25 Brinquedos incríveis que alegraram sua infância e a de gerações de brasileiros

Curiosidades
há 1 ano

Uma boneca, um jogo de montar, uma brincadeira que exigia equilíbrio e concentração ou que permitia extravasar toda a energia e fazer, literalmente, a gente pular. Todo mundo teve um brinquedo preferido na infância — ou vários!

Aqui no Brasil, alguns brinquedos tornaram-se símbolos para cada geração e só quem é daquela época lembra. Outros se mantiveram populares ao longo de mais de 50 ou 70 anos.

Incrível.club, para trazer à tona as mais doces e divertidas lembranças, fez uma seleção de alguns brinquedos que foram moda desde 1947 até a chegada do terceiro milênio. Delicie-se!

1. O Pequeno Engenheiro (1947)

Quem nunca passou horas e horas construindo cidades, palácios e edifícios com estes bloquinhos? O kit de montar O Pequeno Engenheiro (ou Brincando de Engenheiro em outras versões) faz tanto sucesso até hoje que há mais de 70 anos mantém o mesmo design. A novidade foi lançada em 1947 pela Xalingo, empresa de Porto Alegre (RS), que ainda fabrica esse campeão de vendas.

2. Pega Varetas (1961)

— Mexeu!

— Não mexeu!

— Mexeu que eu vi! Você tá roubando! Mããããããe! Ele tá roubando!

Lembra dessa briga? Ela com certeza não aconteceu só na sua casa nem só na sua época de infância, já que o jogo de pega varetas é popular na Europa desde o século XVIII e acredita-se que tenha origem chinesa. Aqui no Brasil, a primeira marca a fabricar o Pega Varetas oficialmente foi a Estrela, em 1961, mas outras empresas também lançaram suas versões, já que o brinquedo não tinha patente.

O teste de delicadeza para não mexer as varetas e a cobiça pela de cor preta, a mais valiosa do jogo, continua desafiando crianças e adultos até hoje.

3. Susi (1966)

Susi nasceu do licenciamento de uma boneca americana chamada Tammy, pela Estrela. Seu lançamento foi um estouro e durante muito tempo ela reinou absoluta entre as garotas brasileiras. Teve várias edições e foi mudando de feições até perder espaço para a Barbie. Voltou às lojas de brinquedos em 2012.

4. Forte Apache (anos 1960)

Um imigrante espanhol lançou no Brasil o Forte Apache, no final dos anos 1960, fundando a empresa paulista Gulliver Brinquedos. Nos anos 1970, era sinal de status entre os garotos ter um Forte Apache e os vários bonequinhos que representavam índios e caubóis.

Os modelos antigos tinham a estrutura do forte confeccionada em madeira, o que faz aumentar o valor de um exemplar daqueles tempos nas lojas e sites de antiguidades. A partir de certa época, as cercas começaram a ser feitas de plástico, como é até hoje.

5. Topo Gigio e Mônica (anos 1970)

Topo GigioMônica estão entre os bonecos que mais fizeram sucesso na década de 1970. Gigio, uma criação da televisão italiana, também teve seu programa brasileiro e foi uma febre. Seu bonequinho tinha mãos e pés que se moviam e era possível trocar roupinhas.

A criação de Maurício de Sousa não teve tanta sorte em sua primeira versão como boneca. A Mônica daqueles tempos era toda dura, não tinha fofura ou flexibilidade alguma — seu dedão em sinal de positivo ficava sempre na mesma posição. Mesmo assim, o brinquedo fabricado pela Trol foi um êxito de vendas. Não há menina dessa época que não lembre.

6. Playmobil (1976)

Criados pelo designer alemão Hans Beck, os bonequinhos articulados e seu vasto arsenal de acessórios foram lançados no Brasil pela fábrica de brinquedos Trol. O Playmobil saiu e voltou de linha, deixando os colecionadores saudosos. Hoje é importado da Alemanha.

7. Falcon (1977)

A franquia americana G.I. Joe, da marca americana de brinquedos Hasbro, originou no Brasil da década de 1970 a série de bonecos Falcon. Embora viessem com várias cores de cabelo e com diversos acessórios para aventuras diferentes, eles tinham em comum a barba cerrada e uma cicatriz no lado direito do rosto.

8. Fofolete (anos 1970)

Fofolete foi lançada pela Trol e vinha dentro de caixinhas de fósforos, com várias cores de roupinhas. A primeira geração dessas pequetitas foi uma mania e inspirou uma série de imitações de outras fábricas, além de relançamentos ao longo das décadas seguintes.

Na foto, uma Fofolete original dos anos 1970, da Trol, e a Fofolete dos anos 2000 fabricada pela Estrela.

9. Pula Pirata (1978)

Tensão, emoção e, no final, muita risada! É isso que dá jogar o Pula Pirata, brinquedo japonês que foi lançado pela Estrela no Brasil em 1978. É outro campeão de audiência (e de gritaria!) que segue sendo fabricado até hoje.

10. Aquaplay (anos 1970)

Tinha o de argolinhas, o de futebol, o de basquete, do Mickey, do Pato Donald... O Aquaplay foi lançado nos anos 1970 e continuou fazendo sucesso durante toda a década seguinte. Mais tarde, foi substituído pelos jogos eletrônicos, que garantem muito mais ação e emoção. Porém, para quem gosta de matar saudades da infância, é bom lembrar que esse brinquedo ainda é fabricado.

11. Coleção Moranguinho (1980)

Moranguinho, Cafezinho, Limãozinho, Uvinha, Laranjinha... Eram muitas. E as bonecas tinham o cheirinho das frutas e das flores! Quem criou essa fofura toda foi a ilustradora americana Muriel Fahrion, para uma série de cartões de felicitações. Moranguinho fez tanto sucesso que virou boneca, com uma turma numerosa de amiguinhos. Chegou ao Brasil no começo dos anos 1980 pela Estrela e até hoje encanta as meninas brasileiras.

Na foto acima, as personagens Violetinha e Bananinha.

12. Genius (1980)

Lançado pela Estrela, o Genius foi o primeiro jogo eletrônico fabricado no Brasil. Quem brincou lembra: era preciso ter excelente memória para lembrar a combinação de sons, que ficava cada vez mais longa. Quem errasse uma nota passava a vez para o concorrente. E dava aquela sensação de que estávamos nos comunicando com os extraterrestres, como no filme Contatos Imediatos do Terceiro Grau, um grande sucesso da época.

13. Comandos em Ação (1984)

Os bonequinhos de Comandos em Ação foram lançados pela Estrela em 1994. Mas a mania só explodiu mesmo dois anos depois, quando a TV Globo passou a exibir o desenho G.I. Joe. São os mesmos personagens que inspiraram o lançamento do Falcon na década de 1970.

14. Pogobol (1987)

Pogobol foi responsável por muita alegria e também por vários tombos... Depois de algum treino, era possível fazer estripulias sobre a bola maluca. O brinquedo estava só na saudade de quem pulou com ele nos anos 1980 e 1990, mas agora os marmanjos podem comemorar, pois ele voltou às lojas.

15. Meu Querido Pônei (1987)

O desenho Meu Querido Pônei, exibido no Xou da Xuxa e na TV Colosso, no final da década de 1980, impulsionou a venda dos bonequinhos coloridos: todas as garotas queriam ter o seu. Eles são uma espécie de precursores da moda dos unicórnios de hoje em dia.

16. Macaco Murfy (1988)

Era impossível resistir à fofura de Murfy, que vinha com várias opções de roupinhas, além das versões Baby Murfy e das namoradas do simpático macaquinho. Para aumentar o nível de encanto, era só apertar a barriga do boneco para que ele abrisse a boca e emitisse seu som típico. O brinquinho de banana era um charme a mais.

17. Lango Lango (1988)

Os seres alienígenas que davam soquinhos no ar foram lançados pela empresa Balila no final dos anos 1980, mas seguiram fazendo sucesso na década seguinte. Era fácil brincar com o Lango Lango: bastava colocar uma mão por dentro da roupa do boneco e acionar o mecanismo que o fazia boxear.

18. Lu Patinadora e Lu Esquiadora (1989)

Quem foi criança nessa época pode até não ter tido uma Lu em casa, mas provavelmente se lembra da musiquinha que tocava na propaganda da TV: “La Le Li Lo... Lu Patinadora!” Pouco tempo depois, a empresa Meplastic lançou a Lu Esquiadora. Ambas sumiram do mercado e hoje são mais lembradas por terem alguma semelhança com Chucky, o Brinquedo Assassino.

19. Thundercats, He-Man e Tartarugas Ninja (anos 1980 e 1990)

Os Thundercats, o He-Man e as Tartarugas Ninja apareceram na televisão nos anos 1980 e continuaram embalando as aventuras dos garotos durante a década seguinte. É claro que a indústria de brinquedos deitou e rolou com a fama desses personagens, enchendo a prateleira das lojas com mil action figures que todos queriam colecionar.

20. Meu Primeiro Gradiente (1989)

O aparelho de som Meu Primeiro Gradiente servia tanto para ouvir música quanto para soltar a voz, anunciando a onda dos karaokês. Toda a cantoria agora pode ser revivida com o lançamento de uma nova versão do brinquedo, com tecnologia bluetooth e efeitos sonoros modernos. O design divertido e coloridão continua quase igual.

21. Mini Pesca Maluca (anos 1990)

Dizem os especialistas que esse joguinho de pescaria ajuda a desenvolver a coordenação motora das crianças. Acreditamos. Mas também sabemos que a brincadeira pode causar muitas risadas! A Mini Pesca tornou-se muito popular no Brasil na década de 1990, em versões de diferentes fabricantes.

22. Tazos (anos 1990)

Se houve outra onda que pode ser chamada de febre, foi a dos Tazos, pequenos discos de plástico que vinham nos salgadinhos Elma Chips ou junto com alguns chicletes. Havia tazos normais, voadores, master-tazos, os que brilhavam no escuro, rodopiavam como pião.

Cada coleção tinha um tema: Looney Tunes, Máskara, Pokémon, Bob Esponja... Depois de 2013, eles sumiram dos pacotinhos. Mas quem não se lembra da brincadeira com o Pega Tazo?

23. Tamagotchi (1996)

Na virada dos anos 1990 para o novo milênio, as broncas por falta de atenção na aula quase sempre tinham o mesmo motivo: o Tamagotchi. O joguinho eletrônico do tamanho de um chaveirinho consistia em cuidar do bichinho, alimentá-lo, dar banho, carinho e outros mimos. Hoje é mais prático brincar de Tamagotchi no celular — basta baixar o aplicativo.

24. Geloucos (anos 2000)

Outra mania colecionável foram os Geloucos, que eram trocados por tampinhas de Coca-Cola e também renderam várias coleções: Copa 2006, Turma da Mônica, Dragon Ball Z, Disney, Urban-Toy (a de maior sucesso) e outras. Quem é fã dos Geloucos (cujo nome original é GoGo’s Crazy Bones) deve ficar esperto, pois volta e meia eles reaparecem em promoções de lanchonetes, postos de gasolina e outros estabelecimentos.

25. Bate-Beg, Bate-Bate, Bolimbolacho ou “Quebra-Dedo” (anos 1970, 1980, 1990, 2000...)

Quem foi criança no começo do milênio acha que o Bolimbolacho é coisa da sua época. Aí chega alguém que cresceu nos anos 1980 ou 1990 e diz: “O nome disso é Bate-Bate!” Mas quem é lá dos anos 1970 dava outro nome ao brinquedo: Bate-Beg.

É uma moda que vai e volta. Mas a grande verdade é que todas as gerações ganharam bronca dos pais por causa das marcas roxas nos braços ou até acidentes piores, que fizeram com que o brinquedo também fosse apelidado de “Quebra-Dedo”.

Entra década, sai década... e a grande sensação continua sendo apostar quem consegue manter as bolinhas batendo uma na outra por mais tempo — como mostra a atriz Nanda Costa, no vídeo acima.

E aí? Foi gostoso relembrar a infância? Quais são os brinquedos da sua época? E qual deles você gostava mais? Estamos curiosíssimos para saber! Por isso, conte tudo nos comentários!

Comentários

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Ótima matéria!! Que nostalgia!! Eu já tive vários desses brinquedos. Eu tinha uma coleção de Geloucos e amava, especialmente um deles que brilhava no escuro. Outro brinquedo também muito especial, foi tipo uma boneca Susi que meu pai comprou que parecia comigo, tinha até um óculos de araminho rsrsrs

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