Órfão adotado e criado por pai solo gay torna-se atleta olímpico

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há 2 anos

O sonho de Jerry Windle sempre foi ser pai, mas por ser homossexual e solteiro não acreditava que um dia conseguiria adotar uma criança. Um dia, enquanto lia uma revista, Jerry viu uma oportunidade que mudaria o rumo de sua vida.

Nós, do Incrível.club, sabemos que a força do amor é muito maior do que a do preconceito, por isso decidimos compartilhar o artigo de hoje. Mergulhe você também na história desse homem solteiro que adotou um órfão de 18 meses e, anos depois, o garoto se tornou um exímio atleta olímpico.

1. Tudo começou com uma notícia de revista

Jerry Windle, um homossexual solteiro, sempre quis ser pai. Durante muito tempo ele lutou para conseguir adotar uma criança nos Estados Unidos, mas precisou enfrentar muitos preconceitos. Até que, um dia, leu uma matéria em uma revista que descrevia a vida de órfãos no Camboja. Ele rapidamente entrou em contato com as autoridades do país e pouco tempo depois recebeu notícias que mudaram sua vida.

Em junho do ano 2000, Jerry foi até Phnom Penh, no Camboja, para encontrar Jordan, que vivia em um orfanato desde a morte de seus pais biológicos. Além de muito desnutrido, o menino estava cheio de sarna e outras infecções graves. Jerry conseguiu adotá-lo, levou-o para casa, na Flórida, cuidou dele e imediatamente se tornou o seu pai.

2. Desde o começo a nova família enfrentou muitos desafios

Foram muitos os desafios enfrentados na volta aos Estados Unidos. Além dos problemas de saúde, Jordan estava fraco e muito cansado, nos primeiros meses juntos pai e filho se comunicavam apenas em linguagem de sinais.

Nessa época, Jordan tinha 2 anos e pesava apenas 16 kg. Muito preocupado, Jerry realmente não sabia se seu filho iria sobreviver, mas prometeu a si mesmo que faria todo o possível para que o menino não sofresse mais. O amor entre pai e filho já havia derrubado algumas barreiras e venceria essa também.

3. Uma incrível carreira olímpica que começou acidentalmente

O sonho olímpico de Jordan começou aos 7 anos. Tim O’Brien, filho de um famoso treinador de saltos ornamentais, Ron O’Brien, percebeu que o menino levava jeito durante uma clínica de saltos. Foi quando Jordan começou a fazer parte de um programa especial de treinamento e rapidamente conquistou seus primeiros resultados.

Foi também nessa época que ele conheceu o famoso medalhista de ouro olímpico e ativista da causa LGBTQIA+ Greg Louganis. O rapaz chegou a ser chamado “Little Louganis” (Pequeno Louganis).

Após três seletivas olímpicas, Jordan conseguiu realizar o seu sonho: se classificou para uma das provas mais nobres da modalidade, a plataforma.

4. O vínculo entre pai e filho ficou mais forte com o passar dos anos

Jordan competiu pelos Estados Unidos nas Olimpíadas de Tóquio, mas reconhece que também estava representando o lugar onde nasceu, o Camboja. Recentemente, ele tatuou a bandeira do país natal no braço, para que todos a vejam durante os saltos.

Pai e filho decidiram contar sua história e coescreveram um livro infantil, em 2011. O livro An Orphan No More: The True Story of a Boy conta a história de um galo que ouve seguidamente outros animais afirmarem que ele não pode ser pai sem uma galinha. Um dia, ele encontra um ovo que ninguém mais quer. Após algum tempo, o ovo se quebra e de dentro sai um lindo patinho. O galo decide adotá-lo e prova que, apesar das diferenças físicas, “onde há amor, há família”.

Você conhece outras histórias como essas? E qual você acredita ser o maior ensinamento que um exemplo como esse nos dá?

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