lazareva
  • Faz muitos anos, mas essa história ainda está viva na minha memória. Tive meu filho numa época em que conseguir fórmula infantil era muito difícil onde morava. Eu tinha bastante leite e, no início, doava para os bebês da UTI neonatal. Um tempo depois, o médico do hospital encaminhou um pai desesperado até mim porque sua esposa não conseguia amamentar. Por cinco meses, doei leite materno gratuitamente para a filha deles. Quando percebi que minha produção já não era suficiente para dividir, avisei com uma semana de antecedência que, a partir de então, o leite seria apenas para o meu filho. Foi aí que o pai da menina, um bombeiro de dois metros de altura e voz grossa, apareceu no meu prédio. Ele passou meia hora gritando no corredor, dizendo, entre outras coisas: “O hospital indicou você, então é sua obrigação”. Respirei fundo, juntei toda a coragem que tinha e mandei ele para bem longe. Até hoje, não consigo esquecer quão absurda foi aquela situação. © Elena Pisakina
  • No nono mês de gravidez, com uma barriga enorme, entrei no ônibus e uma senhora gentilmente me cedeu o lugar. Mal me sentei, um senhor veio gritando: “Moça, levante, não vê que tem um idoso aqui?” Nem minha barriga evidente serviu como justificativa. Ele ainda continuou, exaltado: “Se está grávida, devia ficar em casa!” © Irina Dudkina
  • Perto da minha casa, tinha uma senhora idosa que trabalhava em um mercado. Sempre simpática, educada e com um sorriso no rosto. Mas percebi algo estranho: toda vez que comprava muitas coisas, ela incluía óleo de girassol no cupom fiscal, mesmo que eu não tivesse colocado no carrinho. Um dia, cansada dessa situação, resolvi confrontá-la. Fui ao mercado, comprei oito garrafas de óleo de propósito e, claramente irritada, deixei bem claro que sabia da falcatrua dela. Ela, na maior tranquilidade do mundo, passou as garrafas uma a uma e ainda perguntou: “Vai fazer fritura?” Quando cheguei em casa e conferi a nota fiscal, lá estava: nove garrafas. A senhora tinha me passado a perna de novo! Depois disso, nunca mais voltei naquele mercado. © Podslushano / Ideer
  • Quando eu era mãe jovem, com dois filhos pequenos para criar, morava provisoriamente em um albergue. Em frente ao meu quarto vivia uma vizinha solteira, que claramente ficava acordada até tarde da noite. Assim que o silêncio tomava conta e todos se preparavam para dormir, ela começava sua rotina: lavava louça, tomava banho e, para completar, fritava pastéis à meia-noite, empestando o corredor com aquele cheiro forte. Quando alguém se atrevia a reclamar (e não era só eu), ela respondia com sarcasmo: “Invejem em silêncio.” Felizmente, nossa estadia ali foi curta. © Podslushano / Ideer
  • Decidimos nos reunir para comprar um presente de $ 700 para um amigo. Combinei de contribuir com $ 200, enquanto os outros dariam $ 100 cada. Éramos seis no total, e planejamos isso com um mês de antecedência. Chegando perto da data, dois amigos ainda não haviam contribuído. Alegaram que não tinham condições, embora eu soubesse muito bem que podiam. Fiquei irritado e, no fim, entreguei o presente em nome dos que contribuíram. Os dois que não participaram ficaram profundamente ofendidos comigo. © iDontUnitTest1 / Reddit

Infelizmente, parece impossível evitar completamente as pessoas sem noção. E aqui você confere mais relatos de internautas que tiveram de lidar com as situações mais inusitadas — e absurdas — por causa de algum cara de pau no dia a dia

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