11 Motivos que mostram que a chef Paola Carosella é muito mais que uma boa cozinheira e que servem como inspiração

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há 1 ano

chef argentina Paola Carosella conquistou o público brasileiro, não apenas por julgar os pratos apresentados no programa Masterchef, mas por mudar a percepção dos telespectadores sobre os alimentos, falando da importância de não desperdiçar comida, que um “arroz com feijão” bem feito pode impressionar muito mais que um prato rotulado como “gourmet.

Diante disso, o Incrível.club lista 11 motivos pelos quais a história da Paola Carosella pode ser considerada uma fonte de inspiração e exemplo de superação de paradigmas — inclusive familiares. Ela se tornou uma mulher bem-sucedida que dignifica a profissão de cozinheiro e incentiva a alimentação saudável e sustentável. Acompanhe só!

11. As raízes de Paola Carosella

Paola Florencia Carosella nasceu na Argentina, em uma família de imigrantes italianos. Seu avô era um grande pescador e caçador, levando à mesa sempre alimentos frescos. Então, desde muito cedo a então menina era chamada a participar na limpeza e preparação desses alimentos e assim nasceu sua paixão pela culinária. Logo que terminou o colegial, já começou a trabalhar nas cozinhas dos restaurantes.

10. Cozinhar era o refúgio da solidão

A relação de Paola com os pais não era muito próxima. Eles eram separados, sua mãe trabalhava muito e passava pouco tempo com a filha. Seu pai, devido a problemas mentais, frequentemente era internado em hospitais psiquiátricos.

cozinha era o refúgio para Paola — ela se sentia solitária, era filha única. Então, o meio de passar o tempo era cozinhando e deixando tudo pronto para quando a mãe chegasse em casa. Ela usava esses momentos para copiar receitas de um programa de televisão a que assistia e fingia que era uma famosa cozinheira, ensinando à sua audiência como preparar os alimentos, um modo que criou para se sentir menos só, se divertir e ser útil.

9. Superando obstáculos para se tornar uma cozinheira profissional

Quando decidiu ser uma cozinheira profissional, Paola enfrentou assédio moral e físico no ambiente de trabalho por parte dos próprios colegas e superiores. Teve de ser forte para carregar caixas pesadas, aguentar longas jornadas de trabalho, lidar com o preconceito (em uma época que a cozinha era um ambiente predominantemente masculino), receber ameaças e mesmo assim continuar, porque simplesmente queria estar ali, na cozinha dos restaurantes, e sentia que lá era seu lar.

8. A respeitada chef de cozinha

Em sua carreira gastronômica, Paola passou por diversos países, como Paris, Estados Unidos e Uruguai. Em 2001, foi convidada para abrir e comandar a cozinha do tradicional “A Figueira Rubaiyat”, em São Paulo. Sem falar uma palavra em português, teve que chefiar uma cozinha formado apenas por homens e que atendia a mais de 1.500 clientes por dia.

7. Ser mãe, a tarefa mais deliciosa e desafiadora na vida da chef

Grávida, Paola trabalhou na cozinha até 4 horas antes do parto de Francesca. Ela criou sozinha a filha, hoje com 7 anos, a ensinando a lidar com as frustrações da vida desde muito cedo com experiências simples no dia a dia, como se conformar por não ter o sabor de sorvete que ela tanto queria e escolher outro, sem dar “chiliques”. Paola está sempre próxima da educação de Francesca, aconselhando que ouça críticas sem que se sinta derrotada e, assim, tenha autoconfiança.

6. Aprendeu com o marido o sentido de ter uma família

O fotógrafo irlandês Jason Lowes conquistou o coração de chef. Foi amor à primeira vista quando ele surgiu para trabalhar como fotógrafo de seu livro de receitas. Atualmente eles moram juntos em uma aconchegante casa em São Paulo. Ela comenta que o marido não tem ciúmes, a respeita e a incentiva. Ele é amoroso com sua filha e ensina a Paola o significado de família.

5. Entrada como jurada no MasterChef Brasil

A carreira de Paola ganhou nova projeção ao participar como jurada no programa de talento culinário MasterChef, exibido na Rede Bandeirantes desde 2014. Para entrar na atração, foi preciso passar por uma pré-seleção para a Eyeworks (empresa dona do formato do programa) ao lado de outros chefs e o seu jeito agradou, daí surgiu o convite.

Paola Carosella comenta que trabalhar na TV para o Masterchef fez com que ela mudasse seu olhar a respeito de si mesma. O costume de usar cabelo preso, calças largas e uniforme na cozinha deu espaço a saias, salto alto e maquiagem, e embora estranhasse no começo, aos poucos a chef foi descobrindo esse lado mais feminino, a amar seu corpo e a libertar-se dos próprios preconceitos.

4. Paola é defensora de alimentação saudável e orgânica acessível para todos

A chef acredita que sua influência como jurada no MasterChef permite educar os telespectadores, entre outras coisas, a evitar o desperdício de comida, respeitar o ingrediente e a conhecer a procedência dos alimentos.

Paola valoriza os orgânicos, os quais compõem os ingredientes dos cardápios de seus restaurantes. Além disso, toca projetos, como é o caso em Parelheiros (área de grande produção agrícola), que incentiva o aumento na produção de alimentos sem o uso de agrotóxicos, com foco em pequenos produtores.

3. Ajuda a transformar a vida das pessoas por meio da cozinha

Conhecendo por experiência própria e por dados históricos as dificuldades e falta de oportunidades de se profissionalizar e seguir carreira como cozinheira em restaurantes, Paola teve a iniciativa de criar e coordenar o projeto “Cozinha e Voz”, que conta com uma rede de empresas parceiras para possibilitar aulas de culinária gratuitas a pessoas menos favorecidas. O objetivo é aumentar a empregabilidade, autonomia financeira e acolhimento social, transformando a vida dos participantes.

2. Apresenta série culinária no YouTube que homenageia refugiados

Além de estar em evidência nas telinhas como jurada no Masterchef, Paola também está na plataforma de vídeos YouTube, apresentando uma série que estreou no dia 20 de junho deste ano em comemoração ao “Dia do refugiado”.

Nesta série, cada refugiado prepara, juntamente com Paola, receitas típicas de seus países de origem e contam suas histórias para o público. A proposta da atração é mostrar que os refugiados podem contribuir com novas experiências culturais ao migrar para outros países.

1. Escritora e chef, compartilhou suas histórias e receitas em um livro que ganhou o prêmio Jabuti

Paola tem dois restaurantes, o Arturito e o La Guapa. Em 2008, surgiu o primeiro, uma cozinha simples, com ingredientes frescos e um cardápio que é a sua “identidade”. Todas as sextas, Paola dedicava-se a cozinhar no Arturito, enquanto nos outros dias da semana administrava os negócios. E assim, o cardápio de sexta-feira ficou famoso pelas deliciosas empanadas que a chef oferecia como aperitivo. O sucesso foi tão grande que, em 2014, inaugurou o La Guapa, focado em servir essa ilustre iguaria.

Às sextas-feiras cozinhando no Arturito foram, ainda, fonte de inspiração para que Paola escrevesse o livro “Todas as Sextas”, que além de receitas conta a história dela. A obra ficou em segundo lugar no prêmio Jabuti na categoria Gastronomia, em 2017.

Você conhecia a história da chef Paola Carosella? Como vimos no post, ela recomenda que saibamos a procedência dos alimentos que cozinhamos. Na prática, você considera difícil obedecer a essa recomendação? Deixe sua opinião nos comentários.

Comentários

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Cozinheira e a avaliadora excelente , muito curioso pra conhecer o restaurante dela.

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