Dafoe é o cara, ninguem iguala ele no HA
13 Personagens icônicos que poderiam ter sido interpretados por atores completamente diferentes
É bem difícil imaginar alguns filmes e séries cult sem os atores que interpretaram brilhantemente certos personagens. Em alguns casos, parece que o artista foi feito especialmente para aquele papel, quando, na verdade, foi escolhido por puro acaso. E se pararmos para ler sobre a criação de uma obra cinematográfica, chega a ser impressionante ver o elenco originalmente pretendido.
Nós, do Incrível.club, descobrimos como alguns dos filmes, séries e novelas mais bacanas foram inicialmente imaginados, e agora não temos como saber se eles poderiam ter sido tão bons sem os atores escolhidos.
Juliana Silveira- Anita, Presença de Anita
Falando em Juliana Silveira, você sabia que ela quase se tornou a icônica protagonista da minissérie Presença de Anita? Recentemente, a atriz contou que participou de uma oficina intensiva de 15 dias na Rede Globo para conseguir o papel. E passou para a seleção final, mas ficou nervosa ao descobrir que precisaria tirar a roupa para passar no último teste. “Aí eu fiquei nervosa, eu amarelei. [...] Me deu um pânico, peguei um táxi e fui embora. Eu abandonei o estúdio”, afirmou.
Embora a personagem Anita tenha feito um enorme sucesso com a atuação de Mel Lisboa, Juliana Silveira não demonstra arrependimento. A artista não só elogiou bastante o trabalho da colega de profissão, como disse que não estava preparada para o papel naquela época. “Se eu fizesse, eu faria muito mal”, disse.
Martin Freeman — Matt Smith, Sherlock
Quando os britânicos Benedict Cumberbatch e Matt Smith ficaram famosos e ocasionalmente apareciam juntos em vários eventos, muitos desejavam vê-los em um mesmo projeto cinematográfico. Essa obra poderia muito bem ter sido a série Sherlock, e o papel de Watson poderia ter sido do astro de Doctor Who. No entanto, para os criadores da série, Matt parecia muito com Sherlock, e dois Holmes no mesmo set não seria nada bom.
Michèle Mercier — Marina Vlady, Angélica, a Marquesa dos Anjos
Houve muitas candidatas para o papel de Angélica, incluindo Brigitte Bardot, Jane Fonda e outras, mas a maior concorrente foi Marina Vlady. Quando ela estava prestes a assinar o contrato e gravar, Michèle Mercier apareceu na audição e acabaram por escolhê-la. Angélica se tornou um trampolim para a sua carreira, e a consagrou para sempre nesse papel. Podemos questionar se suas concorrentes teriam atuado melhor, mas não podemos negar que o nome da personagem e da própria atriz tornaram-se sinônimos.
Tobey Maguire — Heath Ledger, Homem-Aranha
Já vimos três atores no papel de Peter Parker, mas foi Tobey Maguire quem começou todo o furor e nos deixou com tanto motivo para nostalgia. As coisas poderiam ter sido diferentes porque Heath Ledger foi o primeiro candidato ao papel. A própria Sony pediu que o ator lesse o roteiro, mas ele decidiu que esse não era o seu papel. “Não queria levar o sonho de outra pessoa embora”, disse Heath. E por uma boa razão, porque foi graças ao Homem-Aranha que Tobey se tornou um ator demandado, e Heath já havia desempenhado muitos papéis icônicos.
Willem Dafoe — Nicolas Cage, Homem-Aranha
No mesmo blockbuster cult, também poderíamos ter tido outro ator interpretando o vilão. A produção trabalhou no roteiro e no casting por muito tempo, mas John Malkovich, Nicolas Cage e Jim Carrey recusaram o papel de Duende Verde. Não sabemos quem teria desempenhado melhor o papel, mas se não fosse por Willem Dafoe nunca teríamos a famosa cena (que virou meme em muitos países) da imagem acima.
Cleo Pires- Vanessa Giácomo, Cabocla
A primeira versão da novela Cabocla, que foi transmitida em 1979, foi protagonizada pela talentosíssima atriz Glória Pires. Já na segunda versão, que passou na TV em 2004, a filha mais velha de Glória, Cleo Pires, chegou a ser cogitada para o papel, mas ela não o aceitou e quem interpretou Zuca acabou sendo a belíssima Vanessa Giácomo.
Ashton Kutcher — Josh Hartnett, Efeito Borboleta
O thriller cult do início dos anos 2000 também poderia ter sido lembrado com outros rostos. Amy Smart só conseguiu o papel depois de que foi rejeitado pela atriz Ali Larter. E Josh Hartnett, que estava no auge de sua popularidade, também foi convidado para interpretar o personagem principal Evan. O roteiro foi lido por muitos atores, mas ninguém realmente queria incorporá-lo nas telonas. O projeto recebeu luz verde apenas quando o contrato foi assinado por Ashton Kutcher.
Vivien Leigh — Paulette Goddard, ...E o Vento Levou
O produtor de ...E o Vento Levou queria muito ver Paulette no papel de Scarlett, mas temia convidá-la. O chefe do departamento de publicidade alertou-o sobre uma grande avalanche de críticas que poderia recair sobre eles devido à difícil relação da atriz com a imprensa. Quando foi apresentado a Vivien Leigh, ele a chamou de “azarão” e a listou como uma das principais candidatas junto a Paulette Goddard, Jean Arthur e Joan Bennett.
Depois de outra série de testes, Vivien conseguiu o papel. A biógrafa de Charlie Chaplin, Joyce Milton, escreveu que a produtora também estava preocupada com problemas legais, porque um acordo com Paulette poderia entrar em conflito com seus contratos existentes com o estúdio de Chaplin.
Hugh Jackman — Mark Wahlberg, Os Suspeitos
O thriller sombrio de Denis Villeneuve poderia ter sido completamente diferente, já que Bryan Singer pretendia ser o diretor e planejava levar outros atores para o set. O papel do pai angustiado, Keller Dover, poderia ter sido do ator Mark Wahlberg, e do detetive Loki, de Christian Bale. Se quiser vê-los atuando juntos basta assistir ao filme O Vencedor. Já o dueto de Hugh Jackman e Jake Gyllenhaal é difícil de ser encontrado.
Meryl Streep — Helen Mirren, O Diabo Veste Prada
Poderíamos muito bem ter visto uma Miranda Priestly completamente diferente, já que Meryl Streep queria desistir do papel por estar descontente com seu cachê. E não demoraria muito para encontrar uma substituta, pois muitas atrizes queriam interpretar Miranda, incluindo Jennifer Aniston, Angelina Jolie e Helen Mirren. Para sermos honestos, não seria tão difícil imaginar Helen Mirren nesse papel, já que foi seu cabelo que serviu de inspiração para Meryl.
Josh Holloway — Forest Whitaker, Lost
O principal conquistador de corações da série poderia ter uma aparência completamente diferente, porque inicialmente eles queriam Forest Whitaker para o papel de Sawyer. O ator recusou, pois estava filmando a comédia romântica Curtindo a Liberdade. Sem ofensa a Forest, mas parece que Josh foi corretamente escolhido e deu à série muitos fãs. A propósito, Jorge Garcia, que interpretou Hugo, também fez o teste para o papel de Sawyer. Ele não foi aprovado, mas o carisma do ator impressionou tanto os escritores que criaram um personagem especialmente para ele.
Leonardo DiCaprio — Johnny Depp, Prenda-me se for Capaz
Inicialmente, Steven Spielberg queria Johnny Depp para o papel do jovem fraudador. A ideia de escolher Leonardo DiCaprio não agradou nem mesmo ao próprio Frank Abagnale Jr., sobre quem o filme foi feito. No entanto, sua opinião mudou quando viu Leo em cena.
O diretor não quis entrar em contato com Tom Hanks, que interpretou o agente do FBI Carl Hanratty, pois tinha certeza de que o ator não concordaria com um papel coadjuvante. Entretanto, Tom o convenceu de que um bom papel pode ser de qualquer tamanho.
Natalie Portman — Scarlett Johansson, V de Vingança
Poderíamos não ter visto Natalie interpretando Evey, porque outras atrizes famosas também se candidataram ao papel: Bryce Dallas Howard, Scarlett Johansson e Keira Knightley. Não sabemos se elas tinham conhecimento de que teriam de raspar a cabeça, mas Natlie até ficou contente e ansiosa por isso. O próprio V, entretanto, deveria ter sido interpretado por James Purefoy em vez de Hugo Weaving, e até filmaram algumas cenas com ele. Mas desistiram, já que o protagonista usava uma máscara e a voz de Hugo era bem mais marcante.
Qual desses personagens você gostaria de ver em uma atuação diferente?
Comentários
ELE EH BEM ASSUSTADOR MESMO
EU ACHO QUE SEMPRE EH BOM FAZER COISAS NOVAS COMO TROCAR O ATOR
as vezes sim, mas nem sempre