O que está acontecendo com os jovens de hoje?
Cada nova geração será desqualificada pela anterior como aquela que é pior, joga o mundo para baixo e tem muito poucas cabeças pensantes. Mas a juventude atual, nascida pela primeira vez na história com um smartphone nas mãos e a Internet na cabeça, é tão radicalmente diferente de todas as anteriores que nem parece certo criticá-la. É simplesmente impossível entendê-la!
Nós, do Incrível.Club, resolvemos pesquisar o que diferencia estes jovens que desde o nascimento estão envolvidos na rede virtual.
Um mundo governado pelo hype
Há duas gerações o termo “hype” significava “furor”. É claro que o furor sempre existiu, mas nunca esteve nem perto da velocidade da explosão de notícias do hype moderno.
Alguns exemplos: uma boa publicidade, nos dias atuais é uma foto publicada com êxito na Internet (é só lembrar do vestido azul que é branco...ou é azul). As notícias mais atualizadas são as publicações do Twitter. O bombardeio de criatividade está nos vídeos do YouTube. Os produtores e projetos multimilionários já não são garantia de sucesso. O que serve, no momento, é o que pode capturar o hype se equilibrar sobre a caótica onda da alta velocidade gerada pelo furor da rede.
Para estar na crista desta onda, os jovens constantemente têm de se adaptar às mudanças. É assim que cresce, diante de nossos olhos, uma geração de pessoas versáteis, que podem se adaptar rapidamente a toda inovação e estabelecer novas regras para o jogo quantas vezes for necessário. O famoso especialista em SMM (Gestão de Mídias Sociais), Nikita Shirobokov, da Rússia, escreveu uma interessante frase a respeito deste assunto em um post de reflexão sobre a juventude.
A escola não importa
Conforme o site Huffington Post, muitos empregadores já sabem que uma grande porcentagem dos adolescentes deve ingressar no mercado de trabalho com diplomas obtidos online ou diretamente sem terem terminado a escola.
Tudo porque estes jovens sabem exatamente o que querem e não vão passar 5 anos indo à universidade para poder receber o desejado diploma que pouco ou nada vai ter a ver com sua verdadeira especialidade. Não vão escutar argumentos como: “Querido, um intelectual não deveria andar por aí sem um diploma”. Com isso, em um futuro não muito distante, o modelo de ensino deve mudar substancialmente com muita ênfase no chamado Ensino À Distância (EAD) no lugar do presencial e foco em cursos especializados rápidos.
Não precisam de apartamentos e carros próprios
Nos últimos anos, as vendas de automóveis novos no Estados Unidos se reduziram praticamente à metade. As montadoras estão pensando seriamente em como podem vender carros a esta maldita geração. Já os economistas dizem que nunca haviam visto pessoas tão pão-duras como esses jovens.
Não são avaros, o que acontece é que, hoje em dia, o conceito de possuir coisas já não é atual. Algumas crises econômicas ocorridas recentemente, mais o próprio avanço da tecnologia que vai destruindo alguns emoregos fizeram com que os jovens de hoje sejam mais cuidadosos com o dinheiro e nunca o gastem tão generosamente como costumavam fazer alguns de seus pais.
Todas as compras são analisadas antecipadamente, os preços são escaneados na rede e até a mínima conveniência de uma aquisição é questionada: se é mais rentável alugar um apartamento do que comprá-lo (a economia do compartilhamento). A nova geração não seimporta com os estereótipos (que certamente também estão perdendo o peso que costumavam ter). Se o novo smartphone é mais cool que um carro, quem quer carro? Ganha o smartphone! Se posso me deslocar de bicicleta, por que ter um veículo caro e que me encherá de despesas? Só pelo status?
Quem quiser ler mais sobre o assunto recomendamos nosso pos:
“Por que os jovens já não querem comprar carro nem casa própria?”.
São muito difíceis de enganar
Antes, as pessoas costumavam confiar na autoridade. Confiávamos em nossos pais e professores. Hoje, para um professor mediano, muitas vezes é difícil competir com um aluno, ele consegue, numa fração de segundo, verificar qualquer informação e demonstrar exatamente o contrário do que lhe é dito usando um celular com o Google. A constante verificação de qualquer informação recebida é o lema desses jovens. E você só conseguirá enganá-los se tentar fazê-lo com um representante extremamente lento dessa geração.
Têm pensamento de videoclipes
O pensamento foi o mais atingido pela tecnologia. Se a geração anterior aprendia, a moderna dá um google. Certo é que, talvez por isso, o conhecimento da maioria das pessoas seja superficial, e seu pensamento tem a modalidade de videoclipes, mas sempre conta com a informação mais relevante. Vale ressaltar que eles trabalham muito bem com essa informação, o que ajuda a resolver as tarefas estabelecidas de maneira muito mais eficiente. Dada a rapidez com que o mundo moderno se move, no final não será a geração velha com o seu “nós sabíamos de cor” que sairá vitoriosa.
São multitarefa
Hoje em dia, os adolescentes parecem telefones com muitos aplicativos abertos. Podem andar pela rua ao mesmo tempo em que buscam na biblioteca virtual de Cambridge informações para o projeto escolar enquanto escutam uma conferência do TEDx e discutem no Facebook sobre o novo álbum de um popular DJ de witch house. Agora, imagine como esses Césares modernos vão afetar o desenvolvimento do novo século!
Já não têm subculturas
Você já reparou que todos esses góticos punks e emos que só com sua aparência já faziam com que os diretores de escolas tivessem microenfartos caíram no esquecimento?
O próprio significado das subculturas no mundo modernos simplesmente desapareceu e há duas razões para isso:
- Qualquer subcultura do século passado tinha inerente alguma ideia, um protesto e, às vezes, até uma certa agressividade. Hoje, ninguém mais percebe rebeldia na forma de vestir. A aparência não importa para ninguém. Quer dizer ou expressar alguma coisa? Faça online. Por que você acredita que foram inventados Twitter, Instagram e Facebook?
- O apreciável desta época é a variedade. Hoje, um adolescente pode dançar Sertanejo Universitário misturado com techno, chorar fazendo uma tatuagem escutando Linkin Park, ir a uma conferência sobre a história da robótica da segunda metade dos anos 2000 com o exótico Afrohouse nos fones de ouvido. Já não é imprescindível escolher, é preciso aproveitar ao máximo tudo o que nos rodeia.
E o que teremos afinal? Uma multidão de jovens abertos a tudo o que é novo, que não se ligam em estereótipos, que são pragmáticos, se desenvolvem à vertiginosa velocidade do hype e têm pensamento de videoclipes. Eles que jogam o mundo para baixo?
Nós do Incrível.Club estamos convencidos do contrário.
E você? Os jovens que você conhece confirmam nossas palavras?
Comentários
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