Histórias vividas por casais de idosos que mostram que o amor verdadeiro realmente existe

Relacionamento
há 4 anos

Ao longo de nossas vidas, é comum que nos deparemos com histórias absolutamente românticas. Em alguns relacionamentos, os envolvidos precisam lutar muito para permanecer juntos, e isso não acontece somente nos filmes. Na vida real, muitas pessoas que estão hoje na terceira idade possuem relatos de como precisaram enfrentar dificuldades impostas por guerras, diferenças sociais entre as famílias, distância e por muitas outras circunstâncias, tudo em nome de um amor.

Elas são provas vivas de que, no fim das contas, o mais nobre dos sentimentos tem tudo para triunfar. No fim deste post, você encontrará um bônus mostrando que, para a magia permanecer até o fim, os anos que passam não são importantes, e sim o carinho e a atenção mútua entre os envolvidos.

O Incrível.club apresenta algumas histórias de amor protagonizadas por pessoas que hoje são idosas e que lutaram para viver a paixão de suas vidas, ou que fizeram de tudo para reencontrar a pessoa que amaram durante a juventude. Os relatos são variados, mas uma coisa é certa: o destino sempre é capaz de nos surpreender, muitas vezes de uma maneira muito bonita. Acompanhe!

1. Um amor que perdurou com o passar do tempo

K. T. Robbins e Jeannine Ganaye se conheceram durante a Segunda Guerra Mundial. Inicialmente, a história não teve final feliz, mas o amor entre eles era tão forte que permaneceu intacto mesmo com o passar de vários anos.

Ele, um soldado americano, visitava a França no ano de 1944. Lá, conheceu aquela bela jovem, com quem engatou um romance. Depois de dois meses, Robbins recebeu a triste notícia de que precisaria partir para lutar contra as Potências do Eixo na Frente Oriental. Sem hesitar, o militar prometeu à amada que voltaria para reencontrá-la, mas infelizmente aquilo não foi possível. O homem precisou voltar aos Estados Unidos para continuar servido as forças armadas, e Jeannine se viu obrigada a dizer adeus a seu grande amor.

Ainda assim, a jovem francesa sempre manteve a esperança de voltar a encontrar o namorado e, sempre com isso em mente, passou a aprender frases básicas em inglês. Robbins, porém, passou a dedicar-se à carreira militar e, durante o processo, conheceu Lilian, a mulher com quem se casou e ao lado da qual passou 50 anos. Algo parecido ocorreu com Jeannine, que voltou a se apaixonar. Ela se casou com outro homem em 1949, tornando-se mãe de cinco filhos.

Os anos passaram, mas Robbins nunca esqueceu daquela moça que roubou seu coração durante a juventude. Após 50 anos sem se encontrarem, o homem retornou à cidade francesa de Briey e, com ajuda do canal France 2 Washington, procurou Jeannine de todas as maneiras que podia, até descobrir o paradeiro da mulher. No reencontro, selaram seu amor com um forte e demorado abraço. Os olhares cheios de cumplicidade que os dois trocaram na ocasião deixaram claro que o amor vivido décadas antes ainda mantinha acesa sua chama.

2. Um reencontro inesperado

A revista Reader’s Digest publicou uma história intitulada Letter in the Wallet (“Carta na carteira”). Nela, o autor Arnold Fine relatava o surpreendente acontecimento que testemunhou. Ele encontrou uma carteira na rua, mas não havia nenhuma identificação nela. Dentro, apenas alguns dólares e uma carta amassada. Com a intenção de encontrar alguma pista do dono, Fine resolveu ler a carta. Ela havia sido escrita do ano de 1924 e tratava-se de uma despedida. O destinatário era um homem chamado Michael e o nome da remetente era Hannah. Na carta, a mulher explicava que não poderia se encontrar com Michael, pois tinha sido proibida pela mãe.

A única coisa legível no envelope que continha a carta era o endereço da remetente. Fine queria encontrar a pessoa que havia perdido a carteira, então deu início a uma busca. Ele entrou em contato com um serviço de informações e forneceu o endereço que possuía. Por questões de privacidade, a operadora disse que primeiro conversaria sobre o assunto com a remetente e que, se ela autorizasse, colocaria ambos em contato.

Uma mulher atendeu e contou que sua família tinha comprado a casa onde Hannah morava, mas que sabia como localizá-la. Ela forneceu o número do asilo onde a mãe de Hannah tinha morado, e lá a equipe informou onde a mulher poderia ser encontrada. Quando Fine conseguiu chegar até ela, Hannah contou que Michael Goldstein havia sido seu grande amor, mas que ela havia sido proibida pela mãe de namorá-lo, por ter 16 anos à época. Hannah nunca se casou por achar que homem algum poderia substituí-lo.

Um detalhe crucial: quando estava prestes a deixar a residência para idosos onde a mãe de Hannah havia vivido, Fine conversou por alguns minutos com um funcionário da segurança, mostrando a ele a carteira e contando o que tinha acontecido. O guarda não apenas reconheceu a carteira como disse que ela pertencia a Michael Goldstein, um senhor que morava no oitavo andar e que estava sempre perdendo carteiras.

Fine correu ao encontro dele e mostrou a carteira, contando que havia seguido muitas pistas para cumprir a missão de devolver o objeto ao seu dono. Michael também nunca havia se casado, pois sentia que seu amor por Hannah era algo real. Diante disso, Fine levou-o ao local onde a mulher morava. Após 60 anos, os dois se reencontraram, se abraçaram e passaram muito tempo conversando. Depois de 3 semanas, Fine recebia o convite para o casamento de Michael e Hannah.

3. Casamento de 71 anos e amor até a eternidade

Tudo começou em um restaurante de Waynesboro, Estado americano da Virgínia. Herbert conheceu Frances quando estava com 22 anos. À época, ela tinha 16 e trabalhava no estabelecimento. Quando Herbert viu a jovem, ficou encantado a ponto de não conseguir desviar o olhar dela. O rapaz passou muito tempo indo ao restaurante apenas para admirar Frances, até que um dia tomou coragem e convidou-a para um encontro. Ela não hesitou em sair com ele. Os dois foram ao cinema e, a partir dali, passaram um ano saindo juntos.

O amor e a cumplicidade entre eles continuaram crescendo e Herbert resolveu oficializar as coisas, pedindo Frances em casamento. “Gostaria que eu fosse seu marido?”, ele perguntou. “Claro que sim”, foi a resposta dada por Frances. Tudo era perfeito e o relacionamento entre eles ia muito bem, mas havia algo que incomodava a jovem: seu marido sempre se atrasava.

O casamento, aliás, esteve prestes a ser cancelado justamente por conta da impontualidade de Herbert, que só chegou à igreja uma hora depois do horário marcado. Felizmente, o padre foi paciente e percebeu que precisava fazer sua parte para que aquela história de amor tivesse continuidade.

Eles viveram muitos anos felizes até que, aos 93 anos, Herbert morreu. Era uma sexta-feira, 2h20 da manhã. Apenas 12 horas depois, às 14h20 do dia seguinte, Frances morreria. O homem, que sempre fez a esposa sorrir, manteve o bom humor e o entusiasmo até os últimos momentos. Os últimos instantes vividos por eles foram marcados pelas piadas que Herbert jamais parou de contar. Eles passaram mais de 71 anos juntos, sempre apaixonados e cúmplices um do outro.

4. Lado a lado até o último suspiro

Floyd e Violet Hartwig se conheceram quando estavam na escola. Na década de 1940, os dois começaram a namorar, bem no período em que o rapaz estava de licença do serviço militar durante a Segunda Guerra Mundial. Mas quando ele teve de embarcar para o front, na Europa, o casal resolveu recorrer às cartas para manter viva a chama daquela paixão.

Finalizada a guerra, Floyd foi inicialmente enviado ao Pacífico e, no começo de 1948, teve a chance de se reencontrar com a amada. Durante o período em que estiveram separados, o homem chegou a escrever até 5 cartas em um mesmo dia. Isso significa que Violet recebeu um total de 131 cartas entre 1946 e 1948. Em 1947, Floyd recebeu autorização para visitar a namorada, e foi quando eles perceberam que aquele era o momento ideal para oficializar a união.

Em 11 de fevereiro de 2015, o casal morreu em decorrência de causas naturais. Até o último momento, os dois permaneceram de mãos dadas. A filha deles, Donna, contou em um documentário baseado na história dos pais que Violet tinha sido diagnosticada com demência senil, enquanto Floyd sofria de insuficiência renal.

Quando ambos foram internados no hospital, ficaram no mesmo quarto. Naquele dia, percebendo que a situação não era animadora, a família resolveu juntar as camas e colocar a mão de Floyd sobre a de Violet. Segundos depois, ele morreu. Já Violet se despediria da família 5 horas depois, ainda segurando a mão do marido.

Bônus: pequenos detalhes que despertam o amor

Os aniversários de casamento são momentos importantes para um casal. Por esse motivo, Jim Russell resolveu fazer uma surpresa para a esposa, que estava internada em um hospital. Vestindo um elegante smoking e segurando um enorme buquê de flores, o homem cumpriu a missão de alegrar o dia de Elinor, a mulher que tanto ama.

Segundo os relatos do filho do casal, Bo, os pais normalmente celebravam o aniversário de casamento de forma mais discreta, optando por um passeio ao ar livre ou um jantar tranquilo em casa mesmo. Mas naquele momento, a família sugeriu que Jim preparasse algo mais memorável para festejar a data.

No dia do aniversário, Reid e Emmaline, netas de Jim e Elinor, foram ao hospital algumas horas antes com a função de maquiar a avó. O detalhe planejado pelas netas fez com que Bo decidisse levar o plano além, para tornar a ocasião ainda mais especial. Ele arrumou um smoking para que o pai chegasse vestido elegantemente ao hospital. Aquele momento ficou imortalizado não apenas em fotos, mas também no coração de cada integrante da família.

Você acredita que o amor entre um casal dure para sempre? Se considera uma pessoa romântica? Conhece casais que estão juntos há muito tempo? Deixe seu comentário!

Comentários

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Obrigada por compartilhar essas histórias, elas dão um alívio no coração em meio a tempos de ódio

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O amor existye, só é raro duas pessoas serem tão sinceras e honestas pra manter o amor vivo

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