14 Internautas contaram como alguns professores dificultaram seus anos de escola

há 2 anos

Muitas pessoas se recordam com carinho de seus professores, que não só faziam seu trabalho com amor como também inspiravam a todos nas aulas. Porém, como em todas as profissões, existem exceções. E foi exatamente com esses profissionais que os protagonistas do nosso artigo de hoje tiveram de lidar na época da escola.

Nós, do Incrível.club, encontramos 14 relatos de internautas que tiveram sua vivência escolar bastante dificultada por alguns professores — e sem nenhum motivo aparente. Confira!

  • Aconteceu no 8o ano do ensino fundamental. Eu me sentia muito atraída por um garoto, só que ele acabou sabendo disso e começou a fazer bullying comigo. Uma vez, ele passou e bateu na minha cabeça com um livro grosso de capa dura. Na hora, gritei pedindo que me deixasse em paz e xinguei ele. Uma professora que estava perto ouviu. Ela veio imediatamente, me pegou pelo braço e me arrastou pelo corredor. Eu expliquei o que havia acontecido, mas não adiantou de nada: ela me fez escrever uma carta aberta de desculpas à escola por ter usado uma palavra profana. Isso me ensinou muito sobre os adultos e como eles veem as crianças e os problemas que elas enfrentam. Isso também me ensinou que eu posso usar o poder da linguagem para me safar de roubadas, pois a minha carta aberta foi uma verdadeira obra de arte de ficção. © Michelle Martin Corson / Quora
  • Eu comecei a estudar astronomia na escola. Aprendíamos sobre periélio, gravidade, essas coisas. Me interessei. Na primeira prova respondi tudo em dez minutos e ajudei todos que estavam sentados ao meu redor. Mas depois que todo mundo na turma tirou nota boa e eu fui a única com nota baixa, com direito a uma mensagem na prova: “Você claramente colou”, eu perdi todo o gosto pela matéria para sempre. © newList2018 / Pikabu
  • Estava no 3o ano do fundamental. Eu fui suspenso por ter atingido alguém no rosto com uma bola de neve. Só que não fui eu quem fez isso. De início, me trataram como um delinquente. Quando protestei dizendo que não tinha culpa, fui tratado como um mentiroso. © Sean McKiernan / Quora
  • Eu tive um professor que arruinou a minha vida no colégio. Um dia, ele decidiu fazer uma prova. O procedimento padrão na nossa escola era o professor entregar os exames e se sentar em seu birô para fiscalizar os alunos. Mas dessa vez ele apenas entregou as folhas e saiu da sala por cinco minutos. Eu era o melhor estudante da turma, então todo mundo se inclinou para tentar ver minhas respostas. Quando o professor voltou, todos já tinham terminado. Bem, eu sabia que não estava em posição para dedurar ninguém, até porque não queria ser excluído pelos meus colegas. No dia seguinte, o professor anunciou que descobriu uma cola generalizada no teste (o que não era de se surpreender) e que todos que haviam participado seriam punidos. E ele me incluiu nessa, dizendo que quem dá respostas é tão responsável quanto quem copia. Pensando bem, como ele soube que eu dei as respostas se ele nunca chegou para me perguntar o que tinha acontecido? © Jeffrey A. Larson / Quora
  • No 3o ano do ensino médio eu tinha chances de me formar com distinção. A professora de geografia descobriu e começou a me sabotar. Ela me chamava no quadro toda aula, eu respondia tudo, até que começaram as perguntas: “Como o arroz é cultivado? Em que mês as cerejeiras florescem?” De início, eu fiquei muito nervosa. Você responde sobre a indústria automotiva e do nada vem uma pergunta sobre arroz. Fui até ela depois da aula e perguntei sem rodeios qual era o problema. A professora, claro, disse que não tinha absolutamente nada. Então, na aula seguinte eu tirei nota baixa em uma prova que tinha respondido tudo corretamente apenas porque ela achou que eu havia usado uma caneta azul clara e não a caneta azul padrão para anotar as respostas. © sungoesdown / Pikabu
  • Uma vez, eu recebi uma nota muito baixa em um trabalho de inglês durante a aula. Só que eu não tinha ido para a escola naquele dia. © Tatyana Sugorova / Facebook
  • A professora de história, por alguma razão, não ia muito com a minha cara. Ela não precisava de nenhum motivo para me prejudicar. Uma vez, estávamos no final de uma aula e ela me pediu para levantar e resumir todo o assunto do dia, que tinha dado umas cinco páginas do caderno. Ou seja, contar tudo que eu tinha escrito durante meia hora de aula. E deveria falar palavra por palavra do que ela tinha explicado. Meus colegas tentaram me defender, mas ela disparou que se ouvisse mais alguma palavra, daria nota baixa para a pessoa. No fim, eu simplesmente me levantei e bocejei, olhando ela nos olhos. A professora ficou furiosa e me deu nota baixa. Mas depois que eu lhe disse que as notas dela não iriam influenciar em nada no meu futuro, a mulher se acalmou e parou mais de me perseguir. Fiquei com nota 7 em História no histórico. © Inni Kim / Facebook
  • Quando eu estava no 1o ano do ensino fundamental, acabei perdendo metade do ano porque estava internada no hospital. Durante esse tempo, eu lia coisas que muitos adultos nem sequer conseguiam ler. Eu era fascinada por Albert Einstein, e minha mãe tinha me dado um livro chamado O Universo de Einstein. Na época eu tinha 6 anos, então não conseguia entender muita coisa, e era muito jovem para saber que muitos adultos também não. Assim, quando voltei a frequentar a escola, comecei a perguntar coisas do livro para meu professor. Mas em vez dele falar: “Eu sou professor do fundamental, não entendo disso”, ele ficava irritado comigo e me fazia ficar em pé no corredor o dia inteiro. Eu fui punida por fazer perguntas ao professor. © Leslie Cage / Quora
  • Durante o intervalo, um amigo me pediu para copiar o meu caderno, já que tínhamos de entregá-lo à professora mais tarde. Ele acabou tirando 8 e eu 4. Fiquei em choque. Meu amigo era o queridinho da professora. No fim, eu disse a ele que não ia aceitar isso e que iríamos até ela contar tudo. A professora corrigiu as notas: ele tirou 6 e eu 4. © one.oldpc / Pikabu
  • Muitos professores não gostavam de mim antes mesmo que eu tivesse a chance de causar alguma impressão. A minha irmã mais velha era uma estudante dos sonhos. Educada, tímida, só tirava 10. Se eu estudasse com os antigos professores dela, me tornava uma decepção para eles porque não era tão brilhante como ela. Por outro lado, o meu irmão mais velho faltava às aulas, tirava notas baixas e insultava seus colegas. Se acabasse estudando com seus antigos professores, eles assumiam que eu seria um terror na classe como ele. Nenhum deles pensou que eu poderia simplesmente ser eu mesma, um indivíduo com personalidade própria. Nos mudamos para outra cidade quando eu tinha 15 anos. Foi um dos eventos mais importantes da minha vida, pois fiquei livre para apenas ser eu. Nunca mais tive problemas de professores não gostarem de mim novamente. © Scott Barthel / Quora
  • No 9o ano do fundamental eu tive uma professora de desenho muito “peculiar”. Eu desenhava muito bem e com precisão, mas ela nunca me dava nota maior que 6 nas atividades. Uma vez, eu reclamei disso para minha mãe, que disse: “Quer dizer então que você não está tentando o suficiente!” Respondi, chateada: “Bem, então faça você a minha tarefa de casa. Mostre que dá para fazer melhor!” Mamãe na época era uma desenhista profissional com 30 anos de carreira, que já tinha feito milhares de projetos. Ela decidiu me ensinar e, de fato, fez a minha tarefa de casa. No dia seguinte, mostrei à minha mãe o meu caderno com a atividade que ela tinha feito e que agora estava decorada com um sete. Ela finalmente me entendeu. © Aliya Kashina / Facebook
  • Eu tinha o objetivo de me formar com distinção no colégio. Até que me apareceu uma professora de história que não gostava muito de mim por alguma razão desconhecida. Ela tentava abaixar minha nota o tempo todo. Uma vez, ela me chamou para o quadro e perguntou a data de nascimento da imperatriz russa Katharina II. Respondi o ano. Ela, então, perguntou o mês. Falei. Ela perguntou o dia. Eu disse. Ela continuou e perguntou qual tinha sido o dia da semana. E foi aí que a professora se perdeu: nem ela mesma sabia. Depois disso — e sem pensar muito — fui até o diretor e pedi para que me transferisse para o ensino domiciliar na matéria de história.© Victoria Golubovskaya / Facebook
  • A minha filha tinha uma professora de Literatura Estrangeira no ensino médio que explicou a palavra “ermitão” da seguinte forma: “É alguém que foi rejeitado pelos outros”. © Alena Dulgerova / Facebook
  • Sabe aquelas pessoas que criam uma imagem de você já no primeiro encontro? Eu tinha uma professora de matemática que era desse jeito. Estava no segundo ano do ensino médio. Era uma cidade nova, escola nova — tudo novo. A minha primeira aula do semestre foi de matemática e a professora me chamou logo para o quadro. Como era de se esperar, fiquei um pouco perdida. “Tudo claro para mim, nota 8”, ela disse olhando para mim. E tudo o que eu fiz depois disso tirava nota 8: “Você copiou”; “Não fechou a resposta”; “Rasurou”. Eu precisava de nota boa em matemática para poder passar na universidade, então decidi me esforçar mais. A professora quase trincou os dentes, mas, no fim, me deu nota máxima na matéria. Agora imagine só a minha surpresa seis meses depois quando eu acabei vendo que fiquei com 8 no boletim no final das contas. Fui ver o meu histórico escolar, que era preenchido à mão na época, e a professora tinha colocado alguns oitos entre as notas altas. Fiquei tão chocada que nem falei nada. De todo jeito, tirei nota máxima no vestibular. © Maya Bell / Facebook

Você teve algum professor que pegou no seu pé ou estragou a sua experiência na escola? Compartilhe seus relatos com a gente na seção de comentários.

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