15 Pessoas que gostariam de ter escolhido a família em que nasceram

Relacionamento
há 3 anos

Estudos, relacionamentos, carreira. A família realmente tem um grande impacto em muitos aspectos da nossa vida. Muitas pessoas tiveram a sorte de crescer em uma atmosfera de amor, compaixão e companheirismo. Outras passaram pelo oposto. No entanto, alguns argumentam que há sempre uma saída para qualquer situação e embora as condições familiares possam ser grandes empecilhos na vida de certas pessoas, elas não precisam ser determinantes.

Nós, do Incrível.club, lemos diversas histórias de pessoas que notaram que suas famílias não eram assim tão triviais. Após ter contato com os depoimentos abaixo, talvez você reflita sobre sua infância. Acompanhe!

  • Percebi que havia algo de errado com minha família quando comecei a morar com a minha namorada. Ela ligava para a família dela só porque estava com saudade e queria falar com eles, e não porque era forçada. © Nambot / Reddit
  • Meus pais no meu aniversário: “Compramos um pacote de meias para você, mas depois achamos outra loja que as vendiam por um preço mais barato, então mais tarde te daremos seu presente”.
    Meu irmão duas semanas depois: “Acho que quero começar a praticar arco e flecha. Podem comprar um kit de 600 dólares para mim?”
    Meus pais: “Claro, sem problemas”.
    Aliás, até hoje não recebi as meias. © MyApostateAccount / Reddit

  • Minha esposa me ajudou a reconhecer que havia algo de errado com a minha família. Somos três irmãos e, embora eu tenha sido o único a não ser preso, fui também o único para quem eles não compraram um carro. Quando me alistei no exército, eles organizavam passeios para pescar e iam a diversas partidas de futebol sem nem mesmo perguntar se eu poderia comparecer. Eles não foram à minha graduação, apesar de eu ter oferecido pagar a passagem. Não me levaram à estação quando tive de partir, não me receberam quando voltei. “Ótimos” tempos aqueles. © Crafty-Ad8125 / Reddit
  • Recebemos convidados em casa. Minha tia sinalizou para o filho dela parar de comer, e minha mãe disse: “Deixe a criança comer em paz”. Me lembro de que, quando pequenos, eu e minha irmã nunca podíamos comer muito na casa de outras pessoas. Minha mãe sempre reclamava de que não era educado e que não sabíamos nos comportar. Depois de chegarmos em casa, sempre escutávamos intermináveis sermões. © “Подслушано” / Ideer
  • Sempre soube que minha mãe não me amava. Nunca falamos sobre o assunto, mas eu sentia isso e lidava bem. Uma vez eu e meu filho fomos passar um final de semana na casa dela. Os dois passaram o dia se divertindo, brincando. À noite, após meu filho dormir, eu disse, brincando, que tinha ciúmes do amor que ela tinha pelo meu filho, algo que nunca teve por mim. A resposta dela de que “não tinha como me amar, pois tudo o que eu fazia era reclamar” bateu fundo no peito. Pela primeira vez, aos 26 anos, passei a noite chorando no banheiro. © “Подслушано” / Ideer
  • Minha formatura coincidiu com o aniversário da minha mãe. Naturalmente, a escolha da data não foi minha. Minha mãe, porém, disse que eu havia “estragado” o dia dela. Então, resolveu postergar a festa dela para o dia do meu aniversário. Detalhe: o aniversário dela é em março; o meu, em agosto. © my_name_isnt_zelda / Reddit
  • Só descobri que minha família passava por problemas quando meus pais se divorciaram: eles finalmente perceberam que aquelas brigas não eram normais. Quando era adolescente, dizia que odiava vê-los discutindo o tempo todo, e minha mãe respondia que todo casal brigava assim, que era normal. Eles se separaram este ano, aos meus 18 anos, após notar que gritar um com o outro diariamente não era saudável. Os dois são ótimos pais, mas tinham uma relação problemática. Eles achavam que deviam ficar juntos por mim e pela minha irmã; que seria isso que nos deixaria felizes. Na verdade, eu queria que tivessem se separado muitos anos atrás. © slekrons / Reddit

  • Meu pai estava se divorciando da minha mãe e me deu um jogo de tetris de aniversário. Para a época, era algo incrível. Éramos pobres também, então esse presente foi realmente algo especial. Depois, porém, minha mãe o tirou de mim dizendo que me atrapalharia nos estudos. Quando já estava mais velha, meu padrasto confessou que pegou o brinquedo, o levou para o trabalho e jogou diversas vezes lá. Basicamente, meu pai comprou um presente para o meu padrasto. Dá para resumir minha família assim. © Yakki / Pikabu
  • Minha família tem uma definição estranha da palavra “apoio”. Quis fazer um curso de fotografia e a reação foi: “para que vai perder tempo com isso, não vai virar fotógrafa profissional mesmo”; decidi obter uma qualificação internacional: “se está com dinheiro sobrando, seria melhor comprar um casaco bonito”; separei-me do meu marido: “ele realmente é um preguiço, mas dificilmente vai encontrar alguém melhor nessa idade”. Não tenho mais vontade de compartilhar nada. Cortei meu cabelo há pouco tempo e escutei: “finalmente tirou a juba, agora está pelo menos apresentável”. © “Подслушано” / Ideer
  • Aos 3 anos: pedi à minha mãe um copo para ajudá-la a fazer os bolinhos. Ela me expulsou da cozinha dizendo: “Você não sabe fazer, vai estragar tudo”. Aos 5 anos: queria ajudar os adultos a dobrar a massa, mas errei nas duas primeiras tentativas. Me expulsaram da cozinha: “Você não sabe fazer, vamos perder a massa toda assim”. Aos 7 anos: esperei minha mãe voltar do trabalho para ela provar a comida que eu havia feito, purê de batatas e salada de cenouras. Reclamou, pois não havia sal suficiente e leite e manteiga demais. Aos 15 anos, a sopa que eu havia feito descia pela privada, pois a cebola não foi cortada “do jeito que eu faço”. Aos 25 anos, finalmente descobri o que queria ser na vida. Minha mãe veio me visitar: “Cozinheira?! Coitados dos clientes”. Meu marido foi a única pessoa que me apoiou. Aos 30 anos, me tornei chef de cozinha e abri um serviço de entrega. Uma das últimas coisas que escutei dela: “Se não fosse o meu apoio, você não teria chegado aonde chegou! Quem te ensinou tudo? Quem viu o seu talento? Pois é!” © Amiwhoami / Pikabu

  • Tenho um amigo que passou a vida sob forte influência dos pais. Eles controlavam tudo o que ele fazia desde pequeno. Só o deixam conversar com meninas à distância, mas, um dia, ele marcou um encontro com uma garota. Fiquei muito curioso para saber como foi e, no dia seguinte, liguei para ele. Para minha surpresa, isto foi o que ele me contou:
    — Nos encontramos no outro lado da cidade. Passeamos, rimos, conversamos. Ela era muito bonita e simpática. Depois de 20 minutos, recebi uma ligação. Meu pai estava desesperado dizendo para eu voltar correndo para casa. Fiquei realmente nervoso e expliquei à garota que um imprevisto havia surgido e precisava ir embora. Logo chamei um táxi, rezando para todos os deuses para uma tragédia não ter ocorrido. Não consegui nem esperar o elevador chegar, corri pelas escadas até o 9º andar. Ao abrir a porta, vi meu pai sentado com um saco de lixo na mão. Ele olhou para mim e disse: “E por que você não jogou o lixo fora?” © AlexandrRayn / Pikabu

  • Meus pais são bastante ortodoxos e me julgam demais pela aparência: reclamam do meu peso e de como me visto. Minha mãe me repreende por qualquer coisa que diga. Não posso ficar sozinha no quarto, não tenho um celular. Sou introvertida e, muitas vezes, me forçam a passar tempo com meus primos, que vivem caçoando de mim. Mas tenho algumas dicas que podem ajudar. Tente não demonstrar fraqueza: isso só os provocará ainda mais. Música realmente ajuda, juro. É muito importante fazer aquilo que gosta e não se importar com o que os outros vão dizer. Mantenha um diário. Minha família é muito tóxica, e ninguém pode fazer nada para mudar isso. Mas isso não significa que você precise tolerar o mesmo. Busque formas de se libertar! © Anonymous / Quora

Você acha que os heróis dessas histórias realmente têm famílias tóxicas ou, talvez, o dia a dia não seja tão ruim assim? Como é a dinâmica na sua casa? Comente!

Imagem de capa AlexandrRayn / Pikabu

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