11 Provas de que o corpo humano consegue sobreviver além dos próprios limites

há 7 meses

É, acho que todos sabem que cair de qualquer altura é super perigoso, principalmente de um avião! E o pior — sem paraquedas. Agora, o que se pode fazer para amenizar essa situação é dar um jeito de desacelerar a descida, usando a blusa, a calça ou abrindo as pernas e os braços. Vale qualquer coisa para desacelerar a queda um pouquinho! Mas ei, você sempre quis causar um impacto, não é mesmo?

Bem, veja só isto: uma mulher iugoslava trabalhava como comissária de bordo e sobreviveu a uma queda impressionante em 26 de janeiro de 1972, após o avião no qual ela trabalhava ter explodido. Mesmo caindo de uma altura de 10 km, conseguiu sobreviver, mas passou um ano e meio se recuperando depois de acordar do coma.
Especialistas discordam sobre a forma correta de aterrissar, mas são unânimes sobre como NÃO pousar: de cabeça!

Lembra da “Regra dos 3” de sobrevivência? Pois é. Três minutos sem oxigênio, três dias sem água e três semanas sem comida. Essa é uma ótima orientação, mas tem gente que consegue esticar esses prazos um pouquinho.

Se assistir ao pôr-do-sol, sentir o cheiro das flores ou pedir aquele hambúrguer suculento é importante pra você, bem, é melhor começar a agradecer ao gás oxigênio. Não tá acreditando? Tente fazer qualquer uma dessas coisas sem ele!

Dois minutos sem oxigênio já faz uma pessoa comum desmaiar. Dez minutos, então, geralmente é um caminho sem volta. Claro, isso varia de pessoa para pessoa, dependendo do condicionamento físico, mas adoramos testar nossos limites, não é mesmo? O maior tempo que alguém já conseguiu prender a respiração foi por impressionantes 24 minutos e 3 segundos e 45 centésimos! Isso é 100 vezes mais que o primeiro voo de avião! Segura essa, Santos Dumont!

O espanhol Aleix Segura Vendrell bateu, em 2016, o recorde de prender a respiração dentro de uma piscina. Antes de mergulhar, ele engoliu ar como um peixe para tentar obter o máximo possível de oxigênio! O curioso é que prender a respiração debaixo d’água é mais fácil do que fazer isso em terra seca! Nadar ativa o reflexo do mergulho, desacelerando o metabolismo e os batimentos cardíacos.

Não é só o oxigênio que é importante — a água e as comidas gostosas também! Cada célula do nosso corpo precisa de água pra sobreviver. Se não conseguirmos repor a perda dela rapidamente, temos apenas cerca de três dias a uma semana antes do fim! A umidade do ar, nossa idade, atividades físicas e saúde definem a quantidade de retenção de líquido em nossos corpos. Quando estamos com níveis baixos de água, as regiões importantes do nosso corpo, como o coração e o cérebro, a puxam de onde podem. Como se fossem uma esponja, esses órgãos sugam tudo, até não restar nada!

Em 1979, um austríaco que estava em uma prisão durou 18 dias sem água! Ele alegou ter lambido a água condensada das paredes da cela para se manter hidratado!

Qual é a coisa mais assustadora do universo? Uma geladeira vazia! Cadê a comida, gente? Sem calorias, seu corpo começa a se alimentar... dele mesmo! Ei, não era essa a dieta que eu tinha planejado pra este ano! Durante os primeiros dias, nossas reservas de carboidrato se transformam em glicose. Quando não há mais reserva alguma, o corpo começa a usar a gordura, músculos, e outras proteínas... até chegar ao osso!

O jejum é um jeito comum de fazer nossos corpos usarem essas reservas extras! O mais longo de Mahatma Gandhi durou 21 dias! E o mais duradouro da atualidade foi o de um jovem de 27 anos, que viveu só de água e suplementos vitamínicos por 382 dias, encolhendo de 205 kg para 81! Uau! Nossos corpos são equipados para sobreviver sem comida por longos períodos, pois nossos ancestrais não tinham um supermercado à disposição! É isso que nos ajuda a lidar com a falta de comida.

Os humanos, aliás, conseguem lidar com muitas situações extremas de sobrevivência, mas por quanto tempo você acha que conseguiria nadar em águas congelantes antes de virar picolé? O que acontece se ficar preso em um deserto? Ou no topo de uma montanha? Escalar até os picos do mundo, como as Montanhas Rochosas, os Alpes Suíços ou até o Monte Everest é super desafiador, mas o verdadeiro perigo é o mal das montanhas!
Essa doença afeta metade de todos os alpinistas, e começa nos primeiros quilômetros morro acima. A falta de oxigênio pode causar tontura, cansaço e dor de cabeça em algumas pessoas. Outras podem até sofrer insônia! E isso é só o começo de um monte de sintomas que afetam nosso corpo! Sem uma preparação adequada, a consciência se torna um grande problema para a maioria das pessoas a quase 5 km de altitude. Subir rápido demais pode até levar fluido para dentro dos pulmões, ou coisas piores!

O problema do mal da montanha é que ele não está nem aí pra sua idade, gênero ou nível de condicionamento físico! O Monte Everest tem 9 km de altura, e é um mega desafio para os alpinistas. É como escalar 20 prédios Empire State, ou percorrer duas vezes a Calçada da Fama, em Hollywood! O austríaco Felix Barumgartner quebrou o recorde de tolerância a altitudes em 14 de outubro de 2012. Ele saltou de uma altura de mais de 39 mil metros... isso, quase 40 QUILÔMETROS! Não é à toa que se tornou também o primeiro paraquedista a atingir uma velocidade maior que a do som, alcançando impressionantes 1.340 km/h!

Ele tinha os equipamentos certos, como uma roupa pressurizada com oxigênio e controles de segurança em dia, o que nos leva a outra coisa. Se estiver planejando escalar, lembre-se de uma frase importante: “Um bom planejamento evita uma performance ruim!”

Sobreviver ao calor extremo não tem a ver apenas com a temperatura. A umidade é o verdadeiro perigo pra gente! Quanto menos úmido for o ar, mais a água fica onde pertence... no nosso corpo.

Você já entrou em uma sauna e se deu conta de que está fazendo mais de 110 graus? Isso é tão quente e úmido que você provavelmente só conseguiria durar não mais do que quatro minutos, no máximo! Peraí, os humanos não derretem... né? Bem, acima de 40 graus, há risco de insolação! Isso não parece muito diferente das temperaturas que enfrentamos no dia-a-dia, mas é. Imagine ficar perdido em um deserto por alguns dias, e não em um deserto qualquer. No mais quente do mundo! A maior temperatura registrada na Terra foi em Nevada, nos EUA. Insanos 56,7 graus!

Resfriar o corpo rapidamente pode ajudar a aliviar cólicas, dores de cabeça e até náusea. Mas respirar pode se tornar impossível assim que seus órgãos param de funcionar e a hipotermia toma conta do corpo. Tão logo a temperatura corporal cai abaixo do normal, nossos músculos começam a enrijecer. É por isso que você para de sentir frio e dor depois de um tempo — simplesmente não há mais nenhuma terminação nervosa funcionando.

Tremer sem parar para produzir calor é o jeito natural que nosso corpo encontra para manter nossos órgãos aquecidos! Mas isso só funciona para o ar frio. Na água gelada, tremer suga o calor do seu corpo ainda mais rápido. Se você nunca ouviu falar do Clube 300, não está sozinho. Uma base na Antártica descobriu uma ótima forma de testar os limites extremos do corpo humano, de uma forma inusitada.
Os participantes se aquecem na sauna, que tem temperatura de 93 graus. Aí, calçam suas botas e correm para fora... onde está fazendo menos 73 graus! Além de terem que tolerar essa mudança brusca de temperatura, eles também têm que correr ao redor do polo sul antes de voltar para a sauna para se aquecer de novo!

Aaaah...tô cansado! Hora de tirar uma soneca! O sono é muito importante, talvez por isso levantar da cama de manhã é tão difícil!

Precisamos de sono para recarregar nosso corpo do longo dia que acabamos de ter... isso nos deixa revigorados e alertas quando ouvimos o despertador. Nosso cérebro fica bagunçado sem horas suficientes de sono, e uma boa noite de descanso de 8 horas é perfeita para adquirir uma boa imunidade. Dormir melhora a memória, o coração e o humor para o dia seguinte! Randy Gardner e seu amigo resolveram testar os limites da insônia para um projeto da Feira de Ciências. Eles conseguiram ficar acordados e ativos durante 11 dias e 25 minutos!
Mesmo quando foi testado durante e após o experimento, Randy conseguiu jogar basquete e não tinha nenhuma onda cerebral anormal!

Agora, é quase impossível calcular a exata força-G capaz de prejudicar um ser humano. Isso por que há três tipos dela por aí. De um lado para outro, para cima e para baixo e para frente e para trás! O perigo está em quanto tempo temos que ficar ali enquanto somos jogados como uma boneca de pano. Quanto maior o período em que nos submetemos a isso, mais nosso corpo é afetado.

Nós sentimos a força-G em casa, quando sentamos no sofá rápido demais, espirramos ou quando alguém dá um tapinha mais forte em nossas costas! O piloto John Stapp demonstrou que um humano consegue suportar mais de 40 G’s! Isso é quase 10 vezes a quantidade que um piloto de corrida sente! O experimento durou poucos segundos, mas por um instante o corpo dele pesou cerca de 3.175 quilos!

Mas sobreviver nem sempre tem a ver com os elementos. Às vezes, é sobre lutar contra o tempo!