12 Novos fatos sobre a saúde que demonstram que o corpo humano é um universo desconhecido

Notícias sobre pesquisas médicas frequentemente passam longe das pessoas que não estão diretamente envolvidas com o mundo da ciência. Consideramos tal realidade negativa, já que nossa saúde depende por completo de nosso estilo de vida. Fica complicado darmos um rumo certo aos nossos cuidados se não sabemos, por exemplo, que a luz da tela de nosso celular envelhece a pele e que é preferível comer sentado ou até deitado.

No Incrível.club, tratamos a nossa saúde com grande seriedade, por isso encontramos 12 descobertas recentes que todos deveriam conhecer.

1. Os cheiros agradáveis podem suprimir a vontade de fumar

Especialistas da Associação Americana de Psicologia descobriram que inalar aromas agradáveis pode reduzir o desejo de fumar. Na pesquisa, participaram 232 fumantes a quem foi proposto abandonar o cigarro durante 8 horas antes do começo do experimento. Posteriormente, em um quarto especial, os participantes cheiraram aromas de chocolate, menta, baunilha, limão, maçã, assim como produtos químicos e tabaco.

Depois disso, tiveram de acender um cigarro sem fumá-lo e, ao mesmo tempo, avaliar seu desejo de fumar em uma escala de 1 a 100. Ao que parece, depois de respirar cheiros agradáveis, o impulso para fumar enfraqueceu. “Esse método pode ajudar as pessoas que tentam parar de fumar”, declararam os cientistas.

2. A hipnose pode substituir os analgésicos

Especialistas da Universidade de Greenwich, em Londres, realizaram uma pesquisa com a participação de 3.500 pessoas, e descobriram que a hipnose pode reduzir as sensações de dor. Ela é efetiva principalmente em pessoas sugestionáveis. A hipnoterapia pode reduzir a dor em 30-40%, e esse método simples pode ser feito até mesmo em casa. Para isso, é suficiente escutar durante 20 minutos um áudio com hipnoterapia.

3. Os “dorminhocos” podem se tornar “madrugadores” em 3 semanas

Pesquisadores das Universidades de Surrey e Birmingham, ambas da Inglaterra, conseguiram demonstrar que é possível passar de “dorminhoco” a “madrugador”. Eles realizaram um experimento com a participação de 22 voluntários saudáveis, cujo horário diário estava drasticamente alterado: deitavam-se próximo das 3h da madrugada e acordavam aproximadamente às 10h da manhã. Durante 3 semanas, os participantes deveriam dormir e acordar umas 2 a 3 horas antes do habitual. Também, não ligavam luzes fortes à noite e tomavam o café da manhã sempre na mesma hora.

Sendo assim, em apenas 3 semanas de experimento os “dorminhocos” conseguiram transformar seu relógio biológico e virar “madrugadores”. Associado a isso, começaram a se sentir melhor, aumentaram sua capacidade de trabalho e diminuíram a sensação de estresse.

4. Os cigarros eletrônicos também causam pigarros

Especialistas do Centro Médico da Universidade do Kansas, EUA, descobriram que a nicotina contida nos cigarros eletrônicos é depositada nos pulmões e, com o passar do tempo, forma um muco denso. De tal maneira, esses dispositivos podem causar pigarros e fazer uma pessoa mais suscetível a doenças com a mesma probabilidade que os cigarros habituais. Os brônquios se tornam mais vulneráveis frente a diversas infecções e, ao mesmo tempo, o risco de asma ou bronquite crônica aumenta.

5. Os fãs do estilo fitness mudaram para a salmoura

Entre os seguidores fitness americanos, a salmoura de pepino tem uma grande popularidade. Segundo as palavras do gerente de uma das lojas de Nova York, os clientes consomem salmoura depois de treinar. O lutador de MMA de 35 anos, Jason Markland, defende que a salmoura de pepino o ajuda a se recuperar perfeitamente depois dos treinos.

O terapeuta Theodore Strange diz: " A salmoura contém uma grande quantidade de sódio e potássio. Seu consumo ajuda a resolver o problema de desequilíbrio que surge durante os espasmos, quando os músculos estão muito tensos". Ao mesmo tempo, o doutor Strange não recomenda que pessoas com doenças cardíacas bebam salmoura.

6. Para manter a saúde, não é necessário dar exatamente 10 mil passos

Cientistas americanos descobriram que, para manter a saúde, não é necessário dar um mínimo de 10 mil passos por dia. Na pesquisa, registrou-se a participação de quase 17 mil mulheres cuja idade média era de 72 anos. Depois de todos os cálculos e ajustes, os cientistas chegaram à conclusão de que a taxa de mortalidade reduz consideravelmente com apenas 4,4 mil passos por dia.

Lógico que quem quiser, poder dar mais passos, mas a tendência positiva não é tão explícita e, depois dos 7,5 mil passos, os riscos geralmente se estabilizam. Vale a pena destacar que essas conclusões são válidas em relação às mulheres idosas americanas. Os cientistas ainda não descobriram quantos passos as pessoas mais jovens precisam dar.

7. A luz da tela dos celulares acelera o envelhecimento da pele

A empresa Avon realizou um estudo e descobriu que a cor azul que emana das telas dos celulares penetra nas camadas profundas da pele e provoca uma deterioração de seu estado. De acordo com uma pesquisa da marca de cosméticos, 25% dos jovens passam pelo menos 7 horas por dia em frente às telas de seus celulares.

Segundo as palavras da cosmetóloga Susan Mayou, sob a influência da luz, a síntese de ácido hilaurônico, colágeno e elastina se torna vulnerável, e a derme se torna fina e frágil. Em conclusão, os especialistas aconselham a utilizar os celulares menos tempo possível.

8. O primeiro ano de trabalho consome 6 anos de vida dos médicos

Especialistas da Universidade de Michigan, EUA, realizaram uma pesquisa na qual analisaram o DNA de 250 médicos internos que haviam iniciado suas práticas. Ao que parece, a redução de seus telômeros (extremidades dos cromossomos) no primeiro ano acelerou 6 vezes em comparação com o normal. Como já é sabido, a longitude dos telômeros está relacionada à expectativa de vida e encurta com a idade.

De tal maneira, os jovens doutores, especialmente aqueles que trabalham horas extras no primeiro ano, envelhecem 6 anos em nível celular. Os cientistas consideram que isso está relacionado ao constante estresse que os médicos experimentam no trabalho.

9. Saborear o cheiro da comida e emagrecer é completamente real

Cientistas da Universidade do Sul da Flórida, EUA, realizaram estudos com a participação de estudantes americanos e descobriram que o cheiro pode satisfazer diretamente o estômago. O fato é que nosso cérebro nem sempre diferencia corretamente as fontes de prazer sensorial.

Durante os estudos, os participantes inalaram aromas de produtos saudáveis e não saudáveis (morango, maçã, biscoitos, pizza...). Nos primeiros 30 segundos, o desejo de comer comida não saudável era maior, mas depois de 2 minutos, o interesse diminuiu e os estudantes do experimento escolheram frutas e sementes. Os pesquisadores consideram que a simples inalação de cheiros de alimentos ricos em calorias pode fazer você se sentir cheio e reduzir o impulso para a comida não saudável, dando lugar à escolha de produtos mais saudáveis.

10. As pessoas com sobrepeso têm um volume de massa cinzenta reduzida

Os especialistas da Academia Americana de neurologia realizaram um estudo com a participação de 9.652 pessoas cuja idade média era de 55 anos, e 19% delas eram obesas (índice de massa corporal maior que 30). Com ajuda de uma ressonância magnética, os cientistas examinaram o cérebro dos participantes para estudar separadamente o volume de massa cinzenta e branca.

O resultado foi que o volume de massa cinzenta nas pessoas com sobrepeso é menor em 2% em comparação com pessoas com melhor condicionamento. “Ainda não sabemos se a obesidade provoca mudanças na estrutura do cérebro ou se a redução de massa cinzenta provoca obesidade”, concluíram os cientistas.

11. As pessoas que comem rápido, comem mais

As pessoas que costumam comer rápido, em geral, comem mais e têm índice de massa corporal mais alto. Ao que parece, as pessoas que comem sem pressa obtêm uma sensação de saciedade mais rápido e, como resultado, comem menos.

O fato é que nosso cérebro precisa de 20 a 30 minutos para receber os sinais do sistema digestivo. Portanto, se uma pessoa come tudo em 5-10 minutos, seu cérebro não conseguirá compreender isso, a sensação de fome continuará, e você vai querer consumir mais. Cientistas aconselham contar até 10 antes de dar mais uma garfada.

12. O sabor da comida depende da postura da pessoa

Cientistas da Universidade do Sul da Flórida, EUA, realizaram um interessante experimento e descobriram que nossos órgãos vestibulares estão estritamente vinculados às papilas gustativas. Para o experimento, 350 voluntários provaram alguns pratos. Aqueles que nesse momento tiveram algum tipo de carga física (estar de pé, segurar uma bolsa pesada), deram avaliações menos favoráveis em comparação com aqueles que estiveram sentados em um sofá cômodo.

O interessante é que a comida pouco saborosa (com excesso de sal) não foi tão desagradável para aqueles que estavam de pé. Parece que uma posição incômoda do corpo que causa uma carga física diminui as papilas gustativas.

Podemos ainda fazer alguns questionamentos sobre esse último dado: talvez por isso os antigos gregos e romanos comiam deitados, com o corpo completamente relaxado? A propósito... quanto tempo você demora a comer? Comente!