15 Fatos sobre o Espaço que não precisam de diploma universitário para ser entendidos

Curiosidades
há 7 meses

A uma distância de 640 anos-luz do Sol, os cientistas descobriram o planeta WASP-76 b, onde chove ferro. Ele fica muito próximo ao seu sol e sempre voltado com o mesmo lado para este astro — o termo para isso é “rotação sincronizada”. A temperatura no lado “ensolarado” é tão alta, que os metais derretem e evaporam ali. A outra metade do planeta é fria o suficiente pra que os metais se condensem de novo e caiam como chuva. Falando em “rotação sincronizada”, nossa Lua funciona da mesma maneira: não há lado escuro no nosso satélite; ela fica sempre voltada para nós com o mesmo lado. Quando a Lua está entre a Terra e o Sol, o que chamamos de “lado escuro” fica bem iluminado — simplesmente não podemos vê-la do nosso planeta.

Um estudo recente afirma que a Lua tem uma cauda! Todos os meses, ela envolve o nosso planeta como um lenço! É uma cauda delgada composta de milhões de átomos de sódio, e ela segue o satélite natural da Terra. Nosso planeta viaja regularmente direto por ela. Os ataques de meteoros explodem esses átomos de sódio da superfície da Lua e avançam para o espaço.
Você não vai acreditar, mas a Lua parece estar encolhendo. O satélite natural da Terra agora é 45 metros menor do que costumava ser centenas de milhões de anos atrás. A razão para esse fenômeno pode ser o resfriamento do interior da Lua. Isso também poderia explicar os terremotos que sacudiram a superfície do satélite natural do nosso planeta. Os astrônomos descobriram recentemente que Marte é sismicamente ativo! Martemotos ocorrem lá regularmente.

Durante vários dias de cada mês, a Lua permanece entre o Sol e o nosso planeta. É quando a gravidade da Terra pega aquela cauda de sódio. O nosso planeta a arrasta em uma longa faixa que envolve sua atmosfera. Essa cauda lunar é totalmente inofensiva. Ela também é invisível ao olho humano, pois é 50 vezes mais escura do que você pode perceber. Mas, durante esses dias raros, telescópios de alta potência podem detectar o brilho amarelado e fraco dela no céu. A cauda parece um ponto brilhante, com cinco vezes o diâmetro da lua cheia. Acontece que existem muitos planetas no Universo e até na Via Láctea que têm água líquida ou congelada sobre eles. O mais próximo está dentro do nosso Sistema Solar — é a Europa, uma das luas de Júpiter. Os cientistas têm quase certeza de que, embaixo da sua superfície congelada, existe um verdadeiro oceano. Mas é muito cedo para se animar sobre a possibilidade de vida em tais planetas: a água líquida é apenas uma das muitas coisas necessárias para que a vida apareça em um planeta.

Uma estrela na galáxia GSN O69 provavelmente se transformará em um planeta do tamanho de Júpiter nos próximos trilhões de anos. Isso pode acontecer por causa dos encontros regulares da estrela com um buraco negro! Primeiro, os astrônomos notaram explosões incomuns de raios-X, estranhamente brilhantes. Eles disparavam a cada 9 horas. Depois de estudar esse fenômeno por algum tempo, os cientistas perceberam que era uma estrela se movendo em uma órbita única em torno de um buraco negro. E aqueles flashes deslumbrantes? Era o material sendo sugado da superfície da estrela pelo buraco negro. Descobriu-se que, ao longo de milhões de anos, o buraco negro já havia transformado a gigante vermelha em uma anã branca. E esse processo não vai parar!

Os astrônomos acharam alguns vestígios de fosfina na atmosfera de Vênus. No nosso planeta, esse gás incolor e inflamável é frequentemente encontrado onde vivem micróbios. Não é à toa que uma nova teoria sugere que pode haver vida em Vênus. Mas, mesmo que houvesse alguma vida na “Estrela da Noite”, ela só poderia ter aparecido na própria atmosfera dela. Provavelmente nenhum organismo vivo conseguiria sobreviver ao ambiente extremo do planeta. A superfície de Vênus é superseca. Não há água líquida lá. E a pressão é 90 vezes maior do que na superfície da Terra. As temperaturas geralmente passam dos 482 ˚C. Isso é calor suficiente para derreter alguns metais. Quanto a passar férias lá, agradeço, mas fica pra próxima.

Na verdade, existe um lugar a milhões de anos-luz de distância onde há uma nuvem espacial flutuante feita inteiramente de água. Ela é tão grande, que poderia encher todos os nossos oceanos 140 trilhões de vezes. Um pouco mais do que precisamos. A água na Terra é na verdade um quebra-cabeça envolto em mistério e coberto de enigmas. A teoria mais popular é a de que ela foi trazida ao nosso planeta por cometas e asteroides gelados que deixaram para trás não apenas enormes crateras, mas também a substância líquida graças à qual agora podemos nos desenvolver. Mas no espaço há muita matéria orgânica e, sob condições específicas, ele poderia produzir tanta água, que seria suficiente para encher nossos oceanos milhares de vezes. Os pesquisadores realizaram um experimento no qual, aquecendo essa matéria orgânica, obtiveram água limpa e óleo. Se isso for confirmado em estudos futuros, pode significar que até o petróleo surgiu na Terra não apenas graças a restos fossilizados de vidas e seres vivos, mas também ao espaço sideral.

Pode haver cerca de 6 bilhões de planetas semelhantes à Terra apenas na Via Láctea. Os dados mais recentes mostraram que uma a cada cinco estrelas parecidas com o Sol pode ter pelo menos um planeta em sua zona habitável. E não é qualquer planeta: ele tem um núcleo e uma superfície rochosos e é de tamanho comparável ao da Terra. Estando dentro da zona habitável da sua estrela, tal planeta teria grandes chances de se tornar o lar de criaturas vivas — micróbios, pelo menos. Se existem bilhões desses planetas na nossa galáxia, você pode dizer com segurança que pelo menos um deles não é apenas habitável, mas já habitado. Agora multiplique isso pelo número de galáxias no Universo, considerando também que diversas delas são muito maiores que a Via Láctea. Isso nos dá bilhões e bilhões de estrelas semelhantes ao Sol e de planetas semelhantes à Terra, e alguns deles são certamente mais parecidos com o nosso do que outros.

E veja só: podemos andar eretos por causa de explosões de supernovas. Cerca de 2,5 milhões de anos atrás, uma supernova enviou raios cósmicos ao nosso planeta. Eles desencadearam uma série de tempestades elétricas na atmosfera da Terra, que se transformaram em trovoadas. Essas, por sua vez, causaram incêndios florestais no nordeste da África, onde nossos ancestrais viviam. Os incêndios transformaram a área florestal em uma savana. A pressão atmosférica mudou e nossos ancestrais tiveram que se apoiar em duas pernas para sobreviver. A maior explosão desde o Big Bang foi registrada em 2019. Isso aconteceu no aglomerado Ofiúco, que une milhares de galáxias. Segundo os cientistas, a explosão foi igual a 20 bilhões de bilhões (são 18 zeros, tá?) de explosões de megatons acontecendo uma vez a cada milissegundo por 240 milhões de anos. Vou ter que confiar nisso. Minha matemática não é tão boa.

Em 2019, a InSight, sonda da NASA cujo objetivo era estudar o interior de Marte, registrou o primeiro “Martemoto” de todos os tempos. Esses terremotos eram rápidos e aconteciam cerca de duas vezes por dia. A maioria deles era minúscula. Você nem os sentiria se acontecessem no nosso planeta. Até agora, mais de 300 martemotos foram detectados. Esses são os primeiros terremotos que conhecemos em qualquer corpo espacial além da Terra e da Lua. Outro fenômeno misterioso descoberto pela missão foram os bizarros pulsos magnéticos. Eles ocorriam toda meia-noite ao redor do módulo de pouso. Ainda não está claro que pulsos eram esses. Talvez depois da meia-noite eles querem sair e dar uma volta... ou algo assim.

A atmosfera de Plutão fica muito mais acima da superfície do planeta anão se comparada com a da Terra. Ela tem também mais de 20 camadas — todas geladas e extremamente condensadas. Lembra-se do asteroide que eliminou os dinossauros na Terra? Eu não estava por perto, mas quem poderia esquecer? Pode ter havido outro show espacial que terminou mal para pelo menos 75% de toda a vida do nosso planeta no passado. Há uns 360 ​​milhões de anos, uma explosão de supernova ocorreu a cerca de 65 anos-luz de nós, e os raios cósmicos enviados por ela varreram a camada de ozônio da nossa linda bola azul. Uau. Vizinhança difícil essa.

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