13 Pessoas que não faziam ideia de quem realmente morava ao lado

Histórias
Há 3 semanas

Hoje em dia, com a correria do dia a dia, é comum que nem saber quem é aquela pessoa que no mesmo prédio ou até na casa ao lado. Mas, às vezes, esses vizinhos podem ser muito úteis: afinal, vocês podem se ajudar com coisas simples de forma muito mais rápida do que outras pessoas. Dá para pedir um pouco de sal, regar as plantas ou até cuidar do gato por alguns dias.

  • Um casal se mudou para o andar de cima. No começo, faziam muito barulho com a mudança, carregando móveis, sempre arrumando alguma coisa. Depois, emendaram uma semana inteira de festas, provavelmente comemorando a casa nova. A música era muito alta, e eles ficavam fanfarrando até às 3h da manhã. Aguentei por alguns dias, mas depois perdi a paciência e fui reclamar. Já fui preparada para briga, achando que iam me levantar a voz e se recusar a baixar o som. Mas, não. Em vez disso, eles pediram desculpa e me convidaram para a festa. Pensei em recusar, mas por que não manter uma boa relação com os novos vizinhos? Então voltei, troquei o roupão, subi lá e fiquei com eles até o amanhecer. No fim, por que eu estava tão brava antes? Porque ninguém me chamava para as festas. © Room № 6 / VK
  • Meu filho não conseguia dormir. Passei horas tentando fazer ele pegar no sono, mas nada funcionava. De repente, às duas da manhã, a campainha tocou. Era nossa vizinha. Para meu espanto, ela pegou meu bebê no colo e, em meros 20 minutos, ele estava dormindo. Ela me deixou seu número e disse para ligar a qualquer hora, se eu precisasse de ajuda, pois “ela havia criado quatro filhos”. Detalhe: tudo isso aconteceu às 2h da madrugada. Que sorte imensa encontrar pessoas tão boas assim. Se não fosse por essa vizinha, eu realmente não sei o que teria feito aquele dia. © Room № 6 / VK
  • Meus vizinhos estavam me causando infiltração por seis meses. Reclamei, briguei, mas eles juravam que não eram os culpados. Chegamos a levar o caso para a justiça e pedir uma vistoria. No fim, descobrimos que os responsáveis eram os vizinhos na diagonal. Fiquei morrendo de vergonha por ter perturbado gente inocente durante tanto tempo, e tentei compensá-los de todas as formas possíveis. No fim, acabamos ficando tão próximos que agora visitamos a casa um do outro com frequência e até me convidam para comemorações. Dei muita sorte por terem conseguido me perdoar mesmo depois dos meus surtos. © Overheard / Ideer

“Meus vizinhos bateram à porta e me trouxeram um prato enorme de arroz com frango e charutinhos quando eu não conseguia decidir o que cozinhar”

  • Um dia, minha vizinha bateu à minha porta pedindo meia caixinha de soda de cozinha e meio litro de óleo. Sempre tenho essas coisas sobrando, então nem pensei duas vezes e dei. Então, 10 dias se passaram. Meu salário estava atrasadíssimo e, tirando o óleo e a soda, eu quase não tinha nada para comer. Eu estava a ponto de ligar para uns amigos quando ouvi batidas à porta: era aquela senhorinha — com um pão na mão, um pedaço de salame e um pacote de arroz integral. E ela simplesmente me entregou tudo. Eu queria recusar por educação, mas ela insistiu. © Overheard / Ideer
  • Quando meu filho tinha 8 anos, nosso gato fugiu. Ele ficou arrasado, tadinho. Uma professora da escola comentou que a gata dela havia tido filhotes recentemente, e prometeu nos dar um. Algumas semanas depois, em uma noite, escutei batidas à porta: era nossa vizinha, com quem, sinceramente, eu nunca falava. Estranhei. Então, ela perguntou se havíamos adotado um gato novo, e respondi que ainda estávamos esperando. De repente, ele tirou da bolsa um filhotinho, miúdo, que deveria ter semanas. Ela disse que havia acabado de o encontrar em um terreno baldio, queria ficar com ela, mas a gata dela não reagiu bem, por isso resolveu nos oferecer. Foi amor à primeira vista! O peludinho ficou com a gente. Pouco depois, a vizinha se mudou e perdemos contato.
    Durante anos, sonhei em reencontrá-la e contar o quanto aquele presente foi importante. Então, muitos anos depois, avistei uma pessoa que me parecia familiar e... era ela! Contei sobre o filhote, e ela se lembrou de mim no mesmo minuto. Contei que nosso gatinho viveu conosco por nada menos que 17 anos e que foi o melhor presente que já recebemos. © Ann-McNeil-3 / Quora
  • Certo dia precisei trocar o pneu do carro. Estava chovendo, tudo molhado, e eu arrastando aqueles pneus, imundo. Após terminar, em frente à entrada do meu prédio, olhei e vi nossa vizinha entrando com o cachorro e pensei que ela seguraria a porta para mim: mas não! Então, escutei passos atrás de mim, como alguém correndo. Era um garotinho que veio correndo do parquinho só para segurar a porta para mim. Agradeci, e meu coração se encheu de felicidade. Ele nem me conhecia, mas teve esse gesto tão lindo. © Overheard / Ideer

“Minha vizinha disse que não recebia flores há anos, então decidi dar a ela um pequeno buquê”

  • Outro dia saí de casa correndo, super atrasado. Para contribuir, a luz ainda havia acabado, tive de me arrumar quase no escuro e descer os 22 andares pela escada. No caminho, encontrei minha vizinha na entrada: ela estava congelando e com um carrinho de bebê. Mesmo na correria, cumprimentei-a e, por educação, perguntei como ela estava. Ela disse que tudo bem, então segui meu caminho. Não havia andado 30 metros, quando me deu aquele estalo: meu deus, como ela subiria com aquele carrinho pesado?! Voltei, ofereci ajuda. Ela ficou sem graça, disse que ia esperar alguém, já que eu estava atrasado. Mas não tinha como eu ir embora e deixar aquela moça lá. Por isso, subi com ela, carregando o carrinho — e confesso que precisei parar algumas vezes para respirar. Cheguei atrasado nos meus compromissos, mas saí de lá com a sensação de dever cumprido. E, olha, valeu muito a pena. © Nem todo mundo entende / VK
  • Já faz três semanas que o elevador do prédio quebrou. Não me importo muito, porque moro no sexto andar, mas fico imaginando o perrengue que é para quem mora no décimo sexto. Há uns vizinhos que não vejo há muito tempo, porque muita gente desistiu de sair de casa. Quem se aventura pelas escadas criou umas “estações de descanso” pelo caminho. Em alguns andares deixamos cadeiras espalhadas, nas janelas sempre há garrafinhas de água, e entre o oitavo e o nono alguém colocou até uma mesa com um tabuleiro de xadrez: por que não uma partida no meio da subida? Por curiosidade, subi até o último andar uma vez... mas, sinceramente, não pretendo repetir esse feito tão cedo. © Room № 6 / VK

“Completei 20 anos e acordei com alguém batendo à porta. Os filhos do vizinho haviam feito um café da manhã colorido de aniversário para mim”

  • Causei um vazamento no apartamento do vizinho de baixo. No dia seguinte, fui eu quem sofreu com goteiras da vizinha de cima. Agora, nos próximos dias, nós três vamos juntos ao depósito de materiais de construção — afinal, o problema é de todo mundo. Uma vai pagar o conserto do meu apê, e eu vou comprar os materiais para o vizinho de baixo. Depois, quando tudo estiver arrumado, vamos nos reunir no apartamento que ficar mais bonito e comemorar o fim dessa confusão com estilo. © Nem todo mundo entende / VK
  • Quebrei a perna. Ficar de pé já era difícil, preparar comida então, nem se fala. E levar minha filha para a escola? Eu não fazia ideia de como sair dessa saia-justa. Mas quem diria que ainda há tanta gente boa no mundo? Uma vizinha passou a levar minha filha até a escola. Outra comprava minhas compras e ainda me ajudava a cozinhar. Quase toda noite alguém passava aqui para ver como estava. Mesmo com tudo o que acontece no mundo hoje, me sinto feliz por saber que ainda existem pessoas assim. © Nem todo mundo entende / VK

Às vezes, os vizinhos salvam o dia — mas, em outras, quem está no centro do caos é a babá. Quando tudo foge do controle e crianças se tornam as protagonistas da confusão, até o mais tranquilo dos lares poderia se tornar um belo roteiro de Hollywood.

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