Modelo que perdeu os lábios em ataque de pitbull compartilha sua jornada de recuperação
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Nós, do Incrível.club, fizemos nosso dever de casa e aprendemos bastante a respeito dos efeitos que o clima pode ter sobre nós.
Em dias extremamente quentes e úmidos, o corpo pode ter dificuldades para conseguir se resfriar. Normalmente, nosso organismo direciona o sangue quente para a superfície da pele, onde ele é resfriado pelo suor. Mas sob altas temperaturas, o suor não evapora. Em vez disso, o líquido fica acumulado nos membros e nas extremidades, fazendo-os inchar.
Um clima extremo pode causar sobrecarga no coração. Temperaturas baixas fazem com que o coração trabalhe mais para manter o organismo aquecido, mas provoca uma contração nos vasos sanguíneos, diminuindo a carga de oxigênio que chega ao próprio coração. Essa incompatibilidade entre oferta e demanda pode não terminar bem, mais especificamente em um ataque cardíaco ou derrame. O mesmo se aplica a condições de muito vento e muita neve, de acordo com pesquisas.
Na medida em que a temperatura baixa, o ar fica menos úmido, e isso se reflete em nossa pele. Ela tende a ficar mais seca, rachada e coçando, muitas vezes piorando condições pré-existentes, como eczema e dermatite. Ventos fortes também podem prejudicar a barreira de lipídios que protege a pele, causando sangramento.
No inverno, cabelos e unhas enfrentam o mesmo problema que a pele. Os vasos sanguíneos ficam mais estreitos, reduzindo o suprimento de nutrientes e oxigênio. Obviamente, isso pode enfraquecer cabelos e unhas, que ficam mais secos e frágeis, sofrendo mais com quebras e ferimentos.
Alguém dizer que está sentindo nos ossos a chegada de uma tempestade não é nenhum absurdo. A queda na pressão atmosférica pode deixar as articulações doloridas, sobretudo em pessoas com artrite. Sob baixas temperaturas, os fluidos dentro das articulações ficam mais espessos, criando a sensação de rigidez nos ossos. Além disso, o tempo frio contrai músculos e tendões, já que o fluxo sanguíneo é redirecionado dos membros para os órgãos centrais, com o intuito de mantê-los aquecidos.
O clima pode afetar as alergias sazonais, deixando os olhos lacrimejando durante dias de vento, o nariz entupido quando chove e muito mais. Determinadas condições climáticas muitas vezes processos naturais como a polinização de árvores, a que muita gente tem alergia. Nesses casos, o sistema imunológico enxerga no pólen uma substância perigosa, e ativa mecanismos de defesa que se traduzem em coceira, espirro e coriza. Nenhum deles é especialmente perigoso, mas não há como negar que são desagradáveis.
O que fazer: procure informar-se sobre quando a temporada de pólen chega ao ápice em sua região e, nesse período, evite atividades ao ar livre. Aposte em um umidificador ou ar-condicionado para filtrar o ar e afastar os alérgenos.
Uma das principais fontes de vitamina D é a luz solar. As estações frias deixam os dias mais curtos, e as pessoas tendem a ficar mais dentro de casa. Consequentemente, não recebem sol suficiente, o que pode diminuir os níveis de vitamina D. Entre os sintomas nada agradáveis desse tipo de deficiência podem estar fraqueza muscular, pressão alta, fraturas por estresse e maior sensibilidade à dor.
Com menos luz do sol no outono e no inverno, talvez você sinta um cansaço difícil de explicar. A falta de energia e a sensação de fadiga podem ser sintomas do transtorno afetivo sazonal (SAD), que geralmente ocorre durante os meses mais frios do ano por conta da falta de vitamina D. A condição geralmente afeta os níveis de serotonina: com menos vitamina D, nosso cérebro produz menos da substância associada ao humor, o que pode provocar uma sensação de tristeza, irritação e falta de ânimo.
O que fazer: procure se expor à luz solar moderada e regularmente. Além disso, vale comer alimentos ricos em vitamina D, praticar exercícios físicos e dormir bem.
O frio contrai os vasos sanguíneos, diminuindo o fluxo sanguíneo no organismo, ou seja, menos sangue chega ao cérebro, podendo acarretar fortes dores de cabeça. E em quem possui histórico de enxaquecas, mudanças climáticas podem acabar desencadeando uma crise. Ventos fortes, frio extremo, sol intenso, ar seco e quedas na pressão atmosférica estão entre os piores vilões.
O que fazer: se você sofre de enxaqueca, experimente fazer uma espécie de diário para anotar os sinais antes da crise. Quando o padrão é descoberto, fica mais fácil combater o problema.
Certas condições climáticas podem desencadear ataques de asma, já que toda e qualquer alteração no ar tem potencial para irritar as vias aéreas já inflamadas. Quando quente e úmido, o ar pode ficar mais pesado e difícil de respirar. Por outro lado, o ar frio e seco resseca as vias aéreas, que ficam inchadas e impedem a passagem do ar. Já um clima muito úmido favorece o surgimento de fungos, enquanto o vento se encarrega de espalhá-los, assim como acontece com o pólen, por toda parte.
O que fazer: procure manter seu inalador por perto e manter o pescoço e o peito bem aquecidos nos dias mais frios. Lave e hidrate bem as mãos, e invista em um purificador de ar.
Seu corpo costuma reagir de maneira diferente a um determinado clima? Comente!